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Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial internados em um hospital privado do interior paulista / Adherence to treatment: study among patients with high blood pressure hospitalized in a private hospital in the interior of the state of Sao Paulo

Amanda Aparecida Teixeira Ferreira Calixto 01 October 2010 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado com 48 portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS), internados em alas de internação e UTI cardiológica de um hospital privado do interior paulista, realizado no período de julho a setembro de 2009, tendo por objetivo avaliar os fatores que interferem na adesão à terapêutica. Para coleta de dados, foram utilizados três instrumentos: um relacionado aos dados sociodemográficos, clínicos e relacionados à terapêutica medicamentosa; o Teste de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Instrumento de Avaliação da Atitude Frente à Tomada de Remédio (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0 e MedCalc 10.2, e os dados foram considerados significativos quando o nível de significância foi p<0,05 e IC 95%. Os sujeitos possuíam idade entre 19 e 90 anos, com mediana de 70,5 anos, 79,2% eram do sexo masculino, 70,8%, casados, 64,6%, aposentados, 35,4% possuíam ensino médio completo, seguidos por 25% com ensino superior completo, a renda familiar variou de R$900,00 a R$30.000,00, com mediana de R$4.000,00, o número de indivíduos que utilizam a renda familiar variou de 1 a 6, 29,2% eram obesos, 93,8% apresentaram relação cintura-quadril (RCQ) alterada, 35,4% apresentaram valores de pressão arterial (PA) acima de 140X90mmHg, 35,4% faziam uso de diurético, 27,1%, de betabloqueador, 25%, de bloqueador de canais de cálcio, 29,2%, de inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA), 35,4%, de bloqueador do receptor da angiotensina 1 (AT1) e 66,7% utilizam apenas um medicamento para controle da PA. O tempo de diagnóstico da HAS variou de 1 a 40 anos, com mediana de 10 anos. As principais comorbidades encontradas foram: cardiopatias (52,1%), dislipidemia (45,8%) e diabetes mellitus (35,4%). Quando avaliados pelo MAT, 44 (91,7%) apresentaram adesão ao tratamento; pelo IAAFTR 34 (70,8%) mostraram atitude positiva frente à tomada de remédio. Entre aqueles que apresentaram adesão pelo MAT, 33 (75%) também apresentaram atitude positiva frente à tomada de remédio. Não houve diferença estatisticamente significante para idade, sexo, estado civil, ocupação, escolaridade, IMC, RCQ e complicações clínicas, quando aplicados o MAT e o IAAFTR. A prevalência de adesão foi maior entre os indivíduos que acreditavam que sua PA estava controlada (p=0,041), os que não necessitaram de mudanças em sua rotina de vida após o diagnóstico da HAS (p=0,007) e os que nunca recusaram um medicamento prescrito para controle da PA (p<0,001). Diante desse contexto, permanece o desafio quanto à necessidade dos profissionais de saúde buscarem a diminuição das barreiras que interferem na adesão ao tratamento da HAS, favorecendo-a e mostrando seus benefícios, adotando assim uma visão holística do portador de HAS. / This descriptive, quantitative and cross-sectional study was carried out with 48 patients with systemic high blood pressure (SHBP), hospitalized in a cardiologic ICU (Intensive Care Unit) of a private hospital in the interior of the state of São Paulo, between July and September 2009 and aimed to assess the factors that interfere in the adherence to treatment. Three instruments were used for data collection: one related to socioeconomic and clinical data and data related to medication therapy; the Test of Treatment Adherence Measure (TAM) to evaluate the adherence to medication treatment and the Instrument of Evaluation of Attitude regarding Medication Intake (IAAFTR). Statistical tests were carried out using the software Statistica 8.0 and MedCalc 10.2, and data were considered significant for a level of significance p<0.05 and Confidence Interval (CI) 95%. Subjects were aged 19 to 90 years, with median of age of 70.5 years, 79.2% were male, 70.8% married, 64.6% retired, 35.4% had completed high school, followed by 25% with complete higher education, family monthly income varied from R$900.00 (Brazilian reais) to R$30,000.00 (Brazilian reais), with median of R$4,000.00 (Brazilian reais), the number of individuals living with this income varied from 1 to 6, 29.2% were obese, 93.8% presented altered waist-hip ratio (WHR), 35.4% presented values of arterial pressure (AP) above 140X90mmHg, 35.4% used diuretic agents, 27.1% beta-Blockers, 25% blocker of calcium channels, 29.2% Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors (ACE), 35.4% Angiotensin Type 1 Receptor Blockers (AT1) and 66.7% used only one medication for blood pressure