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Anatomia comparada e funcional do aparato alimentar de Serrasalmidae (Teleostei, Ostariophysi, Characiformes) / Comparative and functional anatomy of the feeding apparatus of Serrasalmidae (Teleostei, Ostariophysi, Characiformes).

Regasso, Dahyes Felix 31 October 2016 (has links)
O comportamento alimentar está sujeito à diversas pressões seletivas, e assim sendo, apresenta grandes variações dentro da história evolutiva dos diferentes grupos de animais. Os peixes da família Serrasalmidae, comumente conhecidos como pacus e piranhas, são endêmicos da região Neotropical e são amplamente distribuídos pelas principais bacias de rios da América do Sul, exceto nos rios costeiros do Brasil e a oeste dos Andes. Esse grupo de peixes apresenta amplas variações no aparato morfológico alimentar e nas estratégias alimentares, existindo espécies carnívoras, herbívoras e lepidófagas. A ecomorfologia pode ser compreendida como o estudo das relações existentes entre fenótipo e aspectos ecológicos de indivíduos e de grupos de indivíduos. De tal modo, a ecomorfologia busca compreender como os organismos são formados e quais são as relações ecológicas e evolutivas relacionadas às formas existentes. Deste modo, o presente estudo busca compreender, através da abordagem ecomorfológica, funcional e evolutiva, as diversas modificações existentes no aparato alimentar dos peixes da família Serrasalmidae. Para tanto, são mostradas variações relacionadas à anatomia muscular, óssea e do trato digestório, relacionando-as com comportamentos alimentares e, além disso, também são realizadas inferências filogenéticas com tais dados, mostrando uma provável evolução de tais características. / The feeding behavior is subject to different selective pressures, and therefore, the feeding apparatus varies widely within the evolutionary history of different groups of animals. The fishes of the family Serrasalmidae, known as pacu and piranhas, are endemic to the Neotropics and are widely distributed in the major river basins of South America, except in coastal rivers of Brazil and in the western coast of South America. This fish group shows extensive variations in morphological apparatus and in food strategies. There are carnivore, herbivorous and lepidophagous species. The ecomorphology is the study of the relationship between phenotype and ecological aspects of individuals and groups of individuals. Thus, ecomorphology seeks to understand how organisms are formed and what are the ecological and evolutionary relationships related to it. Thus, this study seeks to understand, by ecomorphological, functional and evolutionary approaches, the several changes in feeding apparatus of Serrasalmidae. Therefore, variations related to muscles, bones and digestive tract anatomy are shown and associated to feeding behaviors. Additionally, phylogenetic inferences were made with data obtained, showing a probable evolution of such features.
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A problemática em torno de Okenia zoobotryon Smallwood, 1910 (Gastropoda: Nudibranchia): redescrições de espécies similares com base em anatomia e morfologia / The issues around Okenia zoobotryon Smallwood, 1910 (Gastropoda: Nudibranchia): redescriptions of similar species based on anatomy and morphology

Oliveira, Licia Sales 20 January 2015 (has links)
O gênero Okenia possui cerca de 50 espécies distribuídas ao redor do mundo, o qual claramente necessita de uma profunda revisão taxonômica. No Brasil, até então, são reportadas apenas três espécies: Okenia impexa, O. evelinae -- ambas com localidade-tipo em São Paulo -- e O. zoobotryon que foi originalmente descrita para Bermudas. Entretanto os registros de O. zoobotryon em águas brasileiras são ainda questionáveis. Esta espécie tem sido considerada durante muitos anos uma das mais problemáticas dentro do gênero, com outras como O. evelinae e O. polycerelloides já tendo sido propostas como sinônimas de O. zoobotryon e revalidadas por diferentes autores. Adicionalmente, O. zoobotryon tem sido reportada em diferentes partes do mundo, supostamente apresentando uma distribuição praticamente cosmopolita. Nesse contexto, este estudo apresenta uma análise morfológica e molecular de espécimes previamente identificados como O. zoobotryon procedentes de Bermudas, Austrália e Brasil. Além disso, exemplares de O. evelinae também foram analisados, com o intuito de esclarecer a possível sinonímia entre estas espécies. A análise morfológica revelou que os exemplares da Austrália são de fato uma espécie diferente, recentemente descrita como Okenia harastii, enquanto os espécimes do Brasil pertencem à espécie O. polycerelloides, que é claramente diferente de O. zoobotryon proveniente das Bermudas. Os principais caracteres anatômicos que corroboram a distinção entre as espécies aqui estudadas estão presentes na rádula e nos sistemas reprodutor e nervoso. A coloração é muito diferente entre O. evelinae e O. zoobotryon, porém a morfologia não as separou claramente, o que foi conseguido através de estudos moleculares preliminares. Dessa forma, ao contrário do que se pensava, O. zoobotryon parece estar restrita ao Oceano Atlântico Norte / The genus Okenia has about 50 species distributed around the world, which clearly need a deep taxonomic revision. In Brazil only three species are reported: Okenia impexa, O. evelinae -- both with type locality in São Paulo, Brazil -- and O. zoobotryon. Originally described from Bermuda, the records of the latter on the Brazilian waters are still questionable. In fact this species has been one of the most problematic in the genus. Okenia evelinae and O. polycerelloides have already been considered as synonyms of O. zoobotryon and were revalidated by different authors. Additionally, O. zoobotryon has been reported in different parts of the world, with a supposed cosmopolitan distribution. Thus, this study presents a morphological and molecular analysis of specimens previously identified as O. zoobotryon from Bermuda, Australia, and Brazil. We also studied specimens of O. evelinae in order to clarify the possible synonymy of these species. The morphological analysis revealed that the specimens from Australia are indeed a different species, recently described as Okenia harastii, while the ones from Brazil belong to Okenia polycerelloides, which is clearly distinct from O. zoobotryon. The distinctive anatomical characteristics that justify the separation among the species studied here are present in the radula, and reproductive and nervous systems. The color is very different between O. evelinae and O. zoobotryon, but the morphology did not clearly separate these two taxa. However, preliminary molecular data reveal that they are two distinct species. Thus, contrary to what was thought O. zoobotryon seems to be restricted to the North Atlantic Ocean.
