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Os números e o mito da objetividade comoestratégia argumentativaRenata Guerra Holder, Cláudia January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho procura discutir a suposta objetividade e neutralidade dos dados numéricos, particularmente estatísticos, mostrando que eles se revestem de subjetividade quando inseridos em um contexto discursivo. Abordamos o discurso da comunicação social, constituindo o corpus do trabalho com matérias jornalísticas e anúncios publicitários, para tratar do uso dos números como recurso argumentativo que se apresenta na forma de uma figura de autoridade. Nosso corpus constitui-se de peças publicitárias selecionadas pelo enquadramento no tema estudado, coletadas entre 2001 e 2005. O estudo trata da manipulação dos dados numéricos, que, no interior do discurso, são desprovidos de cientificidade e podem ser manipulados para conduzir o interlocutor ao entendimento desejado pelo autor da mensagem. É utilizada uma abordagem fundamentada em diversas bases teóricas, por não haver uma teoria específica que trate do tema, tendo sido utilizados elementos de lingüística, estatística, argumentação e psicologia
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ARTICULAÇÃO CARTESIANA ENTRE A EXISTÊNCIA DE DEUS E A REALIDADE FÍSICA DO MUNDOBATISTA, M. V. 27 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-27 / Este trabalho apresenta um estudo sobre o argumento ontológico desenvolvido por René Descartes e encontrado no texto da Meditação Quinta, das Meditações
Metafísicas obra publicada em 1641 e que representa um marco dentro do universo filosófico por exercer grande influência nos pensadores de sua época e naqueles que lhes sucederam. Nosso estudo pretende apresentar a noção
cartesiana do argumento ontológico e suas implicações na demonstração da
existência das coisas materiais, e ainda, as objeções que foram realizadas contra essas ideias. Almejamos concluir que Deus é o fundamento de toda a filosofia proposta por René Descartes, visto que, para ele, a veracidade divina é condição sine qua non para validar toda e qualquer certeza que se possa adquirir.
Palavras-chave: Argumento ontológico. René Descartes. Meditações Metafísicas.
Deus.
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O livro didático como instrumento para o desenvolvimento de uma atividade investigativa de ciências.Souza, Mariana Cristina Moreira January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-05-12T19:46:38Z
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Previous issue date: 2015 / Esta pesquisa tem como principais objetivos verificar a aprendizagem de um grupo de alunos do Ensino Fundamental II de uma escola pública de Ouro Preto (MG), a partir da utilização do Livro Didático de Ciências (LDC) adotado nessa escola e de uma sequência didática investigativa mediada por uma docente e pela pesquisadora. A primeira etapa da pesquisa constituiu-se na análise documental de uma coleção de LDC vigentes pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) 2014 fundamentada nas ferramentas de análise propostas por Mehan (1979) e por Mortimer e Scott (2002), bem como nas propostas por Campos e Nigro (1999). A segunda etapa foi baseada na realização de uma entrevista com a professora de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental II. Essa entrevista abrangeu questões que concernem a influência que o livro didático exerce no ambiente escolar, assim como a concepção da docente sobre atividades investigativas. Já a terceira etapa da pesquisa fundamentou-se na aplicação de uma sequência didática de caráter investigativo sobre Fisiologia Vegetal. Finalizada a sequência didática, houve a transcrição das falas dos participantes deste trabalho e a análise dos episódios que depreenderam as quatro fases da atividade investigativa. Para a coleta de dados fornecidos na entrevista e na sequência didática, foram utilizados três instrumentos para o registro: uma câmera filmadora, um gravador de áudio e um caderno de campo para anotações das aulas acompanhadas. Finalmente, na tentativa de analisar os argumentos utilizados pelos alunos, tanto pela palavra escrita como falada, bem como pelos desenhos realizados, foi utilizada uma ferramenta de análise de argumentos denominada Pragma-dialética para se compreender como ocorre a construção de novos conhecimentos e para resolver as diferenças de opinião em uma dimensão social, ou seja, na sala de aula. Após análise dos livros didáticos, verificou-se a ausência de atividades de caráter investigativo. No entanto, foram utilizados para o fornecimento de textos para a introdução desse tipo de atividade em sala de aula. Para mais, observou-se que apesar das dificuldades enfrentadas pelo professorado, é possível a aplicação de atividades de âmbito investigativo, principalmente quando se deseja complementar as atividades oferecidas por essas obras didáticas. Constatou-se que houve aprendizagem efetiva por parte dos estudantes após a aplicação de uma sequência didática “Germinação e desenvolvimento vegetal: o