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Controle da lanosidade, em pêssegos chiripá , com o uso de atmosfera controlada e etileno / Control of mealiness, in chiripá peach fruits, using controlled atmosphere and ethylene

Giehl, Ricardo Fabiano Hettwer 11 September 2006 (has links)
Experiments were performed aiming to study the effect of controlled atmosphere (CA) and exogenous ethylene treatment on both the post-storage ripening and mealiness (woolliness) occurrence, evaluated both visually and objectively by the free juice content in the flesh of Chiripá peach fruits. Furthermore, the effect of inhibiting the ethylene action either in the beginning or in the end of CA storage on the incidence of physiological disorders and on the physical and chemical quality were also evaluated. In the first experiment, carried out both in 2005 and 2006, we evaluated: [1] cold storage (CS 21.0 kPa O2 + <0.5 kPa CO2); [2] CA with 1.0 kPa O2 + 3.0 kPa CO2; and [3] CA with 2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2. In 2005, fruits were stored during 25, 30, and 35 days at -0.5°C, whereas in 2006, storage was prolonged until 40 days. The second experiment evaluated the effect of exogenously applied ethylene in the storage room. The storage conditions were: [1] CS; [2] CS + exogenous ethylene (≈20 μL L-1); [3] CA (1.0 kPa O2 + 3.0kPa CO2); and [4] CA + exogenous ethylene. In the third trial, the effect of the ethylene action was assessed by the application of 1- methylcyclopropene (1-MCP - 900nL L-1), a potent inhibitor of the ethylene action. The treatments studied were: [1] CS + 1-MCP; [2] CA (2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2); [3] CA + 1- MCP applied during the first 24 h of storage (P1); and [4] CA + 1-MCP applied during the first 24 h of post-storage ripening at 20°C (P2). As the storage period was increased, the free juice contents decreased, independently of the storage condition. The flesh juiciness decreased sharply until 2 days of post-storage ripening at 20°C, but increased again thereafter. This free juice restoration was both a storage period- and a storage condition-dependent process. CAstored fruits, especially in 2.0 kPa O2 + 8.0 kPa CO2, restored free juice contents faster. However, CS-stored fruits showed an abnormal pattern of ethylene synthesis, as the storage period was prolonged, a behavior that possibly led these fruits to restore their free juice contents to a lesser extend. Ethylene treatment during CS enhanced post-storage ethylene production and allowed fruits to restore juiciness at the same level as CA did. In addition to the ability of fruits in synthesize ethylene and to the effect of the presence of this gas, the ethylene action, during the post-storage ripening, was critical for the process of free juice restoration to occur. The application of 1-MCP, in the beginning of the CA storage, is the most promising technique for storing Chiripá peach fruits, because it allows both physical and chemical quality maintenance and avoids the dramatic decrease of flesh juiciness at the 2nd day after storage / Foram conduzidos experimentos objetivando avaliar o efeito da atmosfera controlada (AC) e da aplicação exógena de etileno sobre o amadurecimento e a ocorrência de lanosidade, avaliada visualmente e objetivamente pelo conteúdo de suco livre na polpa, em pêssegos Chiripá , após o armazenamento. Além disso, estudou-se o efeito da inibição da ação do etileno em dois momentos, no início e no final do armazenamento em AC, sobre a ocorrência de desordens fisiológicas e a qualidade físico-química dos frutos. No primeiro experimento, realizado em 2005 e 2006, avaliou-se: [1] o armazenamento refrigerado (AR 21,0kPa O2 +<0,5kPa CO2); [2] a AC com 1,0kPa de O2 + 3,0kPa de CO2; [3] e a AC com 2,0kPa de O2 + 8,0kPa de CO2. Em 2005, os frutos foram armazenados durante 25, 30 e 35 dias; e, em 2006, durante 40 dias. As análises foram realizadas, em ambos, na saída da câmara e aos 2, 4 e 6 dias a 20°C. No segundo experimento, avaliou-se o efeito da presença do etileno exógeno no ambiente de armazenamento, sendo: [1] AR; [2] AR + etileno exógeno (≈20μL L-1); [3] AC (1,0kPa de O2 + 3,0kPa de CO2); e [4] AC + etileno exógeno. No terceiro experimento, estudou-se o efeito da inibição da ação do