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Redes de apoio social de adolescentes usuários de drogas atendidos em um serviço especializado ambulatórial em Ribeirão Preto/SP / Social support networks of adolescent drug users from an outpatient service in Ribeirão Preto/ SP

Vasters, Gabriela Pereira 18 February 2014 (has links)
A literatura e as diferentes práticas profissionais em saúde têm evidenciado os benefícios das intervenções que estendem o cuidado à rede de relações mais próximas dos sujeitos/pacientes. Assim como para as questões de saúde em geral, a atenção ao abuso de drogas na adolescência também pode se beneficiar com o olhar ampliado à sua rede de relações, pois estas se evidenciam como importante fonte de apoio que podem ser protetores em relação ao uso drogas e ao enfrentamento das adversidades vivenciadas. Sendo assim, considerou-se relevante um estudo que buscasse identificar e caracterizar as redes de apoio de adolescentes usuários de drogas. Para tal, foi adotado como metodologia o Convoy Model (Modelo de Escolta de Apoio Social) proposto por Kahn e Antonucci. O modelo propõe a análise da rede de apoio por meio de três círculos concêntricos representando três níveis de proximidade e define que sejam avaliados os primeiros 10 sujeitos citados pelo adolescente. Foram analisados, ainda, os aspectos estrutural (características dos integrantes da rede) e funcional (tipos de apoios ofertados e recebidos). Para análise dos aspectos funcionais, os autores propõem seis pré-categorias: confidenciar coisas importantes; ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza; ser respeitado; ser cuidado em situação de doença; conversar quando está triste, nervoso ou deprimido e conversar sobre a própria saúde. Os sujeitos do estudo foram contatados a partir de um serviço ambulatorial especializado em Ribeirão Preto/ SP. Sobre os 10 adolescentes entrevistados, a média de idade foi de 15,4 anos, oito adolescentes eram do sexo masculino, seis estudavam, três trabalhavam, quatro eram católicos e quatro evangélicos. A média de pessoas residindo na mesma casa que o adolescente foi de cinco pessoas. O tamanho das redes variou entre 05-22 integrantes (média de 12 integrantes). Dentre as 10 primeiras pessoas citadas por cada adolescente, predominou a presença de mulheres; faixa etária de 11-20 anos; residentes na mesma casa que o adolescente, contato pessoal diário com este e membros da família extensa. Oito adolescentes relataram a presença de usuários de drogas em sua rede de apoio. Quantos aos aspectos funcionais, a distribuição dos tipos de apoio recebido foi: confidenciar coisas que são importantes (24 menções); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (21); ser respeitado (49); ser cuidado em situação de doença (31); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (26); conversar sobre a própria saúde (20). Quanto aos tipos de apoio ofertados, temos: confidenciar coisas que são importantes (25); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (15); ser respeitado (62); ser cuidado em situação de doença (46); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (14); conversar sobre a própria saúde (17). Os adolescentes referiram o total de 110 relações de reciprocidade de apoios. As redes de apoio foram compostas majoritariamente por mulheres, membros de sua família e residentes da mesma casa que o adolescente, características associadas às trocas de cuidado à saúde e respeito, conforme apontam os dados. Os tipos de apoio menos citados referem-se ao lidar com sentimentos e emoções, dado este que poderia estar relacionado ao período de menor diálogo com a família, conflitos entre seus membros e maior aproximação com os pares. Tais questões poderiam ser trabalhadas por profissionais nas intervenções terapêuticas. O instrumento utilizado mostrou-se apropriado para a atuação junto a adolescentes, pois permitiu identificar as relações mais significativas, as fontes de apoio (ou ausência deste) bem como identificar na rede relações que podem interferir positiva ou negativamente no tratamento / The literature and the different professional practices in health care have shown the benefits of interventions that extend care to the closest relationships of the patients\' networks. As occurs in health care in general, the treatment of adolescent drug abusers may also benefit from care expanded to their relationships network, because it\'s known that close relationships are an important source of support which may be protective against the drug use and may be helpful to deal with adverse experiences as well. Therefore, it was considered relevant to identify and characterize the support networks of adolescent drug users. Thus, the adopted methodology was the Convoy Model proposed by Kahn and Antonucci. This model proposes the analysis of the support network by three concentric circles which represent three levels of closeness and sets which are rated the first 10 subjects pointed out by adolescents. It proposes also the analysis of the structural (characteristics of network members) and functional (different kinds of support offered and received by adolescents) aspects. To analyze the functional aspects, the authors propose six predefined categories: to confidence important issues; to reassure and encourage in times of uncertainty, to be respectful, to take care in disease situations; to talk when feeling sad, angry or depressed, and to talk about their own health. The adolescents were contacted from a specialized outpatient service in Ribeirão Preto/ SP. About the 10 interviewed, the average age was 15.4 years, eight adolescents were male, six were in rolled at school, three had a job, four were catholic and four were protestant. The average number of persons residing in the same house as the adolescents was five people. The size of network members ranged from 05-22 (mean of 12 members). Among the first 10 people cited by each adolescent, they were predominantly women, aged 11-20 years, living in the same house as the adolescents, daily personal contact with them and members of adolescent extended family. Eight adolescents reported the presence of drug users in their support network. Concerning to the functional aspects, the distribution of the kinds of received support by adolescents was: confide things that are important (24 mentions); be reassured and encouraged in times of uncertainty (21), be respected (49), be cared in disease situations (31); talk when feeling sad, angry, or depressed (26), talk about their own health (20). The kinds of offered support by adolescents were: to be confident about things that are important (25); to reassure and encourage in times of uncertainty (15), to be respectful (62), to take care in disease situations (46); to talk when feeling sad, angry, or depressed (14), and finally, to talk about their own health (17). Adolescents reported the total of 110 reciprocal relationships of support. Support networks were composed mainly of women, family members and residents of the same house as the adolescents, characteristics associated to health care and respect as data suggested. The kinds of support less mentioned were related to dealing with feelings and emotions; this could be due to the period of absence of dialogue with the family, conflicts between family members or also closer relationship with their peers instead of their family. Such issues could be considered by professionals in therapeutic interventions. The Convoy Model was appropriate to work with adolescents because it allowed us to identify the most significant relationships, the sources of support (or the lack of it) and the relationships that can positively or negatively affect treatment
