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Evolução cromossômica em aranhas caranguejeiras (Mygalomorphae) e Haploginas Basais (Araneomorphae) /

Paula Neto, Emygdio de. January 2013 (has links)
Orientador: Doralice Maria Cella / Coorientador: Marielle Cristina Schneider / Banca: Adilson Ariza Zacaro / Banca: Douglas de Araujo / Resumo: As espécies de aranhas pertencentes aos grupos Mygalomorphae e Haplogynae (Araneomorphae) exibem uma grande diversidade cariotípica, isto é, 2n=14 a 2n=110 e sistemas cromossômicos sexuais (SCS) dos tipos X0, XY, X1X20 e X1X2X3X40, nas 19 espécies de migalomorfas analisadas; e 2n=7 a 2n=40, e SCS dos tipos X0, X1X2Y, XY e X1X20, nas 51 espécies de aranhas haploginas estudadas. Nestes grupos, a morfologia meta e submetacêntrica dos cromossomos é predominante. Contudo, os dados citogenéticos em aranhas correspondem a menos de 2% do total de espécies taxonomicamente descritas. Considerando as particularidades cromossômicas encontradas nestes dois grupos, bem como a escassez de informações citogenéticas em representantes que ocorrem no Brasil, o objetivo deste trabalho é caracterizar citogeneticamente, utilizando técnicas de coloração convencional e diferencial (impregnação pelo íon prata, bandamento C e coloração com fluorocromos base-específicos), quatro espécies de aranhas caranguejeiras (Mygalomorphae, Theraphosidae) e duas espécies de Haplogynae basais (Araneomorphae, Filistatidae), visando estabelecer os mecanismos de evolução cromossômica que podem ter ocorrido nestes grupos. A análise das espécies de Mygalomorphae revelou 2n=63, XY1Y2 para Guyruita cerrado e 2n=22, X1Y1+X2Y2 em Oligoxystre bolivianum, Oligoxystre caatinga e Oligoxystre rufoniger. O uso de colorações diferenciais no estudo de células mitóticas e meióticas foi imprescindível para identificar estes SCS, os quais são inéditos para o grupo bem como para todas as aranhas. Além disso, os números diploides encontrados nestas quatro espécies, nunca haviam sido descritos para as migalomorfas, e o 2n=22 representa o segundo menor número diploide já descrito para Theraphosidae. A comparação dos dados obtidos, com aqueles de espécies filogeneticamente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The spider species belonging to the Mygalomorphae and Haplogynae (Araneomorphae) groups exhibit a great karyotype diversity, that is, 2n=14 to 2n=110 and sex chromosome systems (SCS) of the X0, XY, X1X20 and X1X2X3X40 types in the 19 species of mygalomorph analyzed, and 2n=7 to 2n=40 and SCS of the X0, X1X2Y, XY and X1X20 types in the 51 haplogyne spiders studied. In these groups, the meta and submetacentric chromosome morphology is predominant. However, the cytogenetic data correspond to less than 2% of the total of species taxonomically described. Considering the chromosomal particularities recorded for these two groups as well as the scarcity of cytogenetic information in representatives from Brazilian fauna, the aim of this work is to characterize cytogenetically, using conventional and differential techniques (silver nitrate impregnation, C-banding and base-specific fluorochrome staining) four species of tarantula spiders (Araneomorphae, Theraphosidae) and two species of basal Haplogynae spiders (Araneomorphae, Filistatidae), with the purpose of establishing the mechanisms of chromosomal evolution that have occurred in these groups. The analyses of Mygalomorphae species revealed 2n=63, XY1Y2 for Guyruita cerrado and 2n=22, X1Y1+X2Y2 in Oligoxystre bolivianum, Oligoxystre caatinga and Oligoxystre rufoniger. In the study of mitotic and meiotic cells, the use of differential staining was indispensable for identifying these SCS, which are original for this group and spiders as a whole. Moreover, the diploid numbers observed in the four species studied here had never been described for the mygalomorphs, and the 2n=22 corresponds to the second lowest diploid number described for Theraphosidae until now. The comparison of the obtained data with those of phylogenetically related species allowed us to infer that these SCS were probably originated from... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Dinâmica populacional e comportamento predatório individual da aranha social Parawixia bistriata (Rengger) (Araneae: Araneidae)