etileno, pela aplicação de 900nL L-1 de 1- metilciclopropeno (1-MCP), sendo: [1] AR + 1-MCP; [2] AC (2,0kPa de O2 + 8,0kPa de O2); [3] AC + 1-MCP aplicado nas 24 horas iniciais do armazenamento (P1); [4] AC + 1-MCP aplicado nas primeiras 24 horas iniciais da exposição a 20°C, após o armazenamento (P2). Os conteúdos de suco livre diminuíram à medida que o período de armazenamento foi aumentado, independente da condição utilizada. Durante o amadurecimento pósarmazenamento, a suculência decresceu drasticamente até o 2º dia, mas aumentou novamente a partir do 4º dia. Esse restabelecimento dos conteúdos de suco livre foi dependente do período e da condição de armazenamento utilizada. Os frutos armazenados em AC, especialmente em 2,0kPa de O2 + 8,0kPa de CO2, restabeleceram mais rapidamente a suculência. Por outro lado os frutos do AR apresentaram um padrão anormal de síntese de etileno com o aumento do período de armazenamento, o que, provavelmente, impediu esses frutos de restabelecer satisfatoriamente seus conteúdos de suco livre na polpa. A aplicação de etileno exógeno, durante a conservação em AR, estimulou a síntese de etileno e permitiu um restabelecimento mais pronunciado da suculência dos frutos, em relação ao AR. Além da capacidade de síntese e da presença de etileno, a ação desse fito-hormônio, no período de amadurecimento pós-armazenamento, demonstrou ser fundamental para o restabelecimento dos níveis de suco livre na polpa. A aplicação de 1-MCP no início do armazenamento em AC demonstrou ser a mais promissora para o armazenamento de pêssegos Chiripá , por manter a qualidade físico-química dos frutos e evitar a acentuada redução da suculência nos primeiros dias que sucedem ao armazenamento
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Controle de degrane e conservação pós-colheita sob CaCI2 e 1-MCP de uva "Isabel‟ produzida no Vale do Sirijí(PE/PB) / Berry drop control and postharvest conservation under CaCl2 and 1-MCP grape "Isabel‟ produced in the Sirijí Valley (PE/PB).

Silva, Rosana Sousa da 28 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:49:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1211467 bytes, checksum: df384f69e6fa1dea3855cb9baf71e46c (MD5) Previous issue date: 2010-09-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The larger quality problem of table grape is related to the ease berry drop or abscission of berries after harvest of clusters, due to the development of the abscission zone. This study aimed to evaluate the effect of calcium chloride (CaCl2) and 1-MCP (1-methylcyclopropene), on postharvest conservation under different storage conditions of Isabel‟ grape, produced in the Sirijí Valley (PE/PB), conducted in three experiments. In The first experiment Isabel‟ grapes produced at Natuba, Sirijí Valley-PB, Brazil, were treated postharvest with calcium chloride (CaCl2) and modified atmosphere (MA) aiming to evaluate the quality maintenance during storage at 12±1 °C and 85±2% RH. The experiment was carried out in a completely randomized design, in a factorial scheme 5 x 2 x 5 with three replications, with five doses of CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 and 4,0%), two types of atmosphere (room and modified) and five evaluations. The evaluations were soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, decay incidence, rachis appearance, and berry drop index. TA, ratio SS/TA, pH, incidence of decay, and mass loss were influenced by both MA and CaCl2. Berry drop index was not affected by treatments. However, rachis appearance was maintained by MA. The application of CaCl2 associated with MA reduced the mass loss and incidence of decay, and kept ascorbic acid content. In the second experiment Isabel‟ grapes from a commercial orchard in the Sirijí Valley - PB were harvested at commercial maturity with the aim of evaluating the effect of doses 1-MCP applied during 12 hours in sealed plastic boxes under room conditions (25 ± 2 ° C and 75 ± 2% RH) during storage under modified atmosphere at room temperature. The experiment was carried out in a completely randomized design, in factorial scheme 4 x 7, with three replications, with four doses of 1-MCP (0, 500, 1000, and 2000 ppb) and seven evaluations (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 