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Investigação multidisciplinar da biossíntese de sesquiterpenos bioativos de Lychnophora ericoides (Vernonieae: Asteraceae) / Multilevel investigation of bioactive sesquiterpene biosynthesis from Lychnophora ericoides (Vernonieae: Asteraceae)

Pavarini, Daniel Petinatti 29 September 2014 (has links)
Lychnophora (Vernonieae: Asteraceae) é um gênero micro-endêmico dos \"campus rupestris\" do bioma Cerrado. Os extratos foliares de Lychnophora ericoides (\"Arnica-da-serra\") são usados na terapêutica popular principalmente como analgésico. Seus óleos essenciais são quimicamente ricos em sesquiterpenos. Tais compostos, principalmente os de esqueletos bisabolano e cadinano são produtos biossintéticos do precursor cátion nerolidila. Óleos essenciais de folhas de L. ericoides são bioativos frente a invertebrados do Táxon Acari. Um de seus componentes majoritários, o orto-acetoxi bisabolol, é antinociceptivo em ensaios in vitro. Terpenos são valorizados pela indústria de química fina, haja vista sucessos como Taxol® e Acheflan®. Nossos objetivos em Fitoquímica e Ciências Farmacêuticas se alinham a esse interesse. As terpeno-sintases (TerpS) envolvidas na biossínteses dos compostos são ainda alvo de pesquisas com em Bioquímica. Sua identificação é frequentemente conclusiva em diversos aspectos. Como exemplo, citamos a compreensão dos mecanismos da variabilidade metabólica temporal em espécies nativas e selvagens e os avanços na bioengenharia de Produtos Naturais (PN). Frente a este cenário de fronteira este manuscrito traz um resumo da investigação que objetivou determinar se há diversas isoformas de TerpS operando na produção temporalmente variável de sesquiterpenos bioativos em tecidos foliares de Lychnophora ericoides ou se não as há. Acessamos diferentes amostras selvagens de L. ericoides in situ. Nossos esforços em responder a questão supracitada foram divididos em tarefas, a seguir: (1) Determinação da fração rica em sesquiterpenos inspirada na \"Química Analítica Verde\"; (2) MALDI imaging das proteínas das folhas; (3) Estratégia \"omics\" combinada na identificação e clonagem das TerpS. Visitamos campos de ocorrência (CampO) georreferenciados bem como desconhecidos. O desenvolvimento de método de quantificação por Headspace-SPME permitiu uma comparação rápida e livre de solventes de amostras vegetais mínimas (10 mg). A separação e identificação foi conduzida por Gas Chromatography-Mass Spectrometry (GC-MS). As amostras de Diamantina, CampO mais Boreal de todos, apresentam a maior quantidade de derivados bisabolano. A hidrodestilação do material vegetal excedente ao HS-SPME forneceu óleos essenciais para o isolamento de moléculas. Dados espectrais diversos fundamentam a descrição de um derivado cadinano, o 11-dehidro cadinol, entre outros. O MALDI imaging determinou como exequível a geração de imagens moleculares em folhas de L. ericoides. Foram geradas imagens subepidermais dos íons com m/z que se assemelham a cadinano e bisabolano synthases (CadS and BS). A limitação do emprego da técnica é a determinação previa da massa nominal da proteína nativa. Polyacrylamide Gel Electrophoresis (1D-PAGE) gerou mapas de proteínas separadas por tamanho (A, B, C, e D) (30KDa> m/z <80KDa). A digestão com tripsina das bandas geraram peptídeos para análise em MS. Íons resultantes alimentaram o algorítimo MASCOT. Uma isoforma de germacrano-sintase foi identificada. Prospecção de genes codificadores com o cDNA (Ubiquitina +) determinou uma BS, de comprimento 1600pb, amplificada com primers de design para genes de Helianthus spp. A BS de L. ericoides foi clonada. Concluindo, destacamos dois pontos. (1) O controle enzimático na produção dos sesquiterpenos poderá enfim ser averiguada a nível do transcriptoma. (2) A busca pela produção biotecnológica de PN sofreu um pequeno incremento. Esperamos ter contribuído humildemente na produção sustentável de PN e por conseguinte na preservação da biodiversidade. / Lychnophora (Vernonieae: Asteraceae) is micro endemic to \"campus rupestris\" from Brazilian \"Cerrado\". Leaves extracts of Lychnophora ericoides (\"Arnica-da-serra\") are used as folk medicine and mainly as wound healer. Its essential oils were chemically profiled as sesquiterpene-rich. Such sesquiterpenes, both bisabolene-like and cadinane-like carbon skeletons, are derivatives of the nerolidyl cation. L. ericoides leaves essential oils are bioactive against invertebrate Acari. An