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A eudaimonia na Ética nicomaqueia : fim inclusivo ou fim dominante?Araujo, Mariano Bay de January 2016 (has links)
A Ética Nicomaqueia tem como tema central a felicidade (eudaimonia). No entanto, há um problema, pelo menos aparente, em relação a como a eudaimonia é caracterizada principalmente no livro I e no livro X da EN. A partir do que é desenvolvido no primeiro livro e nos livros centrais da EN, podemos entender que a felicidade contém boas ações, isto é, ações de acordo com as virtudes de caráter. No entanto, no livro X, a felicidade é identificada com a contemplação, ou seja, o exercício da virtude teórica, e as ações moralmente virtuosas acabam ficando em uma posição inferior. Surge, então, o problema de determinar se a felicidade é um ou mais bens e como combiná-los. Esse problema foi apontado por W. F. R. Hardie no artigo “O bem final na ética de Aristóteles” e, a partir de sua publicação, iniciou-se uma discussão a respeito de a eudaimonia ser um fim inclusivo ou um fim dominante. O objetivo deste trabalho é investigar a noção de eudaimonia na EN a partir da discussão mencionada acima. Para isso, analiso as passagens e os conceitos importantes para avaliar os argumentos apresentados e as interpretações sustentadas pelos comentadores inseridos nessa discussão. Ao longo do trabalho, mostro que a identificação da eudaimonia com a atividade teórica virtuosa não é incompatível com o exercício das virtudes morais e que ambos fazem parte da eudaimonia. / The central theme of the Nicomachean Ethics is happiness (eudaimonia). However there is a problem, at least apparent, regarding the characterization of eudaimonia, particulary in books I and X of the NE. Based on what is developed in the first and central books of NE we can understand that happiness contains good actions, that is, actions in accordance with character virtues. In book X, however, happiness is identified with contemplation, that is, the exercise of theorethical virtue, and morally virtuous actions ends up occupying a lower position. What follows is the emergence of the problem of determining whether happiness is one or more goods and how to combine them. This problem was pointed out by W. F. R. Hardie in the paper “The final good in Aristotle's Ethics”, and since its publication, it started a discussion about eudaimonia being an inclusive or a dominant end. The aim of this work is to study the idea of eudaimonia in the NE based on the discussion mentioned above. To achieve that, I analyze important passages and concepts to assess the arguments presented and the interpretations sustained by critics involved in the discussion. In this study, I show that the identification of eudaimonia with theorethical activity is not inconsistent with the exercise of moral virtues, and that both are part of eudaimonia.
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A invenção no Do orador de Cícero: um estudo à luz de Ad Familiares I, 9, 23 / The invention of Cicero\'s On the Orator: a study under the light of Ad Familiares I, 9, 23Scatolin, Adriano 08 May 2009 (has links)
Esta tese investiga, em sua primeira parte, a invenção retórica apresentada no Do orador, de Marco Túlio Cícero, tendo como ponto de partida comentário do próprio autor, em Ad Familiares I, 9, 23, de que os libri De oratore afastam-se dos preceitos comuns e contemplam toda a doutrina oratória dos antigos, tanto a de Aristóteles como a de Isócrates. Para tal, compara-se a exposição de Antônio, protagonista do diálogo, em II, 99-216 aos tratamentos dados nas artes anteriores ao diálogo e na Retórica de Aristóteles. A segunda parte consiste na primeira tradução completa do Do orador em língua portuguesa. / The present thesis investigates, in its first part, rhetorical inventio as presented in Marcus Tullius Ciceros On the orator. Its starting point is Ciceros own comments in Ad Familiares I, 9, 23 that the libri De oratore shun the regular precepts and comprise the whole oratorical doctrine of the ancients, both the Aristotelian and the Isocratic ones. In order to achieve such goal, Antoniuss presentation (2.99-216) is compared to both the treatment given to the same issue in the artes, which predate the dialogue, and that of Aristotles Rhetoric. The second part presents De oratores first complete translation into Portuguese.
