• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 62
  • 36
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 126
  • 126
  • 87
  • 61
  • 61
  • 37
  • 34
  • 25
  • 23
  • 21
  • 19
  • 17
  • 15
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
121

Análise da mobilidade mitocondrial em células vivas do hipocampo, substância negra e locus coeruleus anterior à agregação proteica envolvida  em neurodegeneração / Analisys of mitochondrial mobility in living hippocampal, substantita nigra and locus coeruleos cells before protein aggregation involved in neurodegeneration

Martins, Stephanie Alves 29 November 2013 (has links)
A alteração do tráfego mitocondrial em neurônios leva ao aumento do estresse oxidativo, privação de energia, deficiência da comunicação intercelular e neurodegeneração. Há evidências de que essas alterações de tráfego antecedem a morte neuronal associada à agregação proteica. Portanto, conhecer a relação entre a mobilidade mitocondrial e a formação de agregados proteicos pode ser um passo importante para o melhor entendimento dos mecanismos da neurodegeneração. Com isso, o objetivo do presente estudo é analisar a mobilidade das mitocôndrias em culturas de células do hipocampo, substância negra e locus coeruleus expostas a rotenona e MPTP, como agentes neurodegenerativos, e à rapamicina como ativador da autofagia. Um outro objetivo do estudo é avaliar o papel do cálcio (através do emprego de EGTA e ionomicina) no modelo experimental. Os resultados mostraram aumento da mobilidade mitocondrial no hipocampo e diminuição na substância negra, já no locus coeruleus houve aumento seguido de diminuição da mobilidade mitocondrial dependendo da concentração de rotenona. O emprego do EGTA e ionomicina mostra que a ação da rotenona sobre o tráfego mitocondrial envolve o cálcio, mas não se relaciona com uma possível alteração da integridade mitocondrial, já que não foi observada alteração no potencial de membrana mitocondrial. Foram também realizados experimentos a fim de avaliar a mobilidade mitocondrial em modelo utilizando rapamicina para ativar a autofagia e MPTP como indutor da neurodegeneração em culturas de células, onde foi observado aumento da mobilidade no hipocampo e no locus coeruleus quando exposto a rapamicina e aumento da mobilidade mitocondrial em cultura de células do hipocampo exposto a MPTP já no locus coeruleus houve uma diminuição significativa da mobilidade mitocondrial. Os resultados permitem concluir que o tráfego mitocondrial está alterado antes da agregação proteica podendo contribuir com a neurodegeneração / Altered mitochondrial traffic in neurons can lead to increased oxidative stress, energy deprivation, impaired intercellular communication and neurodegeneration. There are evidences mitochondria disturbing precedes neuronal death associated with protein aggregation. Therefore, the study of mitochondrial traffic and protein aggregation can be an important step towards a better understanding of the mechanisms of neurodegeneration. Thus, the aim of this study is to analyze mitochondria mobility in cultured cells of the hippocampus, substantia nigra and locus coeruleus exposed to rotenone and MPTP, as neurodegeneration-promoting agents, and rapamycin to activate autophagy. The other objective of the study was to analyze the role of calcium (through EGTA and ionomycin) in the experimental model. The results showed increased and decreased mobility mitochondrial in cells from hippocampus and substantia nigra, respectively, while the locus coeruleus cell culture has increased followed by decreased mitochondrial mobility depending upon rotenone concentration. The use of EGTA and ionomycin showed that alteration of mitochondrial traffic is associated with calcium, however it is not related with changes in mitochondrial membrane potential. Additional experiments were also conducted to assess mitochondrial mobility in a model using rapamycin to activate autophagy and MPTP to induce neurodegeneration in cell cultures. The results of these experiments showed increased mitochondrial mobility in the hippocampus and locus coeruleus when exposed to rapamycin; while MPTP also increased mitochondria mobility in hippocampal cell cultures, but decreased it in locus coeruleus. Results suggest that mitochondrial traffic is altered before protein aggregation, which may contribute to neurodegeneration
122