anti-hypernociceptive ability of its component orto-acetoxy bisabolol was also displayed in vitro. Terpenes are valuable in fine chemistry industry, e.g. Taxol® and Acheflan®. Our phytochemical and pharmaceutical goals are aligned to such an interest. Terpene synthases (TerpS) behind their biosynthesis are target of researches in plant sciences and biochemistry. Identification of TerpS often led to conclusions with diverse impacts. Fundamental concepts on time-dependent shifts of terpene productions in wild type species and advances towards plant metabolites bioengineering are examples. Facing such a frontier field we share here an abstract for the investigation aimed to determine whether there were many isoforms of sesquiterpene synthases operating at leaves tissues in Lychnophora ericoides shift-able production of bioactive sesquiterpenes or whether there were not. We have accessed different in situ samples of L. ericoides. Efforts to answer the above question were sectioned as follows: (1) \"Green-Analytical-Chemistry\" oriented profiling of sesquiterpene-rich fraction; (2) MALDI imaging of proteins in leaves; (3) Combined \"omics\" approaches towards identifying TerpS and gene cloning. We visited both known and novel L. ericoides sites of occurrence (SoO). The development of a quantitative Headspace-Solid Phase Micro Extraction (HS-SPME) method enabled a rapid and solvent-free comparison of minimized samples (10mg). Separation and identification were carried out using Gas Chromatography-Mass Spectrometry (GC-MS). Samples harvested in Diamantina, Northern Most SoO, accumulate the highest amount of bisabolene-like derivatives. Hydrodistillation of leftovers material from HS-SPME yield essential oils used to purify unknown compounds. Based on a diverse spectra collection we report a novel cadinane-like derivative, one 11dehydro Cadinol. MALDI imaging has been determined as suitable for imaging proteins in L. ericoides. In a prospective fashion we generate sub-epidermal images of ions within the m/z frame comprising reported isoforms of both cadinane and bisabolane synthases (CadS and BS). The limitation to its use is the awareness of molecular weight of targeted native proteins. Polyacrylamide Gel Electrophoresis (1D-PAGE) protein mapping determined broad bands of protein distribution in different mass ranges (A, B, C, and D) (30KDa> m/z <80KDa). Bands tryptic digestion, followed by sample clean up, generated peptide pools feasible for MS. The output ions data feed MASCOT algorithm. A germacrane synthase could have been identified. When prospecting encoding genes, viable cDNA (Ubiquitin +) was used. A BS, lengthened 1600bp, was amplified with BS primers designed for Helianthus spp. genes. BS presented in L. ericoides was successfully cloned. In conclusion we headline two topics. (1) Hypothetical enzymatic control of the sesquiterpenes production can now be further investigated at transcriptome level. (2) The seek of a platform that guarantee natural products production in a controlled system has been moved forward. Future production of valued compounds can slightly rely in our humble contribution to support biodiversity conservation.
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Investigação multidisciplinar da biossíntese de sesquiterpenos bioativos de Lychnophora ericoides (Vernonieae: Asteraceae) / Multilevel investigation of bioactive sesquiterpene biosynthesis from Lychnophora ericoides (Vernonieae: Asteraceae)

Daniel Petinatti Pavarini 29 September 2014 (has links)
Lychnophora (Vernonieae: Asteraceae) é um gênero micro-endêmico dos \"campus rupestris\" do bioma Cerrado. Os extratos foliares de Lychnophora ericoides (\"Arnica-da-serra\") são usados na terapêutica popular principalmente como analgésico. Seus óleos essenciais são quimicamente ricos em sesquiterpenos. Tais compostos, principalmente os de esqueletos bisabolano e cadinano são produtos biossintéticos do precursor cátion nerolidila. Óleos essenciais de folhas de L. ericoides são bioativos frente a invertebrados do Táxon Acari. Um de seus componentes majoritários, o orto-acetoxi bisabolol, é antinociceptivo em ensaios in vitro. Terpenos são valorizados pela indústria de química fina, haja vista sucessos como Taxol® e Acheflan®. Nossos objetivos em Fitoquímica e Ciências Farmacêuticas se alinham a esse interesse. As terpeno-sintases (TerpS) envolvidas na biossínteses dos compostos são ainda alvo de pesquisas com em Bioquímica. Sua identificação é