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Argumentos aparentes en retórica y dialécticaRossi, Gabriela January 2002 (has links)
No se posee.
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Ao alcance da razão : uma investigação sobra a ação livre em AristótelesZanuzzi, Inara January 2007 (has links)
Aristóteles é considerado um precursor do problema da vontade livre. Apesar disto, ele é também considerado por muitos de seus intérpretes ou um determinista, alguém que negou precisamente a liberdade da vontade, e um compatibilista, isto é, alguém que procurou compatibilizar o determinismo com a responsabilização ou um autor que iniciou a discussão, mas que não tinha muita clareza sobre o problema, pois este não apareceria com toda a sua força senão após os desenvolvimentos da filosofia estóica. Esta tese pretende responder a ambas estas interpretações. Para isso, é feita uma análise das passagens em que Aristóteles trata da responsabilização moral, na Ética Eudêmia II.6-11 e na Ética Nicomaquéia III.1-7. O objetivo é mostrar que sua teoria da responsabilização moral não é apenas incompatível com o determinismo da vontade, e, portanto, ele não pode ser um compatibilista, mas que a sua teoria dos atos voluntários humanos é coerente com isso, ou seja, ele produziu uma teoria dos princípios das ações que é indeterminista. Aristóteles pode assim ser considerado como tendo definido, sem confusões, o que significa para a ‘vontade’ ser livre, mesmo que ele não tenha se valido e nem definido o termo ‘vontade’. Ele não faz uso deste termo, porque tem outro termo que cumpre esta função: ‘escolha deliberada’. Aristóteles, portanto, defende uma tese da escolha livre que é necessária para sua teoria da responsabilização moral não compatibilista. / Aristotle is taken to be a precursor to the ‘free-will’ problem. In spite of that, he is considered also by many scholars to be either a determinist, someone who deny the freedom of the will, and a compatibilist, someone who tried to make cohere determinism and responsibility, or an author that begun this discussion, but did not have much clarity about it, because this would have to wait the developments of the Stoic School, in Antiquity. This thesis answers both these interpretations. To accomplish this, an analysis of the passages in which Aristotle deals with moral responsibility is done, in the Eudemian Ethics II.6-11 and in the Nicomachean Ethics III.1-7. The goal is to show that his theory of responsibility is not compatible with determinism of the will and, therefore, he cannot be sustained a compatibilist, and that his theory about voluntary acts is consistent with it: he left an indeterminist theory of the principles of actions. That is why Aristotle can be taken to have answered, without any confusions, what means to the ‘will’ to be ‘free’, even though he has not used the term, ‘will’. He does not use this term, because he has another one that can play this role: deliberate choice. Aristotle, therefore, claims that free choice is necessary to his incompatibilist theory of responsibility.
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El placer en la Ética a Nicómaco, el principio pollyanna y el límite del placerCabrera Blume, Jaime Andrés 03 March 2016 (has links)
En la lectura de la Ética a Nicómaco se evidencia un tópico recurrente: el placer. En la presente, se examina la naturaleza del placer y su relación con la felicidad en dicha obra. Luego, la reflexión ética se complementa con una reflexión psicológica sobre un principio cuyo objeto es el placer: el principio pollyanna. Después, se muestra la insuficiencia de los dos argumentos utilizados por Aristóteles para refutar que el placer sea el bien supremo. Entonces, se presenta el argumento de la Máquina del Placer para refutar dicha tesis. Finalmente, se expone uno de los límites del placer: el sentido. / Tesis
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La situación fundamental de la investigación Aristotélica (Física, 189 b39-191 a22)Bravo Delorme, Cristián de January 2005 (has links)
Tesis para optar al grado de Magister en Filosofía.