control. The time of diagnosis of SHBP varied from 1 to 40 years, with median of 10 years. The main comorbidities were heart diseases (52.1%), dyslipidemias (45.8%) and diabetes mellitus (35.4%). When assessed by TAM, 44 (91.7%) presented adherence to treatment; by IAAFTR 34 (70.8%) showed positive attitude regarding medication intake. Among the ones who presented adherence by TAM, 33 (75%) also presented positive attitude regarding medication intake. There was no statistically significant difference for age, gender, marital status, occupation, schooling, BMI, WHR and clinical complications, for administration of TAM and IAAFTR. The prevalence of adherence was higher among individuals who believed their BP was controlled (p=0.041), the ones who did not need changes in their daily life after the diagnosis of SHBP (p=0.007) and the ones who never refused a prescribed medication for BP control (p<0.001). In this context, remains the challenge of health professionals to decrease the barriers that interfere in the adherence to SHBP treatment, favoring adherence, showing its benefits and thus adopting a holistic view of patients with SHBP.
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
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Adesão ao tratamento de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Van Der Laan, Helena Souza January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Adesão ao tratamento de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Van Der Laan, Helena Souza January 2014 (has links)
Resumo não disponível
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Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?

Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
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Adesão ao agente antidiabético oral de pessoas com Diabetes mellitus: uso do Brief Medication Questionnaire / Adherence to oral antidiabetic agent in people with diabetes mellitus: use of the Brief Medication Questionnaire

Plinio Tadeu Istilli 10 July 2014 (has links)
Trata-se de um estudo observacional transversal, com o objetivo avaliar a adesão aos agentes antidiabéticos orais de pessoas com Diabetes mellitus com o uso do Brief Medication Questionnaire. O estudo foi realizado no Centro de Saúde Escola Prof. Dr. Joel Domingos Machado. Participaram do estudo 60 pacientes que participavam do Programa de Apoio Telefônico em Diabetes mellitus e utilizavam o agente antidiabético oral no seu tratamento. A coleta de dados foi realizada de maio a outubro de 2013, e o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Humanos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, parecer número: 324.098. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário contendo variáveis sociodemográficas e clínicas, e o Brief Medication Questionnaire. Para análise, utilizou-se estatística descritiva, Teste Exato de Fisher e a quantificação desta associação foi mensurada por meio de modelos de regressão logística. Os resultados mostraram que os pacientes tinham de 31 a 87 anos, com predomínio do sexo feminino (58,3%), a maioria era casada (75,0%), 53,3% eram aposentados e média de estudo era de 6,7 anos. Para as variáveis clínicas: o tempo de diagnóstico mais prevalente foi de 11 a 20 anos e entre as comorbidades referidas a hipertensão arterial sistêmica foi presente em 75,0% dos participantes, 40,6% apresentaram hipertensão arterial sistêmica grau I, 35,0% apresentaram obesidade grau 1, em relação à circunferência abdominal, 72,0% dos homens tem valores elevados de circunferência abdominal, em contrapartida 94,3% das mulheres também apresentam valores elevados de circunferência abdominal. Quanto aos valores da glicemia em jejum, 55,0% dos participantes apresentam valores maiores que 130 mg/dl. Em relação à hemoglobina glicada, 75,0% participantes estavam com valores alterados sendo que 33 são adultos com valores maiores que 7% e 12 idosos com valores maiores que 8%. Em relação aos outros exames laboratoriais, observa-se predomínio de 10,0% dos participantes apresentam valores menores de 60 mg/dl de HDL-C, 31,7% valores alto de triglicerídeos e 21,7% apresentavam valores limítrofes de colesterol total. Em relação aos agentes antidiabéticos orais, mostrou-se predomínio do uso da classe das biguanidas, com destaque para a metformina sendo utilizada por 80,0% participantes. Em relação à mensuração geral do BMQ, mostrou-se que 25,0% dos participantes aderem plenamente e 21,7% apresentam provável adesão ao uso de agentes antidiabéticos orais. Para os três domínios, observou-se que o Domínio Regime apresentou 81,7% de adesão, o Domínio Crença 55,0% de adesão e o Domínio Recordação 35,0% de adesão. Não houve relação estatística entre a adesão e as variáveis sociodemográficas e clínicas. No entanto, a importância deste estudo