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Ciclo ovogenético e estudo morfológico comparativo do sistema reprodutivo de espécies da ordem Polydesmida (Diplopoda)

Pinheiro, Tamaris Gimenez [UNESP] 22 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-22Bitstream added on 2014-06-13T19:05:58Z : No. of bitstreams: 1 pinheiro_tg_dr_rcla_parcial.pdf: 88748 bytes, checksum: 91cfdd86fa146f6a4d0f6fb9c08b9feb (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:01:01Z: pinheiro_tg_dr_rcla_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:22Z : No. of bitstreams: 1 000713035_20160306.pdf: 78291 bytes, checksum: fec34fc9a16ffd96992e19f4bde0fba2 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-03-07T11:06:16Z: 000713035_20160306.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-07T11:07:07Z : No. of bitstreams: 1 000713035.pdf: 1097521 bytes, checksum: 53a1914b1b9f91f15512a5389e0621f1 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Pouco se sabe sobre a dinâmica reprodutiva dos diplópodos em seu habitat natural. Em áreas inundáveis como o Pantanal matogrossense, estes organismos desenvolvem estratégias de sobrevivência para suportar as alterações cíclicas do regime hídrico. Diante disso, este estudo visou descrever a estrutura ovariana e o ciclo ovogenético de três espécies de diplópodos da ordem Polydesmida: Poratia salvator e Myrmecodesmus hastatus, encontradas em áreas inundáveis e não inundáveis do Pantanal matogrossense, e Telonychopus klossae, que ocorre no município de Cuiabá, Mato Grosso. Além disso, visou fazer um estudo comparativo da morfologia ovariana dessas espécies, a fim de contribuir para discussões sobre a evolução morfológica deste sistema no grupo. Os indivíduos foram coletados trimestralmente, de dezembro de 2009 a janeiro de 2012, por meio de busca ativa. Parte das fêmeas amostradas foi dissecada, fixada, emblocada e processada para estudos histológicos e histoquímicos e outra foi destinada ao estudo ultramorfológico. Poratia salvator e M. hastatus (Pyrgodesmidae) apresentaram ovário como um órgão tubular único. Telonychopus klossae (Chelodesmidae) possui ovário pareado com presença de ovissacos. O ovário não pareado parece ser uma apomorfia, aparentemente, associada ao tamanho diminuto destas espécies e suas curtas histórias de vida; a condição pareada seria simplesiomórfica e mais comum para as famílias de Polydesmida. Os ovócitos apresentam três estágios de desenvolvimento, diferenciados por caracteres como tamanho, aspecto do ovoplasma e deposição do cório. Com relação aos componentes das células germinativas, a deposição de lípidos foi primeiramente observada, seguida pela deposição de proteínas, carboidratos e cálcio. Estes elementos são derivados tanto de... / Little is known about the reproductive dynamics of the diplopods in their natural habitat. In wetlands, these organisms develop survival strategies to withstand the cyclical changes of the water regime. Thus, this study aims to describe the ovarian structure and the oogenetic cycle of three diplopods species in the order Polydesmida: Poratia salvator and Myrmecodesmus hastatus, found in flooded and non-flooded areas of the Pantanal of Mato Grosso, and Telonychopus klossae, that occurs in the Cuiabá city, Mato Grosso. Moreover, it aims to make a comparative study of the ovarian morphology of these species for to contribute with discussions about the morphological evolution of this system in the group. The animals were collected quarterly from December 2009 to January 2012 through active search. Part of the sampled females was processed for histological and histochemical investigation and other part was intended for ultrastructural study. Poratia salvator and M. hastatus (Pyrgodesmidae) had an unpaired ovary that formed a tubular organ containing oocytes. Telonychopus klossae (Chelodesmidae) had a paired ovary with ovisacs. The unpaired ovary appeared to be apomorphic and was associated with the small size of these species and their short life cycle; the paired condition was symplesiomorphic, commonest to Polydesmida families. The oocytes in these species have three stages of development, which were differentiated by size, aspect of ooplasma and deposition of the chorion. With respect to the components of germ cells, the lipid deposition was noted first, followed by the deposition of proteins, carbohydrates and calcium. These elements are derived either from endogenous sources as exogenous. In all Pantanal seasons occurred females of P. salvator e M. hastatus with oocytes in stage III... (Complete abstract click electronic access below)
