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O efeito do atraso em movimentos reversos do cotovelos : comparação entre sujeitos saudaveis e portadores da doença de Parkinson / The effect of delay on the control of reversal movements of the elbow: comparison between healthy individuals and Parkinson's disease patientsSantos, Marcus Vinicius Rezende dos 28 February 2005 (has links)
Orientador: Gil Lucio Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-06T21:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Neste trabalho, foram investigados efeitos de condições especiais como o envelhecimento e a Doença de Parkinson no controle de movimentos reversos do cotovelo, realizados com um atraso variável entre a ida (Ml) e a volta (M2) do mesmo. Outro objetivo foi verificar se o ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) age como potencializador da contração muscular nessa população. Foram recrutados 12 voluntários, sendo seis sujeitos saudáveis (três homens e três mulheres) com idades entre 51 e 71 anos (Média = 62.33 e DP = 8.95) e seis portadores da doença de Parkinson (três homens e três mulheres) com idades entre 59 e 77 anos (Média = 68.66 e DP = 7.47). Eles realizaram movimentos uni-articulares rápidos de reversão com o cotovelo, que se movia em direção à um alvo (Ml) e depois retomava à posição inicial (M2). Esses movimentos foram realizados em três diferentes distâncias (20°, 40° e 60°) e entre os dois componentes (Ml e M2) foi realizado um atraso variável (Os, 0.2s, 0.5s e ls). O deslocamento angular do cotovelo foi registrado por um sistema óptico de análise do movimento (OPTOTRAK@ 3020) e a atividade elétrica dos músculos braquiorradial (BRR) e cabeça lateral do tríceps braquial (TR) foi registrada através de um eletromiógrafo EMG DelSYS (modelo DE2.2L) com eletrodos de superficie. O envelhecimento saudável não influenciou os padrões EMG utilizados por esses indivíduos para ativar os músculos agonista e antagonista na realização de movimentos uni-articulares com reversão com diferentes atrasos. A velocidade dos movimentos executados por esses indivíduos foi mais baixa devido ao uso de um padrão semelhante aos sujeitos jovens, porém com uma menor quantidade de ativação. Os parkinsonianos moveram mais lentamente que os idosos saudáveis e indivíduos saudáveis devido a algumas alterações na modulação da atividade EMG. Apesar de apresentarem a manutenção do padrão trifásico, a atividade elétrica dos músculos ocorreu na forma de vários bursts altemantes durante toda a realização da tarefa, o que provocou uma redução na quantidade de ativida elétrica dos músculos. Os parkinsonianos não reduziram a magnitude do segundo burst agoninos movimentos sem atraso, o que trouxe uma dificuldade maior para reverter os moviment< Por fim, notou-se que os indivíduos portadores da doença de Parkinson relaxavam menos a SI musculatura e iniciavam o retomo à posição inicial necessitando de uma atividade maior do 1 para gerar uma velocidade igual à dos indivíduos saudáveis, o que não aconteceu. ( movimentos que reverteram sem atraso apresentaram um valor maior da velocidade movimento de retomo à posição inicial, mesmo nos portadores da doença de Parkinso confirmando a ação potencializadora do ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) sobre músculo tríceps. Isso suporta a influência, tanto dos reflexos (gerados pelo estiramento muscula quanto da energia potencial armazenada pelo músculo e tendão, que têm suas origens na fa: excêntrica do CAE e são liberados no movimento de volta (fase concêntrica). Palavras-chave: Movimentos reversos, doença de Parkinson, ciclo de alongamento encurtamento, eletromiografia e cinemática / Abstract: Within this study were investigated the effects of special conditions like aging and the Parkinson's disease on the control ofreversal movements ofthe elbow joint performed with a variable delay between the two components (Ml and M2) ofreversal. Another aim was to verify if the stretch-shortening cycle exerts his potentiating effects on muscular contraction in this population. To perform these observations, 12 volunteers were recruited. Six of them (3 males and 3 females) were normal at their neurological assessment and were between 51 and 71 years of age (Mean = 62.33 e S.D.