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A constitucionalização do direito contratual e os contratos empresariais de longo prazo: uma análise a partir da teoria da argumentação judicial / La constitutionnalisation du droit des contrats et des contrats commerciaux à long terme: une analyse basée sur la théorie du raisonnement judiciaireVinicius Klein 26 March 2014 (has links)
No bojo da constitucionalização do Direito Contratual observou-se o surgimento e a posterior consolidação doutrinária do modelo social de contrato, fundado nos princípios da solidariedade, boa-fé objetiva, da função social e do equilíbrio contratual. Esse cenário levou ao abandono do modelo clássico de contrato, fundado quase que exclusivamente no consenso e no pacta sunt servanda. Os contratos empresariais não podem ficar imunes a essa situação e sofrem esse mesmo influxo constitucional. Isso significa que esses contratos, ressalvadas as características do contexto negocial, devem ser vistos dentro do mesmo modelo social. No âmbito judicial observa-se um descompasso entre novas demandas trazidas pelo modelo social de contrato empresarial, em especial os de longo prazo, e os instrumentos argumentativos normalmente utilizados no Direito pátrio. Para que essa problemática seja superada deve-se necessariamente incorporar o argumento consequencialista, bastante demandado pelo modelo social de contrato, na argumentação jurídica contratual, de modo a que se permita a inserção de novos tipos argumentativos, mas sem se perder a função de controle da decisão judicial exercida pela argumentação. Para tanto são abordadas diversas teorias da argumentação, optando-se por uma proposta fundada na construção de MACCORMICK, mesmo que ela não seja subscrita de forma integral. Assim, conclui-se traçando diretrizes gerais para que o modelo social de contrato seja aperfeiçoado no que diz respeito à a sua aplicação judicial nos casos envolvendo contratos empresarias de longo prazo. Essas diretrizes incluem a incorporação dos argumentos consequencialistas, incluindo-se tanto as consequências jurídicas quanto extrajurídicas, neste segundo caso sempre que possível a partir de argumentos científicos, bem como a utilização de um estilo argumentativo mais substantivo e menos magisterial.
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo socialReis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo socialReis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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Lógica formal e sua aplicação na argumentação matemáticaAlves, Thiago de Oliveira 18 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-18 / O uso da Lógica é de fundamental importância no desenvolvimento de teorias matemáticas modernas, que buscam deduzir de axiomas e conceitos primitivos todo seu corpo de teoremas e consequências. O objetivo desta dissertação é descrever as ferramentas da Lógica Formal que possam ter aplicações imediatas nas demonstrações de conjecturas e teoremas, trazendo justificativa e significado para as técnicas dedutivas e argumentos normalmente utilizados na Matemática. Além de temas introdutórios sobre argumentação e âmbito da lógica, o trabalho todo é apresentado por método sistemático em busca de um critério formal que possa separar os argumentos válidos dos inválidos. Conclui-se que com uma boa preparação inicial no campo da Lógica Formal, o matemático iniciante possa ter uma referência sobre como proceder estrategicamente nos processos de provas de conjecturas e um conhecimento mais profundo ao entender os motivos da validade dos teoremas que encontrará ao se dedicar a sua área de formação. / TheuseofLogicisoffundamentalimportanceinthedevelopmentofmodernmathematical theories that seek deduce from axioms and primitive concepts all your body of theorems and consequences. The aim of this work is to describe the tools of Formal Logic that may have immediate applications in the statements of theorems and conjectures, bringing justification and meaning to the deductive techniques and arguments commonly used in Mathematics. In addition to introductory topics on argumentation and scope of Logic, all the work is presented by systematic method in search of a formal criterion that can separate the valid arguments of the invalids. It follows that with a good initial preparation in the field of Formal Logic, the novice mathematician could have a reference on how to strategically proceed in conjectures evidence processes and a deeper knowledge to understand the reasons for the validity of theorems found on their training area.
