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Padrões espaciais de ocorrência de tiranídeos (Aves: Tyrannidae) nas florestas com araucária : aspectos filogenéticos e funcionais

Brum, Fernanda Thiesen January 2011 (has links)
Os gradientes de riqueza e diversidade foram extensivamente explorados por ecólogos, estudando as interações dos organismos com o meio em escalas locais, e biogeógrafos, que buscam entender como os organismos se distribuem atualmente e no passado na superfície da terra em relação a dinâmicas de extinção, especiação e dispersão. Mas tão fundamental quanto saber o que determina o número de espécies em um determinado local, é saber o que determina quem são as espécies que ocorrem ali, ou seja, a composição de espécies. Nas últimas décadas, os ecólogos têm reconhecido que a organização das comunidades não é determinada apenas pelo ambiente atual e por interações biológicas, mas também pela história evolutiva dos clados que compõem as comunidades e pelo histórico biogeográfico da região. Os caminhos evolutivos de cada linhagem que compõe o pool de espécies se tornam as peças chave na explicação dos padrões de riqueza e diversidade atuais. Eu avaliei fatores ambientais e espaciais que influenciaram a organização dos clados de tiranídeos em sítios distribuídos ao longo da área de ocorrência da floresta com Araucaria, e como os gradientes de estrutura filogenética, juntamente com variáveis espaciais, ambientais e de disponibilidade de recurso, afetam a distribuição dos tiranídeos frugívoros naquele bioma. Os resultados mostraram que fatores históricos são os principais determinantes da organização dos clados e da variação espacial da frugivoria por Tyrannidae ao longo do gradiente de distribuição da floresta com Araucaria. Os resultados indicam que os processos ecológicos de organização das diferentes comunidades localizadas nesse tipo florestal são, de maneira geral, determinados pela dinâmica histórica de retração e expansão da floresta com Araucaria como um todo. A utilização de gradientes filogenéticos ajudou a elucidar alguns mecanismos históricos, como dinâmicas passadas de dispersão e especiação dos grupos, por trás de padrões de variação na frugivoria, que indicam uma possível conservação filogenética de nicho. / Gradients of richness and diversity were extensively addressed by ecologists studying the interactions between organisms and the environment in local scales, and by biogeographers seeking to understand the current and past distribution of organisms in relation to extinction, speciation and dispersal dynamics. Besides untangling the drivers of species richness in a certain site, it is also important to understand what species occur in that site, i.e. species composition. Recently, ecologists have recognized that community assembly is not only influenced by current environment and biological interactions, but also by the evolutionary history of clades in the community and by the biogeographical history of the region. The evolutionary path of each lineage within the species pool is now considered important to explain the current richness and diversity patterns. I evaluated how environmental and spatial factors drive Tyrannidae phylogenetic assembly in sites distributed along Araucaria forest range and how phylogenetic gradients, together with resource availability, spatial and environmental variables, affect the frugivorous Tyrannidae in that biome. The results showed that historical factors are the main determinants of phylogenetic assembly and of spatial variation in frugivory by Tyrannidae in the distribution range of the Araucaria forests. The results indicated that ecological processes that structure community assemblies in the Araucaria forests are, in a general way, determined by the historical dynamic of expansion and contraction of Araucaria forest as a hole. The use of phylogenetic information helped us to elucidate some historical mechanisms behind the variation pattern of frugivory, which indicated possible phylogenetic niche conservatism.
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Distribuição da mastofauna de médio e grande porte em um mosaico florestal

Mello, Andrei 12 July 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T16:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 12 / Nenhuma / Os mamíferos de médio e grande porte distribuem-se em todos ecossistemas mundiais, possuindo grande importância ecológica, pois contribuem para a manutenção do equilíbrio das comunidades. Sua diversidade atual na Mata Atlântica, e especificamente, na Floresta de Araucária (FO) do Sul é alta. Contudo, devido ao grande valor econômico da araucária, espécie dominante na FO, esse ambiente foi intensamente fragmentado e grandes áreas substituídas por plantações arbóreas, exóticas e nativas. O objetivo deste estudo foi investigar como a mastofauna de médio e grande porte utiliza um mosaico florestal, formado por Floresta Ombrófila Mista e plantações de pinus, eucalipto e araucária, em área de Floresta Nacional. Localizada em São Francisco de Paula, RS. Para a coleta de dados utilizei armadilhas de pegadas, dispostas em todos os hábitats formando grades de captura (9 armadilhas por grade, 0,64 ha de área total), com três grades (repetições) por hábitat. Nessas armadilhas utilizei atrativos do tipo, banan / Medium and large mammals occur in all world ecosystems. Their ecological role is very important, since they contribute for the maintenance of the equilibrium of their communities. The mammal diversity in the Atlantic forest and, specifically, in the Araucaria Forest (FO) of southern Brazil is very high. However, mainly due to the high value of Araucaria angustifolia (the dominant species of the FO) as timber, this forest formation has been intensely fragmented, with large areas being replaced by arboreal plantations of both introduced and native species. In this study we investigated how the medium and large-sized mammalian fauna uses a forest mosaic composed of patches of MOF and plantations of Pinus spp., Eucalyptus sp., and also A. angustifolia. For data collection I used trapping grids of sand track stations placed in all habitats (9 stations per grid, total area of 0.64 ha), with three grids (replicates) for each habitat. In this stations I used three bait types: banana, bacon and Pipdog. I es
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O efeito da substituição da floresta com araucária por monoculturas florestais sobre a deposição de serrapilheira e a ciclagem de nutrientes