foi apresentar achados em Diabetes mellitus com uma nova ferramenta para mensuração da adesão ao tratamento medicamentoso. Os achados apresentam outros aspectos como crença e recordação do que apenas o uso do medicamento que podem subsidiar estudos de intervenção com proposta de melhorar a adesão ao tratamento medicamento oral em Diabetes mellitus / This is a cross-sectional study aimed to assess the adherence to oral antidiabetic agents in people with diabetes mellitus using the Brief Medication Questionnaire. The study was conducted at the School Health Center Prof. Dr. Joel Domingos Machado. The study included 60 patients participating in the Telephone Support Program for Diabetes mellitus who used the oral antidiabetic in its treatment. Data collection was conducted from May to October 2013, and the study was approved by the Ethics Committee of Human Research of the Nursing School of Ribeirão Preto, opinion number: 324 098. To collect data, a questionnaire containing sociodemographic and clinical variables was used, and the Brief Medication Questionnaire. For analysis, we used descriptive statistics, Fisher\'s Exact Test and quantify of this association was measured by means of logistic regression models. The results showed that the patients were 31-87 years old, with a predominance of females (58,3%), most were married (75,0%), 53,3% were retired, and the study average was 6,7 years. For clinical variables: the most prevalent diagnosis time was 11-20 years and among these referred comorbidities the hypertension was present in 75,0% of participants, 40,6% had grade hypertension I, 35,0% had grade obesity 1, compared to waist circumference, 72,0% of men have high values of waist circumference, and 94,3% of women also exhibit high values of waist circumference . On the values of unfed glycemia, 55,0% participants had higher values than 130 mg/dl. In relation to glycosylated hemoglobin, 75,0% participants were with altered values 33 adults with larger values than 7% and 12 elderly patients with values greater than 8%. In relation to other laboratory tests, it is observed predominance of 10,0% participants presented lower values of 60 mg/dl of HDL - C, 31,7% high triglyceride levels and 21,7% had borderline the values of total cholesterol. Regarding oral antidiabetic agents, it has proved predominance of the use of the biguanide class, especially metformin being used by 80,0% participants. Regarding the overall measurement of BMQ, it was shown that 25,0% of participants fully adhere and 21,7% are likely accession to the use of oral antidiabetic agents. For all three areas, it was observed that the Scheme Domain presented 81,7% adherence, Belief Domain 55,0% adherence and Remembrance Domain 35,0% adherence. There was no statistical relationship between adherence and sociodemographic and clinical variables. However, the importance of this study was to present findings in diabetes mellitus with a new tool to measure the drug treatment adherence. The findings show other aspects such as belief and recall than just the medication use that can aid intervention studies proposed to improve adherence to oral drug treatment in diabetes mellitus
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Variáveis associadas a não adesão à terapia medicamentosa em idosos hipertensos e com comorbidades de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto-SP / Variables associated with non-adherence to drug therapy in elderly patients with hypertension and other comorbidities in a public health unit of Ribeirão Preto - SP

Veronica Cestari Lourenço 19 April 2016 (has links)
A adesão ao tratamento ocorre quando o conselho médico ou de saúde coincide com o comportamento do indivíduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanças no estilo de vida, não sendo, portanto, um ato não passivo do paciente. Em pacientes com hipertensão arterial sistêmica a adesão ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas terapêuticas indicadas, sejam elas medicamentosas ou não, com o objetivo de manter a pressão arterial em níveis pressóricos normais. A não adesão em pacientes com doenças crônicas em tratamento a longo prazo em países desenvolvidos é em média de 50%, revelando a importância de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a não adesão em idosos hipertensos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 até junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Após a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a análise estatística descritiva e de correlação. Como resultado, constatou-se que houve predomínio de mulheres, com idade média de 69,4 anos, casados/união estável, não moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em média, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de até dois salários mínimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hábitos de vida razoáveis, sem predomínio de consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada à HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomínio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razão de lipídeos e fatores agravantes como proteína c reativa ultrassensível, microalbuminúria e síndrome metabólica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto após estratificação do risco. A percepção da qualidade de vida relacionada à saúde foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitações emocionais. A não adesão esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente à complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. Não foi observada correlação entre a não adesão e as variáveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de não adesão observado não esteve relacionada às variáveis estudadas nessa amostra e que são necessárias intervenções urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepção da qualidade de vida relacionada à saúde. / Adherence to treatment is when medical or health advice corresponds with the individual\'s behavior, the use of medication, diet compliance and changes in lifestyle. Therefore, it is a non-passive act of the patient. In patients with systemic arterial hypertension, adherence to treatment can be defined as the degree of compliance with therapeutic measures, whether medicinal or not, in order to maintain blood pressure in normal blood pressure levels. In developed countries, non adherence rate is about a half in patients with chronic diseases in long-term treatment, showing the importance of the evaluation of the reasons for this behavior. This study aimed to assess non adherence among elderly hypertenses in a public health unit of Ribeirão Preto-SP. This is a cross-sectional study, conducted with a sample of 196 people. Data collection took place from August 2014 untill June 2015, after approval by the Research Ethics Commitee. For this step, we used the instruments Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Global Risk Score and Lifetime Risk Escore. After data collection, the interviewers were codified, data were tabulated for the descriptive and correlation statistical analysis. We found out that there was predominance of women, mean age of 69.4 years, married individuals, and most of them lived with other people (mean 1.85), white individuals, with incomplete Elementary School, income of two minimum wage at least, retired and using public health system. We identified individuals with fair health habits, without predominance of alcohol, tabacco and salt use. A minority claimed physical inactivity. Dyslipidemia were the most frequent comorbidity associated with SAH. We observed a high presence of risk factors for cardiovascular diseases such as abdominal and general obesity, comorbidities, lipids rates, ultra-sensitive c-reactive protein, microalbuminuria and metabolic syndrome. The sample showed a very high presence of elevated cardiovascular risk after risk escore calculation. The perception of health related quality of life was considered low in most, mainly due to emotional limitations. Non adherence was present in almost half of the elderly and was mostly related to the complexity of pharmacotherapy and the difficulty to remember about the use of their drugs. No correlation was observed between non adherence and the variables studied in this sample. We strongly advice that interventions are made to reduce cardiovascular risk and prevent cardiovascular disease and mortality, and to improve mental health status.
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Adapatação cultural e avaliação das propriedades de medida da "Self_Efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale - SEAMS" / Cultural adaptation and evaluation of measurement of "Self-Efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale - SEAMS"

Santos Pedrosa, Rafaela Batista dos, 1988- 07 July 2014 (has links)
Orientador: Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T10:11:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SantosPedrosa_RafaelaBatistados_M.pdf: 1805803 bytes, checksum: 1c035d3233cb182bbb25a113e1cc2f2f (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo tem como objetivo disponibilizar uma versão da Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale ¿ SEAMS para a cultura brasileira e avaliar suas propriedades de medida quando aplicada em pacientes com doença arterial coronária (DAC) em seguimento ambulatorial.. O processo de adaptação cultural foi realizado de acordo com as etapas propostas na literatura - tradução, síntese, retrotradução, avaliação por comitê de especialistas e pré-teste, seguidos pela avaliação da praticabilidade, aceitabilidade, confiabilidade e validade. Fizeram parte