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Influência do montelucaste sobre o estado de ativação dos eosinófilos e função dos fagócitos em crianças asmáticasGonçalves, Valéria Botan 03 March 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by wiliam de oliveira aguiar (wiliam@bce.unb.br) on 2011-06-30T19:30:56Z
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2010_ValeriaBotanGoncalves.pdf: 1875381 bytes, checksum: 4be4af2a6813a15b40cc9673833714e0 (MD5) / A asma é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e sua prevalência e gravidade vem aumentando em várias partes do mundo nos últimos anos. A principal característica da asma é a inflamação das vias aéreas inferiores, responsável pela hiperresponsividade brônquica e limitação variável ao fluxo aéreo, reversível com ou sem tratamento. Várias células desempenham papel importante neste processo inflamatório como os eosinófilos, neutrófilos e monócitos. Na asma, os leucotrienos estão implicados em múltiplos mecanismos fisiopatogênicos incluindo: hipersecreção de muco, aumento da permeabilidade microvascular, prejuízo na atividade ciliar, recrutamento de células inflamatórias, edema e disfunção neuronal. Foi demonstrado que o montelucaste, antileucotrieno, é capaz de inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias, diminuir a quimiotaxia e a meia-vida dos eosinófilos. Entretanto, falta ainda um maior esclarecimento da influência do montelucaste sobre a ativação dos eosinófilos e funções dos monócitos e neutrófilos em indivíduos asmáticos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do montelucaste sobre o estado de ativação dos eosinófilos e sobre a capacidade fagocitária de neutrófilos e monócitos e produção de radicais livres, em crianças com asma persistente. Foram selecionadas 83 crianças asmáticas que foram alocadas, aleatoriamente, para receber tratamento com montelucaste ou placebo, por 12 semanas, e 10 crianças controles sadias, das quais foram retirados de 1 a 10 ml de sangue periférico, após consentimento informado. O estado de ativação dos eosinófilos do sangue periférico foi avaliado por parâmetros morfológicos após aderência destas células à lâmina, antes e após 12 semanas de tratamento com o montelucaste ou placebo. Os seguintes parâmetros morfológicos foram quantificados: eosinófilos normais, espraiamento, arredondamento, presença de pseudópodes localizados e generalizados, emissão de grânulos de pequena, moderada e grande quantidade, presença de vacúolos, presença de grânulos isolados, degeneração celular e comunicação celular. Quanto aos fagócitos, tanto a capacidade fagocitária dos neutrófilos e monócitos pelos receptores para padrões moleculares de patógenos (rPMP) quanto pelos receptores para opsoninas foram analisados. O índice fagocitário foi determinado pela multiplicação da média de Saccharomyces cerevisiae aderidas/ingeridas por fagócito pelo percentual de fagócitos envolvidos na fagocitose. A avaliação da capacidade oxidativa dos fagócitos foi feita pelo teste do nitroblue tetrazolium. Observamos que o número de eosinófilos com aspecto normal no sangue periférico apresentava correlação inversa com a gravidade do quadro asmático, enquanto que a emissão de pseudópodes generalizados e grânulos isolados mostravam correlação positiva com a gravidade da asma. O tratamento com o montelucaste foi capaz de diminuir o número de eosinófilos no sangue periférico, aumentar a proporção de eosinófilos com aspecto normal e diminuir a proporção de eosinófilos arredondados e a liberação de grânulos isolados após 12 semanas do tratamento com montelucaste, quando comparado ao grupo placebo. Quanto à capacidade de redução do corante NBT, não houve diferença entre os indivíduos asmáticos e controles sadios antes de iniciar o tratamento, porém observamos que os asmáticos reduziam o NBT de forma mais intensa que os sadios. Após 12 semanas de tratamento com o montelucaste, houve uma diminuição do potencial de redução forte em ambos os grupos tratados com placebo ou montelucaste. Observou-se menor índice fagocitário dos neutrófilos para receptores que reconhecem padrões moleculares de patógenos nos indivíduos asmáticos quando comparado ao controle. E o montelucaste apenas diminuiu o índice fagocitário dos monócitos para receptores de opsoninas quando comparado ao placebo. Mostramos, de forma inédita, que o montelucaste é capaz de alterar os parâmetros de ativação dos eosinófilos correlacionados com a gravidade clínica e que este método utilizado para avaliar a ativação dos eosinófilos é acurado, de fácil realização e pode ser um marcador do processo inflamatório da asma e poderia ser utilizado para o acompanhamento do tratamento de indivíduos com asma. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Asthma is one of the most common chronic diseases in childhood and its prevalence and severity are increasing in many parts of the world in recent years. The main characteristic of asthma is inflammation of the lower airways, responsible for bronchial hyperresponsiveness and variable airflow limitation, reversible with or without treatment. Several cells play an important role in inflammation as eosinophils, neutrophils and monocytes. In asthma, the leukotrienes are implicated in multiple physiopathological mechanisms including mucus hypersecretion, increased microvascular permeability, impaired ciliary activity, recruitment of inflammatory cells, edema and neuronal dysfunction. It was shown that montelukast, antileukotriene, is able to inhibit the production of proinflammatory cytokines, decreasing chemotaxis and half-life of eosinophils. However, the influence of montelukast on the activation of eosinophils and phagocytic functions of monocytes and neutrophils in asthmatic subjects are not clear yet. Therefore, the objective of this work was to evaluate the effect of montelukast on the state of activation of eosinophils, the phagocytic capacity of neutrophils and monocytes and the production of free radicals by phagocytes in children with persistent asthma. It was selected 83 asthmatic children that were randomly assigned to treatment with montelukast or placebo for 12 weeks and 10 healthy control children. Peripheral blood (1 to 10 ml) was taken from the children after parents informed consent. The state of activation of peripheral blood eosinophils was assessed by their morphological parameters after adherence to slide, before and after 12 weeks of treatment with montelukast or placebo. The following morphological parameters were evaluated: normal eosinophils, spreading, rounding, presence of localized and generalized pseudopods, release of small, moderate and large quantity of granules, cytoplasmatic vacuoles, cluster of free eosinophils granules, cell degeneration and cell communication. The monocyte and neuthrophil phagocytic capacity were assessed through pathogen-associated molecular patterns receptors (PAMPr) and through opsonin receptors. The phagocytic index was calculated as the average number of ingested Saccharomyces cerevisiae per phagocyte multiplied by the percentage of cells engaged in phagocytosis. The oxidative capacity was assayed by the nitroblue tetrazolium (NBT) test. The number of eosinophils with normal feature in peripheral blood showed an inverse correlation with the severity of asthma, while the emission of widespread pseudopods and isolated granules showed positive correlation with the severity of asthma. Treatment with montelukast was able to reduce the number of eosinophils in peripheral blood, and to increase the proportion of eosinophils with normal feature. The drug was also able to decrease the proportion of eosinophils with rounded feature and that releasing free eosinophil granules after 12 weeks of treatment compared to placebo. There was no difference in the percent reduction of NBT dye between asthma individuals and healthy controls before starting treatment, but individuals with asthma showed a stronger reduction of NBT than the healthy one. After 12 weeks of treatment with montelukast, there was a decrease in the power of reduction in both groups treated with placebo or montelukast. The neutrophil phagocytic index through pathogen-associated molecular patterns receptors in asthma individuals was lower than that of healthy control individuals. Montelukast treatment decreased the phagocytic index of monocytes through opsonin receptors when compared to placebo. Our data showed, for the first time, that montelukast is able to modify the activation of eosinophils correlated with clinical severity and that the method used to assess eosinophil activation is accurate, easy to perform and can be a marker of inflammation in asthma, and it could be used to the follow up of treatment of asthma individuals.
