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Morfologia comparada do órgãos copuladores de Batoidea (Chondrichthyes: Elasmobranchii) / Comparative anatomy of copulatory organs of Batoidea (Chondrichthyes: Elasmobranchii)Renan Andrade Moreira 22 November 2017 (has links)
A superordem Batoidea é fortemente corroborada como monofilética, com cerca de 650 espécies viventes, sendo a superordem mais diversa dentre os Chondrichthyes. O órgão copulador duplo, conhecido como mixopterígio, é uma das sinapomorfias de Chondrichthyes. O mixopterígio de Batoidea, com exceção de Rajidae, não foi amplamente analisado do ponto de vista comparativo, sendo o conhecimento restrito a descrições isoladas de alguns táxons. O vasto conhecimento do mixopterígio de rajídeos evidencia a grande importância da estrutura em estudos de taxonomia e filogenia, com muitos táxons definidos principalmente baseados na anatomia e morfologia dos componentes que formam o órgão copulador. Os demais grupos carecem de estudos comparativos como feitos para Rajidae. Devido à importância sistemática do mixopterígio em Rajidae, o presente projeto tem objetivo descrever as estruturas internas e externas que compõem o órgão copulador dos membros das famílias de Batoidea, identificar possíveis padrões anatômicos que caracterizam grupos taxonômicos e testar o monofiletismo da superordem Batoidea e de seus principais grupos. A terminologia utilizada para os componentes do órgão copulador é praticamente toda baseada na família Rajidae, sendo necessária uma revisão abordando os demais grupos de raias e seus táxons proximamente relacionados / Batoidea is a monophyletic group and is the most diverse superorder within Chondrichthyes with about 640 valid species. Endoskeletal copulatory organs in males (claspers) are a synapomorphy of Chondrichthyes. The classification as well as interrelationships within elasmobranchs has been influenced by characters found in the copulatory organs. In Rajiformes (skates), for example, the claspers are very important in phylogenic and taxonomic studies, with most genera and species defined based on the anatomy of clasper elements, especially those of the terminal group (dorsal and ventral terminal cartilages). However in other batoids the anatomy and morphology of the claspers are still precariously known, highlighting the necessity of a thorough morphological analysis of the copulatory organs of Batoidea. The present PhD project, therefore, is a thorough, detailed morphological and systematic analysis of the variation observed in claspers among all batoid groups. The main objective of the present project is to describe and compare the external and internal (muscle and skeleton) components of the clasper, clarifying relationships of homology of its components among batoids, and discovering systematic patterns that are plylogenetically informative that may aid in resolving problematic relationships within batoids (such as which batoid group is most basal, elucidate the doubtful monophyletic status of guitarfishes, and the phylogenetic position of problematic taxa, such as Zanobatus, Platyrhinidae and electric rays)
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Miologia comparada dos arcos maxilar e hioide em Chondrichthyes e sua relevância nas hipóteses filogenéticas das espécies viventes / Comparative myology of the mandibular and hyoid arches in Chondrichthyes and its relevance for phylogenetic hypotheses of living speciesMateus Costa Soares 08 December 2011 (has links)
A classe Chondrichthyes compreende cerca de 1100 espécies divididas em duas subordens, Holocephali (quimeras) e Elasmobranchii (tubarões e raias). O monofiletismo da classe é sustentado pela calcificação prismática do esqueleto, presença de clásper pélvico, substituição periódica das fileiras dentárias. Porém, as interrelações em Elasmobranchii não estão claras. Duas hipóteses estão em discussão atualmente. A primeira delas, baseada em dados morfológicos, apresenta dois grandes grupos de tubarões, Galeomorphii e Squalomorphii, sendo que as raias (Batoidea) aparecem como espécies derivadas no segundo grupo. A segunda hipótese, baseada em dados moleculares, sugere que Galeomorphii e Squalomorphii forme um clado monofilético e que seja grupo-irmão de Batoidea. Portanto, a dúvida sobre o monofiletismo dos tubarões ainda persiste. Para tentar elucidar esta questão, este trabalho abordou a anatomia comparada dos músculos dos arcos maxilar e hióide de 98 espécies, pertencentes a 37 famílias, de tubarões, raias e quimeras. A musculatura de todas as espécies foi descrita, servindo de base para comparações