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Avaliação do perfil psicossocial das gestantes atendidas na rede básica de saúde do município de Catanduva-SP / Evaluation of the psychosocial profile of pregnant women attended in the primary health care service at Catandura, state of São Paulo, Brazil

Morandin, Karina Martins Molinari 20 October 2010 (has links)
O bem-estar psicossocial da gestante deve ser valorizado, de forma a proteger a mulher de resultados desfavoráveis à gestação. O estresse, o apoio social, e o desequilíbrio emocional como construtos do bem-estar psicossocial são preditores de complicações na gravidez. Este estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa buscou avaliar o perfil psicossocial das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde do município de Catanduva - SP e identificar fatores de risco para a percepção de estresse, autoestima e apoio social. Metodologia: Fizeram parte do estudo 227 gestantes com idade gestacional a partir de 20 semanas, as quais freqüentaram consultas de pré-natal na rede básica de saúde do município e no ambulatório de assistência pré-natal de alto risco. Foram utilizados durante a entrevista dois instrumentos para a coleta de dados: Formulário sobre Dados de Identificação socioeconômicos, clínicos e obstétricos e fatores de riscos psicossociais na gestação e o Prenatal Psicossocial Profile - PPP, validado e adaptado para a cultura brasileira, cuja consistência interna foi confirmada através do alpha de Cronbach. O PPP avalia o perfil psicossocial de gestantes, composto por 44 itens, divididos em 4 subescalas (estresse, do apoio social do companheiro e apoio social recebido de outras pessoas e autoestima). Análise dos dados: estatística descritiva, análise de variância (teste F de Snedecor) valores de p 0,050 foram considerados estatisticamente significantes e teste de comparações múltiplas de Scheffé. Resultados: a maioria das gestantes apresentou baixos níveis de estresse (media de 18,7 e dp ± 5,5), moderado nível de autoestima (media de 29,2 e dp ± 3,2) e expressou altos níveis de satisfação com o suporte social recebido do companheiro (média de 51,6 e dp ± 16,9) e de outras pessoas (média de 50,1 e dp ± 16,2). Foram encontrados elevados níveis de estresse estatisticamente significantes entre as gestantes com idade superior a 35 anos (p=0,007); ausência de parceiro (p=0,028); multiparidade (p<0,001); ter passado pelo processo de parturição (qualquer tipo de parto) (p<0,001); aborto (p=0,016); problemas com o RN (p=0,029); complicações em gestações anteriores (p=0,006); e na atual (p=0,004); perda de alguém especial (p<0,001); história de violência física (p<0,001); e emocional (p<0,001); violência na gestação (p<0,001). Menor apoio recebido do companheiro mostrou-se significante entre gestantes sem parceiros (p=0,001) e com restrição de crescimento intrauterino (p=0,006). Menor apoio recebido de outras pessoas mostrou-se significante entre gestantes com restrição de crescimento intrauterino (p=0,013) e com história de violência emocional (p=0,029). Baixa autoestima foi identificada entre gestantes multíparas (p=0,044); qualquer tipo de parto, (p=0,036); problemas com o RN (p=0,016); complicações em gestações anteriores (p=0,027); história de violência (p=0,043) e história de violência emocional (p=0,001). Conclusão: Este estudo demonstra que as gestantes atendidas no SUS do município estudado apresentam riscos para o bem-estar psicossocial que podem repercutir na saúde, aumentando a vulnerabilidade para resultados adversos à gravidez. / Psychosocial well-being during pregnancy should be valued in order to protect from unfavorable outcomes related to pregnancy. Stress, social support, and emotional imbalance as constructs of psychosocial well-being are predictors of pregnancy complications. This descriptive transversal study, a quantitative approach aims to assess the psychosocial profile of pregnant women attending the National Health System in Catanduva a city in São Paulo state, Brazil, and identify risk factors for stress perception, self-esteem and social support. Methods: Study participants were 227 pregnant women with 20 weeks gestational age, which attended local antenatal consultations in primary care network and outpatient high risk prenatal care. During the interview we used two instruments for data collection: Form Identification Data on socioeconomic, clinical and obstetric and psychosocial risk factors in pregnancy and the Prenatal Psychosocial Profile - PPP, validated and adapted to Brazilian culture whose internal consistency was confirmed by Cronbach\'s alpha test. The PPP assesses the psychosocial profile of pregnant women, comprising 44 items divided into four subscales (stress, social support received from partner and from others and self-esteem). Data analysis: descriptive statistics, analysis of variance (Snedecor F test) p values 0.050 were considered statistically significant and multiple comparison Scheffé test. Results: Most patients showed low levels of stress (mean and SD of 18.7 ± 5.5), moderate level of self-esteem (mean and SD of 29.2 ± 3.2) and expressed high levels of satisfaction with social support received from their partners (mean ± SD of 51.6 and 16.9) and others (mean ± SD of 50.1 and 16.2). We found high levels of stress were statistically significant among pregnant women over 35 years old (p = 0.007), absence of partner (p = 0.028), multiparity (p <0.001), having gone through the process of parturition (any type of delivery ) (p <0.001), abortion (p = 0.016), problems with RN (p = 0.029) complications in previous pregnancies (p = 0.006) and current (p = 0.004), loss of someone special (p < 0.001), history of physical violence (p <0.001) and emotional (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001). Less support from partner was significant among pregnant women without partners (p = 0.001) and intrauterine growth restriction (p = 0.006). Minor support received from others showed significant among women with intrauterine growth restriction (p = 0.013) and with a history of emotional abuse (p = 0.029). Low self-esteem was found among multiparous women (p = 0.044), any type of delivery (p = 0.036), problems with RN (p = 0.016) complications in previous pregnancies (p = 0.027), history of violence (p = 0.043) and a history of emotional abuse (p = 0.001). Conclusion: This study shows that pregnant women enrolled in the SUS from the municipality presented a risk to the psychosocial well-being that may impact on health, increasing vulnerability to adverse outcomes of pregnancy.