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Comportamento anatômico da artéria basilar no cão sem raça definida (Canis familiaris - Linnaeus, 1758) /

Mariano, Paulo Antonio January 1998 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T07:13:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T23:13:26Z : No. of bitstreams: 1 142209.pdf: 3484721 bytes, checksum: d86e7299ca63b989e38ce9c896e200e3 (MD5)
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Ciclo ovogenético e estudo morfológico comparativo do sistema reprodutivo de espécies da ordem Polydesmida (Diplopoda) /

Pinheiro, Tamaris Gimenez. January 2013 (has links)
Orientador: Carmem Silvia Fontanetti Christofoletti / Coorientador: Marinêz Isaac Marques / Banca: Leandro Dênis Battirola / Banca: Izabela Braggião Calligaris / Banca: Ana Maria Costa Leonardo / Banca: Sandra Eloisi Denardi / Resumo: Pouco se sabe sobre a dinâmica reprodutiva dos diplópodos em seu habitat natural. Em áreas inundáveis como o Pantanal matogrossense, estes organismos desenvolvem estratégias de sobrevivência para suportar as alterações cíclicas do regime hídrico. Diante disso, este estudo visou descrever a estrutura ovariana e o ciclo ovogenético de três espécies de diplópodos da ordem Polydesmida: Poratia salvator e Myrmecodesmus hastatus, encontradas em áreas inundáveis e não inundáveis do Pantanal matogrossense, e Telonychopus klossae, que ocorre no município de Cuiabá, Mato Grosso. Além disso, visou fazer um estudo comparativo da morfologia ovariana dessas espécies, a fim de contribuir para discussões sobre a evolução morfológica deste sistema no grupo. Os indivíduos foram coletados trimestralmente, de dezembro de 2009 a janeiro de 2012, por meio de busca ativa. Parte das fêmeas amostradas foi dissecada, fixada, emblocada e processada para estudos histológicos e histoquímicos e outra foi destinada ao estudo ultramorfológico. Poratia salvator e M. hastatus (Pyrgodesmidae) apresentaram ovário como um órgão tubular único. Telonychopus klossae (Chelodesmidae) possui ovário pareado com presença de ovissacos. O ovário não pareado parece ser uma apomorfia, aparentemente, associada ao tamanho diminuto destas espécies e suas curtas histórias de vida; a condição pareada seria simplesiomórfica e mais comum para as famílias de Polydesmida. Os ovócitos apresentam três estágios de desenvolvimento, diferenciados por caracteres como tamanho, aspecto do ovoplasma e deposição do cório. Com relação aos componentes das células germinativas, a deposição de lípidos foi primeiramente observada, seguida pela deposição de proteínas, carboidratos e cálcio. Estes elementos são derivados tanto de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Little is known about the reproductive dynamics of the diplopods in their natural habitat. In wetlands, these organisms develop survival strategies to withstand the cyclical changes of the water regime. Thus, this study aims to describe the ovarian structure and the oogenetic cycle of three diplopods species in the order Polydesmida: Poratia salvator and Myrmecodesmus hastatus, found in flooded and non-flooded areas of the Pantanal of Mato Grosso, and Telonychopus klossae, that occurs in the Cuiabá city, Mato Grosso. Moreover, it aims to make a comparative study of the ovarian morphology of these species for to contribute with discussions about the morphological evolution of this system in the group. The animals were collected quarterly from December 2009 to January 2012 through active search. Part of the sampled females was processed for histological and histochemical investigation and other part was intended for ultrastructural study. Poratia salvator and M. hastatus (Pyrgodesmidae) had an unpaired ovary that formed a tubular organ containing oocytes. Telonychopus klossae (Chelodesmidae) had a paired ovary with ovisacs. The unpaired ovary appeared to be apomorphic and was associated with the small size of these species and their short life cycle; the paired condition was symplesiomorphic, commonest to Polydesmida families. The oocytes in these species have three stages of development, which were differentiated by size, aspect of ooplasma and deposition of the chorion. With respect to the components of germ cells, the lipid deposition was noted first, followed by the deposition of proteins, carbohydrates and calcium. These elements are derived either from endogenous sources as exogenous. In all Pantanal seasons occurred females of P. salvator e M. hastatus with oocytes in stage III... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Topografia da medula espinal de Alouatta belzebul / Anatomy of the spinal cord of Alouatta belzebul