Bristot, Deisi 31 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T16:19:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 31 / Bolsa para curso e programa de Pós Graduação / A Floresta com Araucária apresenta uma grande importância ecológica e econômica para a região sul do Brasil. Durante o último século ela foi intensamente explorada causando a sua conversão para pastagens, agricultura ou monoculturas de espécies arbóreas nativas e exóticas. Essa alteração de paisagem tem efeitos diretos sobre as condições físicas dos habitats, a abundância das populações, a diversidade e composição das comunidades e os processos ecossistêmicos. Dentre as diversas rotas de transferência de nutrientes no ecossistema, a deposição de serrapilheira é uma das principais via, influenciando fortemente o sistema solo-planta. O objetivo deste trabalho foi testar como a substituição da Floresta com Araucária por monoculturas arbóreas afeta os processos de deposição da serrapilheira e suas conseqüências para a ciclagem de nutrientes. Na Floresta Nacional de São Francisco de Paula (RS) foram selecionadas três áreas de um hectare de cada um dos seguintes habitats: Floresta com Araucária (FO), plantação de A / The Araucaria Forest has a great ecologic and economic value for the southern region of Brazil. Along the last century it was intensely explored causing its conversion to grassland, agriculture or monoculture of exotic tree species. This alteration of the landscape had direct effects on physical conditions of the habitats, abundance of populations, diversity and composition of communities, and on ecosystem processes. Among the several routes of nutrient transfer on ecosystems, litter production is one of the most important ones, strongly influencing the soil-plant system. The aim of this paper was to test how the replacement of Araucaria Forest by tree monocultures affects the litter deposition process and its consequences to the nutrient cycle. In the São Francisco de Paula National Forest (RS), three one-hectare areas of each one of the following habitats were selected: Araucaria Forest (FO), Araucaria angustifolia plantation (PA), Pinus plantation (PP) and Eucalyptus plantation (PE). In each area, 12 litte
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INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS DENDROMÉTRICAS E MORFOMÉTRICAS DA COPA NO INCREMENTO PERIÓDICO DE Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, LAGES, SC. / INFLUENCE OF DENDOMETRY AND MORPHOMETRIC VARIABLES OF CROWN IN THE PERIODIC INCREASE OF Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, LAGES, SC.

Costa, Emanuel Arnoni 01 August 2011 (has links)
The influence of morphometric and dendrometric variables in periodic increase in basal increment area was measured on individual trees of Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze in Lages, Santa Catarina having as objectives to select a model to estimate the total height, the diameter of the crown, to compare methods for the calculation of crown projection area, to model morphometric relations as a function of diameter and develop a model of periodic basal in area increment. Randomly was chosen 85 trees denominated goal, considering a lower center of class and a maximum diameter 10 cm 80 cm, with an amplitude of 10 cm, and at least eight trees per diameter class. Were measured in the object tree and its competitors, the dendrometric, and morphometric variables and these were classified according to their position in sociological dominant, codominant and dominated. The data processing was performed by SAS statistical software (Statistical Analysis System) version 9.1. For total height, was tested eight models, and for the five crown diameter,was selected the best for social status. It was decided to choose a model that best represent all sociological positions, and then there was the analysis of covariance and adjusting for regression with Dummy variables that described for single model, all social positions. Was evaluated methods for the calculation of crown area by social class, considering the measurement of eight, four and two radius crown. It was made the modeling of relationships for the following morphometric variables: the proportion of the crown, formal crown, degree of slenderness, index of range and index of salience. In the modeling of periodic increment in basal area were related the dendrometric and morphometric variables correlated more with that dummy variables stratified with social classes. Were found 193 dominant trees, 40 codominant and 61 dominated with a total of 294 trees. The total height was estimated by Backman model modified with dummy variables D1 and codominant trees D2 trees dominated by the equation: i i i i i i i ) 2 D ) d (ln( 1816 , 5 ) 1 D ) d (ln( 1863 , 3 2 D 7431 , 17 1 D 4939 , 11 ) d ²( ln 6557 , 2 ) d ln( 8011 , 26 1315 , 45 h = − + − + + − − with a R2 0,6608 aj. = e Syx% = 12,24%. The crown diameter was estimated by linear model with dependent variable transformed by square root and dummy variables to stratify the trees dominated D2 by the equation: dc i = 1,6199 + 0,0342 (d)i − 0,3004 D2i + 0,0113 ((d)D2)i Ù with a R2 0,8353 aj. = e Syx% = 15,47%.The crown projection area with the measurement of four rays can be used in symmetric crown as there is no loss of accuracy. The adjusted models of the morphometric relationships presented variation, however, were significant in the diameter. The growth model in basal area obtained as independent variables: formal crown (FC), the proportion of dominant crown trees for (D8PC), the length of crown to dominant trees (D8CC) and the degree of slenderness (GE), with adjustment of: R2 0,8038 aj. = e precisão de Syx% = 25,77%, being expressed in the equation: i i i i PC 8 D 0586 , 0 CC 8 D 2482 , 0 GE 0878 , 2 FC 2087 , 0 2859 , 1 %) g P LN(I = − + − + .The size of the crown represented by formal crown in different social positions, length and crown ratio of dominant crown trees accounted for 76,21% of the total variation of the model of growth in basal area. The morphometric variables, especially those that characterize the size of the crown, are efficient to describle the periodic basal area increment of araucaria. / A influência das variáveis dendrométricas e morfométricas no incremento periódico em área basal foi avaliado em árvores individuais de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze em Lages, Santa Catarina, tendo como objetivos selecionar um modelo para estimar a altura total, o diâmetro de copa, comparar métodos para o cálculo da área de projeção de copa, modelar relações morfométricas em função do diâmetro e desenvolver um modelo de incremento periódico em área basal. Aleatoriamente, escolheram-se 85 árvores denominadas objetivo, considerando