entre as famílias. No total 35 caracteres são propostos, a partir de informações revisadas da bibliografia e das muitas observações, e devem ser testados em uma matriz de dados já existente. Os caracteres foram discutidos de acordo com questões filogenéticas dentro da subclasse Elasmobranchii, abordando problemas como a relação entre Orectolobiformes e Heterodontiformes, a relação entre Chlamydoselachus e Hexanchidae, o monofiletismo em Squaliformes, as discussões sobre o grupo Hypnosqualea e as relações entre Potamotrygonidae e as demais raias / The class Chondrichthyes comprises about 1110 species in two subclasses, Holocephali (chimaeras) and Elasmobranchii (sharks and rays). The monophyly of this class is supported by prismatic calcification of the skeleton, presence of pelvic claspers, substitution of teeth in dental rows. However, interrelationships within Elasmobranchii are not clear, with two principal hypotheses discussed. The first one, based on morphological data, presents two groups of sharks, Galeomorphii and Squalomorphii, and rays (Batoidea) are considered to have derived within the second group. The second hypotheses, based on molecular data, suggest Galeomorphii and Squalomorphii as a monophyletic clade, sister-group to Batoidea. Therefore, the question about the monophyly of sharks persists. To try to elucidate this issue, the present work examined the comparative anatomy of muscles of jaws and hyoid arches of 97 species, belonging to 37 families of sharks, rays and chimaeras. The musculature of all species was described, serving as a basis for comparisons among the families. A summary of 35 myological characters are proposed, based on information acquired from the literature and on personal observations, and should be tested in the context of a character matrix analyzed in a phylogenetic parsimony analysis. The characters described were discussed addressing the main phylogenetic questions within the subclass Elasmobranchii, regarding, for example, the relationship between Heterodontiformes and Orectolobiformes, the relationship between Chlamydoselachus and Hexanchidae, the monophyly of Squaliformes, the monophyly of Hypnosqualea, and the intrarelationships of potamotrygonid stingrays
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Diversidade de toxodontes pleistocênicos (Notoungulata, Toxodontidae): uma nova visão / Toxodont (Notoungulata, Toxodontidae) diversity in the Pleistocene: a new viewpointRicardo Mendonça Neves dos Santos 31 July 2012 (has links)
Desde o século XIX a diversidade taxonômica e os hábitos dos representantes do gênero Toxodon sempre geraram muitas discordâncias. Cerca de 30 espécies nominais foram atribuídas ao gênero, muitas delas com base apenas em fragmentos isolados. Os toxodontes sempre foram considerados animais de hábitos semiaquáticos semelhantes aos atuais hipopótamos. Considerando sua rica megafauna, a América do Sul pleistocênica deveria ser muito semelhante ao atual continente africano. Assim, com o objetivo de contribuir com uma nova visão para a diversidade e hábitos dos toxodontes, foi realizado um extenso estudo de anatomia comparada dos toxodontes com os mamíferos de grande porte daquele continente. Diferentes elementos ósseos foram utilizados, tais como crânio, mandíbula, vértebras, úmero, rádio, ulna, fêmur, tíbia, fíbula, astrágalo e calcâneo. Observa-se pela morfologia do crânio, das vértebras e dos membros anteriores que os toxodontes deveriam ter hábitos muito mais semelhantes aos rinocerontes do que aos hipopótamos modernos. Esta hipótese permite uma nova visão sobre a diversidade dos toxodontes, com base no estudo das variações morfológicas que podem ocorrer em animais simpátricos e sintópicos, tais como os rinocerontes africanos (Ceratotherium simum e Diceros bicornis). A variabilidade osteológica intraespecífica observada nestes animais alerta para a determinação equivocada de um grande número de espécies fósseis alocadas em um único gênero. O longo período de ocorrência do gênero Toxodon nos estratos favorece a consideração de espécies cronológicas como Toxodon chapalmalensis (Plioceno) e Toxodon ensenadensis (Pleistoceno Inferior). No Pleistoceno Superior afere-se a presença de Toxodon platensis e Toxodon gracilis. A espécie Toxodon burmeisteri representa uma variação morfológica de Toxodon platensis. Outras duas espécies de toxodontes, Trigodonops lopesi e Mixotoxodon larensis, tiveram distribuição mais setentrional que as demais e teriam hábitos alimentares distintos daqueles de Toxodon platensis devido à morfologia craniana. / Since the 19th Century the taxonomic diversity and habit