frequentemente conclusiva em diversos aspectos. Como exemplo, citamos a compreensão dos mecanismos da variabilidade metabólica temporal em espécies nativas e selvagens e os avanços na bioengenharia de Produtos Naturais (PN). Frente a este cenário de fronteira este manuscrito traz um resumo da investigação que objetivou determinar se há diversas isoformas de TerpS operando na produção temporalmente variável de sesquiterpenos bioativos em tecidos foliares de Lychnophora ericoides ou se não as há. Acessamos diferentes amostras selvagens de L. ericoides in situ. Nossos esforços em responder a questão supracitada foram divididos em tarefas, a seguir: (1) Determinação da fração rica em sesquiterpenos inspirada na \"Química Analítica Verde\"; (2) MALDI imaging das proteínas das folhas; (3) Estratégia \"omics\" combinada na identificação e clonagem das TerpS. Visitamos campos de ocorrência (CampO) georreferenciados bem como desconhecidos. O desenvolvimento de método de quantificação por Headspace-SPME permitiu uma comparação rápida e livre de solventes de amostras vegetais mínimas (10 mg). A separação e identificação foi conduzida por Gas Chromatography-Mass Spectrometry (GC-MS). As amostras de Diamantina, CampO mais Boreal de todos, apresentam a maior quantidade de derivados bisabolano. A hidrodestilação do material vegetal excedente ao HS-SPME forneceu óleos essenciais para o isolamento de moléculas. Dados espectrais diversos fundamentam a descrição de um derivado cadinano, o 11-dehidro cadinol, entre outros. O MALDI imaging determinou como exequível a geração de imagens moleculares em folhas de L. ericoides. Foram geradas imagens subepidermais dos íons com m/z que se assemelham a cadinano e bisabolano synthases (CadS and BS). A limitação do emprego da técnica é a determinação previa da massa nominal da proteína nativa. Polyacrylamide Gel Electrophoresis (1D-PAGE) gerou mapas de proteínas separadas por tamanho (A, B, C, e D) (30KDa> m/z <80KDa). A digestão com tripsina das bandas geraram peptídeos para análise em MS. Íons resultantes alimentaram o algorítimo MASCOT. Uma isoforma de germacrano-sintase foi identificada. Prospecção de genes codificadores com o cDNA (Ubiquitina +) determinou uma BS, de comprimento 1600pb, amplificada com primers de design para genes de Helianthus spp. A BS de L. ericoides foi clonada. Concluindo, destacamos dois pontos. (1) O controle enzimático na produção dos sesquiterpenos poderá enfim ser averiguada a nível do transcriptoma. (2) A busca pela produção biotecnológica de PN sofreu um pequeno incremento. Esperamos ter contribuído humildemente na produção sustentável de PN e por conseguinte na preservação da biodiversidade. / Lychnophora (Vernonieae: Asteraceae) is micro endemic to \"campus rupestris\" from Brazilian \"Cerrado\". Leaves extracts of Lychnophora ericoides (\"Arnica-da-serra\") are used as folk medicine and mainly as wound healer. Its essential oils were chemically profiled as sesquiterpene-rich. Such sesquiterpenes, both bisabolene-like and cadinane-like carbon skeletons, are derivatives of the nerolidyl cation. L. ericoides leaves essential oils are bioactive against invertebrate Acari. An anti-hypernociceptive ability of its component orto-acetoxy bisabolol was also displayed in vitro. Terpenes are valuable in fine chemistry industry, e.g. Taxol® and Acheflan®. Our phytochemical and pharmaceutical goals are aligned to such an interest. Terpene synthases (TerpS) behind their biosynthesis are target of researches in plant sciences and biochemistry. Identification of TerpS often led to conclusions with diverse impacts. Fundamental concepts on time-dependent shifts of terpene productions in wild type species and advances towards plant metabolites bioengineering are examples. Facing such a frontier field we share here an abstract for the investigation aimed to determine whether there were many isoforms of sesquiterpene synthases operating at leaves tissues in Lychnophora ericoides shift-able production of bioactive sesquiterpenes or whether there were not. We have accessed different in situ samples of L. ericoides. Efforts to answer the above question were sectioned as follows: (1) \"Green-Analytical-Chemistry\" oriented profiling of sesquiterpene-rich fraction; (2) MALDI imaging of proteins in leaves; (3) Combined \"omics\" approaches towards identifying TerpS and gene cloning. We visited both known and novel L. ericoides sites of occurrence (SoO). The development of a quantitative