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Colite experimental induzida pelo Ãcido trinitrobenzeno sulfÃnico (TNBS) em ratos reduz a resposta hipernociceptiva inflamatÃria- papel das vias endocanabinÃides, opiÃides endÃgenos e NO/GMPC/PKG/K+ATP. / Colitis experimental induced by trinitric benzene sulfonic acid (TNBS) decreased the mechanical inflammatory hypernoception in rats - role of cannabinoids, opioids and NO/cGMP/PKG/KATP pathway.

Andrà Luiz dos Reis Barbosa 17 June 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente teve por objetivo avaliar a diminuiÃÃo da resposta hipernociceptiva inflamatÃria no curso do desenvolvimento da colite experimental induzida pelo Ãcido TNBS em ratos, bem como avaliar o papel da via NO/GMPc/PKG/K+ATP e a participaÃÃo de opioides endÃgenos e endocanabinoides neste evento. Para tanto, as colites foram induzidas por TNBS (20mg) diluÃdo em etanol a 50% ou etanol a 50%. O grupo controle recebeu somente salina via transanal. TrÃs ou quatorze dias apÃs a induÃÃo das colites foram avaliados os seguintes parÃmetros: edema de pata por carragenina (Cg; 500μg/pata direita) ou dextrana (Dxt; 500μg/pata direita.) por pletismometria, atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), migraÃÃo de neutrÃfilos para cavidade pleural induzidas por Cg (500μg/pata direita) e a hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por PGE2 (100ng/pata) ou Cg (500μg/pata) aferido por analgesÃmetro digital (InsightÂ). Para verificar a participaÃÃo da via NO/GMPc/PKG/K+ATP na diminuiÃÃo da resposta hipernocicetiva da colite induzida por TNBS foram usados o L-Noarg (antagonista da NOSi; 100ng/pata) , O ODQ (bloqueador da guanilato ciclase soluivel; 8μg/pata), o KT5823 (antagonista da PKG; 1,5 μg/pata) e a glibenclamida (bloqueadora dos canais de K+ATP; 160μg/pata). Depois, para avaliar a participaÃÃo opiÃide e canabinÃide nesse evento, naloxona (antagonista de receptor opioide, 1,0 μg/pata) ou AM251 (antagonista de receptor canabinoide ; 1, 80 μg/pata) ou AM630 (antagonista de receptor canabinoide tipo 2; 25 μg/pata) foram injetados respectivamente. Os animais com colite induzida por TNBS apresentaram uma inibiÃÃo significativa do edema de pata tanto com o Cg (TrÃs ou quatorze dias apÃs a induÃÃo) quanto com Dxt (TrÃs dias apÃs a induÃÃo), quando comparados com os outros grupos em estudo. Em nenhum dos dias estudados, foram observadas diferenÃas na atividade da MPO na pata e nem na avaliaÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade pleural induzidas por Cg. Ratos com colite induzida por TNBS apresentavam diminuiÃÃo na resposta hipernociceptiva induzida por Cg e PGE2. O tratamento com o ODQ, KT5823 e glibenclamida, naloxona, AM251 e AM630 reverteram esse efeito. O L-Noarg tambÃm reverteu o efeito entinociceptivo da colite induzida por TNBS, mas com a administraÃÃo da L-Arginina esse efeito foi recuperado. Apartir dos nossos resultados podemos concluir que a colite induzida por TNBS diminuiu a hipernocicepÃÃo inflamatÃria induzida tanto por carragenina quanto por PGE2 por dimimuir parÃmetros inflamatÃrios agudos como a resposta edematogÃnica a estÃmulos inflamatÃrios. AlÃm disso, esse efeito antinociceptivo parece ser independente da infiltraÃÃo de neutrÃfilos, mas dependente da ativaÃÃo da via final NO/GMPc/PKG/K+ATP e estimulada pelas aÃÃes dos opiÃides e canabinÃides endÃgenos. / The aim of this study was to investigate a possible involvement of the opioids, endocannabinoids and NO/cGMP/PKG/K+ATP pathway in the antinociception of the CrohnÂs experimental model in hypernociception induced by carragenan ou PGE2. Colitis was induced in the male Wistar rats (200-250) by intracolonic administration of 20 mg of 2,4,6-trinitrobenzene sulfonic acid (TNBS) in 50% ethanol, ethanol 50% or an equivalent volume of saline. Three or fourteen days after the colitis induction several parameters were evaluated: paw edema induced by carrageenan (Cg; 500μg/hind paw) or dextran (Dxt, 500μg/hind paw), myeloperoxidase activity (MPO), neutrophil migration to pleural cavity. Paw edema was evaluated the right hind paw and measured by plethysmometry. Neutrophil migration was induced by Cg injection in the right hind paw or in the peritoneal cavity. After 4h, rats were sacrificed and the skin of the right hind paw was harvested to measure neutrophil infiltration by MPO assay. Neutrophil migration induced by Cg was also evaluated in the pleural cavity, with the total e differential leucocytes counted. The mechanical behavioral tests were performed