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Maternidade na adolescência: o apoio social da família para o cuidado materno e autocuidado na perspectiva das adolescentes / Teenage motherhood: the familiar social support to the maternal health care and self care from the teenagers´ perspective

Laudade, Lígia Gonzaga Ramos 30 August 2013 (has links)
A gravidez na adolescência é uma importante temática em saúde pública por relacionar-se à saúde sexual e reprodutiva das adolescentes, exigindo que a jovem mãe adquira responsabilidade e habilidades para o cuidado materno e o autocuidado. Apresenta-se como um momento difícil, pois requer reestruturação pessoal e social, sendo o apoio familiar fundamental para a superação das adversidades, permitindo que a mãe adolescente possa ser a protagonista de sua história. O presente estudo tem como objetivo analisar o apoio social no contexto da família, considerando o perfil estrutural e funcional da família de puérperas adolescentes frente à maternidade, especificamente no cuidado materno e no autocuidado no puerpério. Utiliza-se a abordagem quantitativa para análise da rede social, segundo o Modelo de Escolta Social. Para compreender o significado das vivências da maternidade pelas adolescentes e o apoio social recebido para o cuidado materno e autocuidado, utiliza-se a abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas com puérperas adolescentes, analisadas por meio da técnica de análise e interpretação de sentidos, sobre a perspectiva teórica do apoio social. A maioria das adolescentes era primípara, cursara até o nível fundamental, não exercia atividade laboral e residia com o parceiro. A gestação foi indesejada, com a realização do pré-natal tardio. O parto cesariano foi predominante. Na Análise da Escolta Social, a rede de apoio social das adolescentes é constituída por pessoas próximas com predomínio de mulheres. Na análise das entrevistas, depreendem-se três categorias temáticas centrais: o significado da gravidez e da maternidade para a adolescente, a gravidez precoce no contexto da família e o apoio social, e o cuidado com o bebê e a prática do autocuidado no pós-parto. A gravidez precoce demarca um rompimento com os sonhos e planos pessoais e requer adaptação à nova situação, enquanto para outras se apresenta como um sonho realizado. A vivência da maternidade é percebida como oportunidade para o amadurecimento. Na família, a gravidez é um elemento surpresa, na qual, diante da sexualidade das filhas e a aceitação, a família presta ajuda de forma processual e gradativa. O apoio social é através de pessoas que contribuem financeiramente, com experiências, ajudando nas atividades domésticas, no cuidado materno e no autocuidado. A família possibilitou à mãe adolescente ser a protagonista do cuidado materno. Identifica-se a ausência do profissional de saúde como parte da rede de apoio social, tanto como referência de cuidado à saúde quanto como mediador deste cuidado a ser ofertado pela família. Considera-se que as políticas de saúde devem ser intensificadas na prevenção e promoção da saúde dos adolescentes, atuando na conscientização sobre a maternidade e paternidade. Importante desenvolver pesquisas de intervenção para subsidiar estratégias de atuação dos profissionais de saúde para uma apreensão ampliada das necessidades das adolescentes frente à maternidade precoce / Teenage pregnancy is an important theme in the field of public health, it refers to sexual and reproductive teenager health, claiming from the young mother to be prepared with responsibility and skills to handle all situations, including maternal health care and her own care. It presents as a crisis which demands personal and social restructuration, familiar support is of primary importance helping to overcome adversities, so the teenager mother may be the protagonist of her own history. This study has as goal to analyze social support in the familiar context, considering the structural and functional profile of the puerperal teenager´s family facing motherhood, specifying maternal health care and postpartum care. We utilized quantitative approach to analyze the social network according to the Social Escort model. To understand the meaning of the motherhood experiences lived by the teenagers and the social support received to maternal care and theirs own care, we utilized qualitative approach. Postpartum teenagers were interviewed; technical analysis and interpretation of senses on the theoretical perspective of social support were used to analyze them. Most of them were primiparous teenagers; they just had studied until the elementary school, they did not have a labor activity and used to live with their partners. As well, the gestation was not desired, the prenatal monitoring had a late follow-up. The C-section was the prevalent one. In the analysis of social escort, the support of teenager is made by relatives and friends, most of these are women. Analyzing the interviews we had three categories of main themes: meaning of pregnancy and motherhood to the teenage, early motherhood in the familiar context and the social support, baby care and postpartum care. Early pregnancy demands a rupture with dreams and personal plans, it demands an adjustment to the new situation, while to others it represents a dream that was brought in. The experience of motherhood is noticed as an opportunity to have an adult condition. To the family motherhood is a surprise, having to face the sexuality of the daughters and the acceptance, their family helps on a procedural and gradual way. Social support is made by donation from known people, experiences, helping with the house activities, mother and baby care. The family helped the teenager mother to be the protagonist of the maternal care. We noticed the default from public health professional assistance as part of social support network, as well as reference of health care and support to the family. We consider that the policy of public health must be intensified to prevent and to promote teenage health, acting to create awareness about motherhood and fatherhood. It´s important to build up intervention researches to subsidize strategies to help health professionals, so they will be more prepared to handle all situations facing the needs of teenagers\' early motherhood
