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O gosto e a arquitetura : uma revisão de conceitos que condionam a beleza a anseios de representação, identificação ou idealizaçãoBarbosa, Lucas Jordano de Melo 17 May 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade de Brasilia, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2010. / Submitted by claudia teixeira (claudiadtx@gmail.com) on 2011-06-17T23:40:04Z
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LUCAS_JORDANO_DISSERTACAO_MESTRADO_UNB.pdf: 1938565 bytes, checksum: 0a6b57f497808e64ba3b80a4bcdb1556 (MD5) / “Gosto não se discute”, diz um antigo provérbio popular. A presente pesquisa tem a intenção primeira de desmistificar a formação do gosto pré-reflexivo, com o propósito de contribuir para o entendimento desta manifestação fenomênica do inconsciente. Assim como toda palavra escrita precisa de um suporte para tornar-se compreensível, acredita-se que discutir o gosto requer também um plano de fundo. A arquitetura surge então como exemplificação dos conceitos abstratos que são abordados. A pesquisa se desenvolve a partir de três hipóteses: primeiramente, propõe-se que o gosto tenha dívida com a capacidade associativa do psiquismo humano, que proporciona o relacionamento de formas já conhecidas, a respectivos conceitos culturalmente compartilhados; em segundo lugar, analisa-se a possibilidade de o gosto derivar também de certas características da percepção que se coadunam com atitudes valorativas inconscientes; e, por fim, considera-se tomar o edifício como um fim estético para o sujeito que o interpreta. O presente estudo procura não entender o gosto como algo supérfluo, mas como uma espécie de sintoma do relacionamento do sujeito com o mundo que o rodeia e, a partir desta circunstância, entende-se a arquitetura como meio possível para a criação de um outro mundo, que pode refletir ou não a realidade existente. Representação, identificação ou idealização: qualquer que seja o motivo para se gostar de um edifício, indica a consciência por trás das ações humanas no ímpeto de transformar a realidade e ocupar seu lugar na vastidão do espaço. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / “Taste is not argued”, says one old popular saying. The present research has the first intention to demystify the formation of the pre-reflective taste with the aim of contributing to the understanding of this phenomenon of unconscious expression. Like all written word needs a way to become understandable, it is believed that discussing the taste will also require the background. The architecture appears then as concrete example of the abstract concepts that are boarded. The approach is developed towards three assumptions: first, it is proposed that taste related to the associative capacity of the human mind, which gives the relationship of known forms, with their culturally shared concepts. Secondly, it examined whether the taste also derive from certain characteristics of the consequent perception of unconscious evaluative attitudes. Finally, it is proposed to consider the building as an aesthetic purpose for the individual who interprets. This study seeks to understand the taste not as something superfluous, but as a kind symptom of the relationship between the subject and the world around him, and from this circumstance, it is possible to understand the architecture as power to create another world, which may reflect the existing reality, or an ideal world. Representation, identification idealization: whatever reason to like one building, indicates the awareness behind the human actions on the momentum of transforming reality and take his place in the vastness of space.
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O medo da violência como causador de transformações no espaço urbano: o caso de Montes Claros/MG / The fear of violence as causer of transformations in the urban space: the case of Montes Claros/MGBorém, Letícia Santos 31 March 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-08-09T16:54:02Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho se dedica a investigar como o medo da violência causa transformações no espaço urbano e na sociedade através do estudo de caso da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Nesse sentido, as análises iniciais foram feitas através de pesquisa bibliográfica acerca da violência urbana, do medo e de seus intensificadores – a mídia do medo e a indústria do medo. E, também, sobre cinco transformações causadas no espaço urbano pela violência intrínseca ao processo de urbanização capitalista – a dispersão urbana, a estigmatização territorial, a segregação socioespacial – e pelo medo da violência criminal - a arquitetura do medo e o esvaziamento do espaço público. Após a investigação teórica acerca dos conceitos utilizados, foi feita a identificação e análise desses processos no espaço urbano de Montes Claros. Primeiramente, foi realizada uma caracterização do crescimento econômico e demográfico da cidade e uma investigação a partir de dados criminais e de entrevistas com um membro da Polícia Militar e com um empresário do ramo da segurança privada para compreender como a criminalidade e a busca por proteção se manifestam na cidade. Além disso, foram selecionados dois bairros de Montes Claros para que se investigasse como o medo da violência e as transformações causadas por ele se manifestam nesses espaços. Como parte da metodologia foram realizadas análises visuais por meio de fotografias dos bairros e entrevistas com comerciantes e moradores dessas áreas com o intuito de compreender como o medo da violência e suas consequências são vivenciados no cotidiano da população. Os resultados comprovaram que o medo da violência causa transformações no espaço urbano das áreas de estudo e no convívio social de sua população. Todos os processos abordados na pesquisa