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Impacto da esquistossomose mansônica no perfil lipídico e nas concentrações plasmáticas das apolipoproteínas A-I e B

PIMENTA FILHO, Adenor Almeida 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1380_1.pdf: 923122 bytes, checksum: e46d40a57b9c6acc4525e92d53f221d7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esquistossomose é uma doença parasitária intravascular presente em regiões de climas tropical e subtropical que acomete, aproximadamente, 200 milhões de pessoas no mundo. Estudos utilizando animais infectados têm demonstrado alterações no metabolismo de lipídios. Entretanto, estudos têm reportado diferenças entre as alterações observadas nos animais e humanos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar alterações no perfil lipídico e das apolipoproteínas A-I e B em pacientes portadores da esquistossomose crônica. Amostras de sangue foram coletadas em 136 indivíduos infectados, encaminhados pelo serviço de ultrassonografia do setor gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e em 90 indivíduos saudáveis. Os parâmetros lipídicos foram obtidos por métodos enzimáticos colorimétricos, exceto a VLDL-c e o LDL-c que foram calculados pela equação de Friedwald. Os níveis plasmáticos de Apo A-I e Apo B foram determinados por imunoturbidimetria. Os resultados mostraram que os indivíduos infectados apresentaram níveis diminuídos de Colesterol total, LDL-c, HDL-c e Apo A-I, e níveis elevados de Triglicerídeos, VLDL-c e Apo B, quando comparados com o grupo controle. A relação Apo B/Apo A-I também foi significativamente (p<0,0001) mais elevada nos indivíduos infectados em comparação ao grupo controle. Os resultados também sugerem que a esquistossomose mansônica crônica influi diretamente para elevação da relação Apo B/Apo A-I (O. R. 5,3/p=0,0477). Desta maneira, observou-se que a esquistossomose mansônica crônica provoca alterações no metabolismo lipídico e das apolipoproteínas A-I e B semelhantes aquelas apresentadas por indivíduos portadores de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis como, por exemplo, a diabetes mellitus, obesidade e aterosclerose
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Dislipidemia e sua associação com estresse oxidativo em uma coorte de escolares do Recife – PE

ALBUQUERQUE, Mellina Neyla de Lima 17 December 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-13T13:04:21Z No. of bitstreams: 2 TESE Mellina Neyla de Lima.pdf: 1594899 bytes, checksum: 915852c38dc427a7229a3afdb693cbed (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T13:04:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Mellina Neyla de Lima.pdf: 1594899 bytes, checksum: 915852c38dc427a7229a3afdb693cbed (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-12-17 / A tese foi construída a partir da hipótese de que escolares com dislipidemias tendem a apresentar alterações nas concentrações séricas de vitaminas antioxidantes lipossolúveis e exacerbação do risco cardiovascular quando comparados com escolares sem dislipidemias. Logo, os objetivos desse estudo foram investigar as concentrações séricas de retinol, beta-caroteno e alfa-tocoferol em adolescentes dislipidêmicos e a associação entre apolipoproteínas A-I e B e razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com o risco cardiometabólico. A população estudada incluiu 104 adolescentes recrutados de escolas públicas do Recife, entre março/abril de 2013. Inicialmente foi realizado um estudo do tipo série de casos de dislipidemia, com grupo controle acoplado. Foram definidos como casos de dislipidemia adolescentes com concentrações de lipoproteínas de alta intensidade < 1,2 Mol/L e trigliceridemia > 3,4 Mol/L. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas e bioquímicas. As concentrações séricas de retinol, beta-caroteno e alfa-tocoferol foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Adolescentes dislipidêmicos apresentaram concentrações séricas elevadas de retinol (p= 0,007) e da razão beta-caroteno/apolipoproteína A-I (p= 0,034) e baixas das razões beta-caroteno/colesterol total (p= 0,000) e beta-caroteno/apolipoproteína B (p= 0,033). O status sérico de alfa-tocoferol não mostrou associação com a dislipidemia. Excesso de peso, obesidade abdominal, marcadores do perfil lipídico e pressão arterial sistólica e diastólica foram mais prevalentes nos adolescentes dislipidêmicos. A associação entre as apolipoproteínas A-I e B e a razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com o risco cardiometabólico foi investigada mediante corte transversal na população elegível, onde foram avaliadas variáveis clínicas, bioquímicas, antropométricas e sociodemográficas. As apolipoproteínas foram analisadas por Imunoturbidimetria. O aumento da escolaridade materna associou-se com concentrações séricas mais baixas de apolipoproteína A-I e mais elevadas da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência da cintura/altura, triglicerídeos, colesterol/HDL e apolipoproteína B/apolipoproteína A-I mostraram redução com a progressão da distribuição percentilar das concentrações de apolipoproteína A-I, enquanto que HDL e apolipoproteína B aumentaram entre o primeiro e o último quartil das concentrações de apolipoproteína A-I. Pressão arterial sistólica, índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência da cintura/altura, colesterol, LDL, triglicerídeos, colesterol/HDL e LDL/HDL apresentaram aumento progressivo na distribuição em quartis das concentrações de apolipoproteína B e da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Os níveis séricos de alfa1-glicoproteina ácida aumentaram pari passu à progressão percentilar de apolipoproteína B. Gênero, idade, percentual de gordura corporal e glicemia não apresentaram diferenças entre os quartis das apolipoproteínas isoladas, bem como da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Tomados em conjunto, os achados evidenciam associações da vitamina A com a dislipidemia e das apolipoproteínas A-I e B e da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com biomarcadores convencionais clínicos, bioquímicos e antropométricos de risco cardiometabólico. Investigações adicionais nesse grupo de risco são necessárias para elucidar os mecanismos de ação da vitamina A na patogênese da síndrome dislipidêmica, visando a redução de riscos cardiometabólicos desde idades precoces. De forma semelhante, estudos prospectivos são salutares para se avaliar a pertinência da implementação da análise das apolipoproteínas como marcadores laboratoriais de rotina na prática clínica.
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Síndrome metabólica e concentrações de apolipoproteínas a-i e b-100 em adolescentes com excesso de peso

BARRETO NETO, Augusto Cesar 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:05:06Z No. of bitstreams: 2 AA_TESE_AUGUSTO BARRETO_24_FINAL.pdf: 7044027 bytes, checksum: b32212b7e2af41f68cadfffb8f3eb892 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:05:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 AA_TESE_AUGUSTO BARRETO_24_FINAL.pdf: 7044027 bytes, checksum: b32212b7e2af41f68cadfffb8f3eb892 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A Síndrome Metabólica (MetS) é uma desordem complexa representada por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, usualmente relacionados à deposição central de gordura. Existem importantes lacunas no que se refere ao grau da ocorrência da MetS em adolescentes, bem como sobre a contribuição de marcadores aterogênicos, a exemplo das apolipoproteínas A-I (APOA-I) e B100 (APOB-100) nessa síndrome. Este estudo tem como objetivos estimar as prevalência de excesso de peso e da MetS em adolescentes escolares, analisar e caracterizar as concentrações de apolipoproteínas A-I e B-100 em escolares com ou sem MetS. Foram desenvolvidos 2 estudos de corte transversal, sequenciais, envolvendo a mesma população de escolares de 10 a 19 anos de ambos os