of the representatives of the genus Toxodon have been a source of controversy. Around 30 named species have been attributed to the genus, many based solely on isolated fragments. The toxodonts have always been considered as animals with a semi-aquatic habit rather like the modern hippopotamus. Considering its rich megafauna, South America in the Pleistocene was probably very similar to the present-day African continent. Thus, with the aim of providing new insights into the diversity and habit of the toxodonts, a comparative anatomical study was made of this group vis-a-vis the large-sized mammals of Africa. Different bone elements were used, such as the cranium, mandible, vertebrae, humerus, radius, ulna, femur, tibia, fibula, astragalus and calcaneus. It was concluded from the cranial, vertebral and fore-limb morphology that toxodonts must have had a habit more similar to that of the rhinoceroses than to the hippopotamuses. This hypothesis permits a new viewpoint for the diversity of the toxodonts, based on a study of the morphological variations that may occur in sympatric and syntopic animals, such as the African rhinoceroses (Ceratotherium simum and Diceros bicornis). The intra-specific variation in bone form found in these animals suggests the likely mistaken attribution of a large number of fossil species that have been allocated to a single genus. The long persistence in the fossil strata of the genus Toxodon allows us to consider chronological species such as Toxodon chapalmalensis (Pliocene) and Toxodon ensenadensis (Lower Pleistocene). In the Upper Pleistocene occur Toxodon platensis and Toxodon gracilis. The species Toxodon burmeisteri represents a morphological variant of Toxodon platensis. Two other toxodont species, Trigodonops lopesi and Mixotoxodon larensis, had a more northerly distribution than the others, and they also had different diets from that of Toxodon platensis according to their cranial morphology.
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Miologia comparada dos arcos maxilar e hioide em Chondrichthyes e sua relevância nas hipóteses filogenéticas das espécies viventes / Comparative myology of the mandibular and hyoid arches in Chondrichthyes and its relevance for phylogenetic hypotheses of living speciesSoares, Mateus Costa 08 December 2011 (has links)
A classe Chondrichthyes compreende cerca de 1100 espécies divididas em duas subordens, Holocephali (quimeras) e Elasmobranchii (tubarões e raias). O monofiletismo da classe é sustentado pela calcificação prismática do esqueleto, presença de clásper pélvico, substituição periódica das fileiras dentárias. Porém, as interrelações em Elasmobranchii não estão claras. Duas hipóteses estão em discussão atualmente. A primeira delas, baseada em dados morfológicos, apresenta dois grandes grupos de tubarões, Galeomorphii e Squalomorphii, sendo que as raias (Batoidea) aparecem como espécies derivadas no segundo grupo. A segunda hipótese, baseada em dados moleculares, sugere que Galeomorphii e Squalomorphii forme um clado monofilético e que seja grupo-irmão de Batoidea. Portanto, a dúvida sobre o monofiletismo dos tubarões ainda persiste. Para tentar elucidar esta questão, este trabalho abordou a anatomia comparada dos músculos dos arcos maxilar e hióide de 98 espécies, pertencentes a 37 famílias, de tubarões, raias e quimeras. A musculatura de todas as espécies foi descrita, servindo de base para comparações entre as famílias. No total 35 caracteres são propostos, a partir de informações revisadas da bibliografia e das muitas observações, e devem ser testados em uma matriz de dados já existente. Os caracteres foram discutidos de acordo com questões filogenéticas dentro da subclasse Elasmobranchii, abordando problemas como a relação entre Orectolobiformes e Heterodontiformes, a relação entre Chlamydoselachus e Hexanchidae, o monofiletismo em Squaliformes, as discussões sobre o grupo Hypnosqualea e as relações entre Potamotrygonidae e as demais raias / The class Chondrichthyes comprises about 1110 species in two subclasses, Holocephali (chimaeras) and Elasmobranchii (sharks and rays). The monophyly of this class is supported by prismatic calcification of the skeleton, presence of pelvic claspers, substitution of teeth in dental rows. However, interrelationships within Elasmobranchii are not clear, with two principal hypotheses discussed. The first one, based on morphological data, presents two groups of sharks, Galeomorphii and Squalomorphii, and rays (Batoidea) are considered to have derived within the second group. The second hypotheses, based on molecular data, suggest Galeomorphii