= 8.95), and the other six (3 males and 3 females) had been diagnosised with Parkinson disease and were between 59 and 77 years old (Mean = 68.66 e S.D. = 7.47). They executed fast single-joint movements with a reversal, moving towards a target (Ml) and getting back to the initial position (M2). These movements were accomplished in three different distances (20°, 40° and 60°) and between the two components ofreversal (Ml e M2) there were variable delays (Os, 0.2s, 0.5s eIs). The elbow angle was recorded using a optoelectric system of motion analysis (OPTOTRAK@ 3020) and the electrical activity of braquioradialis (BRR) and lateral head of triceps brachi (TR) muscles were recorded by a electromyograph EMG DelSYS (model DE2.2L) with surface electrodes placed over the muscles bellies. The aging did not affect the EMG patterns used by these persons in activating the agonist and antagonist muscles to accomplish single-joint movements with a delay between the movements toward the target and the return to the initial position. The velocity of movements executed by the elder1y volunteers was lower due to the fact that the same strategy applied to young hea1thy persons was used, however with less EMG activity. The volunteers with Parkinson's disease moved slower than the heaIthy elderly and young subjects due to aIterations in the modulation of EMG activity. Altough they kept the triphasic pattern, the EMG showed multiple bursts that aItemated during the task accomplishmen~ which decreased the amount of ellectricaI activity. Besides, they did not reduce the magnitude of second agonist burst in the reversaI movements without delay, what made the reversion harder. FinaIly, it was noticed that the parkinsonians showed less relaxation of his muscles during the intervaI between TI-T4, and started the return movement needing more TR activity to produce the same velocity, when compared to heaIthy persons, which was not the case. Those movements that reverted with no delay showed higher values concerning the second peak ofvelocity, even within the volunteers with Parkinson disease, sustaining the potentianting action of SSC over the triceps muscle. This effect comes from the influence of reflexes (generated by the muscle stretching), as well as the storage of elastic energy in the muscle and tendon in the eccentric phase of SSC, which are released at the movement of returning (concentric phase) / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Estrutura e função osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas em resposta a um modelo de treinamento fundamentado no princípio de ação do ciclo alongamento-encurtamento / Structure and musculoskeletal function, functional capacity and quality of life of elderly women in response to a training model based on the stretch-shortening cyclePinho, João Pedro dos Santos Ferreira Moreira de 09 June 2016 (has links)
Introdução: o processo fisiológico de envelhecimento traduz-se em diversas alterações estruturais do sistema musculoesquelético. Estas, por sua vez, acarretam em modificações funcionais que se repercutem na dependência do senescente, determinando a diminuição da sua qualidade de vida. Das estratégias existentes para atenuar os efeitos da senescência o treinamento de potência tem sido apontado como preferido. Existem, contudo, indícios de que um treinamento baseado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento seja uma melhor escolha. Hipóteses do estudo: pelos resultados obtidos em intervenções similares, hipotetiza-se que as participantes do protocolo de intervenção proposto apresentarão um aumento da densidade mineral óssea, do volume muscular, da capacidade funcional e melhora de alguns parâmetros biomecânicos da marcha, bem como da sua qualidade de vida. Objetivos: o objetivo geral do presente trabalho é, portanto, propor um modelo de treinamento fundamentado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento e averiguar os seus efeitos em parâmetros selecionados da morfologia osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas. Materiais e Métodos: 21 idosas sedentárias (66,9±4,2 anos) executaram o protocolo proposto durante 20 semanas, tendo os efeitos na densidade mineral óssea de fêmur, coluna, tíbia e rádio; efeitos na composição corporal, na força, no equilíbrio, na marcha, na flexibilidade e na qualidade de vida comparados aos efeitos obtidos pelo grupo controle (N=17, 65,0±3,4 anos), que não alterou o seu nível de atividade física. O protocolo de intervenção, composto por onze exercícios de força realizados com o intuito de potencializar a ação do ciclo alongamento-encurtamento, que