sexos, regularmente matriculados na rede pública e privada de ensino do município de Vitória de Santo Antão-PE. O primeiro corte rastreou o excesso de peso em 2.866 escolares e o segundo corte, a MetS naqueles escolares que apresentaram excesso de peso no primeiro screening. Para avaliação do perfil das apolipoproteínas nos escolares diagnosticados com MetS, foi constituído um grupo controle, selecionado entre os escolares que não apresentaram MetS. Esse pareamento permitiu estabelecer um parâmetro de comparação mais apropriado para avaliação das eventuais flutuações na distribuição das apolipoproteínas na MetS. A amostra foi do tipo poli-etapas, selecionando-se as unidades amostrais elementares por partilha proporcional. A obesidade foi avaliada pelo índice de massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura e estatura e circunferência do pescoço. A MetS foi definida pelas recomendações da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (2001) e da International Diabetes Federation (2007), e o risco cardiovascular pela razão das concentrações de apolipoproteínas A-I e B-100. Na análise dos dados foram empregadas técnicas estatísticas descritivas e multivariadas. A prevalência de excesso de peso analisada pelo índice de massa corporal foi de 17,8% (IC95%:16,4-19,2) e a de obesidade abdominal foi de 4,2% (IC95%:3,5-5) para a circunferência da cintura e de 11,4% (IC95%:10,2-11,5) quando da razão da circunferência da cintura e estatura e 30,1% (IC95%:28,4-31,8) para circunferência do pescoço. A razão APOB-100/APOA-I elevada esteve presente em 35,5% (IC95%: 29,5-41,8) e a MetS foi identificada em 14,5% (IC95%: 10,4-19,5) e 18,5% (IC95%: 14-29) dos adolescentes com excesso de peso de acordo com os critérios do IDF(2007) e NCEP/ATP-III (2001), respectivamente. As medianas da razão APOB-100/APOA-I foram significativamente mais elevadas entre os adolescentes com a MetS (p<0,001). A análise de regressão de Poisson ajustada mostrou como fatores de risco independentes, para o excesso de peso dos adolescentes, as mães com escolaridade igual ou superior a 9 anos de estudo (RP= 1,27 IC95% 1,06-1,53), adolescentes pertencentes à classe social mais elevada (RP= 2,06 IC95% 1,59-2,67) e o uso de televisão em dias de semana acima de 3h/dia (RP= 1,3 IC95% 1,07-1,60). Já para elevada razão da APOB-100/APOAI os fatores de risco independentes foram o baixo HDL-c (RP=1,77 IC95% 1,2-2,6) e o elevado LDL-c (RP=3,28 IC95% 2,4-4,5). Conclusão: A elevada prevalência de excesso de peso impõe a adoção de estratégias de prevenção e controle, sobretudo aquelas focalizadas na redução à exposição aos fatores de risco, visando o efetivo combate à pandemia da obesidade em adolescentes. A elevação do HDL-c e redução do LDL-c podem reduzir o risco global de doenças cardiometabólicas em adolescentes. Uma razão APOB-100/APOA-I elevada pode constituir uma característica importante da MetS em adolescentes e pode proporcionar um mecanismo adicional para explicar o aumento do risco cardiovascular em indivíduos com esta síndrome.
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Heterogeneidade e mecanismos moleculares da atividade anti-apoptótica das subfrações de HDL em células endoteliais humanas / Heterogeneity and molecular mechanisms of anti-apoptotic activity of high-density lipoprotein (HDL) subfractions on endothelial cells

Souza, Juliana Ascenção de 19 March 2007 (has links)