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Qualidade de vida de indivíduos com a coinfecção HIV/tuberculose no município de Ribeirão Preto - SP / Quality of life in people carrying an HIV/Tuberculosis coinfection in the municipality of Ribeirão Preto (SP)

Neves, Lis Aparecida de Souza 22 September 2010 (has links)
A tuberculose (TB) é a infecção oportunista mais associada com o HIV/aids; sua associação com o HIV afeta negativamente a vida dos indivíduos, tanto nos aspectos biológicos como nos psicossociais. A debilidade física aliada ao estigma e a discriminação de ambas as enfermidades podem levar ao isolamento social e à restrição dos relacionamentos, prejudicando a manutenção da rede social de apoio e a qualidade de vida do indivíduo com a coinfecção HIV/TB. Objetivo: avaliar a qualidade de vida de indivíduos com a coinfecção HIV/TB e comparar com a qualidade de vida de indivíduos soropositivos para o HIV. Materiais e Métodos: trata-se de estudo descritivo, de corte transversal, realizado por meio de entrevista com pacientes soropositivos para o HIV e com coinfectados HIV/TB, em acompanhamento ambulatorial no município de Ribeirão Preto; foram utilizados os instrumentos WHOQOL HIV bref, Escala de Suporte Social para Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e instrumento para caracterização socioeconômica. Resultados: participaram 115 indivíduos soropositivos para o HIV, sendo 57 coinfectados com TB e 58 não coinfectados; a maioria era do sexo masculino, heterossexuais, predominando a faixa etária de 40 a 49 anos, com os coinfectados apresentando escolaridade e renda inferiores aos demais. Cerca de um terço dos indivíduos com TB ativa soube da sua soropositividade recentemente; a maioria apresentava contagem de linfócitos TCD4 menor que 200 células/mm3 e uso recente da terapia antirretroviral, diferentemente dos pacientes soropositivos que apresentaram melhores indicadores clínicos e uso de ARV há mais tempo. A forma clínica de TB mais comum foi a pulmonar, mas com taxas elevadas de extra pulmonar. Na avaliação da qualidade de vida os indivíduos coinfectados apresentaram escores médios mais baixos do que os não coinfectados em todos os domínios, com diferença importante no Físico, Psicológico, Nível de Independência e Relações Sociais. Os valores do suporte social foram intermediários, mas com ampla variabilidade de escores; houve associações estatísticas entre o suporte social e quase todos os domínios de qualidade de vida, exceto Espiritualidade. Conclusões: O grande número de pacientes coinfectados com baixo nível sócioeconômico evidenciou a estreita relação da dupla infecção com a exclusão social, apontando TB e HIV/aids como doenças de magnitude que ultrapassa as barreiras biológicas. A qualidade de vida dos indivíduos com a coinfecção HIV/TB foi pior do que a dos soropositivos sem TB em todos os domínios. O suporte social tem um papel importante ao amenizar conseqüências negativas de eventos estressantes, podendo diminuir o efeito do preconceito de ambas as enfermidades e afetando diretamente a qualidade de vida do indivíduo coinfectado. / Tuberculosis (TB) is the opportunist infection mostly associated with HIV/AIDS; its association with HIV affects a person\'s living in a negative way, both in biological and psychosocial aspects. The physical weakness linked to the stigma and the discrimination on both diseases may lead to social isolation and to restriction in relationships, harming the maintenance of social links for support and the person\'s quality of life with HIV/TB co-infection. Objective: Assessing the quality of life of people carrying HIV/TB co-infection and compare it with the quality of life of people serum-positive for HIV. Materials and Methods: This is a descriptive study, with transversal cutting, accomplished by means of interviewing serum-positive patients for the HIV and HIV/TB co-infected undergoing ambulatory follow-up in Ribeirão Preto county; we used WHOQOL HIV bref tools, Social Support Inventory for People who are Positive or Have Aids and an instrument for socio-economic featuring. Results: 115 HIV serum-positive people took part, 57 of them co-infected with TB and 58 non-co-infected; most of them were male, heterosexuals, mostly in their 40\'s; those co-infected presented schooling and income inferior to the rest. About one-third of those stricken by active TB had come to know about their being serum-positive only very recently; most presented lymphocytes figures TCD4 inferior to 200 cells/mm3 and recent use of anti-retroviral therapy, different from serum-positive patients which presented better clinics indexes and use of ARV for a longer time. The most common clinic form of TB was the lung one, but with high levels of extra lung ones. In the assessment of quality of life, co-infected people showed lower average scores than those non-co-infected in all levels, with important difference in Physical, Psychological, Level of Independence and Social Relations. The values of social support were intermediate, but with wide range of scores; there was some association between social support and nearly all levels of quality of life, with exception of spirituality. Conclusions: The large number of co-infected patients with low socio-economic level stressed the narrow relation of double infection with social exclusion, showing TB and HIV/AIDS as diseases with a magnitude that transcends biological barriers. Quality of life of people carrying HIV/TB co-infection was worse than those serum-positive without TB in all levels. Social support has an important role in soothing negative consequences of stressing events, and it may minimize the effect of prejudice on both diseases and influencing in a direct way the quality of life of a co-infected person.
