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Um estudo transgeracional sobre a construção das relações em famílias com crianças que apresentam comportamento agressivo no quotidianoOliveira, Adriane Maria Netto de January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-23T13:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
249310.pdf: 1806028 bytes, checksum: 3ac97183a9313fa4b4f70240e2174677 (MD5) / A partir da convicção de que a família é um grupo social importante, capaz de estabelecer vínculos afetivos profundos entre seus membros, com um papel fundamental no processo de viver humano saudável, realizou-se este estudo com o objetivo de: compreender como se constroem os vínculos afetivos, no quotidiano, em famílias com crianças que apresentam comportamento agressivo, ao longo das gerações. Essa compreensão deu subsídios para a seguinte tese: as famílias que têm crianças com comportamento agressivo apresentam dificuldades em estabelecer interações quotidianas que promovam vínculos afetivos, ao longo das gerações. O estudo foi realizado através da inserção da pesquisadora no contexto em que as famílias viviam, possibilitando maior aproximação com seu quotidiano e o estabelecimento de uma relação de confiança. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada no método da história de vida, apoiado em Poirier. Os instrumentos utilizados para realizar a coleta dos dados foram: a entrevista semi-estruturada e a construção do genograma familiar. Os dados foram coletados em duas instituições de um município do Rio Grande do Sul, no Ambulatório de Enfermagem em Saúde Mental (AESM) de um Hospital Universitário e no Núcleo Municipal Comunitário (NMC), instituição que pertence à Secretaria Municipal da Cidadania e Assistência Social. Este estudo enfoca três famílias, incluindo três gerações. A primeira geração é constituída pelas avós; a segunda pelos pais e a terceira pelos filhos. A análise dos dados atingiu o objetivo proposto, sustentando a tese deste estudo. Os resultados revelaram relacionamentos predominantemente conflituosos entre os casais no seu quotidiano, ao longo das gerações, os quais se constituem em um dos fatores que, provavelmente, dificultam o fortalecimento dos processos proximais entre pais e filhos. Os vínculos afetivos no subsistema parental entre a primeira, a segunda e a terceira geração foram se modificando ao longo do tempo, envolvendo maior contato físico, o qual inclui a expressão dos afetos através do beijo, abraço, brincar, entre outros, além de uma educação menos repressora e autoritária. As famílias conseguem estabelecer vínculos afetivos entre seus membros ao longo das gerações, entretanto, à medida que as crianças evoluem para outras fases do seu processo de viver humano, principalmente, na transição para a segunda infância, pré-adolescência e adolescência, se acentuam as dificuldades dos pais para exercerem seu papel, com maior ênfase no processo educativo e na sustentação de uma comunicação verbal e não-verbal positiva. Os padrões repetitivos no modo de educar, encontrados nas famílias deste estudo, ao longo das gerações, entre outros problemas advindos da convivência quotidiana na sociedade contemporânea, mostram-se inadequados e ineficazes para a manutenção e o fortalecimento dos processos proximais entre a segunda e a terceira geração. Essa dificuldade associada às características biológicas, ao temperamento das pessoas em desenvolvimento da terceira geração, em interação com diferentes contextos, repercute diretamente nos problemas de conduta manifestos através das interações sociais, sendo bastante significativo o comportamento agressivo das crianças e/ou adolescentes, os quais, na maioria das vezes, produzem desadaptação social e interferem no percurso de um desenvolvimento saudável. Considera-se que a atuação do profissional da saúde, atrelada a diferentes contextos, incluindo a rede de suporte social, se constitui em um aspecto relevante para mudar o percurso de vida das crianças com comportamento agressivo, possibilitando que ela e suas figuras de apego fortaleçam seus vínculos afetivos e consigam encontrar estratégias para resolver os conflitos, de maneira adequada. Um importante elemento para contruir/re-construir, junto com as famílias, relacionamentos predominantemente harmônicos, é o modo como os profissionais interagem com esse grupo social. É preciso deixar de lado o estigma #família desestruturada# na prática profissional, valorizando as potencialidades das famílias, para produzir a saúde de seus membros, bem como, ajudá-las nas dificuldades que vivenciam diante dos diferentes momentos de transição nas etapas do seu processo de viver, procurando (re)encontrar uma maneira que promova a saúde familial em seu quotidiano.