Introdução: A lipoproteína de baixa densidade (LDL) e suas formas oxidadas (LDLox) possuem múltiplas propriedades aterogênicas, atuando na deposição de colesterol, indução e manutenção da inflamação, disfunção endotelial, surgimento de células espumosas na parede arterial e conseqüente formação da placa de ateroma. Adicionalmente, LDLox induz apoptose de células endoteliais humanas (HMEC). A lipoproteína de alta densidade (HDL) possui inúmeras atividades antiaterogênicas, incluindo ações antioxidante, anti-inflamatória e anti-trombótica. A HDL é capaz de proteger as HMEC contra apoptose. As subfrações de HDL (sHDL) são heterogêneas em sua composição físico-química e atividades biológicas. A atividade antioxidante das sHDL aumenta com a densidade (HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c) e está deficiente em pacientes com SMet. Contudo, a heterogeneidade da atividade anti-apoptótica das sHDL é ainda desconhecida. Objetivos: (i) avaliar a heterogeneidade da atividade protetora das sHDL de indivíduos normolipidêmicos (n=7) e de pacientes com SMet (n=16) contra apoptose de HMEC induzida por LDLox; (ii) definir os mecanismos moleculares envolvidos nesta atividade. Métodos: Através de ultracentrifugação por gradiente de densidade, isolamos cinco diferentes sHDL. HMEC foram incubadas com LDLox (200 ?g apoB/ml) na presença ou não das sHDL (5-100 ?g proteína/ml). Os marcadores de toxicidade (MTT) e de apoptose celular (microscopia de fluorescência, marcagem com anexina V, cit c, AIF, degradação Bid, atividade caspase-3 e fragmentação do ADN) foram analisados. Resultados: Todas sHDL protegeram as HMEC contra a toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox. Com mesma concentração de proteína, as subfrações HDL3c (60% proteção - MTT - e >100% - anexina V) e 3b (43% e 67%, respectivamente) de indivíduos normolipidêmicos apresentaram atividade anti-apoptótica mais potente do que as subfrações HDL2a (29% e 28%; p<0,01 vs. HDL3c, respectivamente) e 2b (25% e 62%; p<0,001 vs. HDL3c, respectivamente). Todas sHDL reduziram geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) induzida pela LDLox, sendo a HDL3c (54%) mais potente do que HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). Houve correlação positiva entre as atividades anti-apoptótica e antioxidante intracelular com conteúdo de apoA-I e esfingosina 1-fosfato (E1F) das sHDL, senda HDL3b e 3c ricas em E1F. A atividade anti-apoptótica da E1F e das sHDL parece depender da interação com as células endoteliais via apoA-I e seu receptor SR-BI. Finalmente, as HDL3c (n=5) isoladas de pacientes com SMet possuem conteúdo significativamente menor de apoA-I e reduzida atividade anti-apoptótica (60%, p<0,01), quando comparada aos controles normolipidêmicos (n=5). Houve tendência à diminuição da proteção contra a geração de ROS (SMet, n=10). Conclusão: As subfrações HDL3c protegem de forma potente as células endoteliais humanas contra toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox, assim como contra geração de ROS. Esta atividade antiapoptótica está reduzida na SMet. / Background: Low density lipoprotein (LDL) and its oxidized forms (oxLDL) have several atherogenic properties, including cholesterol deposition, inflammation, endothelial dysfunction and foam cell formation on the arterial wall, leading to atherosclerotic plaque development. In addition, oxLDL induces human endothelial cell apoptosis (HMEC). High-density lipoprotein (HDL) has number of antiatherogenic activities, as antioxidative, anti-inflammatory and anti-thrombotic actions. HDL displays anti-apoptotic activity and is able to protect endothelial cells against oxLDL-induced apoptosis. HDL subfractions (sHDL) are highly heterogeneous in their physical and chemical composition and biological functions. Antioxidative activity of HDL subfractions increases with increment in density, HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c. Important, HDL subfractions from subjects with metabolic syndrome (MetS), display a significantly lower antioxidative activity as compared to healthy controls. However, the heterogeneity of their anti-apoptotic activity was not demonstrated. Objectives: (i) to evaluate the heterogeneity of antiapoptotic activity of sHDL from normolipidemic controls (n=7) and MetS patients (n=16) towards oxLDL-induced apoptosis of HMEC; (ii) to define molecular mechanisms involved in this anti-apoptotic action. Methods: Five major sHDL were fractionated by density gradient ultracentrifugation. HMEC were incubated with mildly oxLDL (200 ?g apoB/ml) in