by measuring the force in grams (g) applied through a digital analgesymeter (InsightÂ). In this test the rats received PGE2 (100ng/paw) or carrageenan (Cg; 500μg/paw) into the plantar surface. In order to investigate the involvement of the NO/cGMP/PKG/K+ATP pathway in this event there were used L-Noarg (antagonist of iNOS; 100ng/paw), ODQ ( guanilate ciclase blocker; 8μg/paw), L-Arg (200mg/kg), KT5823 ( PKG blocker; 1.5 μg/paw) and Glibenclamide ( K+ATP channels blocker; 160μg/paw). To evaluated the involvement of the opioids and cannabinoids in this event naloxone (opioids receptor blocker; 1 μg/paw) or AM251 ( cannabinoid receptor blocker type I; 80 μg/paw) or AM630 (cannabinoid receptor blocker type II; 25 μg/paw) were inject respectively. Our results shows that, in animals with TNBS-induced colitis, there was a significant inhibition in the Cg (3rd or 14th after colitis induction) and Dxt (3rd after colitis induction)-induced paw edema. There were no differences in MPO activity and neither in the pleural neutrophil infiltration induced by Cg in rats inoculated with TNBS -induced colitis (3rd after colitis induction) when compares to normal animals. Rats with colitis induced by TNBS showed an increased nociceptive threshold when induced by CG and PGE2. Treatment with ODQ, KT5823 and glibenclamide, naloxone, AM251 and AM630 decreased the nociceptive threshold when compared with TNBS colitis. L-NOARG decrease the nociceptive threshold in rats with colitis induced by TNBS and L-arginine reversed this effect. Our results suggest that the antinociceptive effect of the experimental model of CrohnÂs disease induced by TNBS seemed to be mediated a decrease of inflammatory response independent of neutrophil migration and activation of the NO⁄cGMP/PKG pathway followed by the opening of K+ ATP channels and activation of opioid and cannabinoid system.
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Efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing in nociception and inflammation

Josà Gerardo Carneiro 23 August 2012 (has links)
nÃo hà / PolissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas sÃo polÃmeros heterogÃneos que representam biomolÃculas de interesse comercial, principalmente nas indÃstrias alimentÃcia e farmacÃutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clÃssicos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extraÃÃo por digestÃo enzimÃtica foi de 1,7%. Na anÃlise por espectroscopia na regiÃo do infravermelho foram caracterizados como polissacarÃdeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e Ãcido urÃnico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST nÃo demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de aÃÃo perifÃrica. Em adiÃÃo, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatÃrio quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatÃrio dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor de HO especÃfico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase. AlÃm disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos apÃs a aplicaÃÃo dos agentes flogÃsticos. O efeito anti-inflamatÃrio dos PST no edema de pata induzido por carragenana nÃo foi observado apÃs inibiÃÃo prÃvia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatÃrio dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibiÃÃo da liberaÃÃo de histamina, reduÃÃo da migraÃÃo celular e ativaÃÃo da via da HO. Para avaliar os efeitos sistÃmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose Ãnica e as alteraÃÃes sistÃmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST nÃo causaram mortalidade e nem alteraÃÃes macroscÃpicas significativas dos ÃrgÃos e dos parÃmetros bioquÃmicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatÃrios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnolÃgica para estudos posteriores. / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capilacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of The lectin from the marine red alga pterocladiella capillacea pc) capilacea (s.g. gmelin) santelices & hommersand

