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Aísthesis e teoria da percepção no Teeteto / Aísthesis e teoria da percepção no Teeteto

Silva, Daniel Reis Lima Mendes da 29 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4350.pdf: 1486265 bytes, checksum: 7d8ba55329431de32ca16adc995bc25b (MD5) Previous issue date: 2012-03-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this thesis, we investigate in the first part of the Theaetetus how Plato develops the concept of aísthesis, demonstrating that at first he alternates it between the senses of mental perception and bodily sensation, and finally fixed it as mere passive reception of data from the five senses. This definition has as its objective, unlink it from the character of opinion, that Protagoras associated to the term, while inserting it into the size of the sensible world, whose key feature is the constant change. From this viewpoint, we investigate the centrality of the sense of aísthesis within the theory of perception shown in the secret doctrine, in this dialogue, which in our view, would be a first attempt of Plato to a descriptive theory of perception that explains how we capture sensitive data by through the soul, accepting shares in an effort dialectical thesis of Protagoras and Heraclitus. We also analyze the link between the theories of Theaetetus, Protagoras and Heraclitus exposed in this first part of the dialogue, and how they interrelate in order to make clear that Plato maintains intact his Theory of Forms. / Nessa dissertação, procuramos investigar na primeira parte do Teeteto, o modo como Platão desenvolve o conceito de aísthesis, mostrando que num primeiro momento alterna seus sentidos entre os de percepção mental e sensação corpórea, para finalmente fixa-la como mera recepção passiva dos dados oriundos dos cinco sentidos. Esta definição tem, por objetivo, desvinculá-la do caráter de opinião, que Protágoras associava ao termo, e ao mesmo tempo inseri-la na dimensão do mundo sensível, cuja característica fundamental é a mutação constante. Nesta ótica, investigamos a centralidade do sentido de aísthesis no interior da teoria da percepção mostrada na doutrina secreta, presente no diálogo, que a nosso ver, seria uma primeira tentativa descritiva de Platão de uma teoria que expõe como captamos os dados sensíveis por meio da alma, acatando num esforço dialético partes das teses de Protágoras e Heráclito. Analisamos também o vínculo entre as teorias de Teeteto, Protágoras e Heráclito expostas nesta primeira parte do diálogo, e como elas se interrelacionam, a fim de deixar claro que Platão mantém intacta sua Teoria das Formas.

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