Headspace-Solid Phase Micro Extraction (HS-SPME) method enabled a rapid and solvent-free comparison of minimized samples (10mg). Separation and identification were carried out using Gas Chromatography-Mass Spectrometry (GC-MS). Samples harvested in Diamantina, Northern Most SoO, accumulate the highest amount of bisabolene-like derivatives. Hydrodistillation of leftovers material from HS-SPME yield essential oils used to purify unknown compounds. Based on a diverse spectra collection we report a novel cadinane-like derivative, one 11dehydro Cadinol. MALDI imaging has been determined as suitable for imaging proteins in L. ericoides. In a prospective fashion we generate sub-epidermal images of ions within the m/z frame comprising reported isoforms of both cadinane and bisabolane synthases (CadS and BS). The limitation to its use is the awareness of molecular weight of targeted native proteins. Polyacrylamide Gel Electrophoresis (1D-PAGE) protein mapping determined broad bands of protein distribution in different mass ranges (A, B, C, and D) (30KDa> m/z <80KDa). Bands tryptic digestion, followed by sample clean up, generated peptide pools feasible for MS. The output ions data feed MASCOT algorithm. A germacrane synthase could have been identified. When prospecting encoding genes, viable cDNA (Ubiquitin +) was used. A BS, lengthened 1600bp, was amplified with BS primers designed for Helianthus spp. genes. BS presented in L. ericoides was successfully cloned. In conclusion we headline two topics. (1) Hypothetical enzymatic control of the sesquiterpenes production can now be further investigated at transcriptome level. (2) The seek of a platform that guarantee natural products production in a controlled system has been moved forward. Future production of valued compounds can slightly rely in our humble contribution to support biodiversity conservation.
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O orto-eugenol apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória em camundongos

Fonseca, Diogo Vilar da 14 March 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-02T13:27:46Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T13:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2209770 bytes, checksum: f1ff3ca285ff26a080821defd683aad9 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / Eugenol's ability to reduce nociception and act in the inflammatory process has gained great prominence in the scientific community, emerging interest in researching the ortho-eugenol also has these same activities. Researching ortho-eugenol’s antinociceptive and anti-inflammatory activity, and its possible mechanisms of action is therefore of interest. The administration of vehicle, ortho-eugenol (50, 75 and 100 mg/kg i.p), morphine (10 mg/kg, i.p) or dexamethasone (2 mg/kg, s.c) occurred thirty minutes before the completion of pharmacological tests. The experiments started with psychopharmacological screening and determination of the LD50. The effect of ortho-eugenol on motor coordination in mice was investigated in the rota-rod test. The antinociceptive activity was assessed using chemical tests (test of writhing induced by acetic acid, formalin, test and glutamate) and thermal (hot plate test). To study the role of the adrenergic system, was administered α2-adrenergic antagonist, yohimbine, fifteen minutes before the ortho-eugenol injection the test of writhing induced by acetic acid. The test vascular permeability induced by acetic acid and peritonitis test were used to assess the anti-inflammatory effects of ortho-eugenol in mice. In the test of peritonitis, the levels of pro-inflammatory cytokines and phosphorylated forms of NF-kB and p38 were analyzed in peritoneal fluid. In the behavioral pharmacological screening, the different doses tested ortho-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.)psicodepressoras showed behavioral changes such as decreased ambulation, and especially analgesia. The LD50 was 307.5 mg / kg, with a confidence interval between 212.1 and 446.0 mg / kg body weight for male and female mice. Pretreatment with ortho-eugenol did not change Rota-rod test coordination test results, but reduced the number of writhes and licking times in the glutamate assay. The reaction time from thermal stimulus was significantly increased in the hot plate test after administration of ortho-eugenol. Treatment with yohimbine reversed the antinociceptive effect of ortho-eugenol, suggesting involvement of the