When there is a conviction that, the family is an important social group, able to establish deep affective ties among its members, with a primordial role in the healthy being living process, this study has as its goal: to comprehend how the affective ties, in families with children who show aggressive behavior are constructed daily, along generations. This comprehension gave subsidies to the following thesis: families that have children who present aggressive behavior, show difficulties in establishing daily interactions that promote affective ties along generations. The study was done through the searcher#s insertion in the context which families lived, making a higher approach with its daily possible, and also establishing a trusty relationship. It is about a qualitative research based on the life#s history method, supported by Poirer. The used tools to collect data were the semi-structured interview and the familiar #genograma# construction. The data were collected in two institutions in Rio Grande; one of them was the Nursery in Mental Health Ambulatory (NMHA) of a University-Hospital and the other one was the Communitarian Municipal Nucleon (CMN), which belongs to the Municipal Secretary of Citizenship and Social Assistance. This study focus on three families, including three generations. The grandmothers constitute the first generation; the parents constitute the second and the children constitute the third generation. The data analysis reached the proposed goal, supporting this study#s thesis. The results revealed relationships predominantly in trouble among couples in their daily, along generations, which constitute one of the factors that probably, make the approach process between parents and children fortification difficult. The affective ties in parental sub-system among the first, the second and the third generation were modified along time, involving a higher physical contact, which includes the affects# expression through the kisses, hugs, playing, among others, besides a less repressor and authoritarian education. Families can establish affective ties among their members along generations, however, at time children go to another phases of their human living, mainly, in the transition to the second childhood, the parents# difficulties to play their role increase, with a higher emphasis in the educative process and in giving support to a verbal and a positive non-verbal communication. The repetitive patterns in the way to educate, found in families of this study along generations, among other problems that come from the daily living in the contemporary society, are inadequate and without any use to the maintenance and to the approach process between the second and the third generation fortification. This difficult associated to biological characteristic, to the third generation people#s behavior and in interaction with different contexts, directly affect in conduct problems through the social interactions, the children and teenagers# aggressive behavior mean a lot and these, most of the time, produce social (des)adaptation and interfere in the way of a health development. It is considered that the health professional#s action, linked to different contexts, including the social support network, constitutes itself in a relevant aspect to change the way of life of children who present aggressive behavior and then the child and the figures which this child appreciates more make their affective ties stronger and they can find strategies to resolve the conflicts in a adequate way. An important element to construct/re-construct harmonic predominant relationships with the families is the way that the professionals interact with this social group. It is necessary to leave the #(des) structured family# stigma behind in professional practice, valuating the families# potentials to produce their members# health and to help them with the difficulties they experience towards different transition moments in their living process# steps, as well and search to (re) find a way that promotes the familiar health daily.
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Engajamento paterno e agressividade em crianças de quatro a seis anosGomes, Lauren Beltrão 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T20:06:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
292141.pdf: 1728651 bytes, checksum: 487b4d6c331254c3763cfb910a58b338 (MD5) / A violência constitui-se em um dos principais problemas de saúde pública do mundo, sobretudo no que se refere à saúde de crianças e adolescentes. Considerando-se a tendência de que o comportamento agressivo infantil se mantenha na idade adulta e de que possa ser expresso através de atos de violência, faz-se relevante a identificação das origens da agressividade, bem como dos fatores relacionados ao seu desenvolvimento. Visto que o engajamento paterno tem sido apontado como um importante fator de influência na regulação do comportamento agressivo infantil, objetivou-se investigar a relação entre engajamento paterno e agressividade em crianças de quatro a seis anos de idade. A pesquisa transversal, descritiva e exploratória usou delineamento quantitativo e os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Engajamento Paterno (QEP), Inventário do Comportamento Infantil (TRF) e Escala de Comportamento Social do Pré-escolar (PSBS-T). Responderam aos questionários 50 pais, que constituíam família biparental e que residiam com o filho, e 26 educadoras. As crianças foram selecionadas a partir de treze instituições de educação infantil de Santa Catarina. O tratamento dos dados envolveu análise descritiva e relacional por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS). Constatou-se que os pais estão engajados com seus filhos e que o engajamento é maior nas dimensões que dizem respeito a suporte emocional, disciplina e jogos físicos indicando que a paternidade passa por um período de transição no qual se mesclam o modelo tradicional e o contemporâneo. O pai com maior jornada de trabalho é menos engajado e quanto mais a figura paterna se dedica aos cuidados básicos, menos os filhos apresentam problemas de agressividade e problemas externalizantes. Conclui-se que políticas e programas de apoio ao envolvimento paterno são essenciais para a transformação e consolidação da responsabilidade masculina com relação os filhos e para a prevenção da agressividade persistente. / Violence is one of the major public health problems in the world, mostly in relation to the health of children and adolescents. Considering the trend that the child remains aggressive behavior in adulthood and that can be expressed through acts of violence, it is important to identify the sources of aggression as well as factors related to its development. Since the paternal engagement has been implicated as an important factor influencing the regulation of aggressive behavior for children, this study focuses on the relationship between paternal involvement and aggression in children four to six years old. The cross-sectional, descriptive and exploratory design used quantitative and the following instruments: Sociodemographic Questionnaire Questionnaire, Parental Involvement (QEP), Child Behavior Inventory (TRF) and the Social Behavior Scale Kindergarten (PSBS-T). Fifty parents responded to questionnaires, which were two-parent family and lived with her son, and 26 educators. Children were selected from thirteen educational institutions of Santa Catarina. The data analysis involved descriptive and relational through the Statistical Package for Social Sciences (SPSS). It was found that parents are engaged with their children and that engagement is higher in the dimensions that relate to emotional support, discipline and physical games indicating that fatherhood is going through a transition period which combines the traditional and the contemporary models. The parent with greater working hours are less engaged with their children and the more the father figure is devoted to basic care, children have fewer problems with aggression and externalizing problems. It follows that policies and programs in support of parental involvement are essential to the transformation and consolidation of male responsibility in relation to children and the prevention of persistent aggression.