com menor centro de classe de diâmetro 10 cm e máximo 80 cm, com amplitude de 10 cm, e, no mínimo, oito árvores por classe diamétrica. Mediram-se, nas árvores objetivo e nos seus competidores, as variáveis dendrométricas, morfométricas e estas foram classificadas segundo a sua posição sociológica em dominante, codominante e dominada. O processamento dos dados foi realizado pelo software estatístico SAS (Statistical Analysis System) versão 9.1. Para a altura total, testaram-se oito modelos e, para o diâmetro de copa cinco, selecionando-se o melhor por posição social. Optou-se escolher um modelo que melhor representasse todas as posições sociológicas e, em seguida, realizou-se a análise de covariância e o ajuste de regressão com variáveis Dummy que descreveu, por modelo único, todas as posições sociais. Avaliaram-se métodos para o cálculo de área de copa por classe social, considerando a medição de oito, quatro e dois raios de copa. Fez-se a modelagem das relações morfométricas para as seguintes variáveis: proporção de copa, formal de copa, grau de esbeltez, índice de abrangência e índice de saliência. Na modelagem do incremento periódico em área basal, relacionaram-se as variáveis dendrométrica e morfométrica mais correlacionadas com as variáveis Dummy que estratificaram as classes sociais. Foram encontradas 193 árvores dominantes, 40 codominantes e 61 dominadas com total de 294 árvores. A altura total foi estimada pelo modelo de Backman modificado com variáveis Dummy (D1) árvores codominantes e (D2) árvores dominadas pela equação: i i i i i i ) 1 D ) d (ln( 1863 , 3 2 D 7431 , 17 1 D 4939 , 11 ) d ²( ln 6557 , 2 ) d ln( 8011 , 26 1315 , 45 h = − + − + + − −5,1816 (ln(d)D2)i com um R2 0,6608 aj. = e Syx% = 12,24%. O diâmetro de copa foi estimado por modelo linear com variável dependente transformada pela raiz quadrada e variáveis Dummy para estratificar as árvores dominadas (D2) pela equação: dc i = 1,6199 + 0,0342 (d)i − 0,3004 D2i + 0,0113 ((d)D2)i Ù com um R2 0,8353 aj. = e Syx% = 15,47%. A área de projeção da copa com a medição de quatro raios pode ser empregada em copas simétricas por não haver perda de acurácia. Os modelos ajustados das relações morfométricas apresentaram variação, no entanto, foram significantes em função do diâmetro. O modelo de crescimento em área basal obteve como variáveis independentes: o formal de copa (FC), a proporção de copa para árvores dominantes (D8PC), o comprimento de copa para árvores dominantes (D8CC) e o grau de esbeltez (GE), com ajuste de R2 0,8038 aj. = e precisão de % 77 , 25 % Syx = , sendo expresso na equação: i i GE 0878 , 2 FC 2087 , 0 2859 , 1 %) g P LN(I = − + −0,2482D8CCi +0,0586D8PCi . A dimensão da copa representada por formal de copa nas diferentes posições sociais, comprimento de copa e proporção de copa para árvores dominantes explicaram 76,21% da variação total do modelo de crescimento em área basal. As variáveis morfométricas, principalmente as que caracterizam o tamanho da copa, são eficientes para descrever o incremento periódico em área basal de araucária.
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Estrutura de habitat, diversidade e comportamento da avifauna em sistemas de silvicultura em floresta ombrófila mista

Lima, André de Mendonça January 2012 (has links)
A silvicultura está em franco progresso na América do Sul e as áreas de plantio têm ocupado cada vez mais territórios. No Brasil o conhecimento dos efeitos desta atividade sobre a fauna e flora nativas ainda está em formação e poucos estudos tem sido realizados na Floresta Ombrófila Mista. Os capítulos 1 e 2 discorrem sobre aspectos teóricos envolvidos na elaboração do estudo e sobre a descrição da região/área estudada, respectivamente. No capítulo 3 foi efetuado estudo sobre como o estabelecimento de espécies em plantios comerciais de Pinus elliottii e Araucaria angustifolia afetam a riqueza, densidade e composição de plantas lenhosas nativas e quais características das espécies colonizadoras são selecionadas nestes ambientes. Não houve diferença na riqueza rarefeita encontrada entre os tratamentos amostrados, contudo a densidade e a composição de espécies foram diferentes. As características de dispersão dos frutos foram diferentes entre os tratamentos e entre os plantios exóticos e nativos, com maior frequência de zoocoria ocorrendo nos plantios de P. elliottii. No capítulo 4 foi desenvolvido um estudo para verificar se a riqueza, a densidade, a composição e parâmetros de diversidade da avifauna são afetados por variáveis ambientais estruturais de plantios nativos e exóticos de diferentes idades e com e sem sub-bosque. A riqueza rarefeita, a densidade e a diversidade de aves foi mais elevada em floresta nativa e plantios com sub-bosque do que em plantios sem sub-bosque. Conforme a análise de correlação canônica houve a formação de três grupos definidos pelos parâmetros fitossociológicos: (1) plantios de P. elliotti sem sub-bosque, (2) plantios de P. elliottii com sub-bosque e (3) plantios de A. angustifolia e floresta nativa. Nos capítulos 4 e 5 existe a indicação de que a distribuição das espécies de plantas lenhosas de sub-bosque e de aves dos plantios é aninhada, onde as assembleias encontradas nos plantios são subgrupos da assembleia observada em ambiente florestal nativo. O desenvolvimento do capítulo 5 foi baseado nas táticas de forrageamento empregadas para a captura de presas por Phylloscartes ventralis nos diferentes plantios trabalhados. O comportamento de forrageio de P. ventralis foi diferente entre as áreas amostradas, onde as principais alterações foram relacionadas a manobras de ataque a presas, ao ângulo e o substrato de forrageio, a altura e a localização horizontal onde as presas foram capturadas. Na ordenação os plantios de P. elliottii com sub-bosque e A. angustifolia aparecem junto com as áreas de floresta nativa indicando que houve poucas modificações no comportamento de forrageio entre estas áreas quando comparadas a plantios de P. elliottii sem sub-bosque. A partir dos resultados obtidos foi realizado o capítulo 6 onde se reúnem todas as considerações e conclusões obtidas. Os resultados indicam que existe alteração quanto aos parâmetros de vegetação, avifauna e comportamento quando se comparam a floresta nativa e os plantios de espécies nativas e exóticas. Fica evidente a importância de utilização de espécies nativas como alternativa a espécies exóticas em áreas de silvicultura. Outra característica importante para implementação de medidas de mitigação aos impactos desta atividade econômica é a possibilidade de manutenção do sub-bosque em áreas de plantios comerciais. / Silviculture has been in