deste estudo 147 pacientes com DAC em uso de medicamentos cardioprotetores e de alívio dos sintomas, em seguimento ambulatorial em hospital universitário do interior do estado de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de entrevista e aplicação de instrumento de caracterização sociodemográfica/clínica e das versões brasileiras da Morisky Self-Reported Measure of Medication Adherence Scale (MMAS-4), da General Perceived Self-Efficacy Scale (GSE) e da SEAMS. A praticabilidade foi avaliada pelo tempo despendido na entrevista e a aceitabilidade pela proporção de pacientes que responderam a todos os itens do instrumento. Foi estimada a confiabilidade no que se refere à consistência interna e estabilidade da medida. A validade de construto foi estimada pela evidência correlacional entre os escores da versão brasileira da SEAMS, da MMAS-4 e da GSE. A validade de grupos conhecidos foi testada entre aqueles classificados com "dose suficiente" e "dose insuficiente" ( medida da proporção de adesão) e entre aqueles "aderentes" e "não aderentes" (medida da avaliação global da adesão). Foi empregada a análise confirmatória de fatores por meio dos modelos de equações estruturais A validade convergente do modelo fatorial foi avaliada pelas medidas de Average Variance Extracted (AVE), magnitude das cargas fatorias, alfa de Cronbach e confiabilidade composta. A validade discriminante do modelo fatorial foi avaliada pelas análises das cargas fatoriais cruzadas, comparação entre as raízes quadradas das AVEs, pelos coeficientes de correlação entre os construtos e pela correlação desatenuada. Os dados foram submetidos às análises descritivas, com avaliação da praticabilidade, aceitabilidade e efeitos teto e chão; de confiabilidade por meio do coeficiente alfa de Cronbach (consistência interna) e do coeficiente de correlação intraclasse (estabilidade da medida). O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para testar a correlação entre os escores das versões brasileiras da SEAMS, MMAS-4e GSE. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar a capacidade da versão brasileira da SEAMS em discriminar entre coronariopatas classificados em "dose suficiente" ou "insuficiente" e entre aqueles "aderentes" e "não aderentes" ao tratamento medicamentoso. A versão traduzida da SEAMS apresentou evidências de equivalências semântico-idiomática, conceitual e cultural, com elevada aceitabilidade e praticabilidade. Foi evidenciado efeito chão para o escore total e domínios da SEAMS. Os achados evidenciaram confiabilidade da medida - coeficiente de correlação intraclasse (0,99) e coeficiente alfa de Cronbach (entre 0,85-0,90). Foram constatadas correlações significativas negativas de moderada a forte magnitude com os escores da MMAS-4, porém não foram encontradas correlações com os ecores da medida geral de autoeficácia. A validade de grupos conhecidos foi apoiada, uma vez que a escala discriminou entre aderentes e não aderentes ao tratamento medicamentoso. A análise fatorial confirmatória confirmou a estrutura de fatores do instrumento original. Os resultados evidenciaram cargas fatoriais cruzadas ? 0,50 para todos os itens da escala nos domínios em que foram alocados no instrumento original, AVE=0,52 para o fator 1 e 0,69 para o fator 2 e confiabilidade composta de 088 e 0,99 para os fatores 1 e 2, respectivamente, apontando para a validade convergente do modelo. Foram constatadas valores superiores de cargas fatoriais cruzadas para todos os itens da escala nos domínios em que foram previamente designados no instrumento original, raízes quadradas de AVEs superiores às correlações entre os construtos e correlação desatenuada (r=0,83), sugerindo validade discriminante do modelo. A confiabilidade de ambos os fatores, estimada de acordo com a homogeneidade dos itens, apontou para confiabilidade e validade de construto convergente da versão brasileira da SEAMS. Os achados apontam para confiabilidade e validade de construto da versão brasileira da SEAMS entre coronariopatas em seguimento ambulatorial / Abstract: This study aims to provide a version of the Self-efficacy for Appropriate Medication Adherence Scale - SEAMS for Brazilian culture and evaluate its measurement properties when applied to patients with coronary artery disease (CAD). The process of cultural adaptation was performed according to the steps proposed in the literature - translation, synthesis, back translation, expert committee review and pretesting, followed by evaluation of the feasibility, acceptability, reliability and validity. This study included 147 patients with CAD in the use of cardioprotective medications and relief of symptoms in outpatients at a university hospital in the state of São Paulo. Data were obtained by interview and instrument sociodemographic / clinical characterization and Brazilian