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Factores de riesgo para asma no atópica en niños y adolescentes Afro-ecuatorianos residentes en áreas rural y urbanaVaca-Martínez, Gioconda Maritza 17 September 2012 (has links)
Banca examinadora: Profª. Drª Darci Neves Santos (orientadora); Profº. Drº. Phil Cooper - Fundación Ecuatoriana Para la Investigación en Salud (FEPIS); Profº. Drº. Álvaro A. Cruz - UFBA. Data de defesa 02 de abril de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-17T13:47:31Z
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Previous issue date: 2012-09-17 / Salvador
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Avaliação da doença do refluxo gastroesofágico por meio de phmetria esofágica em crianças e adolescentes portadores de asmaFernandes, Clara Greidinger Campos 17 March 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-27T16:30:11Z
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2011_ClaraGreidingerCamposFernandes.pdf: 2163845 bytes, checksum: c8ef951fe43326fb4a5ee7b3357da4ba (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-06-28T15:48:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2011_ClaraGreidingerCamposFernandes.pdf: 2163845 bytes, checksum: c8ef951fe43326fb4a5ee7b3357da4ba (MD5) / A interação entre a asma e a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é investigada há mais de dois séculos, sendo que a relação entre ambas permanece incerta. Diversos mecanismos podem estar envolvidos na gênese da DRGE no paciente asmático, entre eles o reflexo do nervo vago, a hiper-reatividade brônquica e a microaspiração. A pHmetria prolongada segue como exame de referência para o diagnóstico de DRGE. Objetivos: Avaliar a presença de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças e adolescentes portadores de asma, por meio da pHmetria, além de verificar se há algum fator preditivo para presença de DRGE nesta população. Métodos: Realizou-se um estudo analítico transversal para a avaliação da prevalência de DRGE em crianças de 5 a 18 anos portadoras de asma. Cada paciente foi submetido à pHmetria de dois canais, com duração mínima de 18 horas. Foi considerado portador de DRGE o paciente com índice de refluxo maior ou igual a 7%. A fim de se avaliarem os fatores preditivos para DRGE, foram estudadas características epidemiológicas e clínicas por meio de análise estatística univariada, considerando-se significativo um p-valor inferior a 0,05. Resultados: Avaliaram-se por meio de pHmetria esofágica 40 pacientes portadores de asma, com idade média de 9 anos e 6 meses, e predomínio do sexo masculino (2:1). A prevalência de DRGE na amostra foi 40%. No entanto, a elevação do ponto de corte do índice de refluxo de 5% para 7% diminuiu a prevalência em 7,5%. Se considerada a pontuação de DeMeester, houve uma redução de 10%. A manifestação clínica mais frequente foi a tosse noturna, referida por 57,5% dos pacientes, seguida por dor abdominal (52,5%). Não houve fatores preditivos para a presença de DRGE na população estudada. O uso de questionário para o diagnóstico de DRGE apresentou valor preditivo positivo de 66,7% e negativo de 67,7%. A DRGE foi prevalente tanto na posição em decúbito (68,5%) quanto em ortostatismo (68,5%). A positividade no canal proximal foi detectada em 50% dos pacientes com DRGE, porém seis crianças apresentaram refluxo gastroesofágico em níveis patológicos em esôfago proximal não acompanhado do mesmo achado em eletrodo distal. Conclusão: Neste estudo, a prevalência de doença do refluxo gastroesofágico foi alta em crianças e adolescentes portadores de asma. Não houve sintomas preditores de doença do refluxo gastroesofágico. Da mesma forma, outros fatores – idade, sexo, estado nutricional, atopia, gravidade e grau de controle da asma – também não foram preditivos para a presença de DRGE. O questionário não foi um bom método diagnóstico para DRGE, sendo a pHmetria o exame de escolha para este fim. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The interaction between asthma and gastroesophageal reflux disease (GERD) has been studied for over two centuries, and the relation between them still remains uncertain. Several mechanisms may be involved in the pathogenesis of GERD in asthmatic patients, including vagus nerve reflex, bronchial hyperreactivity and microaspiration. The pH monitoring remains the reference test for diagnosing GERD. Objectives: To determine the presence of gastroesophageal reflux disease (GERD) in children and adolescents with asthma, through pH monitoring, and verify whether there is any predictive factor for the presence of GERD within this population. Methods: An analytical cross-sectional study was conducted in order to assess the prevalence of GERD in children aged 5 to 18 years suffering from asthma. Each patient underwent to a two-channel pH monitoring, for a minimum duration of 18 hours. Patients presenting reflux index greater than or equal to 7% were diagnosed with GERD. In order to evaluate the predictive factors for GERD, epidemiological and clinical characteristics were investigated by univariate statistical analysis, considering a significant p-value < 0.05. Results: Forty asthma patients with a mean age of 9 years and 6 months, and male predominance (2:1), were evaluated for GERD by esophageal pH monitoring. The prevalence rate of GERD in the sample was of 40%. However, the prevalence decreased by 7,5% when the cutoff of reflux index was raised from 5% to 7%. If the DeMeester score is considered, there was a reduction of 10%. The most common clinical manifestation was night cough, reported by 57.5% of the patients, followed by abdominal pain (52.5%). There were no predictors for the presence of GERD within this share of the population. The use of questionnaire for the diagnosis of GERD had a positive predictive value of 66.7% and negative predictive value of 67.7%. GERD was prevalent both in the recumbent position (68.5%) and on standing (68.5%). The positivity in the proximal channel was detected in 50% of patients with GERD, but six children had gastroesophageal reflux in pathological levels in the proximal esophagus not accompanied by the same finding in the distal electrode. Conclusion: In this study, the prevalence of gastroesophageal reflux disease in children and adolescents with asthma was high. No symptoms were predictive of gastroesophageal reflux disease. Furthermore, other factors – such as age, sex, nutritional status, atopy, severity and degree of asthma control – were not predictive for the presence of GERD. The questionnaire was not a good method for GERD diagnosis. The test of choice for this purpose is the pH monitoring.