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Trajetórias Trans: apoio social e relações afetivo-sexuais de transexuais / Trans paths: social support and affective-sexual relations of transsexuals

Silva, Mariana Furtado 27 June 2018 (has links)
Estudos mostram que transexuais vivenciam preconceitos e discriminação em suas relações familiares e sociais, o que pode acarretar vivências de sofrimento, ansiedade e depressão. Existem evidências de que o vínculo satisfatório com um parceiro afetivo e a presença de uma rede de apoio pessoal adequada atuam como proteção em relação a manifestações de estresse, ansiedade e depressão, além de serem igualmente protetivos durante a revelação e assunção da transexualidade. Contudo, pouco se conhece sobre a rede de apoio e a qualidade dos relacionamentos afetivo-sexuais das pessoas transexuais em processo de transição. A partir de tais considerações, o presente estudo teve por objetivo investigar os relacionamentos familiares e afetivo-sexuais de pessoas transexuais e compreender como esses relacionamentos estão inseridos na sua rede de apoio social. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-exploratório, com delineamento transversal. Como referencial metodológico foi utilizado o estudo de casos múltiplos e como marco teórico, a teoria dos roteiros sexuais de Gagnon e Simon. Participaram do estudo doze pessoas. São seis mulheres transexuais e seis homens transexuais, com idades entre 19 e 58 anos, que vem sendo acompanhados por um serviço ambulatorial especializado vinculado ao sistema de saúde pública. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: roteiro de entrevista semiestruturada, com questões que buscavam circunscrever a rede familiar e de apoio social, Genograma, Mapa de Rede. Os dados da entrevista foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática, e a interpretação dos resultados foi pautada no referencial teórico adotado. Os resultados obtidos indicam ambiguidade na reação de familiares frente à revelação da transexualidade, oscilando entre aceitação e rejeição. Os relacionamentos afetivos estabelecidos pelos(as) participantes tendem a se fragilizar e se desfazer frente à pressão do julgamento social e à dificuldade de reconhecimento do gênero assumido. O processo de construção da identidade como mulher ou homem transexual é marcado por mudanças nas concepções de gênero, de sexualidade e de papéis sociais, destacando o nome social e a luta pelo reconhecimento legal e obtenção dos novos documentos como faceta crucial nesse processo. A presença de uma rede apoio social, com participação ativa de familiares e amigos, parece exercer uma função de proteção e acolhimento frente às inúmeras dificuldades enfrentadas pelas pessoas transexuais em seu processo de transição, ocasionadas pelo preconceito e intolerância enfrentados. / Studies show that transsexuals experience prejudice and discrimination in their family and social relations, which can lead to experiences of suffering, anxiety and depression. There is evidence that a satisfactory attachment to an affective partner and the presence of an adequate personal support network act as protection against manifestations of stress, anxiety and depression, as well as being equally protective during the revelation and assumption of transsexuality. However, little is known about the support network and the quality of the affective-sexual relationships of transsexual people in transition. Based on these considerations, the present study aimed to investigate the family and affective-sexual relationships of transsexual people and to understand how these relationships are inserted in their social support network. This is a qualitative, descriptive-exploratory study, with a crosssectional design. As a methodological reference, the study of multiple cases was used, and as theoretical framework, the theory of the sexual scripts of Gagnon and Simon. Twelve people participated in the study. Six transsexual women and six transsexual men, aged between 19 and 58 years, accompanied by a specialized outpatient service linked to the public health system. Data collection was performed through the application of the following instruments: semi-structured interview script, with questions that sought to circumscribe the family network and social support, Genogram, Network Map. The data of the interview were submitted to content analysis in the thematic modality, and the interpretation of the results was based on the adopted theoretical framework. The results indicate ambiguity in the reaction of family members to the revelation of transsexuality, oscillating between acceptance and rejection. The affective relationships established by the participants tend to become fragile and undo in the face of the pressure of social judgment and the difficulty of recognizing the gender assumed. The process of constructing identity as a transsexual woman or man is marked by changes in conceptions of gender, sexuality and social roles, highlighting the social name and the struggle for legal recognition and obtaining new documents as a crucial facet in this process. The presence of a social support network, with the active participation of family and friends, seems to play a protective and welcoming role in the face of innumerable difficulties faced by transsexual people in their transition process, caused by prejudice and intolerance.
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Violência doméstica sob o olhar das mulheres atendidas em um instituto médico legal: as possibilidades e os limites de enfrentamento da violência vivenciada / Domestic violence under the perspective of women receiving care in a Legal Medicine Institute: possibilities and limits for coping.

Lettiere, Angelina 17 January 2011 (has links)
A violência contra a mulher, no âmbito doméstico, é um problema relevante que afeta um número significante de mulheres, sendo um fenômeno de conflitos sociais, arraigados nas desigualdades de gêneros. No enfrentamento desse problema, o acolhimento das mulheres nos serviços de saúde, nos serviços sociais e de segurança pública e judicial ocorre de maneira fragmentada e pontual, o que não resulta em resposta adequada às suas necessidades. Nesta direção é que se buscou compreender como as mulheres em situação de violência doméstica, atendidas no Instituto Médico Legal de Ribeirão Preto-SP, convivem com esta adversidade e identificar as estratégias de proteção no enfrentamento, considerando o apoio/suporte requerido e o obtido no meio relacional e institucional. Para compreender esse enfrentamento, de modo a romper com a violência, partimos de conceitos de rede social, integralidade e resiliência. A partir da abordagem qualitativa, realizamos um estudo descritivo, cujo recorte foi dado pela saturação dos dados, tendo como recorte empírico dez mulheres em situação de violência doméstica. Essas mulheres eram maiores de 18 anos, realizaram denúncia da agressão na delegacia e foram submetidas ao exame de corpo de delito. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada e a analisados sob a técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Depreendemos das falas das mulheres duas categorias temáticas centrais: reconhecendo atributos pessoais que fragilizam e potencializam o enfrentamento da violência e reconhecendo a rede social de apoio de que dispõem e as expectativas no alcance das necessidades requeridas. Na primeira categoria observamos que a reincidência e a re-significação da violência sofrida constituem um evento marcante no desencadeamento das ações de enfrentamento e que o contexto e a condição social da mulher também têm influência significativa no enfrentamento. Na segunda categoria, observou-se que a busca por ajuda ocorre, a princípio, em seu próprio meio social mais próximo, como a família, e, posteriormente, recorre-se aos serviços de saúde e judicial. Nessa busca pela rede de apoio social, os vínculos estabelecidos podem se tornar um obstáculo ao enfrentamento e, portanto, vulneráveis à violência, ou podem proteger as mulheres e fortalecê-las no enfrentamento. Em relação ao reconhecimento de suas necessidades sociais e de saúde, isso é percebido por elas de forma diferenciada e a interpretação de cada indivíduo para as formas possíveis de alívio do seu sofrimento está relacionada à sua condição social em um determinado contexto. Percebeu-se que os agravantes da violência para a saúde e condição de vidas são apenas tangenciados pelos profissionais na apreensão das necessidades destas mulheres. Assim, os resultados desta pesquisa mostram que, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, ainda persistem \"nós críticos\" na trajetória de enfrentamento das mulheres para romper o silêncio, denunciar e superar a violência sofrida. Com esta pesquisa, portanto, pretendemos dar subsídios para ajudar a fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. / Violence against women, within the household, is a relevant problem that affects a significant number of women, being a phenomenon of social conflicts, rooted in gender inequality. In coping, the welcoming of women in health, social, public safety and judicial services is fragmented and incomplete, which does not result in adequate response to women\'s needs. Thus, this study aimed to understand how women in situations of domestic violence, received by the Legal Medicine Institute in Ribeirao Preto, state of São Paulo, experience this adversity, and to identify the protection strategies in coping, considering the support requested and obtained from institutional and relational environments. In order to understand the coping and interrupt the violence, the study addressed concepts of social networking, integrality and resilience. A qualitative and descriptive study was carried out with ten women in situation of violence, aged over 18 years and who had denounced the attack at the police station and were subject to a forensic examination. The size of the empirical sample was given by data saturation. For data collection, semi-structured interview was used, with thematic content analysis. From the speech of the women, two central themes emerged: recognizing personal attributes which weaken and enhance coping with violence and recognizing the social support network available and the expectations in reaching the required needs. In the first category, it was observed that the recurrence and re-signification of the suffered violence is a landmark event in the unchaining of actions for coping and that the context and the social status of women also have significant influence on coping. In the second category there is the search for help, in principle, in their closer social environment, such as family, and later, in health and judicial services. In this search for social support network the established bonds can become an obstacle for coping and, therefore, make them vulnerable to violence, or can protect and strengthen them in coping. Regarding the recognition of their social and health needs, they perceive it in different ways and the interpretation of each individual to possible ways of relieving their suffering is related to their social status in a given context. The aggravating factors of violence for health and life conditions are just slightly approached by professionals in the understanding of these women\'s needs. Results show that, despite the progress accomplished in recent years, there are still \"critical nodes\" in women\'s path of coping to break the silence, inform against aggressors and overcome the suffered violence. With this research, authors intend to support and help to strengthen the network to cope with violence against women.
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RELAÇÕES ENTRE APOIO SOCIAL, OTIMISMO E BEM-ESTAR: UM ESTUDO COM APOSENTADOS.

Paixão, Heren Nepomuceno Costa 06 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heren Nepomuceno Costa Paixao.pdf: 1049071 bytes, checksum: 0988e3f9d5a198789f36de27bab29760 (MD5) Previous issue date: 2015-08-06 / In seeking to understand the factors that influence the welfare of retired, this work was primary analyzed the relationship between social support, optimism and well-being of retired. Therefore, the study was divided into two parts. The first explores the conceptual parameters about the theories that formed the theoretical basis of the research. The second refers to the empirical study itself and examines the possible relationships between variables. The participants selected for the empirical study were retirees who attended a Community Center in the city of Anapolis-GO. They are retired by service time and with complete primary school were invited to respond freely scales about social support, optimism and about their well-being in retirement. After the quantitative data analysis, confirmed the primary hypothesis that subjective welfare of retired is positively associated with social support, however, this relationship is better explained when mediated optimism. Thus, it was possible to verify that optimism is what makes the difference in the well-being of retired. I hope that with this result, a better grasp on the topic "Wellness in retirement", and the opportunity to develop a theoretical and scientific knowledge about this phenomenon. / Na busca pela compreensão dos fatores que influenciam o bem-estar do aposentado, o presente trabalho teve como objetivo primário analisar as relações entre apoio social, otimismo e bem-estar dos aposentados. Para tanto, o estudo foi dividido em duas partes. A primeira explora os parâmetros conceituais acerca das teorias que compuseram a fundamentação teórica da pesquisa. A segunda refere-se ao estudo empírico propriamente dito e versa sobre as possíveis relações entre as variáveis. Os sujeitos selecionados para o estudo empírico foram aposentados que frequentavam um Centro de Convivência na cidade de Anápolis-GO. Os participantes, aposentados por tempo de serviço e com o ensino fundamental completo, foram convidados a responderem livremente escalas acerca do apoio social, do otimismo e sobre seu bem-estar na aposentadoria. Após a análise quantitativa dos dados, confirmou-se a hipótese primária de que o bem-estar do aposentado está associado positivamente com o apoio social, porém, esta relação é bem melhor explicada quando mediada pelo otimismo. Assim, foi possível averiguar que o otimismo é o que faz a diferença no bem-estar do aposentado. Espera-se, com este resultado, apreender melhor sobre o tema "Bem-estar na aposentadoria", além da possibilidade de desenvolver um conhecimento teórico e científico acerca deste fenômeno.
