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CONCEITO DE CAUSA E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM CAUSAL / CAUSE PRINCIPLES AND LANGUAGE CAUSAL ACQUISITIONSantos, Rubia Aparecida Tessaro 24 August 2009 (has links)
The main theme of this thesis is the concept of cause and its possession. However, it is possible to understand the acquisition of concepts from the acquisition of
language, in particular, the acquisition of philosophical concepts such as cause. Tugendhat said that such an acquisition occurs at some point in childhood. Strawson
says that language, as well as philosophical concepts, we are not taught by specialized methodology. The two philosophers have similar views regarding the acquisition of both language and of philosophical concepts. For them, get to talking, talking, and get to understand the meaning of philosophical concepts through the use of observation of the use made by others and the correction that are submitted by the speech community. To examine the relationship between acquisition of philosophical
concepts and language acquisition, it is important to show what is understood by both of them. First, it will feature the philosophical concepts in an attempt to distinguish them from others. Next, Will be presented some aspects about the acquisition of language, specifically the "phase of the whys," which is the period when they are supposed to acquire the concept of cause. We will see that the child
initiates the acquisition of the concept of cause by the different responses that are given to it from the question "Why? . But it is not to be considered that the child is able to exercise their reflective attitude of a philosopher analyzing the concept of cause and not even as a normal adult already in possession of the concept of cause and drawing, somehow a responsible and correct analyze. We will conclude that there is a possibility to propose a relationship between the phase of "why" and the
acquisition of the concept of cause, and it is also possible to mark the reflection of some peculiarities of the concept of cause in the process of language acquisition in childhood causal. Thus, the phase of "why" witness the beginning of the acquisition and ownership by the child of the concept in mentioned. / O tema principal desta dissertação é o conceito de causa e sua posse. Ora, pode-se tentar compreender a aquisição dos conceitos a partir da aquisição da linguagem; em particular, a aquisição de conceitos filosóficos como o de causa. Tugendhat
afirma que tal aquisição ocorre em algum momento da infância. Strawson declara que a linguagem, assim como os conceitos filosóficos, não nos é ensinada através de metodologia especializada. Os dois filósofos têm opiniões semelhantes a respeito da aquisição, tanto da linguagem quanto dos conceitos filosóficos. Para eles, adquire-se a fala, falando, e adquire-se a compreensão do conteúdo dos conceitos filosóficos através do uso, da observação do uso feito pelos outros e das correções a que somos submetidos pela comunidade de fala. Para examinar a relação entre
aquisição de conceitos filosóficos e a aquisição da linguagem, importa que se faça uma exposição do que se compreende por ambos. Primeiramente, caracterizaremos os conceitos filosóficos na tentativa de distingui-los dos demais. Na seqüência, apresentaremos alguns aspectos relevantes acerca da aquisição da linguagem, mais especificamente da fase dos por quês , que é o período em que se supõe que
adquiramos o conceito de causa. Veremos que a criança dá início à sua aquisição do conceito de causa através das diferentes respostas que lhe são dadas a partir da
pergunta pelo Por quê? . Mas não há de se considerar que a criança esteja em condições de exercer a atitude reflexiva própria de um filósofo analisando o conceito de causa e nem de um adulto normal já de posse do conceito de causa e fazendo uso, de certa forma, competente. Concluiremos que há uma possibilidade de propor uma relação entre a fase dos por quês e a aquisição do conceito de causa, sendo
possível inclusive assinalar o reflexo de algumas peculiaridades do conceito de causa no processo de aquisição da linguagem causal na infância. Assim, a fase dos por quês testemunharia o início da aquisição e da posse por parte da criança do conceito em questão.
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ESTRATÉGIAS DE REPARO NA ATRIBUIÇÃO DO ACENTO PRIMÁRIO DO INGLÊS POR FALANTES NATIVOS DE PBSilveira, Amanda Post da 04 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this study, we investigated the repair strategies applied to English word primary stress in the
process of acquisition by native speakers of Brazilian Portuguese (BP). For this purpose, we used
Connectionist Optimality Theory (henceforth, COT) by Bonilha (2004) as its theoretical basis. COT,
beyond previewing constraint interaction, the interaction of different phonological levels (such as
segment, syllable and stress) and constraints reranking in an L2 acquisition process, it also claims that
constraints which are specific from the L2 may be acquired. Such restructuring process may be
explained by an implemented gradual learning algorithm (BOERSMA & HAYES 2001) which
constitutes a great advantage to acquisition data analysis. In the present study, we analyzed English
stress acquisition in suffixed words, especially, the production of words whose suffixes carry the
primary stress. In this last group, we observed the following suffixes: -oon, -eer, -ee, -ette, -esque, -
ese, -ique, -et, -aire, -euse and -eur. Taking into account the process of constraint reranking, we
intended to characterize interlanguage hierarchy evidenced by learners from the repair strategies they
applied to deviant productions. For this aim, we used oral language data from sixteen informants,
academics of Languages - English major from a Brazilian Southern university. Data collection
consisted of two recordings of an instrument which contained 135 suffixed and non-suffixed words
and 135 carrier-sentences. Afterwards, data were transcribed by auditory method and reviewed by two
evaluators. The transcriptions were based on IPA. Data were statistically treated by Chi-Square test via
Statistica 7.0 software. We could observe that, among the suffixes that present different behaviors
concerning the stress of the primitive words, the ones which receive the primary stress were the least
correctly produced, presenting around 50% of errors. Data also confirmed the trends indicated by
studies on L2 acquisition that interlanguage systems show the militancy of L1 hierarchy of constraints.