and Squalomorphii as a monophyletic clade, sister-group to Batoidea. Therefore, the question about the monophyly of sharks persists. To try to elucidate this issue, the present work examined the comparative anatomy of muscles of jaws and hyoid arches of 97 species, belonging to 37 families of sharks, rays and chimaeras. The musculature of all species was described, serving as a basis for comparisons among the families. A summary of 35 myological characters are proposed, based on information acquired from the literature and on personal observations, and should be tested in the context of a character matrix analyzed in a phylogenetic parsimony analysis. The characters described were discussed addressing the main phylogenetic questions within the subclass Elasmobranchii, regarding, for example, the relationship between Heterodontiformes and Orectolobiformes, the relationship between Chlamydoselachus and Hexanchidae, the monophyly of Squaliformes, the monophyly of Hypnosqualea, and the intrarelationships of potamotrygonid stingrays
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Anatomia comparada da tribo Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae) / Comparative anatomy of the tribe Nothopsini (Serpentes, Dipsadidae)Sánchez-Martínez, Paola Maria 13 May 2011 (has links)
Segundo Savitzky (1974) e Ferrarezzi (1994b), a tribo Nothopsini é composta pelos gêneros Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophise Xenopholis, contabilizando um total de doze espécies reconhecidas atualmente e distribuídas pelas Américas Central e do Sul. Embora hajam estudos especificamente dirigidos aos gêneros de Nothopsini, e outros que proporcionam hipóteses filogenéticas, as relações filogenéticas destes gêneros continuam alvo de debates, tendo os cinco gêneros de Nothopsini sido relacionados a diferentes grupos (Acrochordidae, Xenodontinae, Natricidae, Amastridinae, Dipsadinae e Xenodermatinae), por diferentes autores. Atualmente, os Nothopsini são definidos como gêneros incertae sedis dentro da subfamília Dipsadinae (Zaher, 1999). Com base no exame morfológico de material biológico e imagens ct-scan, neste trabalho foram comparadas a anatomia craniana, vertebral e hemipeniana das espécies Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N. sebae, Xenopholis scalaris e X. undulatus. Objetivando posicionar os gêneros estudados num contexto mais amplo realizou-se uma análise filogenética preliminar com base na definição de 77 caracteres correspondentes à morfologia do complexo palatomaxilar, do suspensorium, mandíbula, dos ossos frontais, dos pós-orbitais, das vértebras e dos hemipênis das espécies estudadas de Nothopsini, além de 37 gêneros da família Dipsadidae, e usando Thamnophis elegans como grupo externo. Os resultados da anatomia comparada e da análise filogenética preliminar redefinem a tribo Nothopsini como formada pelos gêneros Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, posiciona o gênero Xenopholis na subfamília Dipsadinae e sugere uma relação próxima entre o gênero Xenopholis e os demais nothopsíneos. Já o gênero Emmochliophis é alocado dentro da subfamília Dipsadini, porém este posicionamento é visto com ressalvas até que mais análises sejam conduzidas. Ademais, são identificados dois padrões morfológicos, um compartilhado pelas espécies do gênero Ninia e Chersodromus liebmanni, e outro compartilhado entre Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, Synophis e Xenopholis. / The tribe Nothopsini is composed by 12 currently recognized species from the genera Diaphorolepis, Emmochliophis, Nothopsis, Synophis and Xenopholis (Savitzky, 1974; Ferrarezi, 1994b) that are distributed throughout Central and South America. Although several studies addressed the Nothopsini, their phylogenetic affinities are still unresolved, with several author presenting distinct phylogenetic hypotheses for the five genera of Nothopsini. Currently, the genera assigned to the tribe Nothopsini are considered as incertae sedis within the Dipsadinae (Zaher, 1999). The present study is based on a morphological examination of biological material and ct-scan imaging that aims to compare the cranial, vertebral and hemipenial anatomy of Diaphorolepis wagneri, Nothopsis rugosus, Synophis bicolor, Amastridium veliferum, Chersodromus liebmanni, Ninia atrata, N.sebae, Xenopholis scalaris e X.undulatus. A preliminary phylogenetic analysis was performed, based on 77 characters derived from the palatomaxillary and suspensorium complexes, mandible, frontal bones, post-orbital bones, vertebrae and hemipenes of the studied species of Nothopsini, 37 additional