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Análise estutural e funcional das interações sociais e do comportamento agressivo de crianças pré-escolaresBobato, Sueli Terezinha January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T05:07:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
186564.pdf: 1240630 bytes, checksum: c3a15aa3423c66a84a3362f2fea23908 (MD5) / O estudo teve como intuito investigar os tipos de interação social de crianças pré-escolares e identificar as respostas comportamentais agressivas evidenciadas nessas interações. Participaram 20 crianças de ambos os sexos, com idade de seis anos de três escolas públicas de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada por meio de filmagens em atividades livres, totalizando 95.661 segundos de observação. Foram criadas as categorias e subcategorias: organização social (solitária, paralela, diádica e grupal) e comportamento agressivo do sujeito e seu respectivo interagente (ameaça e agressão física). A análise estatística foi avaliada por meio de testes paramétricos (teste t de Student). Os resultados obtidos demonstraram que a função desse comportamento parece estar relacionada à regulação da interação social, como mecanismo de equilíbrio grupal, reproduzindo muito provavelmente formas de interação nas quais as crianças são e foram expostas no sistema social mais amplo.
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Agressividade em crianças: um estudo em contexto educacional pré-escolarSilva, Deise Rosa da 03 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:57:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao DEISE ROSA DA SILVA.pdf: 485871 bytes, checksum: 9127959e5638ab8b2088321d057f598a (MD5)
Previous issue date: 2006-08-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present research, that had as focus of study the aggressiveness for children, was considered to verify it if aggressive behaviors occur during the developed activities extra-classroom in the daily pay-school and, in affirmative case, to describe which they are such behaviors, identifying possible factors related they. This work, developed in a daily pay-school of a particular college of Cascavel, Paraná, had as participant children with age between 4 and 6 years; during the recreational activities in external environment to the classroom, they had been carried through, the two three times per week, 25 sessions of comments of approximately one hour of duration each. 31 aggressive episodes had been identified, involving 68 incidents of aggression, which had been classified as physical aggressiveness, verbal and gestual. Having with theoretical referencial the mannering boarding, it was carried through a proposal of functional analysis of the collected data, allowing to identify to the circumstances front which occur the aggressive behaviors and the form as the pairs and the professors after act the occurrence of the aggression. It was verified, amongst other aspects, that the physical aggressive incidents had been most frequent, involving more the boys of whom the girls; the aggressive behaviors had occurred mainly as form to get stiffener, as reaction to the withdrawal of a stiffener one, or still as form to react front to a aversive event, exactly being this an accidental fact; with the biggest part of the times, the professors had intervened with function of the request of the children and with the purpose to cease the occurrence aggression, not using to advantage the chance for the o education of social abilities. The gotten results allow to suggest that such behaviors could become sporadical, case the education of social abilities were an objective assumed for professors of the infantile education / A presente pesquisa, que teve como foco de estudo a agressividade por crianças, propôs-se a verificar se ocorrem comportamentos agressivos durante as atividades extra-classe desenvolvidas na pré-escola e, em caso afirmativo, a descrever quais são tais comportamentos, identificando possíveis fatores a eles relacionados. Este trabalho, desenvolvido numa pré-escola de um colégio particular de Cascavel no Paraná, teve como participantes crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos; durante as atividades recreativas em ambiente externo à sala de aula, foram realizadas, duas a três vezes por semana, 25 sessões de observação de aproximadamente uma hora de duração cada. Foram identificados 31 episódios agressivos, envolvendo 68 incidentes de agressão, os quais foram classificados como agressividade física, verbal e gestual. Tendo com referencial teórico a abordagem comportamental, foi realizada uma proposta de análise funcional dos dados coletados, permitindo identificar as circunstâncias frente as quais ocorrem os comportamentos agressivos e a forma como os pares e os docentes agem após a ocorrência da agressão. Verificou-se, dentre outros aspectos, que os incidentes agressivos físicos foram os mais freqüentes, envolvendo mais os meninos do que as meninas; os comportamentos agressivos ocorreram principalmente como forma de obter reforçadores, como reação à retirada de um reforçador, ou ainda como forma de reagir frente a um evento aversivo, mesmo sendo este um fato acidental; na maior parte das vezes, as docentes interferiram em função da solicitação das crianças e com a finalidade de cessar a ocorrência de agressão, não aproveitando a oportunidade para ao ensino de habilidades sociais. Os resultados obtidos permitem sugerir que tais comportamentos poderiam se tornar esporádicos, caso o ensino de habilidades sociais fosse um objetivo assumido por professores da educação infantil
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