apresentava duas modalidades de salto (salto vertical com contramovimento e drop jump), exigia a realização da fase concêntrica na maior velocidade possível. Resultados: quando comparado com o grupo controle, o grupo experimental apresentou alterações significantes (p<0,05) na densidade mineral óssea de coluna (g=1,06) e sua microarquitetura (g=0,80), na microarquitetura da tíbia (g=0,82), na força máxima (g=2,39) e potência (g=1,38) de extensores de joelho, na velocidade máxima de marcha (g=0,96), na flexibilidade de membros inferiores (g=1,05) e superiores (g=0,86) e no domínio Atividades passadas, presentes e futuras da qualidade de vida (g=1,08). Conclusão: os resultados apontam para a eficácia da proposta de intervenção, apresentando-se como uma nova estratégia para atenuar e até mesmo reverter algumas perdas estruturais e funcionais impostas pelo processo de envelhecimento / Introduction: the physiological aging process induces several structural changes in the musculoskeletal system. These, in turn, result in functional changes that are reflected in the senescent dependency, determining the reduction in their quality of life. Power training has been identified as ideal to mitigate the effects of aging. However, there are indications that an intervention based on the potentiation of the stretch-shortening cycle action is a better choice. Study hypotheses: the participants of the proposed intervention will increase their bone mineral density, muscle volume, functional capacity and will show some improvement in their gait, as well as in their quality of life. Purposes: the main objective of this study was to propose a training model based in the potentiation of the stretch-shortening cycle action and assess its effects on selected parameters of musculoskeletal morphology, functional capacity and quality of life of elderly women. Methods: 21 sendentary elderly women (66.9 ± 4.2 years) performed the proposed intervention protocol for 20 weeks and the effects on bone mineral density of the femur, spine, tibia and radio; effects on body composition, strength, balance, gait, flexibility and quality of life were compared to the effects obtained by the control group (N = 17, 65.0 ± 3.4 years) that did not change their level of physical activity. The program was composed by eleven strength exercises performed in order to enhance stretch-shortening cycle action, had two jump exercises (vertical jump with countermovement and drop jump) and had the concentric phase of the movements performed as fast as possible. Results: when compared to the control group the experimental group showed significant changes (p <0.05) in bone mineral density of the spine (g = 1.06) and its microarchitecture (g = 0.80), the microarchitecture of the tibia (g = 0.82), the knee extensors maximum force (g = 2.39) and power (g = 1.38), the maximum walking speed (g = 0.96), the lower (g = 1.05) and upper (g = 0.86) limbs flexibility and in the domain past, present and future activities of the quality of life (g = 1.08). Conclusion: the results point to the effectiveness of the proposed intervention, suggesting it as a new strategy to slow down and even reverse some structural and functional losses imposed by the aging process
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Efeito da economia de corrida sobre a estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10 km / Effect of running economy on pacing strategy during a 10-km raceCarmo, Everton Crivoi do 21 October 2014 (has links)
A estratégia de corrida utilizada durante uma prova de média e longa duração é dependente de fatores fisiológicos e psicológicos, sendo esses expressos de maneira integrada e consciente pela percepção subjetiva de esforço (PSE) e pelas sensações afetivas. A economia de corrida (EC) tem sido apontada por ter uma importante participação nos ajustes da estratégia de prova. Nesse sentido, a melhora na EC poderia alterar a PSE e o afeto durante a corrida e consequentemente a estratégia utilizada pelo atleta. Uma vez que o treinamento pliométrico tem sido demonstrado por melhorar a EC em corredores, o presente estudo teve como objetivo verificar se as mudanças na EC induzidas pelo treinamento pliométrico poderiam alterar a estratégia de prova em corrida de 10km contrarrelógio. Concluíram o estudo 28 corredores divididos em dois grupos, controle (C, n = 13) e treinamento pliométrico (TP, n=15). Ambos os grupos mantiveram suas rotinas de treinamento, porém