This is due to the predominance of the trochaic pattern as a repair strategy - around 50% of deviant
productions, and, as argued by Bisol (1992), it is the stress pattern of BP. Concerning the suffixes that
carry the primary stress, it seems that L2 vowel length, that may be the main element of stress
attribution in words such as refugee and mountaineer, is not easily perceived/produced by BP native
speakers, according to the findings by Nobre-Oliveira (2007). Taking into account the results, we
understand that some specific constraints to vowel length were not ranked in learners interlanguage
hierarchy yet. Also, we relate the phenomenon of the random production of such stress pattern to its
low frequency in English lexicon. Thus, frequency seems to be one important factor for learners oral
productions. In sum, we believe that such factors as a whole may be conspiring to the fact that
informants productions are still deviant from the pattern of the target language. Finally, we argue that
COT seems to be an important tool in order to describe and analyze L2 language acquisition data. / Neste estudo, investigamos as estratégias de reparo aplicadas ao padrão de acento primário do
Inglês, no processo de aquisição, por falantes nativos de português brasileiro (PB). Para esse
propósito, utilizamos a Teoria da Otimidade Conexionista (COT), a partir dos estudos de Bonilha
(2004) como sua base teórica. A COT, além de prever a interação de restrições, a interação de
diferentes níveis fonológicos (como segmental, silábico e acentual) e o reranqueamento no processo de
aquisição de uma L2, também propõe que restrições específicas da L2 devam ser adquiridas. No
presente estudo, analisamos a aquisição do acento do inglês em palavras sufixadas, especialmente, na
produção de palavras cujo sufixo carrega o acento, como -oon, -eer, -ee, -ette, -esque, -ese, -ique, -et, -
aire, -euse e -eur. Levando-se em consideração o processo de reranqueamento, intentamos caracterizar
a hierarquia de interlíngua evidenciada pelas produções desviantes dos aprendizes a tal padrão. Com
este objetivo, usamos dados de linguagem oral de dezesseis sujeitos, acadêmicos de Letras -
habilitação Língua Inglesa de uma universidade do Sul do Brasil. Os dados consistiram de duas
coletas, realizadas por meio de um instrumento que contém 135 palavras (entre sufixadas e nãosufixadas)
e 135 frases-veículo. Em seguida, houve a transcrição fonética pelo método de oitiva e a
revisão por dois avaliadores. As transcrições tiveram por base o Alfabeto Fonético Internacional
(IPA). Os dados foram tratados estatisticamente com o teste Qui-quadrado via programa Statistica 7.0.
Pudemos observar que, dentre os sufixos que apresentam comportamentos distintos, no que concerne
ao acento da palavra primitiva, os sufixos que atraem o acento primário foram os que apresentaram o
menor percentual de acertos, aproximadamente 50%. Os dados também confirmam as tendências,
apontadas por outros estudos em aquisição de L2, de que os sistemas de interlíngua apresentam a
militância da hierarquia de restrições da L1. Evidenciamos isso pelo predomínio do padrão acentual
trocaico como estratégia de reparo, que responde por cerca de 50% dos tokens desviantes e, como
argumenta Bisol (1992), o padrão trocaico é o predominante do PB. Com relação aos sufixos que
atraem o acento primário, há evidências de que o prolongamento da vogal, que é o principal elemento
considerado na atribuição de peso da sílaba e na atração do acento em palavras como refugee e
mountaineer, não está sendo adquirido pelos falantes nativos de PB, conforme já aponta o estudo de
Nobre-Oliveira (2007). Visto os dados de que dispomos nesta pesquisa, compreendemos que algumas
restrições ligadas ao prolongamento e fidelidade da vogal acentuada, bem como algumas restrições de
marcação, precisam ainda ser ranqueadas na hierarquia de interlíngua dos aprendizes. Também,
relacionamos o fenômeno de atribuição flutuante do padrão oxítono sufixado a sua baixa frequência no
léxico do Inglês. Assim, observamos que a frequência também parece desempenhar um importante
papel nas produções orais dos sujeitos. Em suma, acreditamos que tais fatores devem conspirar para a
emergência de produções desviantes ao padrão da língua alvo. Por fim, com este estudo, pudemos
comprovar a validade dos presupostos da COT e tomá-la como um modelo linguístico pertinente à
descrição e análise de dados de aquisição de L2.
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