sheer progress in South America and the planting areas have increasingly taken up new territories. In Brazil knowledge of the effects of this activity on native flora and fauna is still being built and few studies have been conducted in the Araucaria Forest. Chapters 1 and 2 present theoretical aspects involved in preparing the study and the description of the region / area studied, respectively. In chapter 3 a study was conducted on how the establishment of species in Pinus elliottii and Araucaria angustifolia commercial plantations affects the richness, density and composition of native woody plants and which characteristics of the colonizing species are selected in such environments. No difference in rarefied richness was found between the treatments sampled, but the density and composition of the species were different. The characteristics of fruit dispersion were different between the treatments and between exotic and native plantations, with higher incidence of zoochory in P. elliottii plantations. Chapter 4 presents the study carried out to verify whether the avifauna’s richness, density, composition and parameters of diversity are affected by structural environmental variables of native and exotic plantations of different ages and with and without understory. The rarefied richness, density and diversity of birds were higher in native forest and in plantations with understory than in plantations without understory. According to canonical correlation analysis, there was the formation of three groups defined by phytosociological parameters: (1) P. elliotti plantations without understory, (2) P. elliottii plantations with understory and (3) A. angustifolia and native forest plantations. Chapters 4 and 5 indicate that the distribution of species of understory woody plants and of plantation birds is nested, the assemblies found in plantations being subsets of the assembly observed in native forest environment. The development of chapter 5 was based on the foraging tactics employed in prey capture by Phylloscartes ventralis in the different plantations in study. The foraging behavior of P. ventralis was different in the sampled areas, the chief alterations being related to prey attack maneuvers, foraging angle and substrate, height and horizontal location where prey was captured. In ordination, P. elliottii plantations with understory and A. angustifolia rank along with the native forest areas, which indicates that there were few modifications in foraging behavior between these areas as compared to P. elliottii plantations without understory. From the results obtained chapter 6 was created, gathering all the considerations and conclusions made. The results indicate that there is alteration regarding parameters of vegetation, avifauna and behavior when comparing native forest and plantations of native and exotic species. This evidences the importance of employing native species as an alternative to exotic ones in silviculture areas. Another important feature in implementing measures for mitigating the impacts of this economic activity is the possibility of maintaining the understory in commercial plantation areas.
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Influência de frutos e sementes na abundância de pequenos mamíferos e a relação com a predação e dispersão de sementes de araucária (Araucaria angustifolia)

Iob, Graziela January 2007 (has links)
A predação de sementes, juntamente com a dispersão, é um dos principais fatores determinantes no recrutamento de novos indivíduos. Espécies de plantas que oscilam na produção de frutos e sementes podem influenciar os predadores e dispersores, alterando a resposta destes em anos de baixa ou alta oferta de recursos. A araucária (Araucaria angustifolia) é o principal elemento da Floresta Ombrófila Mista e as suas sementes, os pinhões, além de amplamente consumidas pela fauna, são uma importante fonte de renda para muitas famílias. Dentre os animais, os roedores são os principais predadores dessas sementes. O objetivo de nosso estudo foi avaliar a relação entre a abundância dos roedores, a disponibilidade de frutos zoocóricos e de sementes da araucária. Avaliamos também se a disponibilidade de sementes influencia nas taxas de remoção e dispersão da araucária. Realizamos o estudo em oito áreas (quatro nativas e quatro de plantação com araucária) na Floresta Nacional de São Francisco de Paula, nordeste do Rio Grande do Sul. Amostramos os roedores durante cinco noites consecutivas em cada estação do ano (abr/outono, jul/inverno, out/primavera e jan/verão). Para avaliar a produção, acompanhamos mensalmente, entre jan/06 a jan/07, todos os indivíduos frutificando ao longo de duas transecções em cada área. Avaliamos também a predação e dispersão de sementes da araucária entre os meses de mai/06 a ago/06. Nossos resultados demonstraram que as sementes da araucária são um importante recurso nas áreas, principalmente no inverno, período em que houve uma queda acentuada na disponibilidade de outros frutos no solo. A abundância dos roedores variou entre as estações do ano, sendo maior no inverno e menor no verão. A remoção de sementes variou entre as áreas nativas e plantadas e entre os meses. Encontramos uma menor remoção nas áreas plantadas, locais de maior disponibilidade de pinhões no solo. A sobrevivência das sementes também foi maior nessas áreas. Nossos resultados indicaram um padrão de predação variando de acordo com a densidade, com uma correlação negativa entre a produção de sementes e a remoção. Nos locais de maior abundância de roedores e maior disponibilidade de sementes encontramos uma menor taxa de remoção, sugerindo uma possível saciação dos predadores. Essa estratégia pode ter conseqüências para o recrutamento e conservação da araucária, bem como para a dinâmica de predação e dispersão, caso não ocorra um manejo dos impactos associados a essa formação, como por exemplo, a coleta das sementes para comercialização e a presença de gado nas áreas. / Seed predation, as well as dispersion, is one of the determinant factors involved in the recruitments of new plant individuals. Plant species that oscillate in their fruit and seed production may influence their seed predators and dispersers, changing their responses in years with high or low resource offer. Araucaria angustifolia is the main element of the Araucaria Forest. Its seeds are largely consumed by the fauna as well as by people, being an important income source for many families. Among the animals that feed upon this seed, the rodents are the main predators. The aim of this study was to evaluate the relation between rodent abundance and fruit