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Avaliação do perfil de células iNKT em crianças com asma severaAntunes, Liana January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Background: Invariant natural killer T (iNKT) cells play complex functions in the immune system, releasing both Th1 and Th2 cytokines. The role of iNKT cells in human asthma is still controversy and never described in severe therapy asthmatic children (STRA).Objective: To analyse iNKT frequency in peripheral blood of children with severe therapy-resistant asthma (STRA), comparing with children with milder asthma and healthy controls. Methods: This is a case-control study where blood was collected from asthmatic children (n=136) (milder and STRA) and healthy controls (n=40). Peripheral blood mononuclear cells (PBMC) were isolated, stained with anti-CD3 and anti-iNKT (Vα24Jα18), and analysed through flow cytometry. Atopic status was defined by measuring specific IgE in serum. Airway inflammation was assessed through induced sputum. Results: Children with asthma (n = 136) presented an increased frequency of CD3+iNKT+ cells (mean 2. 31% SD 4. 41), compared to healthy controls (n = 40) (mean 0. 48% SD 0. 79) (p = 0. 02). Mild-asthmatic children (n = 99) showed an increased frequency of iNKT cells (2. 65% SD 4. 91; p = 0. 002) compared to STRA (n = 11) (2. 05% SD 1. 62). STRA children have shown an increase frequency of iNKT cells (2. 05% SD 1. 62) than controls (0. 48% SD 0. 79; p = 0. 002). The number of iNKT cells was not different between atopic (n = 127) and non-atopic (n = 45) children. In addition, iNKT cells were not associated with any inflammatory pattern of induced sputum studied classified as eosinophilic (n = 18), neutrophilic (n = 23), mixed (n = 31) (eosinophilic and neutrophilic) and paucigranulocytic (n = 5). However, iNKT cell numbers were not associated with any airway inflammatory pattern (p=0. 09)Conclusion and Clinical Relevance: Our data suggested a role to iNKT in paediatric asthma since it increased in asthmatic children; however these cells are not associated with atopic status or with the more severe spectrum of the disease. / Introdução: Células invariante de células NK (iNKT) desempenham funções complexas no sistema imune, liberando citocinas do tipo Th1 e Th2. O papel das células invariante de células NK (iNKT) na asma em humanos ainda é controverso e nunca foi descrito em crianças com asma grave resistente à terapia (AGRT).Objetivo: Analisar a frequência de células iNKT no sangue periférico de crianças com asma grave resistente à terapia (AGRT), comparando com crianças com asma leve e controles saudáveis.Métodos: Este é um estudo de caso-controle onde foi coletado sangue de crianças asmáticas com asma leve e AGRT (n=136) com idade entre 11. 01±1. 69 e controles saudáveis (n=40) com idade entre 11. 21±1. 16 anos. A fração mononuclear do sangue periférico (PBMC) foi isolada, marcada com anti-CD3+ e anti-iNKT (Vα24Jα18) e analisada no citômetro de fluxo. A atopia foi definida através da medição dos níveis plasmáticos de IgE. A inflamação das vias aéreas foi avaliada através da expectoração induzida. Resultados: As crianças com asma (n = 136) apresentaram um aumento da frequência de células iNKT+CD3+ (média: 2. 31%±4. 41), quando comparadas com os controles saudáveis (n=40) (média: 0. 48%±0. 79 p=0. 02). Crianças com asma leve (n = 99) apresentaram um aumento da frequência de células iNKT (2. 65%±4. 91; p = 0. 002) quando comparadas com as crianças com AGRT (n = 11) (2. 05%±1. 62). Crianças com AGRT mostraram uma aumento da frequência das células iNKT (2. 05%±1. 62) quando comparadas com os controles saudáveis (0. 48%±0. 79; p = 0. 