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Apoio Social, Coping e Suas Repercussões no Humor Depressivo

Queiroz, Ivana Pinheiro de Abreu Rabelo 31 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IVANA PINHEIRO DE ABREU RABELO QUEIROZ.pdf: 501391 bytes, checksum: 382c207eddd9f4ce6079a4c6b7305f47 (MD5) Previous issue date: 2009-03-31 / This study is the result of a research about the following subjects: social support, coping and depressive symptomatology. In the first part, bibliographical review is presented about the proposed themes. The second part constitutes of a scientific article, to be submitted for evaluation by the Editorial Counsel of the journal Psychology : Reflexão e Crítica , which contemplates empirical research with the intention of describing and understanding social support, coping and its repercussions in depressive symptomatology . The research was carried out with 205 students, with their ages ranging from 17 to 58, with 85,4% being women; 89,4% single, 47,0% living with their parents and 31,4% having an income superior to R$ 10.000 a month. The Moos scales of social support, the Coping Response Inventory Adult Form (CRIA) and the Beck depression inventory (BDI) were applied. To evaluate the results, the statistical package SPSS version 12.0 was used. The results show that social support, seen as a coping resource, also protects mental health. Approach strategies protect mental health protectors, as opposed to avoidance strategies, which provoke the development of depressive symptoms. / Este estudo é o resultado de uma pesquisa sobre os temas: apoio social, coping e humor depressivo. Na primeira parte, fez-se uma revisão bibliográfica sobre os temas propostos. A segunda parte constitui-se de um artigo científico, a ser submetido à avaliação do Conselho Editorial da revista Psicologia: Reflexão e Crítica, o qual contempla uma pesquisa empírica realizada com a intenção de descrever e compreender apoio social, coping e suas repercussões no humor depressivo. A pesquisa foi realizada com 205 estudantes com idades entre 17 a 58 destes 85,4 % são do sexo feminino; 89,4 % são solteiros, 47,0% moram com os pais e 31,4 % têm renda mensal superior a 10.000 reais. Foram aplicadas as escalas Moos de apoio social, o Coping Response Inventory Adult Form (CRI-A) e o inventário de depressão de Beck (BDI). Para avaliar os resultados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 12.0. Os resultados apontam que o apoio social, visto como um recurso de coping, também se configura como protetor da saúde mental. As estratégias de enfrentamento do tipo aproximação são mais protetoras de saúde mental, ao contrário das estratégias de evitação, que provocam mais o desenvolvimento de humor depressivo.
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PRESENTEÍSMO À LUZ DO MODELO DEMANDA-CONTROLE: UM ESTUDO MODERACIONAL.

Bastos, Rose Helen Shimabuku Rodrigues 18 March 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-09-12T13:13:04Z No. of bitstreams: 1 ROSE HELEN SHIMABUKU.pdf: 10315363 bytes, checksum: 18ae5a852021813551a88575d9bddbbc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-12T13:13:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSE HELEN SHIMABUKU.pdf: 10315363 bytes, checksum: 18ae5a852021813551a88575d9bddbbc (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / The complexity of labor relations in the contemporary world has brought new consequences for both organizations and workers. One of those new phenomena is Presenteeism, which is the act of a physically sick employee showing up to work even though s/he is experiencing health problems. This Master‟s thesis has as main objective to investigate Presenteeism, as well as analyze how the work psychological demands, the worker‟s control and the leadership support can contribute to understand this phenomenon. It was conducted two studies – first theoretical and second empirical – based on the theoretical model Demand-Control Model by Karasek (1979). In the first study, it was carried out an analysis of the latest studies on Presenteeism and on the demands, the control and the social support at work, encompassing the main theoretical references on these variables. In this article, it was observed that the work demands, the worker‟s control and the support s/he gets in her/his organizational environment cause a strong difference in their physical and mental health. The second article examined the work control moderational power and the leadership support in the relationship between the work psychological demands and Presenteeism. The study was conducted using a quantitative cross-sectional methodology and involved 204 working technicaladministrative employees of a Federal Institution of Higher Education of the State of Goiás.Data were collected through self-report, i.e., by filling the Stanford Presenteeism Scale-SPS-6 and Job Content-JCQ Questionaire. It was used the programs SPSS 21.0 and AMOS 21.0 to do data statistical analysis. This Master‟s thesis leads us to conclude that in the presence of high psychological demands of work, the stronger the control is, the weaker the Presenteeism is. Although there is a significant relationship between the work psychological demands, Presenteeism and leadership support, moderation test did not confirm that the leadership support is a moderator in the relationship between psychological demands, work and Presenteeism. This Master‟s thesis showed that the use of the moderation analysis proved to be a resource of utmost importance, since only in this way it was possible to verify more clearly how work control and leadership support as moderator variables influence the direction or intensity of the relationship between work psychological demands and Presenteeism. / A complexidade das relações do trabalho no mundo contemporâneo trouxe novas conseqüências tanto para as organizações quanto para os trabalhadores. Um desses novos fenômenos é o presenteísmo, que se caracteriza pelo ato de o trabalhador comparecer ao trabalho mesmo se sentindo doente. Esta dissertação tem como objetivo principal investigar o presenteísmo, assim como analisar de que forma as demandas psicológicas de trabalho, o controle do trabalhador e o apoio da chefia podem contribuir para essa compreensão. Foram realizados dois estudos – um teórico e outro empírico –, tendo como modelo teórico de base o Modelo Demanda-Controle postulado por Karasek (1990). No primeiro artigo, foi realizada a análise do estado da arte do presenteísmo e das demandas, do controle e do apoio social no trabalho abrangendo os principais referenciais teóricos sobre essas variáveis. Observou-se, nesse artigo, que as demandas do trabalho, o controle do trabalhador e o apoio que ele recebe em seu ambiente organizacional impactam sobremaneira em sua saúde física e mental. O segundo artigo analisou o poder moderacional do controle do trabalho e do apoio da chefia na relação entre as demandas psicológicas de trabalho e o presenteísmo. O estudo foi realizado com 204 servidores técnico-administrativos de uma Instituição de Ensino Superior (IES) Federaldo Estado de Goiás, utilizando-se metodologia de natureza quantitativa de corte transversal. Os dados foram coletados por autorrelato, através do preenchimento das escalas Stanford Presenteeism Scale – SPS-6, e Job Content Questionaire – JCQ. Para o tratamento de dados, foram utilizados os programas de análise estatística SPSS 21.0 e AMOS 21.0. Verificou-se, nesse estudo, que na presença de altas demandas psicológicas de trabalho, quanto maior for o controle, menor será o presenteísmo. Apesar de haver relação significativa entre demanda psicológica de trabalho, presenteísmo e apoio da chefia, o teste de moderação não confirmou que o apoio da chefia seja um moderador na relação entre demandas psicológicas, trabalho e presenteísmo. Evidencia-se que a utilização da análise de moderação se apresentou como um recurso de suma importância, visto que somente assim foi possível verificar com mais clareza de que forma o controle do trabalho e o apoio da chefia, na condição de variáveis moderadoras, influenciam na direção ou intensidade da relação entre as demandas psicológicas de trabalho e o presenteísmo.