adrenergic system. In anti-inflammatory tests, ortho-eugenol inhibited acetic acid induced vascular permeability and leukocyte migration, reducing TNF-α and IL-1β by virtue of its suppression of NF-kB and p38 phosphorylated forms in the peritonitis test. From these results, ortho-eugenol antinociceptive effects mediated by the adrenergic system and anti-inflammatory activity through regulation of proinflammatory cytokines and phosphorylation of NF-kB and p38 become evident for the first time. / A capacidade do eugenol em reduzir a nocicepção e agir no processo inflamatório tem ganhado grande destaque na comunidade cientifica, surgindo o interesse em pesquisar se o orto-eugenol também possui essas mesmas atividades. Diante disso, surgiu interesse em pesquisar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do orto-eugenol e seus possíveis mecanismos de ação. A administração do veículo (Tween 80 mais água destilada), orto-eugenol (50, 75 e 100 mg/kg, i.p.), morfina (10 mg/kg, i.p.) ou dexametasona (2 mg/kg, s.c.) aconteceram trinta minutos antes da realização dos testes farmacológicos. Os experimentos iniciaram com a triagem psicofarmacológica e determinação da DL50. O efeito do orto-eugenol sobre a coordenação motora de camundongos foi investigada no teste do Rota-rod. A atividade antinociceptiva foi avaliada utilizando testes químicos (teste das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, teste da formalina e teste do glutamato) e térmico (teste da placa quente). Para estudar a participação do sistema adrenérgico, administrou-se o antagonista adrenérgico α2, ioimbina, quinze minutos antes da injeção do orto-eugenol no teste das contorções induzidas pelo ácido acético. O teste da permeabilidade vascular induzida pelo ácido acético e o teste da peritonite foram utilizados para avaliar o efeito anti-inflamatório do orto-eugenol em camundongos. No teste da peritonite, os níveis de citocinas pró-inflamatórias e as formas fosforiladas de NF-κB e de p38 foram analisados no líquido peritoneal. Na triagem farmacológica comportamental, as diferentes doses testadas do orto-eugenol (200, 225, 250, 300 e 400 mg/kg, i.p.) apresentaram alterações comportamentais psicodepressoras, tais como ambulação diminuída e, principalmente, analgesia. A DL50 foi de 307,5 mg/kg, com intervalo de confiança entre 212,1 e 446,0 mg/kg de peso corporal para camundongos machos e fêmeas. O pré-tratamento com o orto-eugenol não alterou a coordenação motora no teste do Rota-rod, mas reduziu o número de contorções abdominais, o tempo de lambida no teste do glutamato e ambas as fases do teste da formalina. O tempo de reação ao estímulo térmico foi significativamente aumentando no teste da placa quente, após a administração do orto-eugenol. O tratamento com a ioimbina reverteu o efeito antinociceptivo do orto-eugenol, sugerindo ativação do sistema adrenérgico. Nos testes anti-inflamatórios, o orto-eugenol inibiu o aumento da permeabilidade vascular induzida por ácido acético e a migração de leucócitos via redução dos níveis de TNF-α e IL-1β em virtude da supressão das formas fosforiladas de NF-κB e p38 no teste da peritonite. Diante desses resultados, torna-se evidente, pela primeira vez o efeito antinociceptivo mediado pelo receptor adrenérgico α2 e atividade anti-inflamatória por meio da regulação de citocinas pró-inflamatórias e fosforilação de NF-κB e p38.
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Aspectos bioquÃmicos e etnofarmacolÃgicos do lÃtex de Himatanthus drasticus Mart. (Plumel) / Biochemical aspects of ethnopharmacological and latex Himatanthus drasticus Mart. (Plumel)

Mayara PatrÃcia Viana de Matos 22 February 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) à uma espÃcie tradicionalmente utilizada na medicina popular da regiÃo nordeste deste paÃs. Sua distribuiÃÃo ocorre das Guianas ao sudeste do Brasil. O lÃtex desta planta à obtido apÃs uma injÃria no caule e amplamente comercializado em mercados pÃblicos. As pessoas ingerem o lÃtex, conhecido como Leite de Janaguba (LJ), para o tratamento e/ou prevenÃÃo de diferentes doenÃas inflamatÃrias, gastrite, Ãlcera, cÃncer, entre outras. Apesar das diversas informaÃÃes oriundas da medicina popular, nÃo existem relatos cientÃficos suficientes confirmando tais propriedades farmacolÃgicas. Neste trabalho, LJ foi investigado com o propÃsito de validar sua tÃo popularmente relatada atividade anti-inflamatÃria. A fraÃÃo proteica deste lÃtex (HdLP) tambÃm foi investigada