bibliográfica puderam ser observados e comprovados no caso de Montes Claros/MG. A problemática do medo da violência está presente de forma concreta no espaço urbano das cidades e traz consequências que interferem na qualidade de vida da população, fato que mostra que esse debate é pertinente e importante para o estudo das cidades. / This work investigates how the fear of violence causes transformations in the urban space and in society through the case study of Montes Claros, Minas Gerais. In this sense, the initial analyzes were made through bibliographic research about urban violence, fear and its intensifiers – the media of fear and the industry of fear. And, also, about five transformations caused in the urban space by the intrinsic violence in the capitalist urbanization process – the urban sprawling, the territorial stigmatization, the sociospatial segregation – and by the fear of criminal violence - the architecture of fear and the public space emptying. After the theoretical investigation about the concepts, the identification and analysis of these processes were made in the urban space of Montes Claros. First, a characterization of the economic and demographic growth of the city was made and an investigation through criminal data and interviews with a Police member and with a businessperson from the private security market to understand how the criminality and the search for protection manifest in the city. Besides this, two neighborhoods of Montes Claros were selected to investigate how the fear of violence and its transformations happen in these spaces. As a part of methodology, visual analysis were made through pictures and interviews with merchants and residents of the area aiming to understand how the fear of violence and its consequences are experienced in the population’s daily. The results proved that the fear of violence causes transformation in the urban space of the studied areas and in the population’s social life. All the processes shown in the bibliographical research could be observed and proved in the case of Montes Claros/MG. The fear of violence problem is present in a concrete way in cities urban space and brings consequences that interfere in the population’s quality of life, fact that shows that this debate is pertinent and important to the study of cities.
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Utopias de Eros : por uma sociologia dos espaços eróticosTeixeira, Marcelo Augusto de Almeida 13 April 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-09-14T21:31:26Z
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Previous issue date: 2018-09-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). / Atualmente, a “realidade” é tida como impositiva: existe um consenso de que não é sensato tentar escapar das realidades impostas. Em uma era marcada pela mudança contínua, paradoxalmente não haveria espaço questionamentos da realidade produzida, restando a conformidade com o atual estado das coisas. Entretanto, frente as ameaças postas diante da humanidade, o conformismo pode ser perigoso e a distopia, por sua vez, tornou-se lente pela qual olhamos para o mundo Porem visões de mundos melhores não foram extirpadas da sociedade contemporânea: desde os enclaves urbanos até “festivais transformacionais” com suas “cidades efêmeras”, essas visões parecem desautorizar a ideia de que a utopia não tem lugar na sociedade transmoderna. Ao contrário: na suposta impossibilidade de um estado de espirito utópico, na presumida necessidade de aceitação incondicional da realidade e diante de um possível colapso civilizacional é que a utopia torna-se necessária. A partir do conceito psicanalítico e sociológico de Eros e de uma revisão positivada da utopia, a tese partiu da observação de que atualmente ambos são capazes de juntar multidões em comunidades intencionais e em “festivais transformacionais”. Esses eventos e comunidades são “utopias eróticas”, exemplificadas pelas “cidades efêmeras” _como “Black Rock City”, suporte arquitetônico do festival transformacional Burning Man (EUA)_ nas quais uma simulação de uma sociedade diferente é praticada, baseada no encontro erótico, no afetivo e no comunitário, no desempenho de novas sociabilidades mais subjetivamente intensas e criativas. Essas experiências utópicas funcionam como laboratórios uteis para as Ciências Sociais. Assim, essa tese é sobre a questão da Utopia e suas conexões com Eros na contemporaneidade e seus enlaces com a Sociologia, Antropologia e Arquitetura. A tese segue o método proposto pela socióloga Ruth Levitas em sua “Reconstrução Imaginária da Sociedade” para analisar o fenômeno social da cidade efêmera de Black Rock City, Esse método deve englobar três aspectos: o “arqueológico”, o “ontológico” e o “arquitetônico”. No primeiro, deve-se colecionar e entender em conjunto imagens de sociedades melhoradas e/ou idealizadas. No segundo, consideram-se modos de existência considerados melhores. Por fim, deve-se pensar não só sobre a delineação institucional e social de uma sociedade melhorada, mas também sobre sua materialização concreta e seus arranjos espaciais. Assim, Black Rock City é analisada pelos seus aspectos arqueológicos, ontológicos e arquitetônicos, relacionando-os com os conceitos de utopia e de Eros, apresentando-se como possível de interpretações múltiplas. Ao considerar o impulso utópico como motor de mudança social, a tese defende que a sociologia deve abarcar as lacunas percebidas pelos indivíduos em suas vidas no estudo das sociedades. Ainda, defende que o conceito de utopia deva ser requalificado, não só para a sociologia, mas como vital para a sobrevivência da humanidade. / Nowadays, "reality" is seen as imposing: there is a consensus that it is not wise to try to escape the imposed realities. In an era marked by continuous change, paradoxically there would be no questioning