the presence or absence of each sHDL (5-100 ?g protein/ml). Markers of cellular toxicity (MTT) and apoptosis (fluorescent nucleic acid staining, annexin V binding, cytochrome c, AIF and Bid, caspase-3 activity and DNA fragmentation) were observed. Results: All HDL subfractions isolated from normolipidemic subjects protected HMEC against oxLDL-induced toxicity and apoptosis. At equal protein concentrations, HDL3c (60% protection in the MTT test; >100% in annexin V biding) and 3b subfractions (43% and 67%, respectively) were more potent against oxLDL-induced toxicity and apoptosis as compared to HDL2a (29% and 28%; p<0.01 vs. HDL3c, respectively) and 2b subfractions (25% and 62%; p<0.001 vs. HDL3c, respectively). All HDL subfractions attenuated of reactive oxygen species (ROS) generation in HMEC induced by oxLDL. Again, HDL3c (54% inhibition) were more potent as compared to HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). The anti-apoptotic and intracellular antioxidative activities of HDL3 were positively correlated with apoA-I and sphingosine 1-phosphate (S1P) content of sHDL and, possibly, depend on their cellular interaction through apoA-I and its SR-BI receptor. The sHDL3c isolated from MetS patients (n=5) possess reduced content of apoA-I and less potent anti-apoptotic activity (-60%, p<0.01) than controls (n=5). Conclusion: Normolipidemic small dense HDL3 provide potent protection of human endothelial cells from oxLDL-induced apoptosis; this anti-apoptotic activity is reduced in the MetS.
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Heterogeneidade e mecanismos moleculares da atividade anti-apoptótica das subfrações de HDL em células endoteliais humanas / Heterogeneity and molecular mechanisms of anti-apoptotic activity of high-density lipoprotein (HDL) subfractions on endothelial cells

Juliana Ascenção de Souza 19 March 2007 (has links)
Introdução: A lipoproteína de baixa densidade (LDL) e suas formas oxidadas (LDLox) possuem múltiplas propriedades aterogênicas, atuando na deposição de colesterol, indução e manutenção da inflamação, disfunção endotelial, surgimento de células espumosas na parede arterial e conseqüente formação da placa de ateroma. Adicionalmente, LDLox induz apoptose de células endoteliais humanas (HMEC). A lipoproteína de alta densidade (HDL) possui inúmeras atividades antiaterogênicas, incluindo ações antioxidante, anti-inflamatória e anti-trombótica. A HDL é capaz de proteger as HMEC contra apoptose. As subfrações de HDL (sHDL) são heterogêneas em sua composição físico-química e atividades biológicas. A atividade antioxidante das sHDL aumenta com a densidade (HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c) e está deficiente em pacientes com SMet. Contudo, a heterogeneidade da atividade anti-apoptótica das sHDL é ainda desconhecida. Objetivos: (i) avaliar a heterogeneidade da atividade protetora das sHDL de indivíduos normolipidêmicos (n=7) e de pacientes com SMet (n=16) contra apoptose de HMEC induzida por LDLox; (ii) definir os mecanismos moleculares envolvidos nesta atividade. Métodos: Através de ultracentrifugação por gradiente de densidade, isolamos cinco diferentes sHDL. HMEC foram incubadas com LDLox (200 ?g apoB/ml) na presença ou não das sHDL (5-100 ?g proteína/ml). Os marcadores de toxicidade (MTT) e de apoptose celular (microscopia de fluorescência, marcagem com anexina V, cit c, AIF, degradação Bid, atividade caspase-3 e fragmentação do ADN) foram analisados. Resultados: Todas sHDL protegeram as HMEC contra a toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox. Com mesma concentração de proteína, as subfrações HDL3c (60% proteção - MTT - e >100% - anexina V) e 3b (43% e 67%, respectivamente) de indivíduos normolipidêmicos apresentaram atividade anti-apoptótica mais potente do que as subfrações HDL2a (29% e 28%; p<0,01 vs. HDL3c, respectivamente) e 2b (25% e 62%; p<0,001 vs. HDL3c, respectivamente). Todas sHDL reduziram geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) induzida