caso dos feijões”, a qual gerou o produto deste trabalho, uma cartilha que aborda conteúdos sobre Fisiologia Vegetal. ________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : This research has as main objectives to verify the learning of a group of elementary school students II of a public school Ouro Preto (MG), from the use of the Didactic Science Book (LDC) adopted this school and a teaching sequence investigative mediated by a teacher and researcher. The first stage of the research consisted of the documentary analysis of a collection of existing LDC by the National Plan Textbook (PNLD) in 2014 based on analysis tools proposed by Mehan (1979) and by Mortimer and Scott (2002) and in proposed by Fields and Nigro (1999). The second stage was based on the realization of an interview with the Science of the final years of elementary school II. This interview covered issues regarding the influence that the textbook exercises in the school environment, as well as the design of the teaching on investigative activities. The third stage of the research was based on the application of a didactic sequence of investigative character of Plant Physiology. Completed the didactic sequence, there was a transcript of the speech of the participants of this study and the analysis of the episodes that involving the four phases of investigative activity. To collect data provided in the interview and in the teaching sequence, three instruments were used for the record: a camcorder camera, an audio recorder and a field notebook for notes accompanied the classes. Finally, in order to analyze the arguments used by the students, both the written word and spoken, and drawings made an argument analysis tool called Pragma-dialectics to understand how is the construction of new knowledge and to solve was used differences of opinion in a social dimension, i.e., in the classroom. After analyzing the textbooks, it was the absence of an investigative nature activities. However, were used for the provision of texts to the introduction of this type of activity in the classroom. Moreover, it was observed that despite the difficulties faced by teachers, the application of investigative scope of activities is possible, especially when you want to supplement the activities offered by these textbooks. It was found that there was effective learning by students after the application of a didactic sequence "germination and plant development: the case of beans," which generated the product of this work, a booklet that addresses content on Plant Physiology.
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A imagem da mulher com argumento de venda na publicidadeGrillo, Karla Coelho January 2006 (has links)
Submitted by Rogele Pinheiro (rogele.pinheiro@unisul.br) on 2018-01-17T17:00:48Z
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Previous issue date: 2006 / Este estudo versa sobre o uso que a figura da mulher tem na publicidade brasileira, dos dias de hoje, com o objetivo de detectar que tipo de persuasão e de argumento de venda ela representa ao público alvo destas mensagens publicitárias.
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Prova por ind??cios: uma an??lise ?? luz da infer??ncia para a explica????o mais coerenteNardi, Ricardo Perin 26 November 2016 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-08-14T14:24:37Z
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Previous issue date: 2016-11-26 / This study supports the idea that circumstantial evidence makes possible to obtain the truth in
criminal procedure. Therefore, we argue, first, that the truth obtained in criminal procedure
doesn???t differ from the truth obtained in other branches of science, although there are certain
limitations imposed by other similar weight values of the truth, such as sealing the taking of
evidence by illegal terms. Having established this premise and adopting the theory of truth as
correspondence, we argue that the analysis of the evidentiary argument must submit the
inference to the most coherent theory of the case, which basically consists of a logical method
of analysis of evidential reasoning that the hypothesis must explain more coherently the
available evidence, which supports the hypothesis. / O presente estudo defende a ideia de que a prova por ind??cios possibilita obten????o da verdade
no processo penal. Para tanto, defendemos, em primeiro lugar, que a verdade obtida no
processo penal n??o se difere da verdade obtida nos demais ramos da ci??ncia, conquanto haja
determinadas limita????es impostas por outros valores de semelhante peso ?? verdade, como ?? o
caso da veda????o ?? obten????o de provas por meios il??citos. Estabelecida essa premissa, e
adotando a teoria da verdade com correspond??ncia, defendemos que a an??lise do argumento
probat??rio deve seguir o m??todo da infer??ncia para a explica????o mais coerente, que consiste,
basicamente, em um m??todo l??gico de an??lise do racioc??nio probat??rio em que a hip??tese
deve explicar de forma mais coerente as evid??ncias dispon??veis, as quais sustentam a hip??tese.