Dipsadidae genera, and Thamnophis elegans to root the analysis. The results achieved by the comparative anatomy and the phylogenetic analysis redefines the tribe Nothopsini as composed by the genera Diaphorolepis, Nothopsis e Synophis, places the genus Xenopholis within the subfamily Dipsadinae and suggests a close relationship between Xenopholis and the Nothopsini. The genus Emmochliophis is allocated within the Dipsadini, but this placement must be considered with some caution until a more thorough analysis can be performed. Moreover, two morphological patterns are identified within the group under study, one shared by the species of the genus Ninia and Chersodromus liebmanni, and another shared by the species Amastridium veliferum, Nothopsis rugosus, Diaphorolepis wagneri, and the genera Synophis and Xenopholis.
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Taxonomic revision of Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Siluriformes: Heptapteridae): an integrative proposal to delimit species using a multidisciplinary strategy / Revisão taxonômica de Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 (Siluriformes: Heptapteridae): uma proposta integrativa para a delimitação de espécies com estratégias multidisciplinaresMotta, Veronica de Barros Slobodian 26 January 2018 (has links)
Primary taxonomic research in neotropical ichthyology still suffers from limited integration between morphological and molecular tools, despite major recent advancements in both fields. Such tools, if used in an integrative manner, could help in solving long-standing taxonomic problems. The genus Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 is a perfect case for an integrative and multidisciplinary approach in taxonomy. Pimelodella is a genus of the Heptapteridae broadly distributed throughout trans- and cis-Andean South America, and one of the main components of Neotropical Ichthyofauna. Nowadays is the most species-rich genus of the family, with 79 valid species. However, the validity and delimitation of those species is extremely problematic, due their broad geographic distribution, conserved morphology, and ancient and imprecise descriptions. Pimelodella is undoubtedly one of the most severe taxonomic bottlenecks in neotropical ichthyology. This project presents a taxonomic revision of Pimelodella using an integrative morphological-molecular approach. The traditional taxonomic revision covers the genus in its entirety, with all the components of this kind of study. All types were examined, and the number of valid species herein recognized was reduced to 55 species, for which full descriptions are presented. The molecular taxonomy was done for a circumscribed subset of the genus, with representation enough to understand the molecular divergences and compare them with the traditional taxonomy results, allowing an evaluation of the results of the revision. / A pesquisa taxonômica primária ainda apresenta pouca integração entre as ferramentas morfológicas e moleculares para o estudo de peixes neotropicais, apesar de grandes avanços recentes em ambos os campos. Tais ferramentas, se usadas de maneira integrativa, poderiam solucionar grupos reconhecidos por representarem problemas taxonômicos renitentes. O gênero Pimelodella Eigenmann & Eigenmann, 1888 se enquadra como um ótimo caso para a aplicação de uma estratégia integrativa e multidisciplinar. Pimelodella é um gênero da família Heptapteridae, distribuído amplamente por drenagens sul-americanas trans- e cis-andinas e compreende um dos principais componentes da ictiofauna neotropical. Atualmente é reconhecido como o maior gênero da família, com 79 espécies válidas descritas. Entretanto, a validade e delimitação dessas espécies é problemática, devido à elevada diversidade do gênero, aliada à ampla distribuição, morfologia conservada e descrições antigas e imprecisas. Trata-se de um dos grandes gargalos taxonômicos na sistemática e taxonomia de peixes neotropicais. Este projeto apresenta uma revisão taxonômica de Pimelodella utilizando uma abordagem integrativa morfológica-molecular. A revisão taxonômica clássica cobre a integridade da diversidade do gênero, com todos os componentes deste tipo de estudo. Todos os tipos foram examinados, e o número de espécies validas é aqui reduzido para 55 espécies, para as quais descrições completas são apresentadas. A parte molecular foi realizada em um subgrupo delimitado, com diversidade suficiente para que as estimativas de divergência molecular pudessem ser comparadas aos resultados da revisão morfológica, fornecendo um modelo de avaliação para o restante da revisão.