days). The evaluations were soluble solids (SS), titratable acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, anthocyanins, coloration (Lightness, a *, b *, chroma and ° H), incidence of decay, mass loss, firmness, rachis appearance, and berry drop index. The SS, AT, SS/TA, L, Chroma, and incidence of decay were not affected by 1- MCP. The doses of 1-MCP influenced on pH, retention of ascorbic acid, increase of anthocyanins, rachis appearance, lower mass loss, and maintenance of firmness. The berry drop index decreased as the doses of 1-MCP applied increased. In the third experiment, Isabel‟ grapes produced in the Sirijí Valley (PE/PB) were treated postharvest with four doses of 1-MCP (0, 500, 1000, and 2000 ppb) and kept under modified atmosphere and refrigeration (8 ± 1 ° C and 85 ± 2% RH), and followed 18 days transferred to room conditions (25 ± 2 ° C and 75 ± 2% RH), to simulate transport conditions to the market. The experimental design was a completely randomized, with three replications where each experimental unit consisted of three clusters, two factorial schemes were applied: a) 4 x 7, with four doses of 1-MCP and seven evaluation periods during refrigeration (0, 3, 6, 9, 12, and 18 days), and b) 4 x 4, with four doses of 1-MCP and four evaluation, after transference to room conditions (18, 18+2; 18+4, and 18+6 days). The evaluations were soluble solids (SS), titratabe acidity (TA), SS/TA ratio, pH, ascorbic acid, anthocyanins, coloration, incidence of decay, mass loss, firmness, rachis appearance, and berry drop index. During stored under refrigeration, 1-MCP doses did not influence SS, TA, SS/TA, ascorbic acid, coloration (L, a *, C, °H), and incidence of decay. The pH, anthocyanins, firmness, and berry drop index was influenced by the levels of a 1-MCP during the storage under refrigeration. After the transference of clusters to room temperature the doses of 1-MCP influenced the SS, ascorbic acid, firmness, anthocyanins, and berry drop index. Higher doses of 1-MCP promoted the maintenance of anthocyanins, lower rates of mass loss, and reduced berry drop index under room conditions. / Um dos principais problemas de qualidade da uva de mesa está relacionado com a facilidade de degrane, ou queda das bagas, depois da colheita dos cachos, devido ao desenvolvimento da zona de abscisão. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de cloreto de cálcio (CaCl2) e 1-MCP (1-metilciclopropeno) na conservação pós-colheita em diferentes condições de armazenamento de uva Isabel‟ produzidas na região do Vale do Sirijí (PE/PB), conduzido em três experimentos. O primeiro experimento avaliou uvas Isabel‟ produzidas no município de Natuba-PB, aplicando cloreto de cálcio (CaCl2) na pós-colheita associado à atmosfera modificada (AM) visando avaliar a manutenção da qualidade no armazenamento refrigerado à 12±1°C e 85±2% de UR. O delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2 x 5, com 3 repetições, sendo cinco doses de CaCl2 (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%), dois tipos de atmosferas (ambiente (AA) e modificada (AM)) e cinco avaliações. As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, incidência de podridão, perda de massa, aparência do engaço e índice de degrane. A AT, relação SS/AT, pH, incidência de podridão e perda de massa foram afetados tanto pela AM quanto pelo CaCl2. Os índices de degrane não foram afetados pelos tratamentos. No entanto, a aparência do engaço foi reduzida pela AM. A aplicação de CaCl2 associado à AM reduziu a perda de massa e a incidência de podridão e manteve o teor de ácido ascórbico. No segundo experimento uvas Isabel‟ provenientes de pomar comercial no Vale do Sirijí-PB foram colhidas em estádio de maturação comercial com o objetivo de avaliar o efeito de doses 1-MCP aplicadas durante 12 horas em caixas plásticas hermeticamente fechadas sob condições ambientes (25±2°C e 75±2% de UR) durante armazenamento sob atmosfera modificada em temperatura ambiente. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 7, com 3 repetições, sendo quatro doses de 1-MCP (0; 500; 1000; e 2000 ppb) e sete avaliações (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias). As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, antocianinas, coloração (Luminosidade, a*,b*,croma e °H), incidência de podridão, perda de massa, firmeza, aparência do engaço e índice de degrane. SS, AT e incidência de podridão não sofreram influência do 1-MCP. Não foram verificados efeitos das doses testadas sobre SS/AT, luminosidade, croma e incidência de podridão. As doses de 1-MCP influenciaram no pH, manutenção do ácido ascórbico, aumento das antocianinas, aparência do engaço, perda de massa e manutenção da firmeza. O índice de degrane foi menor a medida que aumentaram as doses de 1-MCP aplicadas. O terceiro experimento avaliou-se uvas Isabel‟ produzidas no Vale do Sirijí-PB tratadas pós-colheita com quatro doses de 1-MCP (0; 500; 1000; e 2000 ppb) e mantidas sob atmosfera modificada em refrigeração (8±1°C e 85±2% de UR) e após 18 dias transferidas para a condição ambiente (25±2°C e 75±2% de UR), para simular condições de transporte e comercialização. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições onde cada unidade experimental era constituída de três cachos, em dois esquemas fatoriais: a) 4 x 7, onde os fatores analisados foram as doses de 1-MCP utilizadas e os períodos de análise durante o armazenamento sob refrigeração (0, 3, 6, 9, 12 e 18 dias); e b) 4 x 4, com os fatores doses de 1-MCP e os períodos de análise durante a manutenção sob a condição ambiente (18; 18+2; 18+4; e 18+6 dias). As avaliações foram acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, pH, ácido ascórbico, antocianinas, coloração, incidência de podridão, perda de massa, firmeza, aparência do engaço e índice de degrane. Durante o armazenamento sob refrigeração, não houve influência das doses de 1-MCP para os SS, AT, SS/AT, ácido ascórbico, coloração (luminosidade, a*, °H), incidência de podridão e aparência do engaço. O pH, antocianinas, firmeza e o índice de degrane foram influenciadas pelas doses de 1-MCP durante o armazenamento refrigerado. Após a transferência dos cachos para a condição ambiente as doses de 1-MCP influenciaram nos SS, ácido ascórbico, firmeza e índice de degrane. Doses maiores de 1-MCP promoveram a manutenção dos teores de antocianinas, menores taxas de perda de massa e reduziram o degrane das bagas na condição ambiente.
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Efeito da radiação UV-C na expressão gênica e nas respostas bioquímico-fisiológicas em frutos de tomate (Solanum lycopersicum Mill.). / Effect of UV-C radiation on gene expression and biochemical and physiological responses in tomato fruit (Solanum lycopersicum Mill.).

Tiecher, Aline 08 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:42:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Aline_Tiecher.pdf: 953254 bytes, checksum: 81f9251c16d61394af7e4c299bfe3c4a (MD5) Previous issue date: 2010-10-08 / UV-C radiation is utilized in postharvest of fruits with the objective of reducing inoculum and disease incidence. However, it is possible that it acts as an abiotic stressor agent, activating defense mechanisms of plant tissues, which is characterized by the induction of secondary metabolism, especially through the synthesis of phenolics compounds and carotenoids, involved in the protection of oxidative stress. In this context, molecular changes derived from the action of UV-C radiation were evaluated in tomato, during storage (20-23°C), and its relationship with biochemical and physiological responses and with events influenced by the plant hormone ethylene. For such, the following treatments were performed: UV-C at 3,7 kJ m-2; 1-methylcyclopropene (1-MCP) at 2 ppm, and 1-MCP + UV-C. From these treatments it was observed that a reduction in fruit firmness occurred in untreated and UV-C treated fruit as maturation advanced, accompanied by the accumulation transcripts of a gene encoding the enzyme polygalacturonase (PG), indicating that UV-C treatment did not contribute for the maintenance of this quality attribute. On the other hand, 1-MCP participated in the maintenance of flesh firmness, even though PG transcript accumulation was found, suggesting this gene is not the primary responsible for this property. UV-C radiation induced an increase in ethylene content, but still, a delay in fruit color development occurred in fruit from this treatment. As expected, 1-MCP treated fruit showed a delayed peak of ethylene production, of