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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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Argumentos aparentes en retórica y dialécticaRossi, Gabriela January 2002 (has links)
No se posee.
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O anticeticismo de Peter Strawson : entre o argumento transcedental e o naturalismo socialReis, Rodrigo de Ulhôa Canto January 2013 (has links)
Filósofos contemporâneos tendem a tratar o ceticismo de maneiras frequentemente descuidadas. Seja porque não apresentam uma noção clara do ceticismo, seja porque oferecem reações descabidas a ele. Alguns consideram que a maneira correta de abordar o ceticismo é enfrentá-lo, provando aquilo que o cético visa colocar em questão. Outros consideram que a maneira correta é recusar o desafio cético, pela rejeição das próprias questões levantadas pelo ceticismo. Uma reação diferente pode ser encontrada na forma de “argumentos transcendentais”, tais como aqueles paradigmaticamente utilizados por Peter Strawson em Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) concebe esses argumentos como uma tentativa de mostrar que certos conceitos são necessários para o pensamento e para a experiência; conceitos que são condições para que a dúvida cética tenha sentido. Stroud sustenta que os argumentos transcendentais de Strawson, para terem um real efeito anticético, teriam de contar com um “princípio de verificação” que tornasse aquilo que o cético põe em dúvida suscetível de ser verificado ou falsificado. Em Ceticismo e Naturalismo ([1987] 2008), Strawson parece conceder a essa crítica quando passa a adotar um “naturalismo social”, o qual consiste em recusar tentativas de refutar diretamente o ceticismo, dado que os conceitos questionados pelo cético são, por assim dizer, inevitáveis por natureza, sendo, por isso, “isentos de dúvida”. No entanto, Putnam (1998) aponta uma tensão na postura anticética nessa obra que seria incompatível com os argumentos transcendentais. Frente a esses desenvolvimentos, as questões centrais que esta dissertação se propõe a responder são: como podemos compreender o ceticismo que surge na investigação de Strawson? Stroud está correto em sua objeção, segundo a qual um argumento transcendental exige um princípio de verificação para o seu efeito anticético? Existe apenas um tipo de argumento transcendental? Como deveríamos compreendê-lo? Strawson de fato muda de posição, de um argumento transcendental para um naturalismo social? Essas posições se harmonizam em suas reflexões? Argumentarei que o ceticismo de Individuals é melhor compreendido como uma variedade de ceticismo Kantiano (em oposição a um ceticismo Cartesiano) a partir dos estudos de Conant (2012). Pretendo mostrar a plausibilidade dessa leitura ao abordar detidamente duas espécies de cet icismo na obra, chamadas, “ceticismo sobre a reidentificação de particulares” (Capítulo 1) e “ceticismo sobre outras mentes” (Capítulo 2). A fim de examinar a natureza dos argumentos transcendentais e ver qual é exatamente o argumento encontrado em Individuals, apresento uma terminologia de tipos de argumentos transcendentais a partir de Stern (2000) (Capítulo 3). Isso permitirá mostrar que Stroud “erra o alvo” quando faz a sua objeção, pois o argumento transcendental que ele tem em vista é de outro tipo. Irei por fim explicitar o naturalismo de Strawson, buscando sustentar que o “espírito compatibilista” do autor, juntamente com a sua concepção de metafísica descritiva, oferece unidade à sua postura anticética. Defendo que tanto os argumentos transcendentais quanto o naturalismo social visam estabelecer certas interconexões entre nossos conceitos a fim de esclarecer o esquema conceitual que nós efetivamente temos. / Contemporary philosophers frequently tend to treat skepticism carelessly, either because they don‟t have a clear idea of it, or because they provide unreasonable responses to it. Some of them consider that the right way to treat skepticism is to confront it, proving that which the skeptic seeks to put into question. Others consider that the right way is to refuse the skeptical challenge, by rejecting the very question raised by skeptic. A different reaction can be found in the form of “transcendental arguments”, such as those paradigmatically used by Peter Strawson in Individuals ([1959] 1971). Barry Stroud (1968) conceives those arguments as attempts to show that certain concepts