Análise comparativa do teste imunocromatográfico DPP-Biomanguinhos com ELISA e RIFI no diagnóstico da leishmaniose visceral canina / Comparative analysis of DPP-Biomanguinhos immunoassay with ELISA and IFAT for the diagnosis of canine visceral leishmaniasis

Leandro Junior, Marcos Vinicius de Santana 26 May 2014 (has links)
Com o objetivo de avaliar o desempenho do teste rápido DPP® LVC comparando com os testes de ELISA e RIFI (Bio-Manguinhos, Br), assim como ELISA e RIFI in-house, empregando como antígeno formas promastigotas de L. (L.) infantum chagasi, com ênfase a reatividade cruzada com outros agentes infecciosos, soros de cães infectados por L. (L.) infantum chagasi, clinicamente sintomáticos (n=48) e assintomáticos (n=39), assim como soros de cães sadios e não infectados (n=18), e soros de cães infectados por Babesia canis (n=9), Dirofilaria immitis (n=4), Trypanosoma cruzi (n=6), Ehrlichia canis (n=17), Neospora caninum (n=6), Toxoplasma gondii (n=9), Neospora/Toxoplasma coinfecção (n=4) e Toxocara canis (n=9) foram avaliados pelas diferentes técnicas de diagnóstico. DPP e ELISA in-house mostraram alta sensitividade (90.81% e 94.25%) e especificidade (95.06% e 97.53%), respectivamente para o diagnóstico de LVC sintomática e assintomática, mas apresentaram reação cruzada com Babesia canis, 44% para DPP e 22% para ELISA in-house. Os dois testes mostraram uma excelente concordância de resultados (kappa=0.9405, p < 0.0001). ELISA Bio-Manguinhos assim como o RIFI Bio-Manguinhos e RIFI in-house mostraram boa sensitividade (90.81%, 96.47% e 89.41%), mas baixa especificidade (77.78%, 69.14% e 65.82%), respectivamente; e mostraram reação cruzada com soros de animais infectados com Babesia canis, Dirofilaria immitis, Trypanosoma cruzi, Ehrlichia canis, Neospora caninum, Toxoplasma gondii. Os resultados mostraram que o DPP® CVL apresentou um bom desempenho para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina sintomática e assintomática / In order to investigate the performance of the DPP® CVL rapid test comparing with ELISA and IFA (Bio-Manguinhos, Br), as well as ELISA and IFAT in house using L. (L.) infantum chagasi promastigotes as antigen with emphasis in the cross-reactivity with others infectious agents, sera from clinically symptomatic (n=48) and asymptomatic (n=39) L. (L.) infantum chagasi infected dogs, as well as from healthy non-infected (n=18) dogs and from Babesia canis (n=9), Dirofilaria immitis (n=4), Trypanosoma cruzi (n=6), Ehrlichia canis (n=17), Neospora caninum (n=6), Toxoplasma gondii (n=9), Neospora/Toxoplasma co-infection (n=4) and Toxocara canis (n=9) infected dogs were tested for different diagnosis techniques. DPP and ELISA in-house showed high sensitivity (90.81% and 94.25%) and specificity (95.06% and 97.53%), respectively for symptomatic and asymptomatic CVL diagnosis, but presented cross-reactivity with Babesia canis, 44% for DPP and 22% for ELISA in-house. Both test showed an excellent agreement (kappa=0.9405, p < 0.0001). ELISA Bio-Manguinhos as well as IFA Bio-Manguinhos and IFA in-house showed good sensitivity 90.81%, 96.47% and 89.41%) but low specificity (77.78%, 69.14% and 65.82%), respectively; and showed cross-reactivity with sera from animals infected with Babesia canis, Dirofilaria immitis, Trypanosoma cruzi, Ehrlichia canis, Neospora caninum, Toxoplasma gondii. The results showed that DPP® CVL had a good performance for the diagnosis of of both symptomatic and asymptomatic canine visceral leishmaniasis
123

Análise comparativa do teste imunocromatográfico DPP-Biomanguinhos com ELISA e RIFI no diagnóstico da leishmaniose visceral canina / Comparative analysis of DPP-Biomanguinhos immunoassay with ELISA and IFAT for the diagnosis of canine visceral leishmaniasis