Terra, Daiane Rodrigues de Souza 21 September 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-02T11:37:12Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Daiane Rodrigues de Souza Terra - 2018.pdf: 2860726 bytes, checksum: ed8450a372c33f5b78d07ad626320a5d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-02T11:44:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Daiane Rodrigues de Souza Terra - 2018.pdf: 2860726 bytes, checksum: ed8450a372c33f5b78d07ad626320a5d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-02T11:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Daiane Rodrigues de Souza Terra - 2018.pdf: 2860726 bytes, checksum: ed8450a372c33f5b78d07ad626320a5d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-09-21 / The genus Alouatta hosts species popularly known as guariba or howler monkeys, has a wide geographic distribution and can be found in several biomes. The objective is to describe the anatomy of the spinal cord, focusing on the topography of the medullary cone of Alouatta belzebul specimens, highlighting the cervical and lumbar intumescences, and equine artery in order to provide knowledge of the anatomy, and compare with other species to assist in anesthetic and surgical procedures. Four animals, which died, were received from the salvage and scientific exploitation of the fauna of the Belo Monte-Pará Hydroelectric Plant, and fixed in 10% aqueous formaldehyde solution. Structures such as medullary cone, cervical and lumbar intumescence, and equine artery were documented through. After thawing, we measured the specimens to have a proportion of the size of these animals, a size of 80-82 cm from head to toe was observed. After removal of the skin and musculature, it was observed that the column of all the specimens of howler monkeys presented division into 7 cervical vertebrae, 13 thoracic vertebrae, 5 lumbar vertebrae and 3 molten sacral vertebrae. After removal of the vertebral arches for spinal cord exposure, the medulla was 22 cm in length for all animals, presenting cervical intumescence between the C3 and C6 vertebrae, with a mean of 2.2 cm and the intumescence lumbar vertebrae between the T11 and T12 vertebrae, averaging 1.65 cm. The medullary cone was between the T12 and L1 vertebrae, with a mean of 1.5 cm, and the equine tail between L1 and S3, with an average of 15 cm. The availability of this study has an important role, serving as the basis for the practice of epidural anesthesia. / O gênero Alouatta compreende espécies popularmente conhecidas como guariba ou bugio, possui ampla distribuição geográfica e pode ser encontrado em vários biomas. O objetivo deste trabalho foi descrever a anatomia da medula espinal, com enfoque na topografia do cone medular de espécimes de Alouatta belzebul, destacando as intumescências cervical e lombar e cauda equina, a fim de proporcionar conhecimentos da anatomia, e comparar com outras espécies para auxiliar em procedimentosanestésicos e cirúrgicos. Foram utilizados quatro animais, que vieram a óbito, recebidos do projeto de salvamento e aproveitamento científico da fauna da Usina Hidrelétrica de Belo Monte-Pará, e fixados em solução aquosa de formaldeído 10%. As estruturas como cone medular, intumescência cervical e lombar, e cauda equina foram documentadas por meio de câmara fotográfica. Após o descongelamento, mensurou-se a altura dos espécimes para ter uma proporção do tamanho destes animais e observou-se tamanho de 80 a 82 cm da cabeça aos pés. Após a remoção da pele e da musculatura, observou- se que a coluna de todos os espécimes de bugio apresentaram a divisão em 7 vértebras cervicais, 13 torácicas, 5 lombares e 3 sacrais fundidas. Após a retirada dos arcos vertebrais para a exposição da medula espinal, contastou-se que a medula tem comprimento de 22 cm para todos os animais, apresentando a intumescência cervical entre as vértebras C3 e C6, com média de 2,2 cm e a intumescência lombar entre as vértebras T11 e T12, com média de 1,65 cm. O cone medular situa-se entre as vértebras T12 e L1, com média de 1,5 cm, e a cauda equina entre L1 e S3, com média de 15 cm. A disponibilização deste estudo tem importante papel, servindo de base para a prática das anestesias epidurais.
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Anatomia comparada e funcional do aparato alimentar de Serrasalmidae (Teleostei, Ostariophysi, Characiformes) / Comparative and functional anatomy of the feeding apparatus of Serrasalmidae (Teleostei, Ostariophysi, Characiformes).