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Miologia comparada e suas implicações filogenéticas para Carangidae (Teleostei: Percomorphacea:Carangiformes) / Comparative miology and its phylogenetic implications in Carangidae (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes)Genova, João Gabriel 23 August 2018 (has links)
A família Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) é tradicionalmente reconhecida como um grupo monofilético, tanto em hipóteses baseadas em dados moleculares quanto morfológicos. O monofiletismo do grupo, entretanto, é sustentado por um baixo número de sinapomorfias e suas relações internas ainda apresentam conflitos. O status filético e inter-relações das tribos Trachinotini,Scomberoidini, Naucratini e Caranginivariam de acordo com autores e metodologias empregadas na reconstrução evolutiva da família. As propostas morfológicas mais recentes para os Carangidae datam de 30 anos atrás e empregam maciçamente dados de morfologia externa e osteologia, sendo a miologia do grupo praticamente inexplorada. O presente estudo analisou extensamente a miologia facial, gular e das nadadeiras peitorais, pélvicas e caudal dos Carangidae e grupos proximamente relacionados. Novos caracteres de origem miológica foram levantados e analisados sob um paradigma cladístico em conjunto com os demais caracteres morfológicos disponíveis na literatura especializada. Uma nova hipótese filogenética foi proposta e comparada com as disponíveis, tanto baseadas em dados morfológicos como moleculares. Os novos dados miológicos reforçam as hipóteses de monofiletismo das tribos de Carangidae, bem como a presença de dois grandes clados irmãos, um formado por Trachinotinie Scomberoidinie outro por Caranginie Naucratini. O estudo da musculatura também forneceu pistas sobre o posicionamento do historicamente problemático gênero Parastromateus dentro de Carangini. Além disso, a descrição de complexos musculares nunca antes estudados forneceu dados sobre o a evolução de músculos considerados erráticos em Percomorphacea e que podem contribuir para o entendimento das inter-relações deste grande grupo. / The Carangidae Rafinesque 1815 (Teleostei: Percomorphacea: Carangiformes) is traditionally recognized as a monophyletic group in both morphological and molecular hypotheses. The monophyly of the family, however, is supported by a surprisingly low number of synapomorphies and the internal resolution of the group is contentious. The phyletic status and interrelationships of the tribes Trachinotini, Scomberoidini, Naucratini, and Carangini vary across different studies. The most recent morphological hypothesis for carangids dates back to 30 years and is based solely on data from osteology and external morphology. The myology of the family remainednearly unexplored. The present study analyzed the facial, gular,pectoral, pelvic, and caudal muscles of carangids and closely related outgroups. Several characters from myology were discovered and analyzed under a cladistic paradigm. The new myological data were combined with the morphological data available in the literature in order to produce more robust and up to date phylogenetic hypotheses. The four traditional carangid tribes are herein recognized as monophyletic and the family is basally divided into two major sister clades: one comped by Trachinotini and Scomberoidini and another by Carangini and Naucratini. Also, the historically problematic genus Parastromateus was allocated intoaapical clade within the Carangini. The study of the fin musculature provided insights on the occurrence of muscles considered erratic across the Percomorphacea. Those new discoveries might be helpful for a better understanding of the phylogenetic relationships of thatlarge group.