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Redes sociais e apoio social no contexto dos transtornos alimentares / Social networks and social support in the context of eating disorders

Leonidas, Carolina 09 April 2012 (has links)
Os transtornos alimentares (TA) têm adquirido crescente visibilidade nos últimos anos, despertando forte interesse da comunidade científica e do público em geral. Caracterizam-se por graves perturbações no comportamento alimentar. Os principais subtipos de TA são: a bulimia nervosa (BN) e a anorexia nervosa (AN). A BN é caracterizada por repetidos episódios de compulsão alimentar, que despertam sensação de perda de controle e, na maioria dos casos, são seguidos de rituais purgativos e não-purgativos, tais como: exercícios físicos excessivos, vômitos auto-induzidos e uso abusivo de laxantes, diuréticos e anorexígenos. Já a AN é caracterizada por recusa do indivíduo em manter o peso corporal na faixa mínima adequada, temor intenso de ganhar peso e perturbação significativa na imagem corporal. Partindo-se da hipótese de que os relacionamentos que as mulheres diagnosticadas com esses quadros estabelecem ao longo de sua vida tendem a ser instáveis e bastante conturbados, e que essa fragilidade dos laços afetivos pode estar relacionada com a ocorrência do transtorno, o presente estudo teve por objetivo investigar o modo como se configuram as redes sociais de mulheres com TA, assim como o apoio social percebido por elas e suas possíveis implicações para a evolução do quadro psicopatológico. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, com enfoque qualitativo. A amostra de conveniência foi composta por 12 mulheres jovens e adultas com TA, vinculadas ao Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP). Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: entrevista semi-estruturada, Genograma, Mapa de Redes e Critério de Classificação Econômica Brasil/2010, aplicados individualmente em sala reservada da instituição hospitalar. As entrevistas foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas na íntegra. O material coligido foi submetido à análise de conteúdo na modalidade temática. Os dados foram interpretados com o apoio do referencial teórico da rede social, complementado pelo referencial de apoio social. Os resultados indicam que as redes sociais das participantes são amplas, porém com má distribuição dos membros entre os quadrantes que compõem os Mapas de Redes, notando-se concentração no quadrante da Família. As redes de amigos, colegas de trabalho/faculdade e da comunidade incluem um número de membros significativamente menor do que a rede familiar. A vida social das participantes é marcada por isolamento, que resulta em escassez de redes de amizade, favorecendo a predominância da rede familiar e comprometendo o potencial de apoio. Consequentemente, há prejuízos no bem-estar físico e psicológico, agravando o quadro psicopatológico. A família caracteriza-se como a principal fonte de apoio social, apesar da existência de vários conflitos. Acredita-se que os resultados obtidos favorecem a compreensão, por parte dos profissionais da área, do modo como as relações que as mulheres com TA estabelecem com as pessoas de seu contexto de vida podem influenciar o curso do quadro, de modo a contribuir para o aprimoramento das estratégias de tratamento e prevenção. / Eating disorders (ED) have been gaining increasing visibility in recent years, arousing great interest from the scientific community and the general public. These disorders are characterized by severe disturbances in eating behavior. The main subtypes of ED are bulimia nervosa (BN) and anorexia nervosa (AN). BN is set by repeated episodes of binge eating that evoke feelings of loss of control and, in most cases, are followed by purging and not purging rituals, such as excessive exercise, self-induced vomiting and abuse of laxatives, diuretics and appetite suppressants. AN, on the other hand, can be characterized by an individual´s refusal to maintain body weight at the minimum appropriate range, an intense fear of gaining weight and a significant disturbance in body image. Based on the hypothesis that the relationships that these patients establish throughout their lives tend to be very unstable and troubled, and that the weakness of bonding may be related to the occurrence of the disorder, this study aimed to investigate how the social networks of women with ED are set, as well as the perceived social support and its possible implications for the evolution of the psychopathology. This is an exploratory and descriptive study that uses a qualitative approach. The sample was composed of 12 young and adult women with ED, linked to the Group of Assistance on Eating Disorders (GRATA), from the Clinics Hospital of Ribeirão Preto´s Faculty of Medicine, University of São Paulo (HC-FMRP -USP). The instruments used for data collection were semi-structured interview, Genogram, Networks´ Map and Brazilian Economic Classification Criterion/2010, which were individually applied in a private room at the hospital. The interviews were audio-recorded and later transcribed in full. The collected material was subjected to content analysis in thematic modality. The data were interpreted with the support of the theoretical framework of social network, supplemented by reference to social support. Results indicated that participants\' social networks were extensive, but poorly with members distributed among the quadrants of the Networks´ Map, with concentration in the Family quadrant. Friends, work/university colleagues and community networks´ included a total of members significantly less than the family network. Participants´ social life was marked by isolation, which resulted in a scarcity of friendship networks, favoring the predominance of family network and compromising the potential for support and, consequently, the physical and psychological well-being, and worsening the psychopathology. The family was characterized as the main source of social support, despite the existence of several conflicts. It is believed that the results of this study may contribute to the professional´s understanding on how the course of patient´s disorder can be influenced by the relationships that they establish with the people in their life context, so as to contribute to improve the treatment and prevention strategies.

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