Marcos Vinicius de Santana Leandro Junior 26 May 2014 (has links)
Com o objetivo de avaliar o desempenho do teste rápido DPP® LVC comparando com os testes de ELISA e RIFI (Bio-Manguinhos, Br), assim como ELISA e RIFI in-house, empregando como antígeno formas promastigotas de L. (L.) infantum chagasi, com ênfase a reatividade cruzada com outros agentes infecciosos, soros de cães infectados por L. (L.) infantum chagasi, clinicamente sintomáticos (n=48) e assintomáticos (n=39), assim como soros de cães sadios e não infectados (n=18), e soros de cães infectados por Babesia canis (n=9), Dirofilaria immitis (n=4), Trypanosoma cruzi (n=6), Ehrlichia canis (n=17), Neospora caninum (n=6), Toxoplasma gondii (n=9), Neospora/Toxoplasma coinfecção (n=4) e Toxocara canis (n=9) foram avaliados pelas diferentes técnicas de diagnóstico. DPP e ELISA in-house mostraram alta sensitividade (90.81% e 94.25%) e especificidade (95.06% e 97.53%), respectivamente para o diagnóstico de LVC sintomática e assintomática, mas apresentaram reação cruzada com Babesia canis, 44% para DPP e 22% para ELISA in-house. Os dois testes mostraram uma excelente concordância de resultados (kappa=0.9405, p < 0.0001). ELISA Bio-Manguinhos assim como o RIFI Bio-Manguinhos e RIFI in-house mostraram boa sensitividade (90.81%, 96.47% e 89.41%), mas baixa especificidade (77.78%, 69.14% e 65.82%), respectivamente; e mostraram reação cruzada com soros de animais infectados com Babesia canis, Dirofilaria immitis, Trypanosoma cruzi, Ehrlichia canis, Neospora caninum, Toxoplasma gondii. Os resultados mostraram que o DPP® CVL apresentou um bom desempenho para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina sintomática e assintomática / In order to investigate the performance of the DPP® CVL rapid test comparing with ELISA and IFA (Bio-Manguinhos, Br), as well as ELISA and IFAT in house using L. (L.) infantum chagasi promastigotes as antigen with emphasis in the cross-reactivity with others infectious agents, sera from clinically symptomatic (n=48) and asymptomatic (n=39) L. (L.) infantum chagasi infected dogs, as well as from healthy non-infected (n=18) dogs and from Babesia canis (n=9), Dirofilaria immitis (n=4), Trypanosoma cruzi (n=6), Ehrlichia canis (n=17), Neospora caninum (n=6), Toxoplasma gondii (n=9), Neospora/Toxoplasma co-infection (n=4) and Toxocara canis (n=9) infected dogs were tested for different diagnosis techniques. DPP and ELISA in-house showed high sensitivity (90.81% and 94.25%) and specificity (95.06% and 97.53%), respectively for symptomatic and asymptomatic CVL diagnosis, but presented cross-reactivity with Babesia canis, 44% for DPP and 22% for ELISA in-house. Both test showed an excellent agreement (kappa=0.9405, p < 0.0001). ELISA Bio-Manguinhos as well as IFA Bio-Manguinhos and IFA in-house showed good sensitivity 90.81%, 96.47% and 89.41%) but low specificity (77.78%, 69.14% and 65.82%), respectively; and showed cross-reactivity with sera from animals infected with Babesia canis, Dirofilaria immitis, Trypanosoma cruzi, Ehrlichia canis, Neospora caninum, Toxoplasma gondii. The results showed that DPP® CVL had a good performance for the diagnosis of of both symptomatic and asymptomatic canine visceral leishmaniasis
124

Análise da mobilidade mitocondrial em células vivas do hipocampo, substância negra e locus coeruleus anterior à agregação proteica envolvida  em neurodegeneração / Analisys of mitochondrial mobility in living hippocampal, substantita nigra and locus coeruleos cells before protein aggregation involved in neurodegeneration