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Anatomia comparada do gênero Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) do litoral brasileiro / Comparative anatomy of genus Doris (Mollusca, Nudibranchia, Dorididae) of Brazilian coastLima, Patricia Oristanio Vaz de 20 September 2012 (has links)
O gênero Doris está representado no Brasil por quatro espécies: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis, a maioria delas com um histórico taxonômico confuso. Através da revisão taxonômica do gênero Doris, do estudo da anatomia comparada entre as espécies e com dados da literatura foi possível separar D. verrucosa em duas espécies, mantendo D. verrucosa como a espécie com distribuição para a Europa e Mar Mediterrâneo e Doris januarii, um sinônimo revalidado, com distribuição para a costa Atlântica brasileira. Também foi possível confirmar e completar as informações sobre a anatomia de D. bovena, D. ilo e D. kyolis. As principais características anatômicas que corroboram a distinção entre as espécies estudadas foram encontradas no odontóforo, rádula, sistema reprodutor e sistema nervoso / The genus Doris in Brazilian shelf is represented by four species: Doris verrucosa, Doris bovena, Doris ilo e Doris kyolis. This species have a misunderstood taxonomy. In this study was carried out a taxonomy revision, utilizing comparative anatomy and previous literature data. As a result, was possible to separate D. verrucosa in two species, maintaining D. verrucosa with distribution to Europe and Mediterranean Sea, whereas Doris januarii, a revalidated synonym, is restricted in Brazilian Atlantic coast. In addition, anatomical data complementary validates the species status of D. bovena, D. ilo e D. kyolis. The distinctive anatomical characteristics that justify the separation among these species are found in the following structures: odontophore, radula, reproductive system and nervous system.
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Implicações taxonômicas das variações anatômicas em Hypotrachyna s.l. (Parmeliaceae, Ascomycota liquenizados).Zanetti, Camila Aparecida. January 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Pinto Marcelli / Resumo: Hypotrachyna (Parmeliaceae) foi proposto por Hale em 1974 baseado em Parmelia subgênero Parmelia seção Hypotrachyna. Sua circunscrição incluía espécies com ramos sublineares, as vezes alongados e apicalmente subtruncados, apotécios imperfurados e adnatos, raramente subestipitados, rizinas dicotomicamente ramificadas, uniformemente distribuídas na superfície inferior negra. Segundo ele, o córtex superior seria plectenquimático paliçádico com epicórtex porado. Foi apenas cerca de 30 anos depois que Divakar et al. mostraram que Hypotrachyna, como então circunscrito, é polifilético e sugeriram uma detalhada revisão morfológica e anatômica para a reestruturação do gênero. Em 2013 Parmelinopsis, Cetrariastrum e Everniastrum foram reduzidos a subgêneros de Hypotrachyna, mas Parmelinopsis e Hypotrachyna continuaram sendo polifiléticos. Estudos morfológicos recentes têm levantado a possibilidade de que algumas características anatômicas ainda não estudadas, aliadas a uma abordagem minuciosa de outras já consideradas, muito provavelmente forneceriam importante subsídio a um rearranjo na classificação de gêneros e definição de espécies em Parmeliaceae, especialmente Hypotrachyna. Tendo isso em vista foram aqui anatomicamente estudadas 23 espécies de Hypotrachyna s.l., que foram processadas de acordo com o protocolo de Barbosa et al. e adaptado por Zanetti et al., desenvolvidos na UNESP/Botucatu. O córtex superior continua sendo um caráter útil na separação de espécies, apresentando cara... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hypotrachyna (Parmeliaceae) was proposed by Hale in 1974 based on Parmelia subgenus Parmelia section Hypotrachyna. Its circumscription included species with sublinear branches, sometimes elongated and apically subtruncate, imperforate apothecia and adnate, rarely subestipitate, and dichotomically branched rhizines, uniformly distributed in the lower black surface. According to him, the upper cortex would be palisade plectenchymatous with porate epicortex. It was only about 30 years later that Divakar et al. showed that Hypotrachyna, as then circumscribed, is polyphyletic and suggested a detailed morphological and anatomical revision for the restructuring of the genus. In 2013 Parmelinopsis, Cetrariastrum and Everniastrum were reduced to Hypotrachyna subgenera, but Parmelinopsis and Hypotrachyna remained polyphyletic. Recent morphological studies have raised the possibility that some anatomical features not yet studied, coupled with a thorough approach to others already considered, would probably provide important support for a rearrangement of genus classification and species definition in Parmeliaceae, especially in Hypotrachyna. Twenty-three species of Hypotrachyna s.l. were anatomically studied and processed according the protocol of Barbosa et al. adapted by Zanetti et al., both developed in studies developed at UNESP / Botucatu. The upper cortex continues to be a useful character in the separation of species, that present its own characteristics within a same group. The ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Anatomia comparada dos músculos extraoculares em raias da ordem Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea) / Comparative anatomy of the extraocular muscles of the order Myliobatiformes (Chondrichthyes, Batoidea)Carlo Magenta da Cunha 30 July 2010 (has links)