o grupo TP realizou duas sessões semanais de treinamento pliométrico, durante oito semanas. Foram avaliados antes e após o tratamento experimental: o desempenho, a estratégia de prova, a PSE e o afeto durante uma corrida de 10km contrarrelógio; a altura, o tempo de contato com o solo e o índice de força reativa durante o salto em profundidade (SP) e a distância nos cinco saltos horizontais; a economia de corrida a 10km/h (EC10) e 12km/h (EC12) e o VO2 na velocidade média da prova (VM10); o VO2máx, o pico de velocidade na esteira (PV) e a velocidade do VO2max (vVO2máx) em um teste máximo; a força dinâmica máxima no teste de 1RM no leg-press 45º e a contração voluntária isométrica máxima no dinamômetro isocinético; o stiffness do tendão patelar, a espessura dos tendões patelar e calcâneo e a arquitetura muscular do vasto lateral e do gastrocnêmico. Os principais resultados mostram que o treinamento pliométrico melhorou a EC10 em 3,6% (p = 0,05) e a EC12 em 4,9% (p = 0,01). No entanto, não alterou a PSE, o afeto ou o padrão estratégia de prova utilizada durante a corrida. Entretanto, quando apenas os atletas responsivos ao TP (EC >3,5%, n = 11) foram avaliados, observamos maior velocidade média durante a segunda metade da corrida e melhor desempenho (1,6%, p = 0,01). O treinamento pliométrico melhorou a altura do SP (7,2%, p = 0,004), o VO2máx (3,4%, p = 0,03) e o PV (1,6%, p = 0,02). Foi observada maior espessura do tendão patelar na região distal (10,1%, p = 0,05) e menor ângulo de penação no músculo gastrocnêmio (-11,1%, p = 0,04). Em conclusão, a melhora na EC induzida pelo treinamento pliométrico não alterou o padrão de estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10km contrarrelógio. No entanto, permitiu que o atleta mantivesse maiores velocidades durante a segunda metade da prova. Os efeitos do treinamento pliométrico sobre a EC podem ter sido induzidos pela melhora na utilização do ciclo alongamento-encurtamento decorrente da redução no ângulo de penação dos fascículos no músculo gastrocnêmio / During middle and long distance races the pacing strategy is dependent on physiological and psychological factors which are expressed in a conscious way by the RPE and the affective feelings. The running economy (RE) has been suggested to be an important factor in the pacing strategy control. Improvements in RE may change the RPE and affective feeling during running which could change the pattern of the pacing strategy. Since the plyometric training has been shown to be an effective method to improve the RE, the aim of this study was to verify if the improvement of RE after a plyometric training program could change the pacing strategy during 10-km time-trial running. Twenty eight runners were divided into two groups, control (C, n=13) and plyometric training (TP, n=15). All of the athletes maintained their running training routines; however, the PT performed two sessions/week of plyometric training during eight weeks. Performance, pacing strategy, RPE and affective feelings during the 10-km time-trial running; the jump high, time of ground contact and reactive strength index in drop-jump and the distance of horizontal five bounds; RE to 10km/h (RE10) and 12km/h (RE12) and the VO2 to 10-km running average speed (VM10); VO2max, peak of velocity (PV) and velocity of VO2max (vVO2max) in a treadmill progressive maximal test; one repetition maximum strength in a 45º leg-press and the maximum voluntary isometric contraction (CVIM) in a isokinetic dynamometry; patellar tendon stiffness, patellar and calcaneus tendon thickness and muscle architecture of vastus lateralis and gastrocnemius muscles were analyzed pre and post experimental treatment. The main results showed that the plyometric training improved the RE10 (3.6%; p = 0.05) and RE12 (4.9%; p = 0.01). Nevertheless, it did not change the RPE, affective feelings or pacing strategy during the 10-km running. When just the responsive athletes (EC >3.5%, n = 11) were analyzed we observed higher average speed during the second part of the running and better performance (1.6%, p = 0.01). Drop-jump performance (7.2%, p = 0.004), VO2max (3.4%, p=0.03) and PV (1.6%, p=0.02) were also improved. It was observed increased of distal patellar tendon thickness (10.1%, p = 0.05) and a lower pennation angle in the gastrocnemius muscle (-11,1%, p = 0,04). In conclusion, the RE improvement did not change the pacing strategy during a 10-km time-trial running. However, the athletes were able to maintain higher speeds during the second part of the running and improve their performance. The effects of plyometric training on RE seems to be associated to stretch-shortening cycle improvement induced by changes in pennation angle of the gastrocnemius muscle