Stephanie Alves Martins 29 November 2013 (has links)
A alteração do tráfego mitocondrial em neurônios leva ao aumento do estresse oxidativo, privação de energia, deficiência da comunicação intercelular e neurodegeneração. Há evidências de que essas alterações de tráfego antecedem a morte neuronal associada à agregação proteica. Portanto, conhecer a relação entre a mobilidade mitocondrial e a formação de agregados proteicos pode ser um passo importante para o melhor entendimento dos mecanismos da neurodegeneração. Com isso, o objetivo do presente estudo é analisar a mobilidade das mitocôndrias em culturas de células do hipocampo, substância negra e locus coeruleus expostas a rotenona e MPTP, como agentes neurodegenerativos, e à rapamicina como ativador da autofagia. Um outro objetivo do estudo é avaliar o papel do cálcio (através do emprego de EGTA e ionomicina) no modelo experimental. Os resultados mostraram aumento da mobilidade mitocondrial no hipocampo e diminuição na substância negra, já no locus coeruleus houve aumento seguido de diminuição da mobilidade mitocondrial dependendo da concentração de rotenona. O emprego do EGTA e ionomicina mostra que a ação da rotenona sobre o tráfego mitocondrial envolve o cálcio, mas não se relaciona com uma possível alteração da integridade mitocondrial, já que não foi observada alteração no potencial de membrana mitocondrial. Foram também realizados experimentos a fim de avaliar a mobilidade mitocondrial em modelo utilizando rapamicina para ativar a autofagia e MPTP como indutor da neurodegeneração em culturas de células, onde foi observado aumento da mobilidade no hipocampo e no locus coeruleus quando exposto a rapamicina e aumento da mobilidade mitocondrial em cultura de células do hipocampo exposto a MPTP já no locus coeruleus houve uma diminuição significativa da mobilidade mitocondrial. Os resultados permitem concluir que o tráfego mitocondrial está alterado antes da agregação proteica podendo contribuir com a neurodegeneração / Altered mitochondrial traffic in neurons can lead to increased oxidative stress, energy deprivation, impaired intercellular communication and neurodegeneration. There are evidences mitochondria disturbing precedes neuronal death associated with protein aggregation. Therefore, the study of mitochondrial traffic and protein aggregation can be an important step towards a better understanding of the mechanisms of neurodegeneration. Thus, the aim of this study is to analyze mitochondria mobility in cultured cells of the hippocampus, substantia nigra and locus coeruleus exposed to rotenone and MPTP, as neurodegeneration-promoting agents, and rapamycin to activate autophagy. The other objective of the study was to analyze the role of calcium (through EGTA and ionomycin) in the experimental model. The results showed increased and decreased mobility mitochondrial in cells from hippocampus and substantia nigra, respectively, while the locus coeruleus cell culture has increased followed by decreased mitochondrial mobility depending upon rotenone concentration. The use of EGTA and ionomycin showed that alteration of mitochondrial traffic is associated with calcium, however it is not related with changes in mitochondrial membrane potential. Additional experiments were also conducted to assess mitochondrial mobility in a model using rapamycin to activate autophagy and MPTP to induce neurodegeneration in cell cultures. The results of these experiments showed increased mitochondrial mobility in the hippocampus and locus coeruleus when exposed to rapamycin; while MPTP also increased mitochondria mobility in hippocampal cell cultures, but decreased it in locus coeruleus. Results suggest that mitochondrial traffic is altered before protein aggregation, which may contribute to neurodegeneration
125

Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Dib, Ricardo Anuar 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed
126

Avaliação de sintomas e lesões esôfago-gastroduodenais secundários ao uso de antiinflamatórios / Evaluation of symptoms and esophageal-gastroduodenal lesions, secondary to the use of anti-inflammatory drugs