002). O número de células iNKT não foi diferente entre atópicos (n = 127) e não-atópicos (n = 45), com média de 2. 25% ± 4. 55 e 1. 01% ± 1. 46 respectivamente. Além disso, as células iNKT não foram associadas com nenhum padrão inflamatório (eosinofílico n = 18; neutrofílico n = 23; misto n = 31; paucicelular n = 5) estudado no escarro induzido (p=0. 09).Conclusão e Relevância Clíncia: Nossos dados sugerem que as células iNKT desempenham um papel na asma pediátrica, uma vez que estava aumentada nas crianças asmáticas; entretanto, essas células não estão associadas com a atopia ou com o espectro mais severo da doença.
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Influência do tratamento com corticóide inalatório na ativação dos eosinófilos e função fagocitária em crianças e adolescentes com asmaMartins, Carmen Lívia Faria da Silva 12 August 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-11-07T14:50:58Z
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2013_CarmenLiviaFariaSilviaMartins.pdf: 16116688 bytes, checksum: 5dcfefeee434226dbfb8c1c483e66182 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-11-12T11:02:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_CarmenLiviaFariaSilviaMartins.pdf: 16116688 bytes, checksum: 5dcfefeee434226dbfb8c1c483e66182 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-12T11:02:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_CarmenLiviaFariaSilviaMartins.pdf: 16116688 bytes, checksum: 5dcfefeee434226dbfb8c1c483e66182 (MD5) / Introdução e justificativa: A asma é doença inflamatória crônica e o corticóide
padrão ouro de tratamento, entretanto, o efeito dele na imunidade inata carece
esclarecimento, urge marcadores inflamatórios não invasivos na pediatria para
avaliar e acompanhar o tratamento. O objetivo do trabalho foi avaliar influência do
tratamento com corticóide inalatório (CI) por seis meses na ativação dos
eosinófilos e na função fagocitária de neutrófilos e monócitos do sangue periférico
em crianças e adolescentes com asma. Metodologia: Sangue venoso periférico foi coletado de 149 crianças e adolescentes asmáticos e 26 crianças controle normais. A ativação dos eosinófilos foi avaliada pelas alterações morfológicas (emissão de pseudópodes generalizados ou localizados, emissão de grânulos em pequena, moderada ou grande quantidade, espraiamento, presença de vacúolos citoplasmáticos, eosinófilos em degeneração, contato entre células) após aderência em lâmina, e a fagocitose de Saccharomyces cerevisiae, bem como a produção de ânions superóxido por monócitos e neutrófilos, antes do tratamento com CI, aos 3 e 6
meses. O teste de Mann-Whitney comparou crianças asmáticas antes do
tratamento e controles normais e o teste de Kruskal-Wallis/Dunn a influência do CI
antes, aos 3 e 6 meses. Resultados: Houve uma maior porcentagem de eosinófilos ativados nas crianças asmáticas que no controle, antes do tratamento, e dentre as alterações morfológicas, espraiamento em crianças APL (P=0,003), grânulos pequena
quantidade em APM (P=0,0003), grânulos moderada quantidade em APL (P=0,0001), pseudópodes localizados em APM (P=0,0062), contato entre células em APL (P=0.028), degeneração celular em APL (P=0,007). Seis meses de tratamento diminuíram espraiamento em crianças APL(P=0,0009), grânulos em
pequena quantidade em APM (P=0,0006), grânulos em moderada quantidade em