pela LDLox, sendo a HDL3c (54%) mais potente do que HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). Houve correlação positiva entre as atividades anti-apoptótica e antioxidante intracelular com conteúdo de apoA-I e esfingosina 1-fosfato (E1F) das sHDL, senda HDL3b e 3c ricas em E1F. A atividade anti-apoptótica da E1F e das sHDL parece depender da interação com as células endoteliais via apoA-I e seu receptor SR-BI. Finalmente, as HDL3c (n=5) isoladas de pacientes com SMet possuem conteúdo significativamente menor de apoA-I e reduzida atividade anti-apoptótica (60%, p<0,01), quando comparada aos controles normolipidêmicos (n=5). Houve tendência à diminuição da proteção contra a geração de ROS (SMet, n=10). Conclusão: As subfrações HDL3c protegem de forma potente as células endoteliais humanas contra toxicidade e apoptose induzidas pela LDLox, assim como contra geração de ROS. Esta atividade antiapoptótica está reduzida na SMet. / Background: Low density lipoprotein (LDL) and its oxidized forms (oxLDL) have several atherogenic properties, including cholesterol deposition, inflammation, endothelial dysfunction and foam cell formation on the arterial wall, leading to atherosclerotic plaque development. In addition, oxLDL induces human endothelial cell apoptosis (HMEC). High-density lipoprotein (HDL) has number of antiatherogenic activities, as antioxidative, anti-inflammatory and anti-thrombotic actions. HDL displays anti-apoptotic activity and is able to protect endothelial cells against oxLDL-induced apoptosis. HDL subfractions (sHDL) are highly heterogeneous in their physical and chemical composition and biological functions. Antioxidative activity of HDL subfractions increases with increment in density, HDL2b<HDL2a<HDL3a<HDL3b <HDL3c. Important, HDL subfractions from subjects with metabolic syndrome (MetS), display a significantly lower antioxidative activity as compared to healthy controls. However, the heterogeneity of their anti-apoptotic activity was not demonstrated. Objectives: (i) to evaluate the heterogeneity of antiapoptotic activity of sHDL from normolipidemic controls (n=7) and MetS patients (n=16) towards oxLDL-induced apoptosis of HMEC; (ii) to define molecular mechanisms involved in this anti-apoptotic action. Methods: Five major sHDL were fractionated by density gradient ultracentrifugation. HMEC were incubated with mildly oxLDL (200 ?g apoB/ml) in the presence or absence of each sHDL (5-100 ?g protein/ml). Markers of cellular toxicity (MTT) and apoptosis (fluorescent nucleic acid staining, annexin V binding, cytochrome c, AIF and Bid, caspase-3 activity and DNA fragmentation) were observed. Results: All HDL subfractions isolated from normolipidemic subjects protected HMEC against oxLDL-induced toxicity and apoptosis. At equal protein concentrations, HDL3c (60% protection in the MTT test; >100% in annexin V biding) and 3b subfractions (43% and 67%, respectively) were more potent against oxLDL-induced toxicity and apoptosis as compared to HDL2a (29% and 28%; p<0.01 vs. HDL3c, respectively) and 2b subfractions (25% and 62%; p<0.001 vs. HDL3c, respectively). All HDL subfractions attenuated of reactive oxygen species (ROS) generation in HMEC induced by oxLDL. Again, HDL3c (54% inhibition) were more potent as compared to HDL2b (21%; p<0.05 vs. HDL3c). The anti-apoptotic and intracellular antioxidative activities of HDL3 were positively correlated with apoA-I and sphingosine 1-phosphate (S1P) content of sHDL and, possibly, depend on their cellular interaction through apoA-I and its SR-BI receptor. The sHDL3c isolated from MetS patients (n=5) possess reduced content of apoA-I and less potent anti-apoptotic activity (-60%, p<0.01) than controls (n=5). Conclusion: Normolipidemic small dense HDL3 provide potent protection of human endothelial cells from oxLDL-induced apoptosis; this anti-apoptotic activity is reduced in the MetS.

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