Luana Maria Castelo Melo Silva 22 February 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Lectinas de algas marinhas tÃm-se mostrado importantes ferramentas biotecnolÃgicas. Objetivou-se estudar as atividades antinociceptivas e antiinflamatÃrias da lectina da alga marinha vermelha Pterocladiella capillacea (Pc). A Pc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em cromatografia de troca iÃnica em coluna de DEAE-celulose seguida da cromatografia de afinidade em coluna de goma de guar. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, utilizando camundongos machos Swiss e ratos machos Wistar, respectivamente. Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg; i.v) foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 &#956;L/mL), da injeÃÃo intraplantar de formalina a 1% (20 &#956;L/pata) ou do teste da Placa quente (51Â1 ÂC), e comparada a animais nÃo tratados ou prÃ-tratados com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg; s.c. Observou-se que a Pc (0,9; 8,1 ou 72,9 mg/kg) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico em 29,2%; 39,3%, e 51,9%, respectivamente. Pc (72,9 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) observadas apÃs administraÃÃo da formalina, em 58% e 87%, respectivamente. Entretanto, a Pc (72,9 mg/kg) nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo observada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Os efeitos antinociceptivos da Pc foram abolidos quando a Pc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (1,25 mg/mL), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva da Pc possa ser predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Assim, seguiram-se os ensaios de induÃÃo da migraÃÃo neutrofÃlica para cavidade peritoneal ou do edema de pata de ratos por Carragenana (Cg-tipo l; 500 g/cavidade ou pata), onde observou-se que a administraÃÃo da Pc (8,1 mg/kg; i.v) 30 min antes da Cg reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 84%. No entanto, a Pc nÃo foi capaz de prevenir o edema de pata induzido pela Cg. Desta forma, sugere-se que esta proteÃna foi capaz de reduzir o mecanismo de migraÃÃo de neutrÃfilos, possivelmente ligando-se à molÃculas especÃficas celulares, como por exemplo, selectinas. Para confirmar sua seguranÃa, a PC (8,1 mg/kg) foi administrada em camundongos diariamente e no 7 dia foram coletadas amostras sanguÃneas para dosagens de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e pesados rins e fÃgado. Observou-se que a Pc nÃo causou alteraÃÃes significativas, sugerindo portanto, ser segura no perÃodo de administraÃÃo avaliado. Dessa forma, considerando os dados em conjunto, conclui-se que a Pc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria com aÃÃo perifÃrica. / Marine algae lectins had been showing important biotechnical tools. Our objectives were to study the antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the marine red alga Pterocladiella capillacea (Pc). The Pc, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erytrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract (0.025 M Tris-HCl buffer, pH 7.5) on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on guar-gum column. To proceed, it was used in the nocicepÃÃo and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg; i.v) it was administered 30 min before each challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 &#956;l/mL), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 &#956;L/paw) or of the Hot Plate test (52Â1 ÂC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the Pc (0.9; 8.1 or 72.9 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid (29.2%; 39.3%, and 51.9%, respectively). Pc (72.9 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (58% and 87%, respectively). However, the Pc (72.9 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. These antinociceptive effects were abolished when the Pc was pre-incubated with mucin (1.25 mg/mL), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the Pc can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity or of the paw edema of mice by Carragenan (Cg-type l; 500 g/cavity or paw), where was observed that the administration of the Pc (8,1 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 84%. However, Pc was not capable to prevent the paw edema induced by Cg. This way, it is suggested that this protein was capable to reduce neutrophil migration by previous mechanism to migration, possibly linking to cellular specific molecules as, for example, selectins. Then, to confirm its safety, the Pc (8.1 mg/kg) was administered daily in mice and observed their behaviors, and at the 7th day, sanguine samples were collected for urea and transaminases (TGO and TGP) dosages, and heavy kidneys and liver. It was observed that Pc did not cause significant alterations, suggesting be safety for the administration period. Considering the data together, it is ended that the Pc possesses antinociceptive and anti-inflammatory properties with peripheral action.