Barbieri, Eduardo Feltran [UNESP] 07 April 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-04-07Bitstream added on 2014-06-13T19:18:45Z : No. of bitstreams: 1 barbieri_ef_me_rcla.pdf: 850116 bytes, checksum: 1746f10eae01263d21d6e490a44a4098 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Parawixia bistriata é a única espécie da família Araneidae que apresenta comportamento social. Refúgio comunal e cooperação de caça são duas características interessantes observadas nessa espécie. O presente trabalho teve como objetivos analisar a dinâmica populacional das colônias de Parawixia bistriata durante seu desenvolvimento e estudar o comportamento de caça individual das aranhas dessa espécie. Por meio de observações de campo de sete colônias de Parawixia bistriata foi possível verificar que estas passaram por um intenso processo de forrageio, bem como de procura por um hábitat ideal, na medida em que se observa uma constante mudança no local de construção do refúgio comunal. Durante esse processo de forrageio, devido à deficiência na quantidade de recursos, bem como de espaço físico, é comum observar fissões de colônias dessa espécie. Em experimentos realizados na presente pesquisa observou-se que, apesar de ocorrer decréscimo acentuado no número de indivíduos em algumas colônias, a razão sexual das mesmas não foi alterada (1:1) no período em que foi realizada a sexagem dos indivíduos. Também foi observada uma grande tolerância entre indivíduos coespecíficos não aparentados, ou seja, de colônias não irmãs. Essa aceitação confirma a significativa existência de fusões de colônias durante o desenvolvimento dos indivíduos dessa espécie, que reforçam a idéia da formação das super-colônias, mencionada anteriormente por outros autores. No que diz respeito ao comportamento de caça individual em colônias dessa mesma espécie de aranha orbitela, observou-se que estas aranhas conseguem, de certa forma, escolher um determinado tipo de presa. Isso ocorre na medida em que se observa o total desprezo pelas presas de pequeno porte, bem como a preferência pela captura de presas de tamanho grande. Um outro fator importante é o fato de que essas... . / Parawixia bistriata is the unique species of Araneidae that shows social behaviour. Communal refuge and cooperative hunting are two interesting features observed in this species. The objectives of this research were to analyze the population dynamics in colonies of Parawixia bistriata and to study the individual predatory behaviour of this species. Field observations of seven colonies of Parawixia bistriata showed that these colonies developed an intense hunting activity and search for an ideal place to build the nest. During these two activities the colonies can separate its members on account of the lack of food or space to build their webs. Although the number of spiders is significantly reduced during the development in some colonies, this research showed that the sex ratio of the colonies is almost 1:1 when it is possible to do the sexual identification. It was also noted that there is a great tolerance between spiders from different colonies and because of this there are fusions of colonies that become supercolonies. In relation to the individual predatory behaviour in Parawixia bistriata it was possible to see that this spider can recognize and choose its prey. Another experiment of this research showed that the spiders refused a small prey or left it after a while, if a bigger prey was captured. It was also observed that the spider prefers a big prey than a small one, and the spider feeds on a big prey in the same place of the web where it was caught. This fact can be explained by the existence of intra colonial competition for food and this behaviour maybe is a strategy to avoid the robbery of food by a co-specific that lies beside it.
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Seleção de plantas hospedeiras pela aranha bromelícola Psecas chapoda (Salticidae)

Omena, Paula Munhoz de [UNESP] 27 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-27Bitstream added on 2014-06-13T18:50:02Z : No. of bitstreams: 1 omena_pm_me_sjrp.pdf: 777571 bytes, checksum: 868d23f2e3488299d429c238b4fab2fd (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A aranha Psecas chapoda (Salticidae) utiliza a planta Bromelia balansae (Bromeliaceae) como sítio de forrageamento, acasalamento e postura de ootecas, bem como abrigo contra predadores e berçário. Em contraste com outras espécies de salticídeos bromelícolas, que habitam até 7-8 espécies de bromélias em regiões litorâneas, P. chapoda habita quase exclusivamente B. balansae em regiões de Cerrado e margens de Florestas Semidecíduas. Esta especialização possivelmente ocorre porque as áreas de vida de P. chapoda são dominadas apenas por B. balansae, não havendo bromélias de outras espécies/arquiteturas disponíveis para as aranhas. Neste trabalho realizamos experimentos com os objetivos de: (1) testar se a associação de P. chapoda restringia-se a uma planta hospedeira específica ou a plantas com um tipo específico de arquitetura; (2) verificar se indivíduos adultos de P. chapoda escolhiam ativamente suas plantas hospedeiras e (3) determinar os mecanismos sensoriais envolvidos na seleção de plantas hospedeiras por P. chapoda. Nossos resultados mostraram que a especialização deste salticídeo por micro-hábitat não é espécie-específica e sim restrita a certas características arquiteturais das rosetas de suas plantas hospedeiras. Psecas chapoda, guiada por estímulos visuais, avalia e distingue estruturas físicas de micro-hábitats e seleciona ativamente plantas em roseta com folhas longas e estreitas. Este padrão é incomum entre predadores invertebrados, e, provavelmente, evoluiu em virtude da grande abundância de um tipo específico de micro-hábitat aliado a excelente acuidade visual de P. chapoda que possibilita a detecção eficiente de suas plantas hospedeiras / Spiders are selective for microhabitat and foraging sites, especially regarding the physical structure of host plants. Yet, little is known about which sensorial mechanisms they use to evaluate and select substrata. In this study, we manipulated real plants and plants’ photos to test which plant traits are used by the bromeliad-dwelling spider Psecas chapoda to find their hosts, and whether this selection is based on visual (i.e., shape, color) or tactile stimuli. We further examined if Psecas is able to recognize its preferred substratum when placed on plants with different architectures. Our results showed that Psecas uses visual cues to find its preferred microhabitat. Rosette shaped monocots (Agavaceae) was preferred over other monocots and dicots. In both experiments involving real bromeliads and black-and-white bromeliad pictures choice was restricted to rosettes having narrow and long leaves. However, spiders delayed to select bromeliad pictures, suggesting that selection is primarily based on plant morphological traits, but color may also play a significant role in plant choice. Females remained longer than males on experimental bromeliads. Males detected bromeliad architecture on photos faster than females. Since males are likely to be more vulnerable to predation than females, they may have developed a more accurate vision allowing them to find shelter more efficiently. The great visual acuity of P. chapoda associated with the widespread availability of B. balansae might have lead to the evolution of this unusual spider-plant association. Key words: Bromeliaceae, visual selection, visual cues, host plant selection, plant architecture, Salticidae
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Citogenética de 13 espécies de aranhas haploginas pertencentes às famílias Pholcidae, Sicariidae e Scytodidae (Araneomorphae): evolução cromossômica, sistema cromossômico de determinação sexual e citotaxonomia