versions of Morisky Self-Reported Measure of Medication Adherence Scale (MMAS-4), the General Perceived Self-Efficacy Scale (GSE) and SEAMS. Practicality was assessed by time spent in the interview and the acceptability by the proportion of patients who responded to all items of the instrument. Reliability with respect to the internal consistency and stability of the measurement was estimated. Construct validity was estimated by correlational evidence between the scores of the Brazilian version of SEAMS, the MMAS-4 and GSE. Known groups validity was tested between those classified as "sufficient dose" and "insufficient dose" (measure of the proportion of membership) and among those "adherent" and "nonadherent" (measure of overall assessment of compliance). Was used confirmatory factor analysis through structural equation models Convergent validity of the factorial model was evaluated by measurements of Average Variance Extracted (AVE), magnitude of loads fatorias, Cronbach's alpha and composite reliability. The discriminant validity of the model was evaluated by factorial analysis of cross-factor loadings, comparing the square roots of AVEs, the correlation coefficients between the constructs and the correlation desatenuada. Data were subjected to descriptive analyzes, assessing the feasibility, acceptability and ceiling and floor effects; reliability through Cronbach alpha (internal consistency) and the intraclass correlation coefficient (measurement stability). The Spearman correlation coefficient was used to test the correlation between the scores of the Brazilian versions of SEAMS, MMAS-4e GSE. The Mann-Whitney test was used to verify the ability of the Brazilian version of the SEAMS in discriminating between coronary classified as "adequate dose" or "insufficient" and among those "adherent" and "nonadherent" to drug treatment. The translated version of SEAMS presented evidence of idiomatic semantic-conceptual and cultural equivalence, with high acceptability and feasibility. Floor effect was evidenced for the total score and domains of SEAMS. The findings indicate reliability of the measure - the intraclass correlation coefficient (0.99) and Cronbach's alpha coefficient (between 0.85-0.90). Significant negative correlations of moderate to strong magnitude with the scores of MMAS-4 were observed, but no correlations with ecores general measure of self-efficacy were found. Known groups validity was supported, since the scale discriminated between adherent and non-adherent to medication treatment. Confirmatory factor analysis confirmed the factor structure of the original instrument. Results showed cross-factor loadings ? 0.50 for all items of the scale in areas that were allocated in the original instrument, AVE = 0.52 for factor 1 and 0.69 for factor 2 and composite reliability of 0.88 and 0.99 for factors 1 and 2, respectively, indicating the convergent validity of the model. Higher values of cross-factor loadings for all scale items in domains that were previously designated in the original instrument, the square roots of higher than the correlations between constructs and desatenuada correlation (r = 0.83) strokes were observed, suggesting discriminant validity of model. The reliability of both factors, estimated according to the homogeneity of the items pointed to reliability and convergent validity of the Brazilian version of the SEAMS. The findings point to reliability and construct validity of the Brazilian version of SEAMS between coronary outpatients / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Adesão ao tratamento: estudo entre portadores de hipertensão arterial em seguimento ambulatorial / Adherence to treatment: a study with hypertension carriers outpatients

Eliana Cavalari 21 June 2010 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado entre 75 portadores de hipertensão arterial (HA) seguidos no ambulatório de um hospital-escola de nível terciário, no interior paulista, realizado no período de setembro de 2008 a abril de 2009, tendo por objetivo avaliar a adesão ao tratamento. Para a coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um relativo a dados sociodemográficos, da doença e do tratamento; o Teste de Morisky e Green (TMG) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Instrumento de Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0, e os resultados foram considerados significativos quando o nível de significância foi (p <0,05). Os sujeitos possuíam idade média de 61,5 ±10,36 anos, 52,0% eram do sexo feminino, 85,3% brancos, 70,7% casados, 48,0% aposentados e 24,0% do lar, 65,3% possuíam ensino fundamental incompleto, média de 3,08 ±1,99 filho, 94,7% residiam com outros membros da família, 81,3% informaram renda familiar entre um e três salários mínimos; 48,0% apresentaram valores de pressão arterial (PA) maiores que 140X90mmHg, 48,0% eram obesos, 80,6% dos homens e 94,9% das mulheres apresentaram circunferência da cintura com valores alterados. A média do tempo de diagnóstico da hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi de 15,57 ±9,61 anos. As principais comorbidades identificadas foram: diabetes mellitus (54,3%) e dislipidemia (46,6%). A média dos medicamentos utilizados foi de 5,1 comprimidos/dia, sendo os mais comumente utilizados os hipoglicemiantes (58,7%) e os antiagregantes plaquetários (54,8%). A média de medicamentos usados para o tratamento da HA foi de 3 comprimidos/dia, sendo que os diuréticos foram os mais usados (84,0%). Quando avaliados pelo TMG, 21 (28,0%) apresentaram adesão ao tratamento; pela utilização do IAAFTR 37 (49,3%) mostraram atitudes positivas frente à tomada dos medicamentos. Entre aqueles que apresentaram adesão pelo TMG, 16 (76,2%) também apresentaram atitudes positivas quando avaliados pelo IAAFTR. A prevalência de controle da PA foi maior para os que tiveram adesão (66,7%) e para aqueles com atitudes positivas (64,9%). Houve significância estatística para o sexo e atitude frente à tomada dos medicamentos em relação ao controle da PA. Os valores de PA foram menores para os que tiveram adesão pelo TMG e que apresentaram atitudes positivas quanto à tomada dos medicamentos (p <0,05). Em relação aos fatores de risco para a HAS, 64,0% não praticavam exercício físico; 9,3% eram fumantes; 17,3% faziam uso de bebida alcoólica e 54,7% diziam ser estressados; 96,0% citaram antecedentes familiares para doenças cardiovasculares. Diante deste contexto permanece um desafio quanto à necessidade de revisão das medidas educativas instituídas no sentido de possibilitar alternativas que possam melhorar, na prática, a adesão dos portadores de HA ao tratamento medicamentoso, o controle da PA e a mudança nos fatores de risco para a HAS. / It is a cross-section descriptive study of quantitative approach, carried out with 75 hypertensive outpatients of tertiary level, in upstate São Paulo, carried out from September 2008 to April 2009, aiming to evaluate adherence to the treatment. Three questionnaires were used to collect the data: one about socio-demographic data regarding the disease and the treatment; the Morisky-Green Test, to assess the adherence to the drug-based treatment and the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The statistical tests were applied by means of the software Statistica 8.0, and the results were considered significant whenever the significance level was (p<0.05). The subjects average age was 61.5 ±10.36 years, 52.0% were women, 85.3% Caucasians, 70.7% married, 48.0% retired and 24.0% housewives, 65.3% did not finish primary education, they had on average 3.08 ±1.99 children, 94.7% lived with other family members, 81.3% stated that their familly income was between one and three minimum wages; 48.0% had blood pressure readings above 140X90 mmHg, 48.0% were overweight, 80.6% of the men and 94.9% of the women had unhealthily large waist circumferences. Average hypertension diagnosis time (HT) was 15.57 ±9.61 years. The most important comorbities identifed were: diabetes mellitus (54.3%) e dyslipidemia (46.6%). The average of the medications used was 5.1 pills/day, and the most commonly used drugs were hypoglycemiants (58.7%) and platelet antiaggregant (54.8%). The average of the medications used for the treatment of HT was 3 pills/day, and the diuretics were the most used ones (84.0%). When evaluated with the Morisky-Green test, 21 (28.0%) showed adherence to the treatment, by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines, 37 (49.3%) showed positive attitudes towards the taking the medicines. Those that showed adherence through the Morisky-Green test also showed positive attitudes when evaluated by means of the Questionnaire to Evaluate Attitudes Towards Taking Medicines. The prevalence of control of the blood pressure was higher for those who had adherence (66.7%) and for those with positive attitudes (64.9%). Gender and attitude towards taking medicines had statistical significance to the control of blood pressure. Blood pressure readings were lower in hypertensives that had adherence according to the Morisky- Green test and that had positive attitudes toward taking the medicines (p<0.05). Regarding the risk factors for HT, 64.0% did not practice physical exercise; 9.3% were smokers; 17.3% drank alcoholic drinks and 54.7% reported being stressed; 96% cited family antecedents of cardiovascular disease. In face of this context, there remains the challenge of reviewing the current educative measures to enable alternatives that may improve, in practice, the adherence of hypertensives to the drug-based treatment, the control of blood pressure and the change in the risk factors for HT.