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Atividade Antinociceptiva da Mangiferina, uma Glicosilxantona Isolada de Mangifera indica L., em Camundongos / Antinociceptive activity of Mangiferin a Glicosilxantona Isolated from Mangifera indica L. in mice

Synara Cavalcante Lopes 13 November 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A mangiferina à o principal constituinte das folhas e casca do caule da Mangifera indica L. (Anacardiaceae), e possui vÃrias atividades como antioxidante, imunomodulatÃria e antiinflamatÃria. Este trabalho avaliou o efeito da mangiferina, isolada de Mangifera indica, em modelos de nocicepÃÃo quÃmica (teste de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, teste da formalina e teste da capsaicina) e tÃrmica (teste da placa quente e teste de imersÃo da cauda) em camundongos Swiss machos. Foi investigada a participaÃÃo do sistema opiÃide, canais TRP e TRPV1, Ãxido nÃtrico e adenosina no mecanismo de aÃÃo da mangiferina. A administraÃÃo de mangiferina (30 e 100 mg/kg, v.o.) e morfina (5 mg/kg, s.c.) reduziu significativamente (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas pelo Ãcido acÃtico em 65, 83 e 100%, respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg). Assim como a morfina (5 mg/kg, s.c.), a mangiferina (100 mg/kg, v.o.) demonstrou atividade antinociceptiva nas duas fases do teste da formalina, enquanto a dose de 30 mg/kg v.o., demonstrou efeito apenas na segunda fase do teste. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (100mg/kg), nas duas fases do teste. A mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg, v.o.) e a morfina (5 mg/kg, s.c.) mostraram atividade antinociceptiva significativa no teste da caspaicina, reduzindo a nocicepÃÃo em 44, 50, 61 e 100% respectivamente. A naloxona antagonizou o efeito antinociceptivo da morfina e da mangiferina (30mg/kg) no teste da capsaicina. No modelo da capsaicina, o prÃ-tratamento com naloxonazina (30 mg/kg), vermelho de rutÃnio (3 mg/kg, s.c.), capsazepina (5 mg/kg, i.p.) e L-NAME (20 mg/kg, i.p.) demonstrou que nÃo hà envolvimento do receptor Â-opiÃide, canais TRP, canais TRPV1 e Ãxido nÃtrico, respectivamente na aÃÃo da mangiferina. O prÃ-tratamento com glibenclamida (5 mg/kg, i.p.) e 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) apontou para a participaÃÃo de canais de potÃssio e de receptores de adenosina no mecanismo de aÃÃo da mangiferina. Nos testes da placa quente e imersÃo da cauda, a mangiferina (10, 30 e 100 mg/kg) nÃo apresentou efeito antinociceptivo. Os resultados sugerem que a mangiferina exerce atividade antinociceptiva aguda atravÃs de um mecanismo de aÃÃo perifÃrico com envolvimento do sistema opiÃide, canais de potÃssio e receptores de adenosina. Mecanismos complementares incluindo supressÃo de mediadores inflamatÃrios podem estar envolvidos. / The mangiferin is the major constituent of the leaves and bark of the Mangifera indica L. and has various activities such as antioxidant, immunomodulatory and antiinflammatory properties. This study evaluated the effect of mangiferin, isolated from M. indica, in models of chemical nociception (writhing test induced by acetic acid, formalin test and capsaicin test) and thermal (hot plate test and tail immersion test) in Swiss mice males. We investigated the involvement of the opioid system, TRPV1 and TRP channels, nitric oxide and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. Administration of mangiferin (30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) significantly reduced (p<0.05) the number of writhing induced by acetic acid in 65, 83 and 100%, respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg). Like morphine (5 mg/kg, s.c.), mangiferin (100 mg/kg, p.o.) showed antinociceptive activity in both phases of the formalin test, while the dose of 30 mg/kg p.o. showed effect only on the second test phase. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (100mg/kg) in both phases of the test. The mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg, p.o.) and morphine (5 mg/kg, s.c.) showed significant antinociceptive activity in the caspaicin test, reducing nociception at 44, 50, 61 and 100% respectively. Naloxone antagonized the antinociceptive effect of morphine and mangiferin (30mg/kg) in capsaicin test. In capsaicin test pretreatment with naloxonazine (30 mg/kg), ruthenium red (3 mg/kg, s.c.), capsazepine (5 mg/kg, i.p.) and L-NAME (20 mg/kg, i.p.) showed no involvement of &#956;-opioid receptor, TRP channels, TRPV1 channels and nitric oxide, respectively in the action of mangiferin. Pretreatment with glibenclamide (5 mg/kg, i.p.) and 8-fenilteofilina (8 mg/kg, i.p.) pointed towards the involvement of potassium channels and adenosine receptors in the mechanism of action of mangiferin. In the hot plate test and tail immersion, the mangiferin (10, 30 and 100 mg/kg) showed no antinociceptive effect. The results suggest that mangiferin exerts acute antinociceptive activity through a peripheral mechanism of action involving opioid system, potassium channels and adenosine receptors. Complementary mechanisms including suppression of inflammatory mediators may be involved.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatÃria da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium em animais / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals.