are necessary for thought and experience; concepts that are conditions for skeptical doubts to make sense. Stroud‟s claim is that, in order to have a real antiskeptical effect, Strawson‟s transcendental arguments would have depend on a “verification principle”, according to which what the skeptic puts in question is capable of being verified or falsified. In Skepticism and Naturalism ([1987] 2008), Strawson seems to grant that criticism, adopting instead a “social naturalism” which abandons the attempt to directly refute skepticism, since the concepts questioned by skeptics would be, as it were, naturally unavoidable, and therefore “exempt from doubt”. However, Putnam (1998) points to a tension in such an antiskeptic position, namely, that it would be incompatible with transcendental arguments. Having that debate in view, this dissertation proposes to responds to the following central questions: how can we understand the skepticism raised in Strawson‟s investigation? Is Stroud‟s objection correct, according to which a transcendental argument demands a verification principle to have an antiskeptic effect? Is there only one kind of transcendental argument? How must we understand it? Did Strawson‟s position change, from a transcendental argument to a social naturalism? Could these positions be harmonized in his reflections? Following a terminology proposed by Conant (2012), I will argue that skepticism in Individuals is better understood as a variety of Kantian skepticism (as opposed to Cartesian skepticism). My aim is to show the plausibility of that reading by presenting a careful reconstruction of two variants of skepticism, namely, skepticism about reidentification of particular (Chapter 1) and skepticism about other minds (Chapter 2). In order to examine the nature of transcendental arguments and to clarify what exactly is the kind of argument to be found in Individuals, I will also make use of a categorization of kinds of transcendental arguments proposed by Stern (2000) (Chapter 3). Stroud‟s objection misses its target, given that the transcendental argument that he had in view is not the one Strawson himself employs. Finally, I will try to make explicit the content of Strawson‟s naturalism, seeking to support his “compatibilistic spirit”, showing that his conception of descriptive metaphysics offers a unity to his work. I maintain that both transcendental arguments and social naturalism aim at establishing certain interconnections between concepts for the purpose of clarifying the conceptual structure that we actually use.
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O argumento do milagre em prol do realismo científicoSilva, Bruno Malavolta e January 2016 (has links)
O Realismo Científico tem sido defendido quase exclusivamente através do Argumento do Milagre, segundo o qual ou assumimos que as teorias científicas são verdadeiras ou tornamos o sucesso da atividade científica em um fenômeno misterioso e inexplicável. No primeiro momento, as principais críticas ao argumento do milagre são reunidas em cinco objeções: (i) apresenta-se uma explicação alternativa para o sucesso da ciência que não assuma a verdade das teorias científicas e que compita com a explicação realista; (ii) defende-se que a hipótese realista não é uma explicação satisfatória para o sucesso da ciência, acusando-a de vacuidade explicativa, ou (iii) acusando-a de não satisfazer os critérios de rigor metodológico científico que ela mesmo impõe à justificação de teorias; (iv) afirma-se que o argumento seja uma petição de princípio, por pressupor uma regra de inferência abdutiva aceita apenas pela posição realista; (v) propõe-se que o argumento constitua uma falácia estatística ao ignorar um índice de fundo relevante. Ao replicar às objeções apresentadas, alguns autores propõem distinguir entre uma versão semântica do argumento, baseada no sucesso empírico obtido pelas teorias científicas enquanto entidades semânticas; e uma versão metodológica do argumento, baseada no sucesso pragmático dos cientistas em escolher teorias férteis e descobrir teorias bem sucedidas. Além disso, outros autores propõem uma segunda distinção entre uma versão geral do argumento, baseada estatisticamente no sucesso generalizado das teorias científicas, e uma versão retalhada do argumento, baseada na sua aplicação específica a uma teoria tomada individualmente. Após comparar as vantagens e desvantagens de cada interpretação, critica-se a relevância