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O argumento no trabalho de campo: abordando a sucessão ecológica na floresta da USP, campus de Ribeirão Preto / The argument in the fieldwork: approaching the ecological succession in the Forest of USP, Ribeirão Preto campusGrandi, Luziene Aparecida 05 August 2011 (has links)
Neste trabalho investigamos como são as interações discursivas que podem levar à promoção da enculturação científica durante uma atividade de trabalho de campo, relacionado à Ecologia, em uma área reflorestada. Várias perspectivas do campo da linguagem e ensino de Ciências nortearam este trabalho, dentre elas as pesquisas que consideram que a prática da argumentação em aula seja essencial para aprender Ciências, já que argumentar é inerente ao próprio discurso científico. Concebendo a Ciência como cultura, outras pesquisas discutem a importância de se envolver os alunos em atividades nas quais eles aprendam linguagens, regras, valores, conceitos da Ciência e como ela é construída ao longo do tempo, de forma a se posicionarem criticamente diante de situações que envolvam tomadas de decisões respaldadas em conhecimento científico. Contudo, raras atividades desenvolvidas em espaços não formais de ensino são amparadas pelos pressupostos apontados anteriormente, como por exemplo, os trabalhos de campo em ambientes naturais. Versando sobre os aspectos mencionados, foi elaborada uma atividade subdividida em três episódios: contextualização do trabalho de campo, realização do trabalho de campo e discussão dos dados coletados no trabalho de campo. O primeiro e o terceiro episódios ocorreram no Laboratório de Ensino de Biologia e o desenvolvimento do trabalho de campo ocorreu dentro da Floresta da USP, ambos no campus de Ribeirão Preto. Metodologias provenientes da Ecologia de Comunidades Vegetais foram empregadas, problematizando-se os possíveis estágios de sucessão ecológica do ambiente. Participaram da atividade dois monitores (estudantes do curso de Ciências Biológicas da USP, do mesmo campus) e alunos do sétimo ano do ensino fundamental. Inicialmente, toda a atividade foi videogravada e transcrita. Sua análise se deu com base nos elementos estruturais do Padrão de Argumentação de Toulmin e na verificação dos tipos de situações discursivas presentes. Averiguou-se, então, que turnos de falas durante toda a atividade compuseram um argumento geral construído a partir do problema proposto no trabalho de campo. Poucos argumentos pontuais também foram encontrados. No entanto, as falas dos alunos contribuíram minimamente com a construção de ambos os argumentos, predominando as falas dos monitores. Constatou-se também que aos alunos foi proporcionada uma vivência na qual um argumento, previamente delineado pelos monitores, pouco a pouco foi constituído. Porém, o contexto de produção desse argumento foi uma situação explicativa, a qual pode ser identificada pelos marcadores \"presença de uma única ideia (opinião)\" e \"justificativa de uma única ideia (opinião)\". / In this research we investigate the discursive interactions that may lead to the promotion of scientific literacy during a field work activity related to Ecology in a reforested area. Many perspectives in the field of language and science teaching guided this study, among them the researches that consider that the practice of argumentation in the classroom as essential to learning science, since arguing is inherent to scientific discourse. By designing science as culture, other studies discuss the importance of engaging students in activities in which they learn languages, rules, values, scientific concepts, and for the construction of science over time in order to position themselves critically in situations involving decision making using scientific knowledge as support. However, few activities in non-formal education are supported by the assumptions mentioned earlier, for example the fieldworks in natural environments. Dealing with the aspects mentioned above, was prepared an activity divided into three episodes: contextualization of the fieldwork, completion of fieldwork and discussion of data collected in the field. The first and third episodes occurred in the Biology Teaching Laboratory and the development of the field work took place within the USP Forest, both on the Ribeirão Preto campus. Methodologies from the Ecology of Plant Communities were used, questioning the possible ecological succession stages in the environment. Two monitors (Biology grad students from the same campus) and students of the seventh year of elementary school participated in the activity. Initially, all activity was videotaped and transcribed. Its analysis was based on structural elements of Toulmin Argumentation Pattern and on the verification of the present types of discursive situations. It was found then that shifts speeches throughout the activity composed a general argument constructed from the proposed issue in the fieldwork. Few specific arguments were found. However, the speech of students contributed minimally to the construction of both arguments, predominating the speeches of monitors. It was also found that students were provided an experience in which an argument previously outlined by the monitors, had been gradually established. However, the production context of this argument was an explaining situation, which can be identified by markers\' \"presence of a single idea (opinion)\" and \"justification of a single idea (opinion)\".