the color development, and of decrease in flesh firmness. Lycopene content was lower in fruit subjected to 1-MCP treatment. However, in fruit treated with 1-MCP + UV-C, β-carotene content was significantly higher in the exocarp of the fruit, which conferred them an orange color. p-Hydroxybenzoic acid was the predominant phenolic compound found in exocarp and mesocarp, and quercetin was found in higher content in fruits subjected to 1-MCP + UV-C treatment. δ-tocopherol was the only tocopherol identified in tomato fruit, present in high levels in the exocarp of the fruit. Genes coding for enzymes responsible for synthesis of carotenoids, phytoene synthase (PHS) and δ-carotene desaturase (ZCD) for the synthesis of phenylpropanoids, phenylalanine ammonia lyase (PAL) and chalcone synthase (CHS), antioxidant enzymes, catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD) showed initially high accumulation of transcripts in the exocarp and later in the mesocarp of fruit subjected to UV-C radiation. In general, UV-C radiation induced ethylene production, and yet slowed down maturation, particularly regarding color changes. Flesh firmness was not affected by UV-C treatment. Molecular responses to UV-C radiation application started in the exocarp and were in sequence found in the mesocarp. / A radiação UV-C é utilizada na pós-colheita de frutos com o objetivo de reduzir o inóculo e a incidência de doenças. Porém, é possível que atue como estressor abiótico, ativando mecanismos de defesa dos tecidos vegetais, que é qualificado pela indução do metabolismo secundário, especialmente pela síntese de compostos fenólicos e carotenóides, envolvidos na proteção ao estresse oxidativo. Nesse contexto, foram avaliadas alterações moleculares decorrentes da ação da radiação UV-C no armazenamento de tomates (20-23°C), e suas relações com as respostas bioquímico-fisiológicas e com os eventos influenciados pelo hormônio vegetal etileno. Para isso realizaram-se os seguintes tratamentos: UV-C a 3,7 kJ m-2; 1-metilciclopropeno (1-MCP) a 2 ppm; e 1-MCP + UV-C. Desses tratamentos, observou-se que ocorreu redução na firmeza dos frutos não-tratados e tratados com UV-C à medida que a maturação avançou, acompanhado do acúmulo de transcritos do gene que codifica para a enzima poligalacturonase (PG), indicando que o tratamento UV-C não contribui para a preservação desse atributo de qualidade. Por outro lado, o 1-MCP participou na preservação da firmeza de polpa, mesmo tendo havido acúmulo de transcritos da PG, sugerindo não ser esse gene o responsável maior por essa propriedade. A radiação UV-C promoveu incremento no teor de etileno, e mesmo assim houve retardo no desenvolvimento da coloração nos frutos submetidos a esse tratamento. Como esperado, frutos tratados com 1-MCP apresentaram retardo no pico da produção de etileno, no desenvolvimento de coloração e na diminuição da firmeza de polpa. O teor de licopeno foi menor nos frutos submetidos ao tratamento com 1-MCP. No entanto, nos frutos que foram submetidos ao tratamento com 1-MCP + UV-C, o teor de β-caroteno foi significativamente superior no epicarpo dos frutos, o que lhes conferiu uma coloração alaranjada. O ácido p-hidroxibenzóico foi o composto fenólico predominante encontrado no epicarpo e mesocarpo dos frutos, e a quercetina apresentou maiores teores nos frutos submetidos ao tratamento com 1-MCP + UV-C. δ-tocoferol foi o único tocoferol identificado nos frutos de tomate, o qual apresentou elevados teores no epicarpo dos frutos. Os genes que codificam para as enzimas responsáveis pela síntese de carotenóides fitoeno sintase (PSY) e δ-caroteno desaturase (ZCD); pela síntese de fenilpropanóides, fenilalanina amônia liase (PAL) e chalcona sintase (CHS); enzimas antioxidantes, catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) apresentaram alto acúmulo de transcritos inicialmente no epicarpo e posteriormente no mesocarpo dos frutos submetidos à radiação UV-C. De modo geral, a radiação UV-C estimulou a produção de etileno, e mesmo assim reduziu a velocidade de maturação, especialmente no que tange à alteração de coloração. A firmeza de polpa não foi afetada pelo tratamento com UV-C. As respostas moleculares à aplicação da radiação UV-C iniciam no epicarpo e, em seguida, são observadas no mesocarpo.