das distinções propostas e defende-se uma versão do argumento que sintetize suas diferentes interpretações de modo a solucionar as objeções inicialmente apresentadas. / Scientific Realism has been defended almost exclusively by the Non-Miracle Argument, which states that either it‘s assumed that scientific theories are true or the success of the scientific enterprise becomes a mysterious and unexplainable fact. At first, the main criticisms of the Non-Miracle Argument are gathered in five objections: (i) it‘s presented an alternative explanation to the success of science that competes with the realist explanation and does not assume the truth of the scientific theories; (ii) it‘s defended that the realist hypothesis is not a satisfactory explanation to the success of science, charging it of being an empty explanation, or (iii) charging its capacities to reach the scientific methodological rigorousness that itself imposes to the warrant of theories; (iv) it‘s affirmed that the argument is a petition principii, on account of presupposing an abductive rule of inference accepted only by the realist perspective; (v) it‘s proposed that the argument constitutes a statistical fallacy on account of neglecting a relevant base rate; When replying to the presented objections, some authors come up with the distinction between a semantic version of the argument, based on the empiric success reached by scientific theories considered as semantic entities, and a methodological version of the argument, based on the pragmatic success of scientists at choosing fruitful theories and discovering succeeded theories. Furthermore, other authors offer a second distinction between a general version of the argument, statistically based on the generalized success of science, and a retail version of the argument, based on its specific application to an individual theory. After comparing the advantages and drawbacks of each interpretation, the relevance of each distinction is reanalyzed and a new version of the argument by making a synthesis of its different interpretations is defended in a way to answer the five initial objections.
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A constitucionalização do direito contratual e os contratos empresariais de longo prazo: uma análise a partir da teoria da argumentação judicial / La constitutionnalisation du droit des contrats et des contrats commerciaux à long terme: une analyse basée sur la théorie du raisonnement judiciaireVinicius Klein 26 March 2014 (has links)
No bojo da constitucionalização do Direito Contratual observou-se o surgimento e a posterior consolidação doutrinária do modelo social de contrato, fundado nos princípios da solidariedade, boa-fé objetiva, da função social e do equilíbrio contratual. Esse cenário levou ao abandono do modelo clássico de contrato, fundado quase que exclusivamente no consenso e no pacta sunt servanda. Os contratos empresariais não podem ficar imunes a essa situação e sofrem esse mesmo influxo constitucional. Isso significa que esses contratos, ressalvadas as características do contexto negocial, devem ser vistos dentro do mesmo modelo social. No âmbito judicial observa-se um descompasso entre novas demandas trazidas pelo modelo social de contrato empresarial, em especial os de longo prazo, e os instrumentos argumentativos normalmente utilizados no Direito pátrio. Para que essa problemática seja superada deve-se necessariamente incorporar o argumento consequencialista, bastante demandado pelo modelo social de contrato, na argumentação jurídica contratual, de modo a que se permita a inserção de novos tipos argumentativos, mas sem se perder a função de controle da decisão judicial exercida pela argumentação. Para tanto são abordadas diversas teorias da argumentação, optando-se por uma proposta fundada na construção de MACCORMICK, mesmo que ela não seja subscrita de forma integral. Assim, conclui-se traçando diretrizes gerais para que o modelo social de contrato seja aperfeiçoado no que diz respeito à a sua aplicação judicial nos casos envolvendo contratos empresarias de longo prazo. Essas diretrizes incluem a incorporação dos argumentos consequencialistas, incluindo-se tanto as consequências jurídicas quanto extrajurídicas, neste segundo caso sempre que possível a partir de argumentos científicos, bem como a utilização de um estilo argumentativo mais substantivo e menos magisterial.
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