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A teoria da causalidade no argumento te?sta de Jo?o Duns ScotusOliveira, Iuri Coelho 31 August 2017 (has links)
Submitted by PPG Filosofia (filosofia-pg@pucrs.br) on 2017-11-24T12:51:18Z
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Previous issue date: 2017-08-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / This study aims to develop two key concepts for the theistic argument of John Duns
Scotus, namely that of essentially ordered causes (ceo) and that of accidentally ordered causes
(cao). These concepts appear in both the different versions of his argument (Lect., Ord., Rep.
I-A e TPP) as well as in a passage from his commentary on Aristotle?s Metaphysics. Thus,
first of all, it is necessary to treat in a general sense the characteristics of these texts and to say
where, in themselves, those concepts are found, besides indicating how the frame of the
theistic argument of Scotus leads him to causality. Secondly, it is important to devote a little
attention to the doctrinal sources on which Scotus based himself to formulate his own
concepts, namely on Aristotle and Avicenna. In this chapter it is also shown in which the
Scotistic notions approach and depart from those of his sources. In addition, the differences
indicated by Scotus between the ceo and cao, on the one hand, and per se and per accidens
causes, on the other, are clarified. Finally, it deals exclusively with ceo and cao, initially,
presenting the characteristics of the members of each causal series in their respective
processes of action; then, it is studied how these causes are structured as series, where the
treatment of the bond of both with the First Cause is initiated through three propositions in
which the fineness of the ceo is proved, the possible infinity of the cao and how the First
Cause acts in relation to these two causal series. This chapter is finished discussing the
exclusive characteristics of the Causa Prima in its relation to the others (ceo and cao), and
saying how these two series contribute to a causal theory in theistic argument of Duns Scotus. / Este estudo tem em vista desenvolver dois conceitos-chave para o argumento te?sta de
Jo?o Duns Scotus, a saber, o de causas essencialmente ordenadas (ceo) e o de causas
acidentalmente ordenadas (cao). Estes conceitos aparecem tanto nas diferentes vers?es de seu
argumento (Lect., Ord., Rep. I-A e TPP) quanto em uma passagem de seu coment?rio ?
Metaf?sica de Arist?teles. Assim, em primeiro lugar, ? preciso tratar em sentido geral das
carater?sticas destes textos e onde, nos mesmos, aqueles conceitos aparecem, al?m de indicar
como a estrutura do argumento te?sta de Scotus leva-o ? causalidade. Em segundo, ?
importante dedicar um pouco de aten??o ?s fontes doutrinais em que Scotus se baseou para
formul?-los, a saber, Arist?teles e Avicena, mostrando em que as no??es scotistas se
aproximam e em que se afastam das de suas fontes, al?m de esclarecer as diferen?as indicadas
por Scotus entre as ceo e as cao, de um lado, e as causas per se e per accidens, de outro. Por
fim, trata-se exclusivamente das ceo e das cao, inicialmente, apresentando as caracter?sticas
dos membros de cada s?rie causal em seus respectivos processos de atua??o; a seguir, estuda -
se como estas causas se estruturam enquanto s?ries, onde se inicia o tratamento do v?nculo de
ambas com a Causa Primeira atrav?s de tr?s proposi??es em que se prova a finidade das ceo, a
poss?vel infinidade das cao e como a Causa Primeira atua em rela??o a estas duas s?ries
causais. Conclui-se ent?o o cap?tulo tratando das caracter?sticas exclusivas da Causa Prima
em sua rela??o com as outras (ceo e cao), e de como estas duas s?ries contribuem para uma
teoria causal no argumento te?sta de Duns Scotus.