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Justicia moral y justicia política: Perspectivas del liberalismo y algunos contrastesRevista, Cibertextos 09 1900 (has links)
Ponencias y comunicaciones del Primer Encuentro Internacional de Informática y Ciencias Humanas realizado en Lima del 24 al 26 de Agosto de 1996
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A eudaimonia na Ética nicomaqueia : fim inclusivo ou fim dominante?Araujo, Mariano Bay de January 2016 (has links)
A Ética Nicomaqueia tem como tema central a felicidade (eudaimonia). No entanto, há um problema, pelo menos aparente, em relação a como a eudaimonia é caracterizada principalmente no livro I e no livro X da EN. A partir do que é desenvolvido no primeiro livro e nos livros centrais da EN, podemos entender que a felicidade contém boas ações, isto é, ações de acordo com as virtudes de caráter. No entanto, no livro X, a felicidade é identificada com a contemplação, ou seja, o exercício da virtude teórica, e as ações moralmente virtuosas acabam ficando em uma posição inferior. Surge, então, o problema de determinar se a felicidade é um ou mais bens e como combiná-los. Esse problema foi apontado por W. F. R. Hardie no artigo “O bem final na ética de Aristóteles” e, a partir de sua publicação, iniciou-se uma discussão a respeito de a eudaimonia ser um fim inclusivo ou um fim dominante. O objetivo deste trabalho é investigar a noção de eudaimonia na EN a partir da discussão mencionada acima. Para isso, analiso as passagens e os conceitos importantes para avaliar os argumentos apresentados e as interpretações sustentadas pelos comentadores inseridos nessa discussão. Ao longo do trabalho, mostro que a identificação da eudaimonia com a atividade teórica virtuosa não é incompatível com o exercício das virtudes morais e que ambos fazem parte da eudaimonia. / The central theme of the Nicomachean Ethics is happiness (eudaimonia). However there is a problem, at least apparent, regarding the characterization of eudaimonia, particulary in books I and X of the NE. Based on what is developed in the first and central books of NE we can understand that happiness contains good actions, that is, actions in accordance with character virtues. In book X, however, happiness is identified with contemplation, that is, the exercise of theorethical virtue, and morally virtuous actions ends up occupying a lower position. What follows is the emergence of the problem of determining whether happiness is one or more goods and how to combine them. This problem was pointed out by W. F. R. Hardie in the paper “The final good in Aristotle's Ethics”, and since its publication, it started a discussion about eudaimonia being an inclusive or a dominant end. The aim of this work is to study the idea of eudaimonia in the NE based on the discussion mentioned above. To achieve that, I analyze important passages and concepts to assess the arguments presented and the interpretations sustained by critics involved in the discussion. In this study, I show that the identification of eudaimonia with theorethical activity is not inconsistent with the exercise of moral virtues, and that both are part of eudaimonia.
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Platão e Aristóteles na filosofia da matemáticaBarbosa, Gustavo [UNESP] 13 January 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-01-13Bitstream added on 2014-06-13T19:31:59Z : No. of bitstreams: 1
barbosa_g_me_rcla.pdf: 822152 bytes, checksum: da920714b1e5049412e0666e10a1de1f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo dessa pesquisa é participar da discussão acerca das diferentes concepções de Platão e Aristóteles a respeito da natureza e do estatuto ontológico dos entes matemáticos. Enquanto Platão situa o âmbito ontológico dos entes matemáticos entre dois mundos, o sensível e o inteligível, Aristóteles nega o caráter supra-sensível dos objetos matemáticos e oferece como resposta a sua filosofia empirista da matemática. Aristóteles teria dirigido duras críticas contra Platão e os acadêmicos nos dois últimos livros da Metafísica, M e N, respectivamente. Desde a antiguidade, vários autores sustentam que tais críticas referem-se às “doutrinas não-escritas” de Platão, que seriam cursos por ele ministrados na Academia, cujo teor ele não quis escrever por considerar que somente à dialética oral caberia o ensinamento dos primeiros princípios. Utilizando uma metodologia de pesquisa filosófica e também a história da filosofia e da matemática, foram abordados diversos textos, que vão desde livros e artigos atuais, até as próprias obras de Platão e Aristóteles relacionadas ao tema. Como