of the reality produced, leaving us the conformity to the current state of things. However, in the face of the threats posed to humanity, conformism can be dangerous and dystopia, in turn, has become the lens by which we look at the world. However, visions of better worlds have not been extirpated from contemporary society: from urban enclaves to "transformational festivals" with its "ephemeral cities" these views seem to disown the idea that utopia has no place in transmodern society. On the contrary, the supposed impossibility of a utopian state of mind, the presumed need for unconditional acceptance of reality and in the face of a possible civilizational collapse, utopia becomes necessary. From the psychoanalytic and sociological concept of Eros and a positive revision of utopia, the thesis was based on the observation that today both are capable of bringing together multitudes into intentional communities and "transformational festivals". These events and communities are "erotic utopias", exemplified by "ephemeral cities" _ such as "Black Rock City", architectural support for the transformational Burning Man festival (USA)_ in which a simulation of a different society is practiced, based on erotic, affective and community encounters, new sociabilities more subjectively intense and creative. These utopian experiments function as useful laboratories for the social sciences. Thus, this thesis is about the question of Utopia and its connections with Eros in the contemporaneity and its links with Sociology, Anthropology and Architecture. The thesis follows the method proposed by sociologist Ruth Levitas in his "Imaginary Reconstruction of Society" to analyse the social phenomenon of the ephemeral Black Rock City. This method must encompass three aspects: the "archaeological", the "ontological" and the "architectural". In the first, we should collect and understand together images of improved and / or idealized societies. In the second, modes of existence considered better. Finally, we must think not only about the institutional and social delineation of an improved society, but also about its concrete materialization and its spatial arrangements. Thus, Black Rock City is analysed for its archaeological, ontological and architectural aspects, relating them to the concepts of utopia and Eros, presenting itself as possible of multiple interpretations In considering the utopian impulse as the engine of social change, the thesis argues that sociology must encompass the gaps perceived by individuals in their lives in the study of societies. Still, it argues that the concept of utopia should be requalified, not only for sociology, but as vital for the survival of humanity. / Actualmente, la "realidad" se considera impositiva: existe un consenso de que no es prudente intentar escapar de las realidades impuestas. En una era marcada por el cambio continuo, paradójicamente no habría espacio cuestionamientos de la realidad producida, quedando la conformidad con el actual estado de las cosas. Sin embargo, frente a las amenazas planteadas ante la humanidad, el conformismo puede ser peligroso y la distopía, a su vez, se ha vuelto lente por la que miramos al mundo. Pero las visiones de mundos mejores no fueron extirpadas de la sociedad contemporánea: desde los enclaves urbanos hasta "festivales transformacionales" con sus "ciudades efímeras", esas visiones parecen desautorizar la idea de que la utopía no tiene lugar en la sociedad transmoderna. Al contrario: en la supuesta imposibilidad de un estado de espirito utópico, en la presunta necesidad de aceptación incondicional de la realidad y ante un posible colapso civilizacional es que la utopía se vuelve necesaria. A partir del concepto de Eros y de una revisión positivada de la utopía, la tesis partió de la observación de que actualmente ambos son capaces de juntar multitudes en comunidades intencionales y en "festivales transformacionales". Estos eventos y comunidades son "utopías eróticas", ejemplificadas por las "ciudades efímeras", como "Black Rock City", soporte arquitectónico del festival transformacional Burning Man (EEUU) en las que una simulación de una sociedad diferente es practicada, basada en el encuentro erótico, en el afectivo y en el comunitario, en el desempeño de nuevas sociabilidades más subjetivamente intensas y creativas. Estas experiencias utópicas funcionan como laboratorios útiles para las Ciencias Sociales. Así, esa tesis es sobre la cuestión de la Utopía y sus conexiones con Eros en la contemporaneidad y sus enlaces con la Sociología, Antropología y Arquitectura. La tesis sigue el método propuesto por la socióloga Ruth Levitas en su "Reconstrucción Imaginaria de la Sociedad" para analizar el fenómeno social de la ciudad efímera de Black Rock City, Este método debe englobar tres aspectos: el "arqueológico", el "ontológico" y el "ontológico" arquitectónica". En el primero, se debe coleccionar y entender en conjunto imágenes de sociedades mejoradas y / o idealizadas. En el segundo, se consideran modos de existencia considerados mejores. Por último, se debe pensar no sólo sobre la delineación institucional y social de una sociedad mejorada, sino también sobre su materialización concreta y sus arreglos espaciales. Así, Black Rock City es analizada por sus aspectos arqueológicos, ontológicos y arquitectónicos, relacionándolos con los conceptos de utopía y de Eros, presentándose como posible de interpretaciones múltiples. Al considerar el impulso utópico como motor de cambio social, la tesis defiende que la sociología debe abarcar las lagunas percibidas por los individuos en sus vidas en el estudio de las sociedades. A pesar de ello, defiende que el concepto de utopía deba ser recalificado, no sólo para la sociología, sino como vital para la supervivencia de la humanidad.
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