Dahyes Felix Regasso 31 October 2016 (has links)
O comportamento alimentar está sujeito à diversas pressões seletivas, e assim sendo, apresenta grandes variações dentro da história evolutiva dos diferentes grupos de animais. Os peixes da família Serrasalmidae, comumente conhecidos como pacus e piranhas, são endêmicos da região Neotropical e são amplamente distribuídos pelas principais bacias de rios da América do Sul, exceto nos rios costeiros do Brasil e a oeste dos Andes. Esse grupo de peixes apresenta amplas variações no aparato morfológico alimentar e nas estratégias alimentares, existindo espécies carnívoras, herbívoras e lepidófagas. A ecomorfologia pode ser compreendida como o estudo das relações existentes entre fenótipo e aspectos ecológicos de indivíduos e de grupos de indivíduos. De tal modo, a ecomorfologia busca compreender como os organismos são formados e quais são as relações ecológicas e evolutivas relacionadas às formas existentes. Deste modo, o presente estudo busca compreender, através da abordagem ecomorfológica, funcional e evolutiva, as diversas modificações existentes no aparato alimentar dos peixes da família Serrasalmidae. Para tanto, são mostradas variações relacionadas à anatomia muscular, óssea e do trato digestório, relacionando-as com comportamentos alimentares e, além disso, também são realizadas inferências filogenéticas com tais dados, mostrando uma provável evolução de tais características. / The feeding behavior is subject to different selective pressures, and therefore, the feeding apparatus varies widely within the evolutionary history of different groups of animals. The fishes of the family Serrasalmidae, known as pacu and piranhas, are endemic to the Neotropics and are widely distributed in the major river basins of South America, except in coastal rivers of Brazil and in the western coast of South America. This fish group shows extensive variations in morphological apparatus and in food strategies. There are carnivore, herbivorous and lepidophagous species. The ecomorphology is the study of the relationship between phenotype and ecological aspects of individuals and groups of individuals. Thus, ecomorphology seeks to understand how organisms are formed and what are the ecological and evolutionary relationships related to it. Thus, this study seeks to understand, by ecomorphological, functional and evolutionary approaches, the several changes in feeding apparatus of Serrasalmidae. Therefore, variations related to muscles, bones and digestive tract anatomy are shown and associated to feeding behaviors. Additionally, phylogenetic inferences were made with data obtained, showing a probable evolution of such features.
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Estudo filogenético de Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae) / Phylogenetic study of the Characinae (Teleostei: Characiformes: Characidae)

George Mendes Taliaferro Mattox 09 April 2010 (has links)
Um dos principais desafios na ictiologia Neotropical moderna refere-se à sistemática de Characidae, uma família com aproximadamente 950 espécies, dois terços da diversidade de Characiformes. Recentemente, tem sido sugerido que subunidades de Characidae sejam primeiramente estudadas e reconhecidas visando um melhor entendimento da sistemática da família como um todo. Characinae é uma destas subunidades que guarda especial importância por incluir Charax, gênero-tipo de Characidae e Characiformes. Doze gêneros e 79 espécies têm sido incluídos em Characinae, mas a subfamília ainda não havia sido foco de estudo filogenético. No presente trabalho, 35 espécies de todos os gêneros de Characinae e 29 representantes de outras linhagens de Characiformes foram incluídas em uma matriz com 151 caracteres provenientes do estudo comparado da morfologia externa, miologia e osteologia, submetida a duas análises cladísticas. Uma delas, sem incluir o gênero Priocharax, resultou em 50 árvores igualmente parcimoniosas (L=697, IC=0.29, IR=0.73). No cladograma de consenso estrito, Characinae como tradicionalmente reconhecido não é um grupo monofilético. Os gêneros usualmente atribuídos à subfamília resultaram em dois clados separados, cada qual mais proximamente relacionado a diferentes subunidades de Characiformes. Sete gêneros formam o primeiro clado (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))), ao qual o nome Characinae é restrito. Ele é sustentado por onze sinapomorfias não ambíguas e é mais relacionado em uma politomia a outros gêneros de Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe e Tetragonopterus). O segundo clado inclui a tribo Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) como grupo-irmão de Gnathocharax. Seis sinapomorfias não ambíguas sustentam o monofiletismo deste clado que, por sua vez, é mais proximamente relacionado a um clado formado por Roestes e Gilbertolus, com base em oito sinapomorfias não ambíguas. O resultado da análise não corrobora a hipótese de relacionamento próximo entre Roestes e Gilbertolus e Cynodontinae. A inclusão do gênero Priocharax, que compreende duas espécies miniatura (100 árvores, L=697, IC=0.29, IR=0.73) sugere que ele é mais relacionado aos Heterocharacini com base na morfologia do pseudotímpano, aparelho de Weber e esqueleto caudal. No entanto, as profundas modificações de sua anatomia possivelmente relacionadas a eventos de truncamento ontogenético dificultam um melhor entendimento a cerca das relações deste gênero. Um estudo anatômico detalhado de Priocharax pretende fornecer evidências adicionais no que se refere às suas relações filogenéticas. Com base na hipótese de relações obtida através da análise, é proposta uma nova classificação