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Co-ordination and fatigue of countermovement jumpPereira, Gleber [UNESP] 26 July 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007-07-26Bitstream added on 2014-06-13T19:19:34Z : No. of bitstreams: 1
pereira_g_dr_rcla.pdf: 601547 bytes, checksum: 78fe39c887efbb78c46303cff6e30a46 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo principal desta tese foi investigar a causa e a conseqüência da fadiga em countermovement jumps realizados em diferentes razões de esforço e pausa. Esses objetivos foram testados utilizando dois estudos experimentais. O primeiro estudo comparou as causas da fadiga em protocolos de fadiga de curta (=10 min) e longa duração (=20 min), manipulando as durações da pausa entre countermovement jumps. Os resultados indicaram que, após a realização do protocolo de fadiga de curta duração, houve redução da contração isométrica voluntária máxima para extensão do joelho acompanhada por fadiga central e periférica. Por outro lado, após a realização do protocolo de fadiga de longa duração, a redução da contração isométrica voluntária máxima para extensão do joelho foi associada apenas à fadiga periférica. No segundo estudo foi utilizado um protocolo de fadiga para o sistema neuromuscular similar ao primeiro estudo, tendo como objetivo investigar o padrão de movimento sob fadiga. O tempo e a seqüência da relação inter-segmental do movimento e da ativação muscular permaneceram inalteradas sob a condição de fadiga. Entretanto, alguns ajustes no controle de countermovement jumps realizados sob a condição de fadiga foram observados, provavelmente na tentativa de manter a altura do salto vertical. Entre alguns ajustes, é possível destacar um aumento na flexão das articulações e na duração do salto vertical. Esses resultados foram similares independentemente da razão de esforço e pausa utilizada para induzir fadiga em countermovement jumps. Considerando ambos os estudos experimentais, os resultados da presente tese sugerem que a causa da fadiga em countermovement jumps é tarefa-dependente. Isso significa que dependendo do protocolo de indução de fadiga utilizado, a causa da fadiga pode ser alterada de central para periférica, por exemplo... / This thesis explored the cause of fatigue in countermovement jump performed under different intensities and its influence upon movement pattern. These aims were tested using two experimental studies. The first one aimed to compare the causes of fatigue development during a short- (=10 min) and a long-term (=20 min) countermovement jump protocols through the manipulation of resting interval. The results indicated that after short-term fatigue protocol, maximal voluntary isometric contraction reduction was accompanied by central and peripheral fatigue. On the other hand, after long-term fatigue protocol, maximal voluntary isometric contraction reduction was accompanied by peripheral fatigue. The second study used similar exercise protocol to induce fatigue on neuromuscular system. It was aimed to investigate the movement pattern of countermovement jump throughout fatigue exercise protocols. The timing and sequencing of inter-segmental movement and of muscle activation remained relatively unaltered under fatigue. However, in order to sustain required jump height, few adjustments were performed on control and on coordination of fatigued jumps, such as increased joint flexion and earlier initiation of joint extension. This result was quite similar irrespective of fatigue-induced exercise intensities. Considering both experimental studies, the results of present thesis suggest that the cause of fatigue in countermovement jump is task-dependent in which depends on what fatigue protocol is used, thereby the cause of fatigue can move from one site to another. Even with the neuromuscular system impaired, there was not change on the movement pattern of countermovement jump, irrespective of exercise duration and cause of fatigue. However, adjustments on control and coordination of countermovement jump were performed in order to compensate the force loss and to maintain the targeted jump height.