quanto à presenÃa de atividades anti-inflamatÃria, antinociceptiva, alÃm de seus efeitos toxicolÃgicos. LJ inibiu a resposta inflamatÃria induzida por carragenina em ratos (98%, p < 0.05), assim como o fez a fraÃÃo HdLP, independente da rota de administraÃÃo. HdLP reduziu a infiltraÃÃo de neutrÃfilos na cavidade peritoneal (96%, p < 0.05). Paralelamente a isto, ocorreu o aumento da sÃntese de Ãxido nÃtrico no plasma e a reduÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (IL-1 e TNF-&#945;) no fluido peritonal. Esta fraÃÃo tambÃm preveniu a vacuolizaÃÃo e hiperplasia das cÃlulas de Kupfer, causadas pelo efeito da carragenina no fÃgado. Atividade anti-inflamatÃria està provavelmente associada com a fraÃÃo proteica de LJ. HdLP exibiu um efeito anti-inflamatÃrio mesmo apÃs aquecimento (100 &#61616;C, 30 minutos) ou proteÃlise. AlÃm desta atividade, um efeito prÃ-inflamatÃrio foi observado apÃs o tratamento com HdLP. Esta tambÃm suprimiu contraÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e reduziu a lambedura de pata induzida por formalina, ambos de maneira dose-dependente. A avaliaÃÃo da toxicidade aguda demonstrou a ausÃncia de efeitos tÃxicos apÃs tratamento com LJ e HdLP (v.o.) mesmo utilizando doses 5000 vezes maiores que as recomendadas. Uma dosagem qualitativa de fitoquÃmicos em HdLP mostrou a ausÃncia de lupeol e presenÃa de saponinas, taninos e esterÃides livres. Entretanto, as propriedades farmacolÃgicas provavelmente nÃo estÃo relacionadas com estas molÃculas. Desta forma, concluÃmos que o lÃtex de H. drasticus exibe duas das atividades farmacolÃgicas relatadas por seus usuÃrios e a fraÃÃo proteica deste lÃtex à um importante contribuinte para tais propriedades medicinais. A resistÃncia ao aquecimento e à proteÃlise pode explicar a efetividade de HdLP quando administrada oralmente. A ausÃncia de efeitos tÃxicos por via oral torna esta planta uma potencial candidata a fitoterÃpico. / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) is traditionally used in folk medicine in Northeastern Brazil. The plant is wildly distribuited from Guianas until Southeast Brazil. Latex obtained by cutting its stem bark is mixed with water and extensively sold in public markets. People use Janaguba milk (âLeite de Janagubaâ- LJ) to treat or prevent different inflammatory disorders such as gastritis, ulcers as well as cancer, among other uses. Despite, there is not enough scientific data confirming these pharmacological properties. In this work, Janaguba milk was preliminarily investigated in an attempt to validate its anti- inflammatory activity. Its major protein fraction (HdLP) was assessed for the presence of anti- inflammatory, anti-nociceptive and toxicological effects. LJ inhibited the inflammatory response induced by carrageenan in rats (98%, p < 0.05), whereas HdLP did it independent of the route of administration. HdLP significantly reduced the infiltration of neutrophils into the peritoneal cavity (96%, p < 0.05) concomitant with increased nitric oxide synthesis in plasma and decrease of pro-inflammatory cytokines IL- 1 and TNF-&#945; in peritoneal fluid. This fraction also prevented vacuolization and Kupfer cell hyperplasia caused by carrageenan in liver. Further, the anti-inflammatory properties were shown to be associated with the protein fraction of LJ. HdLP exhibited anti-inflammation, even after heat-treatment (100 &#61616;C, 30 min) or proteolysis. Moreover, a pro-inflammatory effect was observed after HdLP treatment. It also suppressed abdominal constrictions in acetic acid-treated mice and reduced paw licking induced by formalin, both in a dose-dependent manner. An acute toxicological evaluation demonstrated no toxic effects after 14 days from LJ and HdLP administration by oral route even when high doses were tested. A qualitative phytochemical analysis showed the absence of lupeol and presence of saponinas, tannins and free steroids in HdLP. However, pharmacological properties are probably not related to them. It is therefore concluded that the latex of Himatanthus drasticus exhibits both the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities claimed by its users. The protein fraction of the latex is an important contributor to the pharmacological properties of LJ. Resistance to heat and proteolytic treatment can explain the effectiveness of HdLP even when administered orally. The absence of toxic effects by oral route confirms the potential use of this plant as a phytotherapic agent.