Edfranck de Sousa Oliveira Vanderlei 19 November 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A busca de novos compostos alternativos no controle da dor e da inflamaÃÃo, com mÃnimos efeitos colaterais, tem despertado o interesse pelas algas marinhas. O objetivo desse trabalho foi investigar o potencial antinociceptivo e antiinflamatÃrio da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium (LCc) em animais. A LCc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrÃcitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicaÃÃo do extrato protÃico total em procedimentos cromatogrÃficos de troca-iÃnica em coluna de DEAE-celulose e de afinidade em coluna de Sephadex G-100. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo, usando camundongos Swiss e ratos Wistar, respectivamente. A LCc foi administrada 30 min antes de cada estÃmulo nocigÃnico, ou seja, antes da injeÃÃo i.p. de Ãcido acÃtico a 0,8% (10 Âl/ml), da injeÃÃo intraplantar da formalina a 1% (20 Âl/pata) ou do teste da Placa Quente (51Â1 ÂC), e seu efeito comparado a dos animais nÃo tratados (Salina) ou prÃ-tratados s.c. com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg. Observou-se que a LCc (3, 9 e 27 mg/kg; i.v.) reduziu significantemente o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico em 37,2%; 53,5% e 86,0%, respectivamente. LCc (27 mg/kg) tambÃm reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogÃnica) e a fase 2 (inflamatÃria) induzidas pela formalina, em 45,3% e 86,3%, respectivamente. A LCc (27 mg/kg), entretanto, nÃo foi capaz de reduzir a nocicepÃÃo avaliada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Para confirmar a atividade da LCc, verificou-se que os efeitos antinociceptivos foram abolidos quando a LCc foi prÃ-incubada com a glicoproteÃna mucina (2 mg/ml), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva observada foi, de fato, devido à LCc e que essa atividade ocorra predominante via inibiÃÃo de mecanismos perifÃricos. Em seguida, realizou-se o ensaio da migraÃÃo de leucÃcitos na cavidade peritoneal induzida por Carragenina (Cg-tipo &#955; ; 700 Âg/cavidade), onde se observou que a administraÃÃo da LCc (9 mg/kg; i.v.) 30 min antes da Cg, reduziu significativamente a contagem do nÃmero de neutrÃfilos em 65,9%. Finalmente, a LCc (9 mg/kg), foi administrada em camundongos machos Swiss diariamente por 7 dias e no 8 dia amostras sanguÃneas foram coletadas para dosagens sÃricas de urÃia e transaminases (TGO e TGP), e remoÃÃo de ÃrgÃos para avaliaÃÃo da relaÃÃo peso ÃrgÃo/peso corporal. Observou-se que a LCc nÃo causou alteraÃÃes hepÃticas ou renais, visto que nÃo determinou alteraÃÃes, de forma significante, nas atividades das transaminases TGO (Salina=29,44Â3,193; LCc=36,00Â21,98 U/l) e TGP (Salina=13,59Â3,373; LCc=17,64Â2,676 U/l), nem dos nÃveis de urÃia (Salina=224,3Â10,84; LCc=270,0Â24,00 U/l), alÃm de nÃo determinar variaÃÃo significante do peso Ãmido dos respectivos ÃrgÃos: fÃgado (Salina=5,23Â0,195; LCc=6,02Â0,100), rim (Salina=0,840Â0,015; LCc=0,851Â0,065) e coraÃÃo (Salina=0,568Â0,055; LCc=0,639 0,039). Em resumo, conclui-se que a LCc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatÃria perifÃrica, podendo ser uma ferramenta importante e candidata a novos estudos complementares / The search of new alternative compounds in the control of the pain and inflammation, with minima collateral effects, it has been aroused from marine algae. The aim of this work was to investigate the potential antinociceptive and anti-inflammatory of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals. The CcL, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erythrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on Sephadex G-100 column. To proceed, it was used in the nociception and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. CcL was administered 30 min before each nocigenic challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 &#61549;l/ml), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 &#61549;L/paw) or of the Hot Plate test (51&#61617;1 ÂC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the LCc (3, 9 or 27 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid 37.2%; 53.5% e 86.0%, respectively. CcL (27 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (45.3% and 86.3%, respectively). However, the CcL (27 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. The antinociceptive effects were abolished when the CcL was pre-incubated with mucin (2 mg/ml), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the CcL can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity by Carrageenan (Cg-type &#955;; 700 Âg/cavity or paw), where was observed that the administration of the CcL (9 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 65.9%. Finally, the CcL (9 mg/kg) was administered daily in male mice for 7 days and in the 8th, blood samples were collected for and transaminases (TGO and TGP) dosages, and organs remotion to evaluate the of the organ weight /body weight relation. It was observed that CcL not caused hepatic or renal alterations, because it was not determined significant changes in the activities of TGO (Saline=29,44Â3,193; CcL=36,00Â21,98 U/l) and TGP (Saline=13,59Â3,373; CcL=17,64Â2,676 U/l) and urea levels (Saline=224,3Â10,84; CcL=270,0Â24,00 U/l). In addition, it was not determined significant variation on the wet weight of the organs: liver (Saline=5,23Â0,195; CcL=6,02Â0,100), kidney (Saline=0,840Â0,015; CcL=0,851Â0,065) and heart (Saline=0,568Â0,055; CcL=0,639 0,039). In summary, we conclude that the CcL has peripheral antinociceptive and anti-inflammatory properties and may be an important tool and candidate for new complementary studies
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Aspectos bioquÃmicos e etnofarmacolÃgicos do lÃtex de Himatanthus drasticus Mart. (Plumel) / Biochemical aspects of ethnopharmacological and latex Himatanthus drasticus Mart. (Plumel)

Mayara PatrÃcia Viana de Matos 22 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) à uma espÃcie tradicionalmente utilizada na medicina popular da regiÃo nordeste deste paÃs. Sua distribuiÃÃo ocorre das Guianas ao sudeste do Brasil. O lÃtex desta planta à obtido apÃs uma injÃria no caule e amplamente comercializado em mercados pÃblicos. As pessoas ingerem o lÃtex, conhecido como Leite de Janaguba (LJ), para o tratamento e/ou prevenÃÃo de diferentes doenÃas inflamatÃrias, gastrite, Ãlcera, cÃncer, entre outras. Apesar das diversas informaÃÃes oriundas da medicina popular, nÃo existem relatos cientÃficos suficientes confirmando tais propriedades farmacolÃgicas. Neste trabalho, LJ foi investigado com o propÃsito de validar sua tÃo popularmente relatada atividade anti-inflamatÃria. A fraÃÃo proteica deste lÃtex (HdLP) tambÃm foi investigada quanto à presenÃa de atividades anti-inflamatÃria, antinociceptiva, alÃm de seus efeitos toxicolÃgicos. LJ inibiu a resposta inflamatÃria induzida por carragenina em ratos (98%, p < 0.05), assim como o fez a fraÃÃo HdLP, independente da rota de administraÃÃo. HdLP reduziu a infiltraÃÃo de neutrÃfilos na cavidade peritoneal (96%, p < 0.05). Paralelamente a isto, ocorreu o aumento da sÃntese de Ãxido nÃtrico no plasma e a reduÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (IL-1 e TNF-&#945;) no fluido peritonal. Esta fraÃÃo tambÃm preveniu a vacuolizaÃÃo e hiperplasia das cÃlulas de Kupfer, causadas pelo efeito da carragenina no fÃgado. Atividade anti-inflamatÃria està provavelmente associada com a fraÃÃo proteica de LJ. HdLP exibiu um efeito anti-inflamatÃrio mesmo apÃs aquecimento (100 &#61616;C, 30 minutos) ou proteÃlise. AlÃm desta atividade, um efeito prÃ-inflamatÃrio foi observado apÃs o tratamento com HdLP. Esta tambÃm suprimiu contraÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e reduziu a lambedura de pata induzida por formalina, ambos de maneira dose-dependente. A avaliaÃÃo da toxicidade aguda demonstrou a ausÃncia de efeitos tÃxicos apÃs tratamento com LJ e HdLP (v.o.) mesmo utilizando doses 5000 vezes maiores que as recomendadas. Uma dosagem qualitativa de fitoquÃmicos em HdLP mostrou a ausÃncia de lupeol e presenÃa de saponinas, taninos e esterÃides livres. Entretanto, as propriedades farmacolÃgicas provavelmente nÃo estÃo relacionadas com estas molÃculas. Desta forma, concluÃmos que o lÃtex de H. drasticus exibe duas das atividades farmacolÃgicas relatadas por seus usuÃrios e a fraÃÃo proteica deste lÃtex à um importante contribuinte para tais propriedades medicinais. A resistÃncia ao aquecimento e à proteÃlise pode explicar a efetividade de HdLP quando administrada oralmente. A ausÃncia de efeitos tÃxicos por via oral torna esta planta uma potencial candidata a fitoterÃpico. / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) is traditionally used in folk medicine in Northeastern Brazil. The plant is wildly distribuited from Guianas until Southeast Brazil. Latex obtained by cutting its stem bark is mixed with water and extensively sold in public markets. People use Janaguba milk (âLeite de Janagubaâ- LJ) to treat or prevent different inflammatory disorders such as gastritis, ulcers as well as cancer, among other uses. Despite, there is not enough scientific data confirming these pharmacological properties. In this work, Janaguba milk was preliminarily investigated in an attempt to validate its anti- inflammatory activity. Its major protein fraction (HdLP) was assessed for the presence of anti- inflammatory, anti-nociceptive and toxicological effects. LJ inhibited the inflammatory response induced by carrageenan in rats (98%, p < 0.05), whereas HdLP did it independent of the route of administration. HdLP significantly reduced the infiltration of neutrophils into the peritoneal cavity (96%, p < 0.05) concomitant with increased nitric oxide synthesis in plasma and decrease of pro-inflammatory cytokines IL- 1 and TNF-&#945; in peritoneal fluid. This fraction also prevented vacuolization and Kupfer cell hyperplasia caused by carrageenan in liver. Further, the anti-inflammatory properties were shown to be associated with the protein fraction of LJ. HdLP exhibited anti-inflammation, even after heat-treatment (100 &#61616;C, 30 min) or proteolysis. Moreover, a pro-inflammatory effect was observed after HdLP treatment. It also suppressed abdominal constrictions in acetic acid-treated mice and reduced paw licking induced by formalin, both in a dose-dependent manner. An acute toxicological evaluation demonstrated no toxic effects after 14 days from LJ and HdLP administration by oral route even when high doses were tested. A qualitative phytochemical analysis showed the absence of lupeol and presence of saponinas, tannins and free steroids in HdLP. However, pharmacological properties are probably not related to them. It is therefore concluded that the latex of Himatanthus drasticus exhibits both the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities claimed by its users. The protein fraction of the latex is an important contributor to the pharmacological properties of LJ. Resistance to heat and proteolytic treatment can explain the effectiveness of HdLP even when administered orally. The absence of toxic effects by oral route confirms the potential use of this plant as a phytotherapic agent.
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AvaliaÃÃo do efeito antiflamatÃrio e antinociceptivo do &#945;- e Ã-amirina, em modelo de doenÃa periodontal e nocicepÃÃo orofacial em ratos / EVALUATION OF THE ANTINOCICEPTIVE AND ANTI-INFLAMMATORY EFFECT OF &#945;- e Ã-AMIRINA IN A MODEL OF DISEASE PERIODONTAL AND NOCICEPCION OROFACIAL IN RATS.