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Efeito da economia de corrida sobre a estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10 km / Effect of running economy on pacing strategy during a 10-km raceEverton Crivoi do Carmo 21 October 2014 (has links)
A estratégia de corrida utilizada durante uma prova de média e longa duração é dependente de fatores fisiológicos e psicológicos, sendo esses expressos de maneira integrada e consciente pela percepção subjetiva de esforço (PSE) e pelas sensações afetivas. A economia de corrida (EC) tem sido apontada por ter uma importante participação nos ajustes da estratégia de prova. Nesse sentido, a melhora na EC poderia alterar a PSE e o afeto durante a corrida e consequentemente a estratégia utilizada pelo atleta. Uma vez que o treinamento pliométrico tem sido demonstrado por melhorar a EC em corredores, o presente estudo teve como objetivo verificar se as mudanças na EC induzidas pelo treinamento pliométrico poderiam alterar a estratégia de prova em corrida de 10km contrarrelógio. Concluíram o estudo 28 corredores divididos em dois grupos, controle (C, n = 13) e treinamento pliométrico (TP, n=15). Ambos os grupos mantiveram suas rotinas de treinamento, porém o grupo TP realizou duas sessões semanais de treinamento pliométrico, durante oito semanas. Foram avaliados antes e após o tratamento experimental: o desempenho, a estratégia de prova, a PSE e o afeto durante uma corrida de 10km contrarrelógio; a altura, o tempo de contato com o solo e o índice de força reativa durante o salto em profundidade (SP) e a distância nos cinco saltos horizontais; a economia de corrida a 10km/h (EC10) e 12km/h (EC12) e o VO2 na velocidade média da prova (VM10); o VO2máx, o pico de velocidade na esteira (PV) e a velocidade do VO2max (vVO2máx) em um teste máximo; a força dinâmica máxima no teste de 1RM no leg-press 45º e a contração voluntária isométrica máxima no dinamômetro isocinético; o stiffness do tendão patelar, a espessura dos tendões patelar e calcâneo e a arquitetura muscular do vasto lateral e do gastrocnêmico. Os principais resultados mostram que o treinamento pliométrico melhorou a EC10 em 3,6% (p = 0,05) e a EC12 em 4,9% (p = 0,01). No entanto, não alterou a PSE, o afeto ou o padrão estratégia de prova utilizada durante a corrida. Entretanto, quando apenas os atletas responsivos ao TP (EC >3,5%, n = 11) foram avaliados, observamos maior velocidade média durante a segunda metade da corrida e melhor desempenho (1,6%, p = 0,01). O treinamento pliométrico melhorou a altura do SP (7,2%, p = 0,004), o VO2máx (3,4%, p = 0,03) e o PV (1,6%, p = 0,02). Foi observada maior espessura do tendão patelar na região distal (10,1%, p = 0,05) e menor ângulo de penação no músculo gastrocnêmio (-11,1%, p = 0,04). Em conclusão, a melhora na EC induzida pelo treinamento pliométrico não alterou o padrão de estratégia de prova utilizada durante uma corrida de 10km contrarrelógio. No entanto, permitiu que o atleta mantivesse maiores velocidades durante a segunda metade da prova. Os efeitos do treinamento pliométrico sobre a EC podem ter sido induzidos pela melhora na utilização do ciclo alongamento-encurtamento decorrente da redução no ângulo de penação dos fascículos no músculo gastrocnêmio / During middle and long distance races the pacing strategy is dependent on physiological and psychological factors which are expressed in a conscious way by the RPE and the affective feelings. The running economy (RE) has been suggested to be an important factor in the pacing strategy control. Improvements in RE may change the RPE and affective feeling during running which could change the pattern of the pacing strategy. Since the plyometric training has been shown to be an effective method to improve the RE, the aim of this study was to verify if the improvement of RE after a plyometric training program could change the pacing strategy during 10-km time-trial running. Twenty eight runners were divided into two groups, control (C, n=13) and plyometric training (TP, n=15). All of the athletes maintained their running training routines; however, the PT performed two sessions/week of plyometric training during eight weeks. Performance, pacing strategy, RPE and affective feelings during the 10-km time-trial running; the jump high, time of ground contact and reactive strength index in drop-jump and the distance of horizontal five bounds; RE to 10km/h (RE10) and 12km/h (RE12) and the VO2 to 10-km running average speed (VM10); VO2max, peak of velocity (PV) and velocity of VO2max (vVO2max) in a treadmill progressive maximal test; one repetition maximum strength in a 45º leg-press and the maximum voluntary isometric contraction (CVIM) in a isokinetic dynamometry; patellar tendon stiffness, patellar and calcaneus tendon thickness and muscle architecture of vastus lateralis and gastrocnemius muscles were analyzed pre and post experimental