availability as well as Araucaria angustifolia seed availability. We also evaluated if the seed production influences the rate of predation and dispersion of araucaria seeds. We conducted the study in the National Forest of São Francisco de Paula, in Rio Grande do Sul state, southern Brazil. In this area, eight forested study sites were selected, four of them were covered by native vegetation (Mixed Ombrophilous Forest) and four were planted with Araucaria. We sampled the rodents at each site during five consecutive nights in each season (autumn, winter, spring, summer). To evaluate the amount of fruit production, we recorded all fruiting individuals of two transects of each area once a month between Jan/06 and Jan/07. We also evaluated the araucaria seed predation and dispersion between May/06 and Aug/06. Our results showed that Araucaria seeds are an important resource in the area, mainly in winter, on which availability of other fruits on the ground was lower. The rodent abundance changed between seasons, being higher during the winter and summer. Seed removal changed between native and planted sites as well as along months. We found low removal rates in planted areas, where overall seed availability on the ground was higher. Seed survival rate was also higher in these areas. Our results indicated a pattern of seed predation changing according to seed density, with a negative correlation between seed production and removal. In areas with higher rodent abundance, we detected lower removal rates, which suggests predator satiation. Such strategy might have consequences for recruitment and conservation of A. angustifolia, as well as for the predation and dispersion dynamic, in case of inadequate management of this species. Additional impacts on seed numbers, such as seed harvest for commercialization and the presence of cattle should be considered in management projects.
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Anéis de crescimento de Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze : bases de dendroecologia em ecossistemas subtropicais montanos no Brasil / Growth rings of Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze : fundamentals of dendroecology in subtropical moutain ecosystems in Brazil

Oliveira, Juliano Morales de January 2007 (has links)
Determinadas espécies arbóreas apresentam ciclos anuais de crescimento e dormência, registrados no lenho por conspícuas estruturas anatômicas – os anéis de crescimento. Nessas árvores pode-se determinar a idade e taxas de crescimento, com resolução calendária anual, através da análise temporal dos anéis de crescimento (dendrocronologia), bem como estudar a variação dessas estruturas segundo as condições ambientais (dendroecologia). Pesquisas recentes têm descrito anéis de crescimento anuais num grande número de espécies tropicais e subtropicais. A exemplo do que ocorre em zonas temperadas e áridas, o desenvolvimento da dendroecologia pode contribuir substancialmente ao conhecimento da dinâmica do clima e da vegetação em ecossistemas tropicais e subtropicais. Nesta tese eu reviso e desenvolvo estudos dendroecológicos em biomas brasileiros, principalmente, em ecossistemas subtropicais montanos, visando solidificar a dendroecologia no país. Segundo ampla revisão bibliográfica, estudos relacionados à dendroecologia nos biomas brasileiros, em sua maioria, versam sobre a anatomia e periodicidade de formação de anéis de crescimento na flora; poucos efetivamente relacionam séries anuais de anéis de crescimento com variações do ambiente. As pesquisas estão concentradas em biomas florestais, notadamente na Amazônia. No intuito de facilitar estudos futuros, apresento uma compilação de 124 espécies que formam anéis anuais. Pesquisas inéditas sobre anéis de crescimento em Araucaria angustifolia, espécie típica de formações florestais e campestres em regiões montanas do sul e sudeste do Brasil, comprovam seu potencial dendroecológico. Através de análise da atividade cambial demonstro que esta espécie forma anéis de crescimento anuais, relacionados à variação sazonal de temperatura e fotoperíodo. Estudando séries temporais de largura de anéis de crescimento verifiquei a existência de padrões regionais de crescimento, relacionados à variação interanual do clima, principalmente da temperatura. Regionalmente, A. angustifolia parece sensível a déficit hídrico em Dezembro e Janeiro, bem como responde de forma complexa às condições térmicas em Maio e Junho. Padrões de crescimento divergente entre árvores de campo e de floresta podem estar relacionados ao regime de queimada da vegetação campestre, por sua vez, moderado pela precipitação no mês de ignição de queimadas (Agosto). / Certain tree species present annual cycles of growth and dormancy, imprinted in wood as conspicuous anatomical structures – the growth rings. Temporal analysis of annual growth rings (dendrochronology) allows the determination of tree age and growth rate, with calendar year resolution, and to study long-term relationship between tree-growth and environmental conditions (dendroecology). Recent studies have found annual growth rings in many tropical and subtropical species. As in temperate and arid zones, dendroecological investigations may contribute for understanding the dynamics of climate and vegetation in tropical and subtropical ecosystems. Here, I review and develop dendroecological studies in biomes of Brazil, aiming to support further advances. According to a broad literature review, dendroecological studies in Brazilian Biomes have focused mostly on anatomy and periodicity of growth ring formation; few of them relate growth ring time-series to environmental conditions. The studies are concentrated in forested biomes, noticebly in Amazonia. In order to assist future studies I present a compilation of 124 species that produce annual growth rings. Novel studies on Araucaria angustifolia, a typical conifer growing in forest and grassland ecosystems of south and southeast Brazilian highlands, confirm its dendroecological potential. By means of cambium activity examination I show that this species produces annual growth rings, related to seasonal variations of temperature and photoperiod. Analyses of ring-width time series revealed regional growth patterns related to inter-annual climate variations. In a regional extent, A. angustifolia trees are, probably, sensitive the water deficit in December and January, as well respond to thermal conditions of May and June, in a complex manner. Divergent patterns between grassland and forest trees may be related to grassland fire regimes, moderated by rainfall during the fire ignition period (August).