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Relações entre os graus de abertura de atividades investigativas e o desenvolvimento de argumentos por estudantes do ensino fundamental / Relations between levels of inquiry and the development of arguments by for middle school studentsGeraldi, Aline Mendes 05 May 2017 (has links)
O ensino de ciências por investigação representa um importante caminho para a promoção da alfabetização científica. A argumentação é uma das principais habilidades que podem ser desenvolvidas por meio dessa abordagem de ensino, e também aproximar os estudantes do processo da construção do conhecimento científico. O presente trabalho tem o objetivo de investigar relações entre diferentes graus de abertura de atividades investigativas e a qualidade de argumentos desenvolvidos ao longo desse processo. Ele foi realizado no contexto de Iniciação Científica Júnior, com estudantes do ensino fundamental II. Foram propostas duas aplicações das atividades investigativas: uma chamada de sequencial, respeitando a ordem sequencial proposta na literatura, dos graus 1 ao 3 de abertura; e outra, chamada de invertida, em que as atividades foram propostas dos graus 3 ao 1. As análises foram conduzidas com base em duas ferramentas: uma fundamentada no padrão argumentativo de Toulmin (TAP), proposta por Osborne, Erduran e Simon (2004), que caracteriza a qualidade estrutural dos argumentos, e outra, que avalia a qualidade do conhecimento científico utilizado para embasá-los, adaptada do trabalho de Zohar e Nemet (2002). As análises apontaram que os estudantes são capazes de desenvolver argumentos ao se envolverem em atividades investigativas. Porém, alguns fatores influenciaram na qualidade desses argumentos, como o grau de abertura das atividades e os comandos presentes em seus enunciados. Os argumentos construídos envolveram pelo menos dois componentes do TAP, principalmente nas atividades de maior grau de abertura. Porém, identificou-se a dificuldade de os estudantes introduzirem os seguintes elementos: qualificador e refutação. Nas duas formas de aplicação, tanto em relação à qualidade estrutural quanto à do conhecimento científico, os argumentos de mais qualidade foram identificados nas atividades de graus 2 e 3 de abertura, as quais fomentavam maior protagonismo dos estudantes. Logo, as atividades investigativas não proporcionam uma maior qualidade dos argumentos quando propostas de maneira gradual. Os resultados evidenciam a importância das atividades investigativas, em seus diferentes graus de abertura, como propostas que fomentam e qualificam a argumentação no ensino de ciências. / The inquiry-based science education represents an important way for the scientific literacy. Argumentation is one of the main skills that can be developed through this teaching approach, and also bring students closer to the process of building scientific knowledge. This study has the objective of investigating relations between different levels of inquiry activities and the quality of arguments developed throughout this process. It was carried out in the context of Scientific Initiation, with middle school students. Two methods of the investigative activities were proposed: one called \"sequential\", respecting the sequential order proposed in the literature, from levels 1 to 3; and the other, called \"reversed\", in which the activities were proposed from levels 3 to 1. The analyzes were conducted on the basis of two tools: one based on the Toulmin argumentative pattern (TAP), proposed by Osborne, Erduran and Simon (2004), that characterizes the structural quality of the arguments, and another, that evaluates the quality of the scientific knowledge used to support them, adapted from the work of Zohar and Nemet (2002). The analyzes pointed out that students are able to develop arguments by engaging in inquiry activities. However, some factors influenced the quality of these arguments, like the levels of inquiry and the commands present in their statements. The arguments developed by students involved at least two components of the TAP, mainly in the more open levels. However, we identified that it was difficult for students to introduce the elements qualifier and rebuttal. In both forms of application, in terms of structural quality and scientific knowledge, the highest quality arguments were identified in the levels 2 and 3 of inquiry, which provided more autonomy for the students. Therefore, inquiry activities do not provide a higher quality of arguments when proposed in a gradual manner. The results show the importance of inquiry based activities, in their different levels, to foment and qualify the argumentation in science education.