treatment. The main results showed that the plyometric training improved the RE10 (3.6%; p = 0.05) and RE12 (4.9%; p = 0.01). Nevertheless, it did not change the RPE, affective feelings or pacing strategy during the 10-km running. When just the responsive athletes (EC >3.5%, n = 11) were analyzed we observed higher average speed during the second part of the running and better performance (1.6%, p = 0.01). Drop-jump performance (7.2%, p = 0.004), VO2max (3.4%, p=0.03) and PV (1.6%, p=0.02) were also improved. It was observed increased of distal patellar tendon thickness (10.1%, p = 0.05) and a lower pennation angle in the gastrocnemius muscle (-11,1%, p = 0,04). In conclusion, the RE improvement did not change the pacing strategy during a 10-km time-trial running. However, the athletes were able to maintain higher speeds during the second part of the running and improve their performance. The effects of plyometric training on RE seems to be associated to stretch-shortening cycle improvement induced by changes in pennation angle of the gastrocnemius muscle
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Estrutura e função osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas em resposta a um modelo de treinamento fundamentado no princípio de ação do ciclo alongamento-encurtamento / Structure and musculoskeletal function, functional capacity and quality of life of elderly women in response to a training model based on the stretch-shortening cycleJoão Pedro dos Santos Ferreira Moreira de Pinho 09 June 2016 (has links)
Introdução: o processo fisiológico de envelhecimento traduz-se em diversas alterações estruturais do sistema musculoesquelético. Estas, por sua vez, acarretam em modificações funcionais que se repercutem na dependência do senescente, determinando a diminuição da sua qualidade de vida. Das estratégias existentes para atenuar os efeitos da senescência o treinamento de potência tem sido apontado como preferido. Existem, contudo, indícios de que um treinamento baseado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento seja uma melhor escolha. Hipóteses do estudo: pelos resultados obtidos em intervenções similares, hipotetiza-se que as participantes do protocolo de intervenção proposto apresentarão um aumento da densidade mineral óssea, do volume muscular, da capacidade funcional e melhora de alguns parâmetros biomecânicos da marcha, bem como da sua qualidade de vida. Objetivos: o objetivo geral do presente trabalho é, portanto, propor um modelo de treinamento fundamentado na potencialização da ação do ciclo alongamento-encurtamento e averiguar os seus efeitos em parâmetros selecionados da morfologia osteomuscular, capacidade funcional e qualidade de vida de idosas. Materiais e Métodos: 21 idosas sedentárias (66,9±4,2 anos) executaram o protocolo proposto durante 20 semanas, tendo os efeitos na densidade mineral óssea de fêmur, coluna, tíbia e rádio; efeitos na composição corporal, na força, no equilíbrio, na marcha, na flexibilidade e na qualidade de vida comparados aos efeitos obtidos pelo grupo controle (N=17, 65,0±3,4 anos), que não alterou o seu nível de atividade física. O protocolo de intervenção, composto por onze exercícios de força realizados com o intuito de potencializar a ação do ciclo alongamento-encurtamento, que apresentava duas modalidades de salto (salto vertical com contramovimento e drop jump), exigia a realização da fase concêntrica na maior velocidade possível. Resultados: quando comparado com o grupo controle, o grupo experimental apresentou alterações significantes (p<0,05) na densidade mineral óssea de coluna (g=1,06) e sua microarquitetura (g=0,80), na microarquitetura da tíbia (g=0,82), na força máxima (g=2,39) e potência (g=1,38) de extensores de joelho, na velocidade máxima de marcha (g=0,96), na flexibilidade de membros inferiores (g=1,05) e superiores (g=0,86) e no domínio Atividades passadas, presentes e futuras da qualidade de vida (g=1,08). Conclusão: os resultados apontam para a eficácia da proposta de intervenção, apresentando-se como uma nova estratégia para atenuar e até mesmo reverter algumas perdas estruturais e funcionais impostas pelo processo de envelhecimento / Introduction: the physiological aging process induces several structural changes in the musculoskeletal system. These, in turn, result in functional changes that are reflected in the senescent dependency, determining the reduction in their quality of life. Power training has been identified as ideal to mitigate the effects of aging. However, there are indications that an intervention based on the potentiation of the stretch-shortening cycle action is a better choice. Study hypotheses: the participants of the proposed intervention will increase their bone mineral density, muscle volume, functional capacity and will show some improvement in their gait, as well as in their quality of life. Purposes: the main objective of