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O efeito do 1-metilciclopropeno sobre metabolismo de carboidratos de bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) / The effect of 1-methylcyclopropene on bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) carbohydrates metabolism

Janaina Aparecida Mainardi 19 June 2007 (has links)
A banana é um fruto climatérico que apresenta alta taxa respiratória e alta produção de etileno após a colheita, o que a torna altamente perecível. Acredita-se que o 1-MCP é capaz de ligar-se ao receptor do hormônio etileno, bloqueando sua ação e, consequentemente, retardando o amadurecimento do fruto. Bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) com aproximadamente 110 dias pós-antese foram armazenadas em condições controladas de umidade e temperatura. Parte da amostra foi tratada com 1-MCP (100 nl/L), outra parte foi tratada com etileno (100 ppm - 7L/min), e, uma terceira parte, foi mantida como controle. Os frutos foram caracterizados, durante o período de amadurecimento, em relação à produção de etileno e CO2 (por cromatografia à gás), à concentração de amido (pelo método enzimático descrito por Cordenunsi e Lajolo 1995) e açúcares (glicose, frutose, sacarose e maltose - por HPLC-PAD). Também foram analisados os comportamentos das enzimas &#945; e &#946;- amilases, fosforilase, DPE 1 e DPE 2 por atividade enzimática in vitro ou por P.A.G.E. nativo e, quando possível, foram avaliados os comportamentos destas enzimas frente a tradução (Western blotting) e transcrição proteica (Northern blotting). A degradação de amido, assim como a respiração, a produção de etileno e síntese de açúcares foram retardadas nos frutos tratados com o 1-MCP. Como consequência destas mudanças, também houve uma alteração nos perfis das atividades enzimáticas. Os resultados indicaram que o 1-MCP, além de atrasar o climatério respiratório, foi capaz de provocar descompasso no padrão de degradação de amido e síntese de açúcares sugerindo também que outros fatores temporais, necessários ao processo, foram prejudicados. Dentre as enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos de bananas, as &#945;-amilases não demonstraram ser etileno-dependentes (?) as &#946;-amilases mostraram ser enzimas bastante dependentes do etileno e parecem ter importância especial quando se trata do metabolismo da maltose, em conjunto com a DPE 2; atividade fosforolítica foi induzida ao longo do amadurecimento, mas parece ter resposta mais significativa a alterações basais do hormônio etileno e, portanto, sugere-se que esta enzima esteja envolvida com mais de uma forma de regulação; a DPE 1 apresentou maior atividade ao início da degradação do amido, indicando sua atuação sobre glicanos liberados pelas &#945;-amilases. A presença de DPEs na banana torna o seu metabolismo de carboidratos mais próximo daquele presente em folhas. / Banana is a climateric fruit that has a high respiration rate and a high ethylene production after harvest, what makes this fruit very perishable. It is believe that 1- MCP is capable to interact with the hormone ethylene receptors, blocking its action and, as result, delaying the fruit ripening. Bananas (Musa acuminata AAA cv. Nanicão) with 110 days after anthesis were stored in controlled conditions of umidity and temperature. Part of the sample was treated with 1-MCP (100 nl/L), another part was treated with ethylene (100 ppm - 7L1min), and, a third part, was kept as control.The fruits were characterized, along the ripening process, based on the ethylene and CO2 production (by gas chromatography), the starch amount (enzymatic method described by Cordenunsi and Lajolo, 1995) and sugars content (glucose, fructose, sucrose and maltose - by HPLC-PAD). Enzymes behaviors were also followed &#945; and &#946;-amylases, phosphorylase, DPE 1 and DPE 2 by enzymatic activity (in vitro ar native P.A.G .E.) and, when it was possible, the translation (Western blotting) and protein transcription (Northern blotting) were also analyzed. The starch degradation, as well as the CO2 and ethylene production and sugars synthesis were delayed in the fruits treated with the 1-MCP. As consequence of these changes, we also had an alteration in the enzymatic activity profiles. The results indicated that the 1-MCP, besides delaying the respiratory climateric, was capable to change the standard profile of starch degradation and synthesis of sugars, suggesting that other factors, necessary to the process, were damaged. Considering the involved enzymes in the carbohydrates metabolism of bananas, the &#945;-amylases did not demonstrated to be ethylene-dependents (?) &#946;-amylases seem to be ethylene-dependent and seem to have special importance in the maltose metabolism, working on it with the DPE 2; phosphorolytic activity was induced along the ripening, but it seems to have more significant relation to the basal alterations of the hormone ethylene, therefore, it suggests that this enzyme is involved with more than one type of regulation; DPE 1 presented greater activity in the beginning of the starch degradation, indicating its performance on glucans released by the &#945;-amylases activity. The presence of DPEs in bananas approximates its metabolism of carbohydrates to the leaves metabolism.

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