de Characinae e Roestinae / One of the main challenges in modern Neotropical ichthyology refers to the systematics of the Characidae, a family with approximately 950 species, two-thirds of the diversity in Characiformes. It has been suggested that subunits of the Characidae should first be studied and recognized for a better understanding of the family as a whole. Characinae is one such subunit with special importance for including Charax, type-genus of the Characidae and Characiformes. Twelve genera and 79 species have been included in the Characinae, but the subfamily still lacked a phylogenetic diagnosis. In the present study, 35 species of all genera of the Characinae and 29 representing other lineages within Characiformes were included in a matrix with 151 characters from external morphology, myology and osteology, submitted to two cladistic analyses. One of them (excluding Priocharax from the dataset) resulted in 50 equally most parsimonious trees (L=697, IC=0.29, IR=0.73). In the strict consensus cladogram, Characinae as traditionally recognized is not a monophyletic group. Genera usually assigned to the subfamily resulted in two separate clades, each more related to different lineages in Characiformes. Seven genera form the first clade (Phenacogaster ((Charax Roeboides) (Acanthocharax (Cynopotamus (Acestrocephalus Galeocharax))))) to which the name Characinae is restricted. It is supported by eleven non-ambiguous synapomorphies and is more related in a politomy to other genera of the Characidae (i.e., Astyanax, Cheirodon, Gymnocorymbus, Hyphessobrycon, Odontostilbe and Tetragonopterus). The second clade includes the tribe Heterocharacini (Lonchogenys (Heterocharax Hoplocharax)) as the sister-group of Gnathocharax. Six non-ambiguous synapomorphies support this clade, which is more related to a clade formed by Roestes and Gilbertolus based on eight non-ambiguous synapomorphies. Results presented in this study do not corroborate a close relationship between Roestes and Gilbertolus and the Cynodontinae. Inclusion of the genus Priocharax, with two miniature species (100 trees, L=697, CI=0.29, RI=0.73) suggests that it is more related to the Heterocharacini based on the morphology of the pseudotympanum, Weberian apparatus and caudal skeleton. The profound modifications in its anatomy possibly related to ontogenetic truncations, however, obscure a better understanding on the relations of this genus. A detailed anatomical study of Priocharax is being designed intended to provide additional evidence regarding its phylogenetic relationships. A new classification of the Characinae and the Roestinae is proposed based on the phylogenetic hypothesis obtained herein
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Avaliação anatômica comparativa dos acessos transcorioideo e transforniceal transcorioideo ao terceiro ventrículo / Comparative anatomical assessment of transchoroidal approach and transforniceal transchoroidal approach to the third ventricle

João Luiz Vitorino Araujo 20 June 2016 (has links)
Introdução: O acesso ao terceiro ventrículo constitui verdadeiro desafio ao neurocirurgião. Nesse contexto, estudos anatômicos e morfométricos são úteis para estabelecer as limitações e as vantagens de determinado acesso cirúrgico. O acesso transcorioideo é versátil e promove exposição adequada da região média e posterior do terceiro ventrículo. Entretanto, a coluna do fórnice limita a exposição da região anterior do terceiro ventrículo. Há evidências de que a secção ipsilateral da coluna do fórnice tenha pouca repercussão na função cognitiva. Esta tese compara a exposição anatômica proporcionada pelo acesso transforniceal transcorioideo com o do acesso transcorioideo e realiza avaliação morfométrica de estruturas relevantes e comuns aos dois acessos. Material e métodos: A exposição anatômica proporcionada pelos acessos transcaloso transcorioideo e transcaloso transforniceal transcorioideo foram comparadas em oito cadáveres não submetidos à conservação, utilizando o sistema de neuronavegação (Artis, Brasília, Brasil), para aferir a área de trabalho, a área de exposição microcirúrgica, a exposição angular no plano longitudinal e transversal de dois alvos anatômicos (túber cinéreo e aqueduto cerebral). Adicionalmente, foram quantificados a espessura do parênquima do lobo frontal direito, a espessura do tronco do corpo caloso, o diâmetro longitudinal do forame interventricular, a distância de trabalho da superfície cortical ao túber cinéreo e a distância de trabalho da superfície cortical até o aqueduto cerebral. Os valores obtidos foram submetidos a análise de estatística utilizando o teste de Wilcoxon. Resultados: Na avaliação quantitativa, o acesso transforniceal transcorioideo proporcionou maior área de trabalho (transforniceal transcorioideo = 150,299 +/- 11,147 mm2; transcorioideo = 121,421 +/- 7,698 mm2; p < 0,05), maior área de exposição microcirúrgica (transforniceal transcorioideo = 100,920 +/- 8,764 mm2; transcorioideo = 79,944 +/- 4,954 mm2; p < 0,05), maior área de exposição angular no plano longitudinal para o túber cinéreo (transforniceal transcorioideo = 70,898 +/- 6,598 graus; transcorioideo = 63,838 +/- 5,770 graus; p < 0,05) e maior área de exposição angular no plano longitudinal para o aqueduto cerebral (transforniceal transcorioideo = 61,806 +/- 6,406 graus; transcorioideo = 54,998 +/- 5,102 graus; p < 0,05) em comparação com o acesso transcorioideo. Nenhuma diferença foi observada na exposição angular ao longo do eixo transversal para os dois alvos anatômicos (túber cinéreo e aqueduto cerebral) (p > 0,05). A espessura média do lobo frontal direito foi de 34,869 +/- 3,439 mm, a espessura