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A contribuição de diversos segmentos corporais na execução do teste sentar e alcançarPerin, Andrea 05 April 2013 (has links)
O Teste de Sentar e Alcançar (TSA) é o teste mais utilizado para avaliação de flexibilidade dos isquiotibiais, contudo, alguns fatores influenciam o seu resultado como o comportamento da coluna vertebral. Esta pesquisa objetiva determinar a contribuição da articulação do quadril, da coluna lombar e da coluna torácica na execução do TSA em jovens brasileiros. Foi realizado um estudo observacional descritivo com uma amostra composta por 195 rapazes de 18 a 19 anos. Para identificar a contribuição dos segmentos corporais no movimento de flexão do tronco, realizou-se juntamente com o TSA uma análise cinemática angular por meio de Fotogrametria. Para tanto, foi desenvolvido um protocolo de avaliação de ângulos de referência que foram transformados em percentuais de contribuição dos segmentos. Os ângulos e percentuais foram classificados em dois padrões de referência do TSA, os quais permitiram identificar que quanto melhor a classificação no TSA, maior a utilização do quadril e menor a utilização da coluna torácica. A coluna lombar manteve-se estável durante o movimento. Os ângulos e percentuais foram classificados também nas categorias de IMC, revelando que indivíduos obesos utilizam mais o quadril para realizar o movimento, pois não conseguem fazer compensação com a coluna torácica. Com base nos resultados, foi possível criar uma tabela de classificação dos ângulos e percentuais, que permitiu identificar compensações e padrões de movimento conforme a condição das musculaturas envolvidas. Pôde-se concluir que as contribuições médias da coluna torácica, da coluna lombar e do quadril na realização do TSA são respectivamente: 46,014%, 12,676%, 41,309%. Entretanto, a medida do TSA propriamente dita não permite esse detalhamento, pois seu resultado faz referência à flexão total do tronco juntamente com a flexão do quadril. Assim, recomenda-se que a avaliação da flexão da coluna torácica, da coluna lombar e do quadril seja realizada separadamente, por fotogrametria, com base no protocolo e parâmetros médios estabelecidos neste estudo, por meio da classificação de seus valores nas categorias propostas. / The Sit and Reach Test (SR) is the most widely used assessment of hamstrings flexibility, however, some factors can influence their results as a behavior of the spine. This research aims to determine the contribution of the hip joint, of the lumbar and thoracic spine in the execution of SR in young Brazilians. The descriptive observational study subjects were 195 young men from 18 to 19 years. To identify the contribution of body segments in flexion of the trunk it was evaluated the SR together with angular kinematic analysis through of Photogrammetry. To that end, we developed a protocol for evaluating reference angles that were transformed into percentage contribution of the segments. The angles and percentages were classified into two reference standards of the SR, which identified that the best ranking in SR, greater use of hip and lower utilization of the thoracic spine. The lumbar spine was stable during movement. The angles and percentages were also classified in the categories of BMI, revealing that obese people use more hip to perform the movement, because they cannot make compensation with thoracic spine. Based on the results, it was possible to create a table of classification of angles and percentages, which allowed for the identification and compensation movement patterns in accordance with the condition of the muscles involved. It can be concluded the contributions of the thoracic spine, lumbar spine and hip in performing the SR are respectively 46.014%, 12.676%, 41.309%. However, only the measure of the SR does not permit this detail because its result refers to the total trunk flexion and hip flexion. Thus, it is recommended that evaluation of flexion of the thoracic spine, lumbar spine and hip joint are performed separately by photogrammetry, based on the average parameters and protocol established in this study, through the classification of their values in the proposed categories.
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Alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho na postura em pé: efeito sobre a amplitude de movimento e torque muscular. / Active stret ching program of the knee flexor muscle in a standing posture: effect on the ROM and muscle torque.Batista, Lucia Helena 28 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The relation between flexibility alterations and muscular torque posstretching
is not so exploited in literature. There are many stretching
techniques and posture used in clinics and sportive activities. The technique of
eccentric active stretching in a standing posture, with weight unloading in the
stretched limb, is one of them. Thus, a better knowledge of the alterations
caused after its application will provide scientific support for its usage.
Objective: To evaluate the effects of an eccentric active stretching program of
the knee flexor muscles in the standing posture on the evaluated limb on: knee
extension ROM, passive torque of knee flexor muscles and isometric and
isokinetic concentric and eccentric torque of flexor and extensor muscles of
the knee. Methodology: 34 healthy and sedentary volunteers, both genders
(34,42 ± 9,3 years) were evaluated. All of them had 20° or more knee flexor
muscles shortening. The stretching program was performed twice a week, for
four weeks and consisted of 7 consecutive repetitions of 1 min each one with a
30s rest between them. Knee ROM and knee torque were evaluated using an
Isokinetic Dynamometer before and after four weeks of intervention. The
passive torque and knee ROM were measured passively, while the isometric,
concentric and eccentric torque of the flexor and extensor of the knee were
measured through maximal voluntary contractions (speeds 30°/s, 60°/s).