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A pol?tica do argumento de inclus?o regional no ?mbito da Universidade Federal do Rio Grande do NorteNascimento, Gerson Barbosa do 11 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-11 / O acesso ao ensino superior gratuito no Brasil continua sendo um grande desafio para significativa parcela da popula??o. V?rias pol?ticas de a??es afirmativas t?m sido estimuladas no sentido de promover um acesso mais homog?neo ?s universidades p?blicas brasileiras. Essa dificuldade no acesso acaba refletindo-se no mercado de trabalho, gerando um desequil?brio em v?rias ?reas de atua??o. Na ?rea de sa?de, temos observado que um intenso debate sobre a oferta, a concentra??o e a fixa??o de m?dicos vem acontecendo no Brasil. Embora o n?mero de m?dicos tenha aumentado nos ?ltimos anos, chama a aten??o a desigualdade da distribui??o dos mesmos, que prioriza os grandes centros urbanos e as capitais em detrimento dos munic?pios do interior. A abertura de novos cursos de medicina ? uma das estrat?gias na tentativa de conseguir uma melhor distribui??o de m?dicos nas diversas regi?es do Brasil. O presente trabalho teve como objetivo estudar o Argumento de Inclus?o Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, enquanto pol?tica que objetiva priorizar a sele??o de estudantes do interior do Estado com vistas a promover maior fixa??o futura de profissionais nas regi?es com maior car?ncia destes, especialmente m?dicos. Trata-se de estudo explorat?rio, descritivo, em que a coleta de dados constou de revis?o bibliogr?fica e an?lise documental. O estudo se desenvolveu em etapas, transformadas em cap?tulos descritivos que deram forma ao trabalho final. ? importante destacar a necessidade de esclarecimento sobre esse instrumento, que pode ser utilizado por todos os novos cursos de Medicina do pa?s como um dos meios para um melhorar o acesso de estudantes das regi?es onde os cursos est?o inseridos e, com isso, tentar promover, ao final do curso, uma maior fixa??o de m?dicos nos munic?pios do interior do Brasil.
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A influência dos EUA sobre a adesão brasileira ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP)Teixeira, Démia Baracho January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-01T18:22:17Z
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Dissertação_2007_DemiaTeixeira.pdf: 1322989 bytes, checksum: 0438780b87042685b04620212325fb16 (MD5) / A presente dissertação analisa a influência da política dos Estados Unidos sobre a decisão do Governo brasileiro em aderir ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). A pesquisa revelou que, para os Estados Unidos, a política de não-proliferação envolve esforços dentro e fora desse regime, por vias oficiais e não-oficiais, nos campos da política e da economia, além da segurança, como parte de um jogo diplomático praticado tradicionalmente
em sua agenda complexa. Para o Brasil, a rejeição do TNP, durante quase trinta anos, era parte de um argumento político que entendia que sua declarada vocação pacífica era suficiente para legitimar a sua não-inclusão em um regime internacional promovido pelas grandes potências,
em especial pelos Estados Unidos. A pesquisa revelou que, na década de 1990, a decisão brasileira de aderir ao TNP não pode ser atribuída ao sucesso da pressão americana, mas a uma série de mudanças no âmbito global, regional e doméstico que, de forma composta, resultaram num ambiente em que a rejeição ao TNP perdia completamente sentido. Não obstante sustentáveis, os custos políticos foram considerados desnecessários ao País que
buscava construir uma nova imagem para si e um novo quadro de referenciais para sua
inserção internacional.
___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This Master's thesis analyses the American influence on Brazilian Government’s decision to ratification of the Non Proliferation Treaty (NPT). Among the findings the thesis shows that to the United States, the non-proliferation politics encompasses a wide range of initiatives both inside and outside of the non proliferation regime, through official and non-official roads, in political, economical and security areas, as part of his traditional diplomatic agenda. To Brazil, NPT’s rejection, over almost thirty years, was part of a country’s political argument in which a so called pacific vocation was enough to legitimate to keep the country out of the
non proliferation regime designed and enforced by the great powers, particularly by the United States of America. In the 1990’s the decision of the Brazilian government to ratify the NPT and officially enter the non proliferation regime can not be attributed to the leverage of the American foreign policy, but mostly to a wide range of transformations occurred in global, regional, and in domestic levels which changed substantially the perceptions of the decision makers in Brazil regarding the non proliferation regime. To a large extent to keep the country out of the regime became inconsistent with domestic demands as well as with international
political and economic environment. In fact the political costs of rejecting the NPT though
sustainable were considered unnecessary to the country’s image which searched for new
opportunities and new ways of acting in international arena.
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