this study was to propose a training model based in the potentiation of the stretch-shortening cycle action and assess its effects on selected parameters of musculoskeletal morphology, functional capacity and quality of life of elderly women. Methods: 21 sendentary elderly women (66.9 ± 4.2 years) performed the proposed intervention protocol for 20 weeks and the effects on bone mineral density of the femur, spine, tibia and radio; effects on body composition, strength, balance, gait, flexibility and quality of life were compared to the effects obtained by the control group (N = 17, 65.0 ± 3.4 years) that did not change their level of physical activity. The program was composed by eleven strength exercises performed in order to enhance stretch-shortening cycle action, had two jump exercises (vertical jump with countermovement and drop jump) and had the concentric phase of the movements performed as fast as possible. Results: when compared to the control group the experimental group showed significant changes (p <0.05) in bone mineral density of the spine (g = 1.06) and its microarchitecture (g = 0.80), the microarchitecture of the tibia (g = 0.82), the knee extensors maximum force (g = 2.39) and power (g = 1.38), the maximum walking speed (g = 0.96), the lower (g = 1.05) and upper (g = 0.86) limbs flexibility and in the domain past, present and future activities of the quality of life (g = 1.08). Conclusion: the results point to the effectiveness of the proposed intervention, suggesting it as a new strategy to slow down and even reverse some structural and functional losses imposed by the aging process
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O ciclo alongamento encurtamento realizado em alta velocidade aumenta a atividade neuromuscular durante as ações excêntricas / High velocity stretch-shortening cycles increase muscle activity during eccentric actionsMuramatsu, Lucio Vitorelli, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Eduardo Barreto Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar alterações neuromusculares e biomecânicas induzidas por diferentes velocidades de execução durante o ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) realizado de forma contínua. Doze homens (25,0 ± 3,0 anos, 1,80 ± 0,05 m, 79,6 ± 8,8 kg e 8,0 ± 3,2% de gordura corporal) e três mulheres (29,0 ± 3,0 anos, 1,60 ± 0,06 m, 61,6 ± 2,1 kg e 17,1 ± 2,5% da gordura corporal) participaram do estudo. Os voluntários realizaram 3 protocolos com distintas velocidades de execução. O controle das velocidades foi realizado pelo tempo destinado à execução de cada CAE (Lento = 4 s, Médio = 2 s e Rápido = 1 s por ciclo). Cada protocolo consistiu de 20 repetições (CAE) com 10% de 1RM e 5 min de intervalo, realizados no exercício de extensão do joelho. Velocidade angular, aceleração angular, torque e eletromiografia de superfície (EMG) dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral foram acessadas. A execução do CAE em altas velocidades requer alta desaceleração no final das ações excêntricas (EXC) e alta aceleração no início das ações concêntricas (CON), aumentando assim o torque e a atividade EMG nesses momentos. Durante o protocolo Rápido, a atividade EMG da EXC foi maior que a CON. A maior produção de torque e atividade EMG no final da EXC potencializa o início da CON, diminuindo a atividade EMG nessa fase do movimento. Portanto, o CAE realizado com altas velocidades de execução (~160°/s) aumenta a eficiência neuromuscular no começo da CON, induzindo maior atividade EMG durante a ação EXC em comparação com a CON / Abstract: The aim of the present study was to investigate the neuromuscular and biomechanical changes induced by different speed-controlled stretch-shortening cycles (SSCs). Twelve men (24.8 ± 2.9 years, 1.80 ± 0.05 m, 79.6 ± 8.8 kg, and 8.0 ± 3.2% of body fat) and three women (29.0 ± 3.6 years, 1.60 ± 0.06 m, 61.6 ± 2.1 kg and 17.1 ± 2.5% of body fat) participated in the study. The three different speed-controlled SSCs (Slow = 4 s, Medium = 2 s and Fast = 1 s per cycle), were performed on the knee extension machine, consisting of 20 repetitions (SSCs) with 10% of 1RM and 5 min rest. Angular velocity and acceleration, torque and Surface EMG of the vastus lateralis, vastus medialis, and rectus femoris muscles were recorded. During the Fast, EMGRMS of the eccentric (ECC) phase was higher than in the concentric (CON). The acceleration, torque and EMG activity increased in the later phase of the ECC and in the early phase of the CON. Higher torque production and EMG activity in the later part of ECC potentiates the early phase of CON, decreasing EMG activity of these action. Therefore, fast SSCs (160°/s) increases neuromuscular efficiency of CON and induces higher EMG activity in ECC compared to CON / Mestrado / Biodinamica do Movimento e Esporte / Mestre em Educação Física
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