Sergio AraÃjo Holanda Pinto 24 September 2008 (has links)
nÃo hà / Este estudo avaliou o potencial antiinflamatÃrio do triterpeno &#945;, &#946;-amirina sobre a periodontite nas fases aguda e crÃnica, em ratos. A periodontite foi induzida pela colocaÃÃo de ligadura ao redor do 2 molar superior esquerdo. Ratos (n=8) foram prÃ-tratados com &#945;, &#946;-amirina (5 e 10 mg/kg,v.o). Falso-operados e controles positivos (lumiracoxibe, 20 mg/kg,v.o.e dexametasona, 1 mg/kg, i.p.) foram incluÃdos. Na fase aguda, os nÃveis do fator de necrose tumoral (TNF)-alfa no plasma foram medidos e o tecido gengival foi analisado para mieloperoxidase (MPO) e substÃncias tiobarbitÃricas Ãcido-reativas (TBARS). Tanto &#945;, &#946;-amirina, como dexametasona, diminuiu os nÃveis de TNF-alfa, MPO e TBARS. Jà na fase crÃnica, apÃs a induÃÃo da doenÃa, os animais foram acompanhados e tratados durante 11 dias, avaliando-se, em seguida, o efeito das drogas na variaÃÃo de massa corpÃrea e no Ãndice de perda Ãssea, alÃm de estudo histopatolÃgico do tecido Ãsseo e da gengiva. Na avaliaÃÃo da variaÃÃo da massa corpÃrea, observou-se que, com &#945;, &#946;-amirina e com lumiracoxibe ocorreu aumento no ganho de peso na massa corpÃrea, ao passo que, com a dexametasona, ocorreu diminuiÃÃo, quando comparados com o grupo normal (p<0,05). Em relaÃÃo ao Ãndice de perda Ãssea, observou-se que &#945;, &#946;-amirina 5 mg/kg nÃo preveniu a perda Ãssea, nÃo causando, no entanto, aumento, o que ocorreu na concentraÃÃo de 10 mg/kg e nos controles positivos, lumiracoxibe e dexametasona, quando comparados ao grupo falso-operado (p<0,01). Estes resultados permitem concluir que &#945;, &#946;-amirina modulou a inflamaÃÃo periodontal na fase aguda e demonstrou atividade antiinflamatÃria na periodontite nas fases aguda e crÃnica, mas nÃo mostrou capacidade para prevenir a perda Ãssea. Paralelamente a este estudo, investigou-se, tambÃm, o efeito da &#945;, &#946;-amirina em modelo de nocicepÃÃo orofacial induzida em ratos por formalina e capsaicina. Os animais foram prÃ-tratados com &#945;, &#946;-amirina (10, 30 e 100 mg/kg, i.p.) ou veÃculo (Tween 80, 3%), recebendo, em seguida, injeÃÃo de formalina (1,5 %,20 &#956;l) ou capsaicina (20 Âl, 1,5 &#956;g) na parte central da vibrissa direita. ApÃs a anÃlise dos dados, concluiu-se que a &#945;, &#946;-amirina exerceu atividade antinociceptiva no modelo de nocicepÃÃo orofacial induzida por capsaicina e formalina. / This study evaluated the triterpene pentaclycle &#945;- Ã-amyrin anti-inflammatory potential on the stages of periodontitis, acute and chronic, in rats. The periodontitis was induced through ligature placement around the second left upper molar. Rats (n=8) were treated with &#945;, &#946;-amyrin (5 and 10 mg/kg, v.o). Sham-operated and positive-controls (lumiracoxibe 20 mg/kg, v.o. and dexametasone, 1 mg/kg, i.p.) were included. The TNF-alfa levels in the plasma were evaluated and gingival tissues analyzed for myeloperoxidase (MPO) and thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS). Both &#945;, &#946;-amyrin and dexametasone decreased the levels of TNF-alfa, MPO and TBARS. In chronic stage, the animals were observed and treated for a period of 11 days, in which the rats received the same drugs and were evaluated regarding their body mass variation and bone loss index, besides, were submitted to histopathological study of bone and gingival tissues. In the evaluation of the body mass variation, &#945;, &#946;-Amyrin and lumiracoxibe caused an increase in the weight gain, while a decrease occurred in rats treated with dexametasone when compared with the normal group (p<0.05). In relation to bone loss index, it was observed that &#945;, &#946;-Amyrin 5 mg/kg did not prevent bone loss, whereas a concentration of 10 mg/kg displayed an increase in bone loss; this increase also was perceived in the positive controls, lumiracoxibe and dexametasone, in relation to the sham-operated rats group (p<0.01). In conclusion, &#945;, &#946;-amyrin modulates acute phase periodontal inflammation and presents anti-inflammatory activity in both acute and chronic phases, but do not have the capacity to prevent bone loss. In parallel to this study, we also investigated the &#945;, &#946;-amyrin effect in model of orofacial pain induced in rats by formalin and capsaicin. The animals were pre-treated with &#945;, &#946;-amyrin (10, 30, and 100 mg/kg, i.p.), or vehicle (Tween 80, 3%), and than received either formalin (20 &#956;l, 1.5%) or capsaicin (20 Âl, 1.5 &#956;g) injection into the vibrissa central right side. After data analysis, it was concluded that &#945;, &#946;-amyrin exerts antinociception effect in experimental model of orofacial pain induced by capsaicin and formalin.

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