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Influências da consulta farmacêutica na adesão da farmacoterapia de idosos polimedicados / Influences of the pharmaceutical consultation for adherence of the pharmacotherapy of elderly patients with polypharmacy

Caldas, Ana Lucia Leitão January 2016 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2018-03-19T16:38:35Z No. of bitstreams: 1 dissertação final AnaCaldas_13 de março2018.pdf: 1908496 bytes, checksum: 7b7ec72978b8fce953ab9b806426914b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-19T16:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação final AnaCaldas_13 de março2018.pdf: 1908496 bytes, checksum: 7b7ec72978b8fce953ab9b806426914b (MD5) Previous issue date: 2016 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / O presente estudo teve como principal objetivo avaliar as influências das orientações realizadas durante a consulta farmacêutica para a adesão à farmacoterapia de idosos polimedicados, e comparar a adesão à farmacoterapia em idosos polimedicados antes e após o acompanhamento em consulta farmacêutica. Para esse fim, foi realizada uma pesquisa exploratória, longitudinal com abordagem quantitativa. Concernente à coleta de dados, foram utilizados: o formulário farmacêutico, a escala de Brief Medication Questionnaire (BMQ) e o Teste de Morisky Green (TMG). A amostra contou com quarenta idosos polimedicados atendidos em duas consultas farmacêuticas no Centro de Atenção à Saúde do Idoso e Cuidadores da Universidade Federal Fluminense (CASIC/UFF), de agosto a novembro de 2016. A análise estatística se deu pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) e pelo aplicativo Microsoft Excel 2007. A pesquisa foi submetida, aprovada e registrada no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro, CAAE: 552575162.0000.5243. Resultados: A população do estudo foi constituída tipicamente por indivíduos do sexo feminino (80,0%), com idade média de 71,5 anos, viúvos (42,5%) ou casados (45%), com ensino fundamental incompleto (45,0%), e usavam, em média, oito medicamentos por dia. A análise de consistência interna mostrou que o instrumento BMQ somente apresentou boa consistência na primeira avaliação do Domínio Crença. Em todos os domínios do BMQ, houve aumento da adesão à farmacoterapia. Já a análise de consistência interna do TMG apresentou boa consistência. Na avaliação do instrumento TMG, foi possível perceber o aumento significativo da adesão à farmacoterapia, de 15 (37,5%) para 37 (92,5%) participantes. Conclui-se, assim, que a consulta farmacêutica foi um instrumento efetivo para melhorar a adesão à farmacoterapia dos idosos. Novas pesquisas são necessárias para uma análise mais precisa acerca dos vários fatores que determinam a adesão e um período mais amplo de acompanhamento em consulta farmacêutica para melhor avaliar o idoso nos diferentes aspectos sociais em que ele se encontra. / The main objective of this study was to evaluate the influences of the guidelines made during the pharmaceutical consultation for adherence to the pharmacotherapy of elderly patients with polypharmacy and to compare the adherence to pharmacotherapy in elderly patients before and after follow - up. For that, an exploratory, longitudinal research with quantitative approach was carried out. For the collection of data were used: the Pharmaceutical Form, the Brief Medication Questionnaire (BMQ) scale and the Morisky Green Test (TMG). The sample consisted of 40 polymedicated elderly patients attending two pharmaceutical consultations at the Health Care Center of the Elderly and Caregivers of the Federal University of Fluminense (CASIC/UFF), from August to November 2016. The statistical analysis was performed by the SPSS (Statistical Package for The Social Science), and by the application Microsoft Excel 2007. The research was submitted, approved and registered in the Committee of Ethics in Research of the Hospital Universitário Antonio Pedro, CAAE: 552575162.0000.5243. RESULTS: The study population was typically female (80.0%), with a mean age of 71.5 years, widowed (42.5%) or married (45%), with incomplete elementary school (45.0%) and used on average eight medicines per day. The internal consistency analysis showed that the BMQ instrument only showed good consistency in the first evaluation of the Domain Belief. In all BMQ domains there was an increase in adherence to pharmacotherapy. The internal consistency analysis of TMG showed good consistency. In the TMG evaluation, it was possible to notice a significant increase in adherence to pharmacotherapy, from 15 (37.5%) to 37 (92.5%) participants. It was concluded that the pharmaceutical consultation was an effective instrument to improve adherence to the pharmacotherapy of the elderly. New research is needed for a more precise analysis of the various factors that determine adherence and a longer period of follow-up in pharmaceutical consultation to better evaluate the elderly in the different social aspects in which he finds himself.

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