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Comunidades de insetos de sub-bosque em diferentes fisionomias vegetais

Troian, Vera Regina Ribeiro January 2008 (has links)
A conversão de áreas de vegetação nativa em monoculturas florestais tem sido uma prática bastante empregada no Sul do Brasil. No estado do Rio Grande do Sul, a região dos Campos de Cima da Serra tem tido sua paisagem original modificada por esta prática, principalmente nas últimas décadas. Muitos organismos são bons indicadores deste tipo de alteração ambiental, dentre eles os artrópodos. Os insetos são adequados para uso em estudos de avaliação de impacto ambiental e de efeitos de fragmentação florestal, pois, além de ser o grupo animal mais numeroso, com elevadas densidades populacionais, também apresentam grande diversidade, em termos de espécies e de habitats. Nosso estudo teve como objetivos avaliar a influência dos subbosques de diferentes fisionomias vegetais de uma Floresta Ombrófila Mista manejada do Sul do Brasil sobre a comunidade de insetos deste sub-bosque; bem como verificar se a estrutura do habitat dessas fisionomias vegetais pode influenciar os padrões da comunidade entomológica. Investigamos se a abundância, a riqueza e a composição da comunidade de insetos modificaram-se de acordo com a fisionomia vegetal. Também foi nosso objetivo avaliar se as diferentes fisionomias vegetais dessa Floresta e as suas estruturas do habitat estão relacionadas com a estrutura trófica da comunidade de coleópteros de sub-bosque. Foram comparados quatro ambientes florestais distintos: áreas de floresta com Araucaria (FA), plantações de Araucaria angustifolia (PA), plantações de Pinus spp. (PP) e plantações de Eucalyptus spp. (PE). Para cada fisionomia vegetal houve três áreas com duas unidades amostrais de 25m × 2m cada. As coletas foram realizadas com o método do guarda-chuva entomológico, medindo 1m × 1m, no período de setembro de 2003 a agosto de 2004. A estrutura do sub-bosque em cada área foi avaliada através da contagem de toques da vegetação em alturas de 1m e 2,5 m de altura. Os insetos foram identificados em nível de ordem, e os pertencentes à ordem Coleoptera foram identificados até o nível de família. Foram coletados 6519 indivíduos correspondentes as seguintes ordens de Insecta: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera e Thysanoptera. As ordens mais abundantes foram Hymenoptera, Coleoptera e Psocoptera. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de insetos. A composição das ordens de Insecta apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, entretanto não houve diferenças significativas na riqueza entre as áreas. Houve maior freqüência de toques de vegetação arbórea na Floresta com Araucaria, e a plantação de Pinus apresentou maior freqüência de toques de lianas e pteridófitas. Quanto ao grupo Coleoptera foram coletados 1222 indivíduos correspondentes a 34 famílias. As famílias mais abundantes foram Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae e Nitidulidae. As plantações de Araucaria e de Pinus apresentaram as maiores abundâncias de coleópteros. Entretanto, os maiores valores de riqueza foram encontrados no plantio de Eucalyptus e na floresta nativa. A composição das famílias de Coleoptera apresentou diferenças entre as fisionomias vegetais, com exceção do plantio de Eucalyptus e a floresta nativa. A FA apresentou associação com coleópteros herbívoros, enquanto PP associou-se com detritívoros e carnívoros. Áreas com predominância de arbustos e árvores associaram-se com coleópteros herbívoros, enquanto áreas com predominância de lianas e pteridófitas associaram-se com detritívoros e carnívoros. Este estudo constatou que apesar de haver diferenças na abundância e na composição da comunidade de insetos de sub-bosque, não houve diferença na riqueza para os níveis taxonômicos estudados. / The conversion of native vegetation into wood monoculture has been a very common practice in southern Brazil. In the State of Rio Grande do Sul, the original landscape of Campos de Cima da Serra region has been modified by this practice, mainly in the last decades. Many organisms are good indicators of this type of environment disturbance, arthropods are among them. Insects are adequate for being used in studies that evaluate environmental impact and effects of forest fragmentation because, besides being the most numerous animal group, with high population densities, they also present great diversity of species and habitats. Our study aimed to evaluate the influence of the understory of different vegetation physiognomies of a managed mixed ombrophylous forest in southern Brazil, upon the insect community. Additionally, we investigated whether the habitat structure of these vegetation physiognomies may be influencing insect community patterns, and whether the different vegetation physiognomies of this forest and its habitat structures are correlated to the trophic structure of the understory community of coleopterans. Four distinct forest environments were compared: Araucaria forest (FA), Araucaria angustifolia plantation (PA), Pinus spp. Plantation (PP) and Eucalyptus spp. plantation (PE). Inside each vegetation physiognomy there were three areas with two sampling units of 25 m x 2 m each. The sampling was carried out using the beating sheet method, with a 1 m x 1 m canvas sheet, from September 2003 to August 2004. We investigated whether abundance, richness and composition of the insect community shifted according to the vegetation physiognomy. The individuals of Insecta were identified up to order level, and those belonging to Coleoptera were identified up to family level. Total sample comprised 6,519 individuals, which belonged to the following orders: Archaeognatha, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera, Orthoptera, Phasmida, Psocoptera and Thysanoptera. The most abundant orders were Hymenoptera, Coleoptera and Psocoptera. The Brazilian Pine and Pinus plantations had the greatest abundance of insects. The composition of the insect community presented differences among the vegetation physiognomies; however, there were no significant differences of richness among areas. There was a higher frequency of touches of arboreal vegetation in the forest with Brazilian pine, and Pinus forests presented higher frequency of touches of liane and pteridophyte. As for group Coleoptera, 1,222 individuals were collected corresponding to 34 families. The most abundant families were Curculionidae, Staphylinidae, Chrysomelidae and Nitidulidae. Araucaria and Pinus plantations had the greatest abundance of coleopterans. However, the greatest richness values were found in the Eucalyptus plantation and in the native forest. The composition of the coleopteran families presented differences among the vegetation physiognomies, except for Eucalyptus plantation and native forest. FA presented correlation to herbivore coleopterans, whereas PP was correlated to detritivore and carnivore. Areas with predominance of shrubs and trees were correlated to herbivore coleopterans, whereas areas with predominance of liane and pteridophyte were correlated to detritivore and carnivore coleopterans. This study verified that in spite of differences in abundance and composition of the understory insect community, there were no differences of richness for the taxonomic level evaluated herein.