parte das reflexões finais, o presente trabalho destaca a importância da exegese para uma correta interpretação das filosofias da matemática de Platão e Aristóteles e ainda das relações entre elas. / The research aim is the discussion about Plato and Aristotle’s different conceiving about the nature and the ontological status of mathematical entities. While Plato located the ontological scope of mathematical entities between two worlds, the sensible and the intelligible, Aristotle denies the character “super-sensible” of the mathematical entities and offers in response his own empiricist philosophy of mathematics. Aristotle would have direct harsh criticism to Plato and the academics in two last books of his Metaphysics, M and N, respectively. Since ancient times several authors argue that these criticism refer to “unwritten doctrines” of Plato, that they would be courses that he taught at the Academy, whose contents he did not want to write because he had believe that only oral dialectic should teach the first principles. Using a philosophical methodology of research and also the history of philosophy and mathematics several texts were discussed, like current books and articles as well as works of Plato and Aristotle about the theme. As part of final reflection, the present work highlights the exegesis importance for a correct interpretation of the mathematics philosophy from Plato and Aristotle and even the relationships between them.
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Dialética em Aristóteles e DireitoSzynwelski, Cristiane 05 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-07T20:57:30Z
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Previous issue date: 2018-05-28 / A tópica jurídica, proposta metodológica criada pelo alemão Theodor Viehweg, na década de 1950, mantém sua influência, até hoje, entre juristas brasileiros. Viehweg declara ter embasado a sua obra, Tópica e Jurisprudência, nas tópicas de Aristóteles e Cícero. Segundo grande parte dos críticos desse jurista, as noções sobre tópica apresentadas em sua obra são confusas e imprecisas. Reconhecendo o valor da redescoberta da dialética e da retórica na esfera jurídica, nosso objetivo é apresentar um esboço da obra Tópicos de Aristóteles, com uma noção clara sobre o método dialético que o Estagirita apresenta nesse tratado. Esse esboço é teórico e compreende noções introdutórias à dialética e seus instrumentos, uma discussão sobre o que são tópicos, uma ideia geral sobre o debate dialético e sobre os vícios de raciocínio. A partir dessa descrição, fazemos algumas análises, em nosso último capítulo, sobre o que poderia ser aplicado da metodologia dos Tópicos ao Direito. A metodologia empregada nesta dissertação consiste, na maior parte, em inventariar e apresentar os conteúdos dos Tópicos conforme expostos nesse tratado, explicando-os à luz dos conteúdos de outras partes da mesma obra e de outras obras de Aristóteles, além de comentários de especialistas. A análise sobre a aplicação do método dialético ao Direito parte da síntese do esboço teórico apresentado e sua comparação com noções básicas sobre Direito e exemplos jurídicos particulares. / The legal topic – a methodological proposal created by German theorist Theodor Viehweg in the 1950’s – maintains its influence to our days among Brazilian jurists. Viehweg claims that his work Topics and Law was based on the topics of Aristotle and Cicero. According to a great number of his critics, the notions on topic as presented in his work are misleading and imprecise. Acknowledging the importance of the rediscovery of dialectic and rhetoric in the legal sphere, our aim is to present a sketch of Aristotles’ Topics with a clear notion of the dialectic method that the stagirita presents in the treatise. This sketch is theoretical and includes introductory notions to dialectic and its tools, a discussion on what are locations, and a general idea of the dialectic argument and vices of reasoning. From this description, a few analysis are drawn in the last chapter on what could be applied from the methodology in Topics. The methodology used in the present thesis consists mostly in inventorying and presenting the contents in Topics as set forth in this treatise, clarifying them in the light of the contents featured in other parts of the work under analysis and in other works by Aristotle, apart from comments by specialists. The analysis on the application of dialectic method to Law starts from a synthesis of the presented theoretical sketch and its comparison with basic notions on Law and specific legal examples.
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