Os músculos extraoculares são responsáveis pela movimentação dos olhos em todos os vertebrados e estão agrupados em quatro músculos retos e dois oblíquos. Porém existem poucas descrições destes músculos para as raias. Neste estudo são descritos e comparados os músculos extraoculares de quatro espécies de raias Mylibatiformes que possuem habitat e hábitos alimentares distintos, sendo elas: Mobula thurstoni (n=10), Pteroplatytrygon violacea (n=10), Daysatis hypostigma (n=10) e Gymnura altavela (n=10). Dasyatis hypostigma, G. altavela e P. violacea possuem o músculo reto dorsal, m. reto ventral, m. reto lateral, m. reto medial, m. obliquo dorsal e o m. obliquo ventral. Em M. thurstoni não foram encontrados dois músculos oblíquos dorsal e ventral e sim apenas um músculo com uma cabeça e duas origens (bíceps). Diferenças significativas como à disposição do olho no condrocrânio, o afunilamento das fibras e local de inserção dos mm. oblíquos próximo ao ponto de inserção; a posição de cruzamento dos músculos reto medial e ventral com o pedículo óptico e a posição da inserção do músculo reto dorsal agruparam as espécies de acordo com seu habitat e modo de vida. Dasyatis hypostigma e G. altavela, raias bentônicas apresentaram o m. oblíquo dorsal mais desenvolvido do que os demais músculos. Em P. violacea, a inserção do músculo oblíquo dorsal ocorre no equador do bulbo e suas fibras não apresentam mudança na direção desde a origem à inserção. Em M. thurstoni, o m. reto lateral está suportado pela ação do músculo reto lateral β. Este músculo pode ser responsável por uma maior ação sinérgica com o músculo oblíquo bíceps. Este estudo mostrou que existem diferenças entre os músculos extraoculares, caindo, portanto a afirmativa de que os músculos extraoculares são \"extraordinariamente constantes\" em todos os vertebrados e abre-se um leque de opções de estudos comparativos para as raias que até então tiveram o estudo dos músculos extraoculares negligenciados. / The extraocular muscles, responsible for the eye movements in all vertebrates, are classically grouped as four rectus muscles: rectus dorsal muscle, rectus ventral muscle, rectus lateral muscle and rectus medial muscle; and two oblique: oblique dorsal muscle and oblique ventral muscle; however, the description of these groups and their possible association with several species habits is very limited. Hence the objective of this study is to demonstrate the differences and singularities of the extraocular muscles in rays of diverse habitats and habits. This study used four species of rays of the Myliobatiformes order: Mobula thurstoni, pelagic stingray and planktofoga. Pteroplatytrygon violacea, pelagic stingray, predator of fish and squid; Dasyatis hypostigma and Gymnura altavela, both benthonic, predators of small fish and invertebrates. Ten heads of each species were decalcified and dissected to characterize and describe the extraocular muscles. The final results followed, qualitatively and quantitatively, the pattern of extraocular muscles found in vertebrate animals, for P. violacea, D. hypostigma e G. altavela species. But this pattern could not be established for M. thurstoni species because of, instead of two oblique muscles, only one muscle with two origins (biceps) was observed. There were also significant differences of the eye disposition in the chondrocranium; fibers narrowing down and on the place of insertion of oblique muscles near to the insertion point; the crossing position of the rectus medial and ventral muscles with the optical pedicle and the insertion position of the rectus dorsal muscle. Furthermore, this study shows that, distinctively from what has been known so far, the extraocular muscles are not the same for all species and present important anatomical differences that allow grouping the studied species according to their feeding behavior. In face of the obtained results, it is safe to conclude that the extraocular muscles are not \"extraordinarily uniform\" in all vertebrates and provide a range of options to comparative studies to various species that, until now, have had their study of extraocular muscles neglected.
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