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TROCAS TURBULENTAS DE ESCALARES ACIMA E NO INTERIOR DE UMA FLORESTA DE ARAUCÁRIA NO SUL DO BRASIL / TURBULENT EXCHANGE OF SCALARS ABOVE AND WITHIN AN ARAUCARIA FOREST IN SOUTHERN BRAZIL

Oliveira, Pablo Eli Soares de 12 July 2011 (has links)
Turbulent exchange of scalars is analyzed for a year of turbulence data, above and within an Araucaria Forest in southern Brazil. Sensible and latent heat fluxes, as well as CO2 fluxes are calculated by the eddy covariance method and analyzed in terms of the seasonal variation of their daily cycles. Diurnal and nocturnal vertical velocity spectra, sensible and latent heat flux cospectra andCO2 flux cospectra are also calculated using the multiresolution decomposition in both levels. Seasonal variations in spectra and cospectra are analyzed, as well as nocturnal and diurnal differences and the differences between the levels. Emphasis is given to the mechanisms controlling the connection between the two levels and its implications on scalar flux quantification. All scalars show a clear seasonality along the year. CO2 fluxes are negative during the day and positive at night above the canopy. In the lower level, CO2 fluxes are mostly positive along the day, with the same magnitude observed in the upper level during the night, indicating that nocturnal emission is dominated by lower levels of the forest, originated predominantly close to the floor. This fact is attributed to periods with low turbulence intensity when CO2 respired accumulates near the surface and gets transported horizontally, being captured by the lower system but missed by the upper one. Sensible heat fluxes show opposite signal in both levels, being more intense above the canopy, with a small contribution from the lower level to the total flux due the low penetration of radiation within the canopy. Latent heat fluxes are mostly positive in both levels, with the larger values above the canopy, indicating that the canopy is responsible for most of the forest evapotranspiration. Analysis of multiresolution spectra and cospectra shows that, above the canopy, the nocturnal time scale of turbulent exchange is smaller than during the day. Between the two levels, the opposite occurs, and the time scale within the canopy shifts towards the larger scales. There is a connection between the two levels, and not only in the highly turbulent nights, but also intermittently in more stable conditions. During these events of connection, the turbulence time scales above and within the canopy become very similar, and the differences in scalar concentration vanish. When calm periods precede highly turbulent ones, a good portion of scalars that accumulated at the canopy during the earlier calm period gets transferred by intermittent events. We show that this process is systematic enough to affect the overall fluxes when the turbulence history is taken into account, and the effect of this process is more intense for CO2 fluxes than for energy fluxes. / As trocas turbulentas de escalares são analisadas, para um ano de dados, acima e no interior de uma Floresta de Araucária localizada no centro-sul do estado do Paraná. Fluxos de calor sensível, calor latente e CO2 são calculados pelo método da covariância de vórtices e analisados de acordo com as variações sazonais dos seus ciclos diários. São calculados também espectros da velocidade vertical e coespectros dos fluxos de calor sensível, calor latente e CO2, para os períodos diurno e noturno, separadamente, através da decomposição em multirresolução, analisando as suas variações sazonais e as diferenças entre o período diurno e noturno e entre os níveis de análise. É dada ênfase aos mecanismos que controlam a conexão entre os níveis e as implicações nas quantificações dos fluxos de escalares. Todos os escalares mostram uma clara variação sazonal dos fluxos ao longo do ano. Fluxos de CO2 são negativos durante o dia e positivos durante a noite no nível superior. No interior do dossel, os fluxos são predominantemente positivos durante todo o dia, tendo, à noite, magnitude semelhante ao nível superior, indicando que a respiração noturna é dominada pelos níveis mais baixos da floresta, sendo predominantemente originados próximo ao solo. Este fato é normalmente atribuído aos períodos de pouca turbulência onde o CO2 respirado acumula próximo à superfície e é transportado horizontalmente, sendo registrado no nível inferior mas não acima do dossel. Fluxos de calor sensível possuem, em geral, sinal contrário em ambos os níveis, sendo mais intenso no nível superior, com uma contribuição muito pequena do interior do dossel para o fluxo total devido à pouca penetração de radiação no interior da floresta. Fluxos de calor latente foram predominantemente positivos em ambos os níveis, tendo maior intensidade no nível superior, mostrando que a copa é responsável pela maior parte da evapotranspiração da floresta. A análise dos espectros e coespectros da decomposição em multirresolução mostra que, acima do dossel, as trocas turbulentas tendem a ocorrer em escalas temporais menores à noite do que durante o dia. Entre os dois níveis ocorre o contrário, e, no interior do dossel, as escalas temporais das trocas turbulentas movem-se em direção às maiores escalas temporais em relação ao nível superior. Há um acoplamento dinâmico entre os dois níveis da floresta, e não somente durante as noites altamente turbulentas, ocorrendo também intermitentemente em condições mais estáveis. Durante os eventos de acoplamento, as escalas de tempo da turbulência entre o interior da floresta e o topo mostram-se similares, assim como as diferenças na concentração de escalares entre os dois níveis deixam de existir. Quando períodos calmos precedem períodos intensamente turbulentos, uma grande porção dos escalares acumulados no nível do dossel durante os períodos de pouca atividade turbulenta pode ser transferida por estes eventos intermitentes. Foi mostrado que este processo é sistemático o suficiente para afetar os fluxos médios quando a história da turbulência é considerada, e o efeito deste processo é mais intenso para os fluxos de CO2 do que para os fluxos de energia.