APL (P<0.0001), grânulos em grande quantidade em APG (P=0,038), pseudópodes localizados em APL (P=0,0033), contato entre células em APG (P=0,0033) e degeneração celular em APM (P=0,04). A fagocitose dos monócitos e neutrófilos via receptores ou por opsoninas em crianças asmáticas, antes do tratamento, foi menor que nos controles (P<0.05) sem influencia da gravidade da asma. CI por 6 meses não normalizou fagocitose dos neutrófilos e monócitos, embora melhore clínicamente. Produção de ânions superóxido foi menor em crianças asmáticas antes do tratamento e o CI normalizou a produção em crianças com APL quando avaliado sem estímulo, havendo diminuição da produção quando estimulado (p<0,05). Conclusões: A imunodeficiência dos fagócitos permaneceu mesmo após seis meses de tratamento com CI. Entretanto, houve melhora na ativação dos eosinófilos em crianças com APL e APM. Assim, analisar quantitativamente alterações morfológicas nos eosinófilos é fácil e possível, e pode objetivar a avaliação da inflamação durante o tratamento com CI. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction and aim: Asthma is a chronic inflammatory disease and
corticosteroids are the first-line therapy for the disease. However, the effect of corticosteroids on the innate immune system remains unclear. Furthermore, there aren’t non-invasive reliable markers of inflammation to follow-up the treatment. The aim of this work was to evaluate the influence of inhaled corticosteroid therapy (ICT) for 6 months on the activation of eosinophils and phagocyte functions in asthmatic children.
Methods: Peripheral venous blood was collected from 149 children with asthma
and 26 healthy control children. The percentage of eosinophils with morphological
changes (emission of single or multiple pseudopods, releasing a small, moderate,
or large quantity of granules, spreading, presence of cytoplasmic vacuoles, eosinophil death, and contact between cells) was quantified after the adherence to a slide before, after 3 and 6 months ICT. The phagocytosis of Saccharomyces cerevisiae by blood monocytes and neutrophils and the production of superoxide anions were assessed before and after three and six months of ICT. The Mann-Whitney was used to compare asthmatic children before and after treatment and the Kruskal-Wallis/Dunn was used to analyze the influence of ICT thoughout the treatment. Results: The percentage of activated eosinophils was hingher in asthmatic children than in healthy control. The more significant increase before treatment were spreading in children with mPA (P=0,003); releasing a small quantity of granules in mPA (P=0,0001); releasing moderate quantity of granules in mPA (P=0,0001); emission of single pseudopods in MPA (P=0,0062); eosinophils in contact between cells in mPA (P=0.028); and eosinophil death MPA (P=0,007). After 6 months treatment there was a decrease in the following morphological changes: spreading in children with mPA (P=0,0009); releasing a small quantity of granules in MPA (P=0,0006); releasing moderate quantity of granules in mPA ( P<0.0001); releasing a large quantity of granules in SPA (P=0,038); emission of
single pseudopods in mPA (P=0,0033); eosinophils in contact between cells in
SPA (P=0,0033) and eosinophil death in MPA (P=0,04). The phagocytosis via opsonines receptors was lower in asthmatic children before treatment and was independent from asthma severity. ICT treatment for 6 months
was insufficient to normalize phagocytosis function. Superoxide anion production was also decreased in the asthmatic children before treatment, and ICT
-normalized the O production only for children with mild persistent asthma when assessed at baseline but caused this function to decrease after stimulation.
Conclusion: The phagocyte immunodeficiency remained lower after 6 months of
treatment. However, there was an improvement in several morphological changes in eosinophils characteristic of activation in children with mPA and MPA. Quantifying the morphological changes in eosinophils is feasible, easy and reliable
and therefore might to be used as an objective mark to follow up inflammation
during ICT.