Results: There was an increase in the knee extensor ROM from 53,7 ± 13° to
30,1 ± 16° (p = 0,0001). No alteration occurred in the passive torque (from
11,2 ± 3N to 10,6 ± 3N; p = 0,09). The isometric extensor and flexor torque
increased from 68 ± 67,8N to 187,58 ± 73,5N (p = 0,006) and from 89,68 ±
32,62N to 93,87 ± 33,12N (p = 0,01), respectively. There was a gain of knee
extensor concentric torque at 60°/s from 144,44 ± 51,6N to 151,57 ± 58,2N (p
= 0,02) and knee extensor eccentric torque at 30°/s from 175,4 ± 71,6N to
189,9 ± 73,8N (p = 0,01). There was an improvement in the flexor eccentric
and concentric torque at 30º /s (from 100,3 ± 34,2N to 105,63 ± 35N; p = 0,02
and from 90,7 ± 31,7N to 96,7 ± 31,8N; p = 0,001, respectively).
Conclusions: The eccentric active stretching program of the knee flexor
muscles in a standing posture was effective to increase knee extension ROM,
improving flexibility in the knee flexor muscles, although there was no change
in the passive torque. It also improved the isometric and isokinetic peak torque
from the muscle group submitted to the stretching and its antagonist group. / A relação entre alterações na flexibilidade e torque muscular pósalongamentos
tem sido pouco explorada pela literatura. São inúmeras as
técnicas e posturas de alongamento sendo utilizadas tanto nas clínicas quanto
em atividades esportivas. A técnica de alongamento ativo excêntrico realizada
na postura em pé, com descarga de peso no membro alongado, estão entre
elas. Sendo assim, o maior conhecimento das alterações geradas após sua
aplicação, dará suporte para que sejam executadas mediante evidências
científicas que comprovem sua eficácia. Objetivo: foi avaliar o efeito de um
programa de alongamento ativo excêntrico dos músculos flexores do joelho na
postura em pé com descarga de peso no membro avaliado, sobre as variáveis:
Amplitude de movimento (AM) de extensão do joelho, torque passivo dos
músculos flexores do joelho e torque isométrico e isocinético dos músculos
extensores e flexores do joelho. Metodologia: foram selecionados 34
voluntários, de ambos os sexos, com idade de 34,42 ± 9,3 anos, sedentários,
saudáveis e com, no mínimo, 20º de encurtamento dos músculos flexores do
joelho. Todas as variáveis estudadas foram avaliadas pré e pós-programa de
alongamento, em um Dinamômetro Isocinético (Biodex Multi-joint System 3).
O programa de alongamento dos músculos flexores do joelho foi realizado
duas vezes por semana durante quatro semanas. Cada sessão de alongamento
consistiu de sete repetições de 1min de alongamento intercaladas com 30 s de
repouso. A avaliação da Amplitude de movimento e do torque passivo foram
realizados passivamente. O toque isométrico e isocinético concêntrico e
excêntrico dos músculos extensores e flexores do joelho, foram testados por
meio de contrações voluntárias máximas Contração Voluntária Máxima
(CVM) nas velocidades a 30º/s e 60º/s. Resultados: demonstraram aumento
na amplitude de movimento de extensão do joelho de 53,7 ± 13° para 30,1 ±
16° (p = 0,0001). O valor do torque passivo não alterou significativamente
(11,2 ± 3N para 10,6 ± 3N; p = 0,09). O torque isométrico extensor aumentou
de 178,68 ± 67,8N para 187,58 ± 73,5N (p = 0,006) e o flexor de 89,68 ±
32,62N para 93,87 ± 33,12N (p = 0,01). O torque isocinético concêntrico dos
músculos extensores aumentou a 60°/s de 144,44 ± 51,6 N para 151,57 ±
58,2N; (p = 0,02) e o excêntrico a 30°/s de 175,4 ± 71,6 N para 189,9 ± 73,8
N; (p = 0,01). O torque isocinético tanto excêntrico quanto concêntrico dos
músculos flexores do joelho aumentou a 30°/s (de 100,3 ± 34,2 N para 105,63
± 35 N; p = 0,01 e de 90,7 ± 31,7 N para 96,7 ± 31,8 N; p = 0,001,
respectivamente). Conclusão: o programa de alongamento ativo excêntrico
dos músculos flexores do joelho, realizado na postura em pé, foi efetivo em
aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho, sendo assim
aumentou a flexibilidade dos flexores do joelho, embora não tenha constatado
alteração no torque passivo. Também se mostrou eficaz em aumentar o pico de
torque isométrico e isocinético tanto do grupo muscular submetido ao
alongamento quanto do seu antagonista.
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