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Influência de frutos e sementes na abundância de pequenos mamíferos e a relação com a predação e dispersão de sementes de araucária (Araucaria angustifolia)

Iob, Graziela January 2007 (has links)
A predação de sementes, juntamente com a dispersão, é um dos principais fatores determinantes no recrutamento de novos indivíduos. Espécies de plantas que oscilam na produção de frutos e sementes podem influenciar os predadores e dispersores, alterando a resposta destes em anos de baixa ou alta oferta de recursos. A araucária (Araucaria angustifolia) é o principal elemento da Floresta Ombrófila Mista e as suas sementes, os pinhões, além de amplamente consumidas pela fauna, são uma importante fonte de renda para muitas famílias. Dentre os animais, os roedores são os principais predadores dessas sementes. O objetivo de nosso estudo foi avaliar a relação entre a abundância dos roedores, a disponibilidade de frutos zoocóricos e de sementes da araucária. Avaliamos também se a disponibilidade de sementes influencia nas taxas de remoção e dispersão da araucária. Realizamos o estudo em oito áreas (quatro nativas e quatro de plantação com araucária) na Floresta Nacional de São Francisco de Paula, nordeste do Rio Grande do Sul. Amostramos os roedores durante cinco noites consecutivas em cada estação do ano (abr/outono, jul/inverno, out/primavera e jan/verão). Para avaliar a produção, acompanhamos mensalmente, entre jan/06 a jan/07, todos os indivíduos frutificando ao longo de duas transecções em cada área. Avaliamos também a predação e dispersão de sementes da araucária entre os meses de mai/06 a ago/06. Nossos resultados demonstraram que as sementes da araucária são um importante recurso nas áreas, principalmente no inverno, período em que houve uma queda acentuada na disponibilidade de outros frutos no solo. A abundância dos roedores variou entre as estações do ano, sendo maior no inverno e menor no verão. A remoção de sementes variou entre as áreas nativas e plantadas e entre os meses. Encontramos uma menor remoção nas áreas plantadas, locais de maior disponibilidade de pinhões no solo. A sobrevivência das sementes também foi maior nessas áreas. Nossos resultados indicaram um padrão de predação variando de acordo com a densidade, com uma correlação negativa entre a produção de sementes e a remoção. Nos locais de maior abundância de roedores e maior disponibilidade de sementes encontramos uma menor taxa de remoção, sugerindo uma possível saciação dos predadores. Essa estratégia pode ter conseqüências para o recrutamento e conservação da araucária, bem como para a dinâmica de predação e dispersão, caso não ocorra um manejo dos impactos associados a essa formação, como por exemplo, a coleta das sementes para comercialização e a presença de gado nas áreas. / Seed predation, as well as dispersion, is one of the determinant factors involved in the recruitments of new plant individuals. Plant species that oscillate in their fruit and seed production may influence their seed predators and dispersers, changing their responses in years with high or low resource offer. Araucaria angustifolia is the main element of the Araucaria Forest. Its seeds are largely consumed by the fauna as well as by people, being an important income source for many families. Among the animals that feed upon this seed, the rodents are the main predators. The aim of this study was to evaluate the relation between rodent abundance and fruit availability as well as Araucaria angustifolia seed availability. We also evaluated if the seed production influences the rate of predation and dispersion of araucaria seeds. We conducted the study in the National Forest of São Francisco de Paula, in Rio Grande do Sul state, southern Brazil. In this area, eight forested study sites were selected, four of them were covered by native vegetation (Mixed Ombrophilous Forest) and four were planted with Araucaria. We sampled the rodents at each site during five consecutive nights in each season (autumn, winter, spring, summer). To evaluate the amount of fruit production, we recorded all fruiting individuals of two transects of each area once a month between Jan/06 and Jan/07. We also evaluated the araucaria seed predation and dispersion between May/06 and Aug/06. Our results showed that Araucaria seeds are an important resource in the area, mainly in winter, on which availability of other fruits on the ground was lower. The rodent abundance changed between seasons, being higher during the winter and summer. Seed removal changed between native and planted sites as well as along months. We found low removal rates in planted areas, where overall seed availability on the ground was higher. Seed survival rate was also higher in these areas. Our results indicated a pattern of seed predation changing according to seed density, with a negative correlation between seed production and removal. In areas with higher rodent abundance, we detected lower removal rates, which suggests predator satiation. Such strategy might have consequences for recruitment and conservation of A. angustifolia, as well as for the predation and dispersion dynamic, in case of inadequate management of this species. Additional impacts on seed numbers, such as seed harvest for commercialization and the presence of cattle should be considered in management projects.

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