Ricardo Anuar Dib 22 August 2013 (has links)
Introdução: Os antiinflamatórios não esteróides (AINEs), incluindo a aspirina, são drogas largamente utilizadas para tratamento das doenças inflamatórias e da dor, e que podem causar efeitos colaterais sérios, causando considerável morbidade e mortalidade, relacionadas á doença ulcerosa, duodenal e gástrica, particularmente ao sangramento gastrointestinal. O risco relativo global de complicações gastroduodenais é de três a dez vezes, maior nos usuários de AINEs, quando comparado com indivíduos sadios. Cerca de 25% dos usuários crônicos dos antiinflamatórios não esteroides (AINEs) deverão desenvolver doença ulcerosa, e de 2 a 4% deverão apresentar sangramento ou perfuração. Mais de 17.000.000 de norte americanos utilizam vários tipos de drogas antiinflamatórios não esteróides (AINEs) diariamente e que provocam mais de 100.000 hospitalizações e cerca de 7000 a 10.000 mortes por ano nos Estados Unidos da América do Norte, fazendo desta família de drogas uma das mais comumente usadas em todo planeta. Cerca de 50% das lesões observadas em endoscopias de controle, ocorrem sem que o paciente tenha qualquer tipo de sintoma. Acredita-se que houve recrudescimento da prevalência de lesões digestivas pela substituição dos antiinflamatórios COX-2 pelos antiinflamatórios tradicionais, principalmente pela ausência de cuidados na prevenção deste tipo de ocorrência, em populações consideradas de risco. Objetivos: a) avaliar a prevalência de lesões e complicações digestivas secundárias ao uso de AINEs; b) qual é o perfil clínico deste paciente atendido em razão de queixas digestivas e a relação destas com os achados endoscópicos. Materiais e métodos: estudo aberto, prospectivo, multicêntrico avaliando consecutivamente 1.231 pacientes submetidos a exame de endoscopia digestiva alta em virtude de queixas digestivas, única ou associadas, como: 1) pirose; 2) dor epigástrica; 3) dor abdominal; 4) náusea; 5) vômito. Antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta, os pacientes respondiam a questionário cujo objetivo era avaliar o início e o tipo de queixa clínica, o uso de medicamentos e possíveis complicações associadas como sangramento digestivo. Os critérios de inclusão foram: pacientes de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e que tivessem sintomas prévios iniciados, no máximo, há 14 dias antes da realização do exame de endoscopia digestiva alta. Os critérios de exclusão foram os de pacientes que se recusaram a participar do estudo e/ou de assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os incapazes de responder ao questionário, os com idade inferior aos 18 anos, os pacientes que já haviam realizado cirurgia gástrica e pacientes portadores de insuficiência renal ou hepática. Resultados: Foram avaliados 1.213 pacientes de 18 a 82 anos sendo que 65% destes eram do sexo feminino, 13,1% eram fumantes e 15,6% referiam ingestão de bebidas alcoólicas. A utilização de AINEs foi mais frequente no sexo feminino, porém número de complicações foi maior nos pacientes do sexo masculino (sangramentos foi duas vezes maior; p=0,045 e a ocorrência de úlcera quase 1,5 vezes maior; p=0,041). Os principais sinais e sintomas relatados foram epigastralgia e pirose (67% e 62%, respectivamente). Os 1.213 pacientes foram alocados em dois grupos: Grupo I - AINE composto por 228 (18,8%) e o Grupo II - Não AINEs (NAINEs) por 985 (81,2%) pacientes.. O exame de endoscopia digestiva alta foi normal em 3,9% dos pacientes do grupo I e em 10,7% dos do grupo II (p< 0,001). A probabilidade de um paciente que não utiliza AINE ter endoscopia digestiva alta normal é 2,5 vezes maior quando comparado aos que utilizaram AINEs (p=0,001). As presenças de lesões erosivas ou ulceradas no estômago e duodeno também foram mais frequentes nos pacientes do Grupo I quando comparado aos do Grupo II. Observa-se que é maior a incidência de lesões, tanto erosivas quanto ulceradas no estômago quando comparadas ao duodeno (erosões: 49,12% vs 13,60 respectivamente, p=0,001; úlceras: 14,04% vs 11,84% respectivamente, p= 0,05). O risco de hemorragia digestiva, 12 vezes maior (6,14% vs 0,51%) nos pacientes que fizeram uso de AINEs sendo o estômago o sítio de maior prevalência de sangramento. Não se observou diferença estatística quando analisada a presença de esofagite erosiva nos dois grupos. Conclusões: Evidenciamos frequência maior de úlcera gástrica, úlcera duodenal e sangramento digestivo nos pacientes que utilizaram AINEs. Não foram encontradas relações entre os achados endoscópicos