do tronco caloso foi 10,085 +/- 1,172 mm, o diâmetro do forame interventricular foi de 4,628 +/- 0,474 mm, a distância da superfície cortical ao túber cinéreo foi de 69,315 +/- 4,564 mm e a distância da superfície cortical ao aqueduto cerebral foi de 75,654 +/- 4,950 mm. Na avaliação qualitativa, observamos que o acesso transforniceal transcorioideo permitiu incremento da visualização das estruturas da região anteroinferior do terceiro ventrículo. Não houve diferença quanto à exposição das estruturas da região média e posterior em ambos os acessos. Conclusões: O acesso transforniceal transcorioideo propicia maior exposição cirúrgica da região anterior do terceiro ventrículo em comparação com aquela oferecida pelo acesso transcorioideo. O estudo morfométrico estabeleceu valores médios das estruturas anatômicas comuns aos dois acessos na população estudada / Introduction: Approaches to the third ventricle constitute a formidable challenge to the neurosurgeon and, in this context, anatomical and morphometric studies are useful to establish the limitations and advantages of certain surgical approaches. The transchoroidal approach is a versatile one that promotes adequate exposure of the middle and posterior regions of the third ventricle. However, the column of fornix limits the exposure of the anterior third ventricle region. There is evidence that the ipsilateral section of the column of fornix has little effect on the cognitive function. This thesis compares the anatomical exposure using the transchoroidal transforniceal technique with the transchoroidal approach, and performs morphometric assessment of relevant structures common to both approaches. Material and methods: The anatomical exposure achieved through the transchoroidal transcallosal approach and transchoroidal transforniceal transcallosal were compared in 8 fresh cadavers using the neuronavigation system (Artis, Brasilia, Brazil), to assess the working area, microsurgical exposure area, to quantify the angular exposure in the longitudinal and cross-sectional planes to two anatomical targets (tuber cinereum and cerebral aqueduct), to measure the thickness of the right frontal lobe parenchyma, corpus callosum body thickness, longitudinal diameter of the interventricular foramen, working distance from the cortical surface to the tuber cinereum and working distance from the cortical surface to the cerebral aqueduct. The values obtained were submitted to statistical analysis using Wilcoxon\'s test. Results: In the quantitative assessment, the transchoroidal transforniceal approach provided: larger working area (transchoroidal transforniceal = 150.299 +/- 11.147 mm2; transchoroidal = 121.421 +/- 7.698 mm2; p < 0.05), larger area of microsurgical exposure (transforniceal transchoroidal = 100.920 +/- 8.764 mm2; transchoroidal = 79.944 +/- 4.954 mm2; p < 0.05), larger area of angular exposure in the longitudinal plane to the tuber cinereum (transchoroidal transforniceal = 70.898 +/- 6.598 degrees; transchoroidal = 63.838 + / - 5,770 degrees; p < 0.05) and larger area of angular exposure in the longitudinal plane to the cerebral aqueduct (transforniceal transchoroidal = 61.806 +/- 6.406 degrees; transchoroidal = 54.998 +/- 5.102 degrees; p < 0.05) when compared to the transchoroidal approach. No differences were observed in the angular exposure along the cross-sectional axis for both anatomical targets (tuber cinereum and cerebral aqueduct) (p > 0.05). The mean thickness of the right frontal lobe was 34.869 +/- 3.439 mm, the thickness of the corpus callosum body was 10.085 +/- 1.172 mm, the diameter of the interventricular foramen was 4,628 +/- 0,474 mm, the distance from the cortical surface to the tuber cinereum was 69.315 +/- 4.564 mm, and the distance from the cortical surface to the cerebral aqueduct was 75.654 +/- 4.950 mm. In the qualitative assessment, we observed that the transforniceal transchoroidal approach allowed better visualization of the structures in the anterior third ventricle region. There was no difference regarding exposure of structures in the middle and posterior regions with both access. Conclusions: The transforniceal transchoroidal approach provides greater surgical exposure of the anterior third ventricle region than that obtained with the transchoroidal approach. The morphometric study established mean values of anatomical structures that are common to both approaches in the assessed population
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Estudo anatômico comparativo entre o retalho glúteo femoral e o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior / Comparative anatomical study of the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap

Montag, Eduardo 07 December 2012 (has links)
A despeito da evolução nos cuidados aos pacientes acamados, as úlceras de pressão encontram-se dentre os problemas que acometem estes indivíduos com grande impacto social e econômico. A reparação através de retalhos se estabeleceu como a terapêutica de escolha nos casos de úlceras em estágios avançados. As freqüentes recidivas devem ser consideradas pelo cirurgião durante todos os momentos do tratamento, de modo a não comprometer alternativas futuras durante a sua correção. O advento dos retalhos fasciocutâneos e vascularizados por artérias perfurantes permitiu o tratamento das úlceras de pressão preservando-se a musculatura, com isto reduzindo a morbidade e a perda sanguínea. O retalho glúteo femoral se estabeleceu como opção de escolha no tratamento das úlceras da região isquiática por seu padrão vascular constante, sua reprodutibilidade e a proximidade com a região acometida. Em um período de cinco anos as recidivas destes casos induziram à realização de outras opções cirúrgicas nos pacientes acometidos. O retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior foi utilizado com sucesso nestes pacientes, levando à dúvida sobre qual deveria ser a primeira opção no tratamento da afecção. Apesar de tratarem-se de retalhos já descritos e estudados são discordantes os dados acerca das características anatômicas dos dois retalhos. Ademais, não existem estudos comparando as características da anatomia dos retalhos citados os quais permitam o estabelecimento de um algoritmo de escolha do retalho mais indicado para determinado tipo de defeito. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho glúteo femoral, através de dissecções anatômicas, comparando-as com as do retalho vascularizado por vaso perfurante da artéria glútea inferior. Foram dissecadas 37 regiões glúteas e posteriores de coxa em 21 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas do óbito. Todos os retalhos foram avaliados segundo os seguintes parâmetros: dimensões máximas da porção cutânea do retalho que permitissem a síntese primária da área doadora, comprimento do pedículo vascular e espessura do retalho. Além disso avaliou-se o número de pedículos perfurantes presentes no retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior. A análise comparativa demonstrou que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea é mais largo porém mais curto do que o retalho glúteo femoral (p<0,001; p=0,002). O retalho glúteo femoral é menos espesso tanto em sua porção proximal quanto na distal quando comparado ao retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001; p=0,029). O comprimento do pedículo vascular do retalho glúteo femoral é maior do que o do retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001) bem como seu arco de rotação. As informações colhidas permitem concluir que o retalho vascularizado pelo ramo perfurante da artéria glútea inferior é mais largo e mais espesso do que o retalho glúteo femoral. As vantagens do retalho glúteo femoral são o maior comprimento do pedículo e seu maior arco de rotação. Por apresentar características mais próximas às da área a ser tratada e menor arco de rotação, sugere-se que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior deve ser encarado como primeira opção no tratamento das úlceras de pressão na região isquiática. O retalho glúteo femoral deve ser reservado nos casos de recidiva ou lesões localizadas em regiões mais mediais da região perineal / Despite the evolution in the care of bedridden patients, pressure ulcers remain a clinical problem that has a great social and economic impact. Flap coverage was established as the treatment of choice for ulcers in advanced stages of development. The surgeon should consider the occurrence of recurrences during all stages of treatment, thereby ensuring that future alternatives for the correction of this condition are available.The introduction of flaps not containing muscle (fasciocutaneous and perforator flaps) has allowed the preservation of muscle during the treatment of pressure ulcers, reducing morbidity and blood loss. At our hospital, the gluteal thigh flap was established as the first choice in the treatment of ulcers of the ischial region, owing to its constant vascularization, reproducibility, and proximity to the affected region. In a 5-year period, recurrence required additional surgeries in the affected patients. The inferior gluteal artery perforator flap (IGAP) was successfully used in these patients, raising doubt about the appropriate first option in the treatment of these ulcers. Although both the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap are established in daily clinical practice and are widely studied, there is conflicting information about their anatomical characteristics. Furthermore, there are no studies comparing the anatomical characteristics of the 2 flaps, which would enable the establishment of an algorithm for choosing the most suitable flap for a particular type of defect. The present study evaluated the anatomical characteristics of the gluteal thigh flap, through anatomical dissections, in comparison with those of the inferior gluteal artery perforator flap. Thirty-seven gluteal and posterior femoral regions of the thigh were dissected in 21 fresh cadavers, within less than 24 hours of death. The following parameters were evaluated in all flaps: maximum dimensions of the skin island to allow primary synthesis of the donor area, length of the vascular pedicle and flap thickness. In addition, the number of perforating pedicles present in the inferior gluteal artery perforator flap was evaluated. The comparative analysis showed that the IGAP flap is wider but shorter than the gluteal femoral flap (p < 0.001, p = 0.002). The gluteal thigh flap is thinner in both the proximal and the distal portion compared with the IGAP flap (p < 0.001, p = 0.029). The vascular pedicle of the gluteal thigh flap is longer (p < 0.001) and its arc of rotation is wider than that of the inferior gluteal artery perforator flap. The information collected suggested that the inferior gluteal artery perforator flap is wider and thicker than the gluteal femoral flap. The advantages of the gluteal femoral flap are its longer pedicle and its wider arc of rotation. However, because it is closer to the area being treated, the inferior gluteal artery perforator flap should be considered the first option in the treatment of ulcers of the ischial region. The gluteal thigh flap should be reserved for cases of recurrence or lesions located in more medial regions of the perineum

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