Araujo, Douglas de [UNESP] 27 April 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-04-27Bitstream added on 2014-06-13T21:01:36Z : No. of bitstreams: 1 araujo_d_dr_rcla.pdf: 1858376 bytes, checksum: dbeb43d42be45d0e0d9524437faa5d74 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dentre todas as ordens de aracnideos conhecidas taxonomicamente, Araneae e a segunda mais diversa, com numero de especies menor somente em relacao a Acari. Atualmente, 39.725 especies ja foram descritas, sendo que centenas de novas descricoes sao feitas a cada ano em diversas familias de aranhas. O conhecimento citogenetico sobre a ordem restringe-se a analise de 638 especies (ca 2%) do total descrito do ponto de vista taxonomico. Este trabalho tem como objetivos fornecer uma compilacao dos dados citogeneticos existentes para a ordem na literatura ate a presente data, bem como caracterizar e estabelecer as estrategias de diferenciacao cromossomica em 13 especies de aranhas pertencentes ao grupo das haploginas, clado que corresponde a somente 3.257 especies (ca 8%) do total da ordem e a apenas 41 especies (ca 6%) do total cariotipado ate os dias atuais. Aliado a baixa representatividade dos dados cariologicos, outros pontos que fazem das haploginas um grupo interessante para estudos sao a predominancia de cromossomos meta/submetacentricos e de sistemas cromossomicos de determinacao sexual simples e multiplos, muitas vezes incluindo um cromossomo Y, ambas caracteristicas raras entre os outros clados de Araneae. As especies analisadas pertencem a tres familias de haploginas, Pholcidae (Mesabolivar luteus e Micropholcus fauroti), Sicariidae (Loxosceles amazonica, Loxosceles gaucho, Loxosceles hirsuta, Loxosceles intermedia, Loxosceles laeta, Loxosceles puortoi, Loxosceles similis e Sicarius tropicus) e Scytodidae (Scytodes fusca, Scytodes globula e Scytodes itapevi). Em Pholcidae, os resultados ineditos para os dois generos mostraram... / Mesabolivar luteus (Keyserling 1891) and Micropholcus fauroti (Simon 1887) specimens were collected in Ubatuba and Rio Claro, both in the state of São Paulo, Brazil. Mesabolivar luteus showed 2n(.) = 15 = 14 + X and 2n(.) = 16 = 14 + XX in mitotic metaphases and 7II + X in diplotenic cells. During late prophase I, all bivalents presented a ring shape, evidencing two chiasmata per bivalent. In this species, some diplotenic cells appear in pairs, maybe due to specific characteristics of the intercellular bridges. The metaphases II showed n = 7 or n = 8 = 7 + X chromosomes. Micropholcus fauroti evidenced 2n(.) = 17 = 16 + X in spermatogonial metaphases and 8II+X in diplotenic cells, with only one chiasma per bivalent, contrasting with M. luteus. In both species, all chromosomes were metacentrics. The X sexual chromosome was the largest element and appeared as a univalent during meiosis I. These are the first cytogenetical data for the genera Mesabolivar and Micropholcus. Additionally, M. luteus is the first chromosomally analyzed species of the New World clade and the observed diploid number for M. fauroti had not yet been recorded in Pholcidae.

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