e os sintomas dispépticos. Não observamos influência dos AINEs no aparecimento de esofagite erosiva / Introduction: The non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID), including aspirin, are drugs widely used in the treatment of inflammatory diseases and pain. This use may cause serious side-effects, leading to considerable morbidity and mortality related to ulcer, duodenal and gastric disease, especially gastrointestinal bleeding. The overall relative risk of gastroduodenal complications is three to ten times higher in users of NSAID, compared to healthy individuals. Around 25% of the chronic users of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) will develop ulcer disease, and 2 to 4% will present bleeding or perforation. More than 17,000,000 North Americans use several kinds of non steroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) on a daily basis. This causes more than 100,000 hospitalizations and from 7,000 to 10,000 deaths every year in the USA, which makes this drug one of the most commonly used on the planet. About 50% of the lesions observed in endoscopies occur without any kind of symptom. It is believed that there was an increase in the prevalence of digestive lesions due to the replacement of COX-2 anti-inflammatory drugs with traditional anti-inflammatory drugs, especially because of the lack of preventive care of this kind of occurrence in at-risk populations. Goals: a) Evaluate the prevalence of lesions and digestive complications, secondary to the use of NSAID; b) Evaluate the clinical profile of the patient seen for digestive complaints and the relation of these complaints with the endoscopic findings. Materials and Methods: Prospective, multi-centric, open study, evaluating consecutively 1,231 patients who underwent upper gastrointestinal endoscopy exam due to digestive complaints in isolation or associated, such as: 1) pyrosis; 2) epigastric pain; 3) abdominal pain; 4) nausea; 5) vomiting. Before performing the exam of upper gastrointestinal endoscopy, patients answered a questionnaire whose goal was to evaluate the onset and kind of clinical complaint, the use of medication and possible complications associated to digestive bleeding. The inclusion criteria were: Patients of both sexes with the minimum age of 18 and whose symptoms had begun up to 14 days before undergoing the upper gastrointestinal endoscopy. Exclusion criteria: patients who refused to participate in the study and/ or who refused to sign the Informed Consent Term, the ones who were unable to respond to the questionnaire, the ones who were under 18 years old, patients who had undergone a previous gastric surgery and patients with kidney or hepatic failure. Results: 1,213 patients with ages ranging from 18-82 were evaluated, 65% of which were female and 13,1% were smokers, 15,6% mentioned they ingested alcoholic beverages. The use of NSAID was more frequent among females. However, the number of complications was higher among males (bleeding occurred twice as much; p=0,045 and the occurrence of ulcer was almost 1,5 times higher; p=0,041). The main signs and symptoms reported were epigastralgia and pyrosis (67% and 62%). The 1,213 patients were divided into two groups: Group I- NSAID, made up by 228 (18,8%) and Group II- Non NSAID, made up by 985 patients (81,2%). The upper gastrointestinal endoscopy was normal in 3,9% of the patients in Group I and in 10,7% of the patients in Group II (p<0,001). A patient who does not use NSAID will be 2,5 times more likely to have normal upper gastrointestinal endoscopy than the one who used NSAID (p=0,001). The presence of erosive or ulcer lesions in the stomach and duodenum was more frequent in Group I patients when compared to those of Group II. It is observed that the incidence of lesions in the stomach, both erosive and ulcer is higher when compared to the duodenum (erosions: 49,12% vs. 13,60, p=0,001; ulcers: 14,04% vs. 11,84, p= 0,05). The risk of digestive bleeding is 12 times higher (6,14% vs. 0,51%) in patients who used NSAID, and the stomach is the site with higher prevalence of bleeding. No statistic difference was observed when the presence of erosive esophagitis in both groups was analyzed. Conclusions: We observed that the frequency of gastric ulcer, duodenal ulcer and digestive bleeding was higher in patients who used NSAID. Relations between the endoscopic findings and the dyspeptic symptoms were not found. The influence of NSAIDs on the appearance of erosive esophagitis was not observed

Page generated in 0.1225 seconds