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Estudo farmacológico da Vitex agnus-castus L (ação antinociceptiva e toxicidade aguda do extrato aquoso)

Oliveira, José Carlos Martins de 21 July 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Since ancient times men have been using plants as food, and also for medicine preparation, for its necessity to cure diseases or alleviate pains. Innumerable scientific studies have been carried out aiming to validate popular information about the use of medicinal plants. The importance of this study is real for the following reasons: pain is one of the most complex problems that affect human beings, the costs of industrialized medicines are prohibitive, and the fact that Brazil as a developing country has 60% of the industrialized remedies being consumed by only 23% of the Brazilian population. This research may reduce costs of public health programs and consequently, be a way of extending the number of benefits and users of these programs. The present work of experimental research aimed at evaluating antinociceptive action and acute toxicity of the watery extract taken from leaves of Vitex agnuscastus L, known, in caatinga of the state of Sergipe-Br, as chasteberry, a very common plant in this area, used for pain relief through the use of its leaves. The anti-nociceptive effect of the watery extract of Vitex agnus-castus leaves was tested through the experimental models of nociception in mice. The hydrous extract (200 and 400mg/Kg) decreased the acid nociception, produced by the ascetic acid (0.6%), in 46.5% and 70.7% and increased latency period (s) of the mice in the hot plate test. In the formalin test (1%) the extract (400mg/Kg) reduced the nociception in 59.6%. The anti-nociceptive effect of the plant was reverted by naloxone (5mg/Kg). The hydrous extract of V. agnus-castus did not have reach DL50 until the dose of 5g/Kg, indicating low acute toxicity in mice. The anti-nociceptive effect of this plant is associated with the opioid system. / O homem usa as plantas desde os primórdios para alimentação, como também, para preparação de medicamentos, pela sua necessidade de curar ou aliviar seus males e suas dores. Inúmeros estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. Como a dor é um dos maiores males que atingem o ser humano, e os custos dos medicamentos industrializados não são acessíveis às populações mais carentes e como o Brasil é um país em desenvolvimento, em que 60% dos remédios industrializados são consumidos por apenas 23% da população brasileira, torna-se evidente a importância do estudo científico das plantas medicinais, como forma de baixar os custos dos programas de saúde pública e, conseqüentemente, ampliar o número de benefícios e usuários de seus programas. O presente trabalho de pesquisa experimental teve como objetivo avaliar a ação antinociceptiva e toxicidade aguda do extrato aquoso obtido das folhas da Vitex agnus-castus L, conhecida na caatinga do Estado de Sergipe-BR como pimenta-da-costa , planta muito utilizada pela comunidade para alívio da dor através do uso de suas folhas. O efeito antinociceptivo do extrato aquoso das folhas de Vitex agnus-castus foi testado através dos modelos experimentais de nocicepção em camundongos. O extrato aquoso (200 e 400mg/kg) reduziu em 46.5% e 70.7% a nocicepção produzida pelo ácido acético (0.6%) e aumentou o tempo (s) de latência dos camundongos no teste da placa quente. No teste da formalina (1%) o extrato (400mg/kg) reduziu a nocicepção em 59.6%. O efeito antinociceptivo da planta foi revertido pela naloxona (5mg/kg). O extrato aquoso de V. agnus-castus não apresentou DL50 até a dose de 5g/kg, indicando baixa toxicidade aguda em camundongos. O efeito antinociceptivo desta planta está associado ao sistema opióide.
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Aspectos bioquímicos e etnofarmacológicos do látex de Himatanthus drasticus Mart. (Plumel) / Biochemical aspects of ethnopharmacological and latex Himatanthus drasticus Mart. (Plumel)

Matos, Mayara Patrícia Viana de January 2013 (has links)
MATOS, Mayara Patrícia Viana de. Aspectos bioquímicos e etnofarmacológicos do látex de Himatanthus drasticus Mart. (Plumel). 2013. xix, 89 f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica. Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-06-20T13:34:18Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_mpvmatos.pdf: 2159476 bytes, checksum: ddbc07e064712e575447b91164349d1e (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-26T20:01:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_mpvmatos.pdf: 2159476 bytes, checksum: ddbc07e064712e575447b91164349d1e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T20:01:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_mpvmatos.pdf: 2159476 bytes, checksum: ddbc07e064712e575447b91164349d1e (MD5) Previous issue date: 2013 / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) is traditionally used in folk medicine in Northeastern Brazil. The plant is wildly distribuited from Guianas until Southeast Brazil. Latex obtained by cutting its stem bark is mixed with water and extensively sold in public markets. People use Janaguba milk (“Leite de Janaguba”- LJ) to treat or prevent different inflammatory disorders such as gastritis, ulcers as well as cancer, among other uses. Despite, there is not enough scientific data confirming these pharmacological properties. In this work, Janaguba milk was preliminarily investigated in an attempt to validate its anti- inflammatory activity. Its major protein fraction (HdLP) was assessed for the presence of anti- inflammatory, anti-nociceptive and toxicological effects. LJ inhibited the inflammatory response induced by carrageenan in rats (98%, p < 0.05), whereas HdLP did it independent of the route of administration. HdLP significantly reduced the infiltration of neutrophils into the peritoneal cavity (96%, p < 0.05) concomitant with increased nitric oxide synthesis in plasma and decrease of pro-inflammatory cytokines IL- 1 and TNF-α in peritoneal fluid. This fraction also prevented vacuolization and Kupfer cell hyperplasia caused by carrageenan in liver. Further, the anti-inflammatory properties were shown to be associated with the protein fraction of LJ. HdLP exhibited anti-inflammation, even after heat-treatment (100 C, 30 min) or proteolysis. Moreover, a pro-inflammatory effect was observed after HdLP treatment. It also suppressed abdominal constrictions in acetic acid-treated mice and reduced paw licking induced by formalin, both in a dose-dependent manner. An acute toxicological evaluation demonstrated no toxic effects after 14 days from LJ and HdLP administration by oral route even when high doses were tested. A qualitative phytochemical analysis showed the absence of lupeol and presence of saponinas, tannins and free steroids in HdLP. However, pharmacological properties are probably not related to them. It is therefore concluded that the latex of Himatanthus drasticus exhibits both the anti-inflammatory and anti-nociceptive activities claimed by its users. The protein fraction of the latex is an important contributor to the pharmacological properties of LJ. Resistance to heat and proteolytic treatment can explain the effectiveness of HdLP even when administered orally. The absence of toxic effects by oral route confirms the potential use of this plant as a phytotherapic agent. / Himatanthus drasticus (Apocynaceae) é uma espécie tradicionalmente utilizada na medicina popular da região nordeste deste país. Sua distribuição ocorre das Guianas ao sudeste do Brasil. O látex desta planta é obtido após uma injúria no caule e amplamente comercializado em mercados públicos. As pessoas ingerem o látex, conhecido como Leite de Janaguba (LJ), para o tratamento e/ou prevenção de diferentes doenças inflamatórias, gastrite, úlcera, câncer, entre outras. Apesar das diversas informações oriundas da medicina popular, não existem relatos científicos suficientes confirmando tais propriedades farmacológicas. Neste trabalho, LJ foi investigado com o propósito de validar sua tão popularmente relatada atividade anti-inflamatória. A fração proteica deste látex (HdLP) também foi investigada quanto à presença de atividades anti-inflamatória, antinociceptiva, além de seus efeitos toxicológicos. LJ inibiu a resposta inflamatória induzida por carragenina em ratos (98%, p < 0.05), assim como o fez a fração HdLP, independente da rota de administração. HdLP reduziu a infiltração de neutrófilos na cavidade peritoneal (96%, p < 0.05). Paralelamente a isto, ocorreu o aumento da síntese de óxido nítrico no plasma e a redução de citocinas pró-inflamatórias (IL-1 e TNF-α) no fluido peritonal. Esta fração também preveniu a vacuolização e hiperplasia das células de Kupfer, causadas pelo efeito da carragenina no fígado. Atividade anti-inflamatória está provavelmente associada com a fração proteica de LJ. HdLP exibiu um efeito anti-inflamatório mesmo após aquecimento (100 C, 30 minutos) ou proteólise. Além desta atividade, um efeito pró-inflamatório foi observado após o tratamento com HdLP. Esta também suprimiu contrações abdominais induzidas por ácido acético e reduziu a lambedura de pata induzida por formalina, ambos de maneira dose-dependente. A avaliação da toxicidade aguda demonstrou a ausência de efeitos tóxicos após tratamento com LJ e HdLP (v.o.) mesmo utilizando doses 5000 vezes maiores que as recomendadas. Uma dosagem qualitativa de fitoquímicos em HdLP mostrou a ausência de lupeol e presença de saponinas, taninos e esteróides livres. Entretanto, as propriedades farmacológicas provavelmente não estão relacionadas com estas moléculas. Desta forma, concluímos que o látex de H. drasticus exibe duas das atividades farmacológicas relatadas por seus usuários e a fração proteica deste látex é um importante contribuinte para tais propriedades medicinais. A resistência ao aquecimento e à proteólise pode explicar a efetividade de HdLP quando administrada oralmente. A ausência de efeitos tóxicos por via oral torna esta planta uma potencial candidata a fitoterápico.

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