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Análise das alterações de mecânica respiratória e da resposta broncodilatadora em crianças asmáticas por meio da Técnica de oscilações Forçadas / Analysis of changes in respiratory machanics and bronchodilator response in asthmatic children by Forced Oscilations TechniqueGeorgia Alencar Franco de Souza 20 April 2010 (has links)
O aprofundamento de nosso conhecimento acerca das alterações da mecânica respiratória e da resposta ao uso do broncodilatador em crianças com asma pode contribuir para o melhor entendimento desta doença. A técnica de oscilações forçadas (FOT) apresenta elevado potencial neste sentido, pois permite uma avaliação detalhada da mecânica respiratória de crianças asmáticas. Desta maneira, os objetivos deste estudo são: (1) aprofundar nosso conhecimento sobre as alterações de mecânica respiratória em crianças asmáticas; (2) investigar o potencial de utilização clínica da FOT e (3) analisar as alterações de mecânica respiratória decorrentes da resposta broncodilatadora em crianças asmáticas. No presente estudo foram analisadas 93 crianças, separadas em grupo controle (n=31) e grupo de crianças asmáticas divididas de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo determinado pela espirometria em: normal ao exame espirométrico (n=31) e com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (n=31). Pela FOT foram analisados os parâmetros relacionados às propriedades resistivas do sistema respiratório R0 (resistência no intercepto), Rm (resistência média) e S (inclinação da reta de resistência). R0 e Rm aumentaram com a obstrução ao fluxo aéreo (p<0,002 e p<0,02, respectivamente) e S apresentou redução (p<0,0007) caracterizando, este último, aumento da não-homogeneidade do sistema respiratório. Observou- se uma redução nos parâmetros relacionados às propriedades reativas do sistema respiratório, Cdin,sr (complacência dinâmica, p<0,03) e Xm (reatância média, p<0,02) com o aumento da obstrução. Também foi analisado o módulo da impedância em 4 Hz (׀Zrs4Hz׀), parâmetro relacionado com a carga mecânica total no sistema respiratório, que mostrou- se aumentado com a obstrução(p<0,001). Na análise do desempenho diagnóstico, os parâmetros R0, Rm, Cdin,sr e ׀Zrs4Hz׀ apresentaram área sob a Curva (AUC), sensibilidade (Se) e especificidade (Sp) adequados ao uso clínico no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve. Estes valores foram mais elevados do que no grupo de crianças asmáticas normais ao exame espirometrico, o que está relacionado com as maiores alterações no grupo com obstrutrução leve. A resposta broncodilatadora foi estudada observando- se as diferenças dentro do mesmo grupo de crianças e mensurando as alterações em cada grupo antes e após o uso do broncodilatador. Os parâmetros relacionados às propriedades resistivas, R0, Rm e S apresentaram melhora significativa com redução das resistências no grupo controle (p<0,00001, p<0,0003 e 0,00001), normal ao exame espirometrico (p<0,000002, p<0,00008 e 0,0006) e grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0,0001, p<0,0007 e 0,000001). Estas alterações ocorreram no grupo controle e nos grupos de crianças asmáticas. Crs,din e Xm também apresentaram alterações significativas em todos os grupos estudados: no grupo controle (p<0,0001, p<0,00001), normal ao exame (p<0,00006, p<0,00001) e no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0,0001, p<0,00001), fato também observado na análise de ׀Zrs4Hz׀ no grupo controle (p<0,00001), normal ao exame (p<0,00001) e grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0, 00001). Concluímos que a asma introduz alterações nos parâmetros resistivos e reativos do sistema respiratório com o aumento do grau de obstrução ao fluxo aéreo. Essas alterações foram identificadas nas crianças com obstrução leve. A FOT detectou as alterações ocorridas após a utilização da medicação broncodilatadora. Estes resultados indicam que a FOT pode ser um exame sensível para avaliar as alterações fisiopatológicas decorrentes da asma em crianças. / The increase of our knowledge about changes in respiratory mechanics and response to bronchodilator use in asthmatic children may contribute to a better understanding of this disease. The forced oscillation technique (FOT) has high potential in this sense, since it allows a detailed assessment of respiratory mechanics in asthmatic children. Thus, the objectives of this study are: (1) increase our understanding of the changes in respiratory mechanics of asthma in children, (2) investigate the clinical potential of FOT and (3) analyze the changes in respiratory mechanics resulting from bronchodilator response in asthmatic children.
The present study examined 93 children, separated in the control group (n=31) and the asthmatic group divided according to the degree of airflow obstruction determined by spirometry in normal spirometry results (n=31) and with mild airway obstruction (n=31). Using the FOT we analyzed parameters related to the resistance of the respiratory system R0 (intercept resistance), Rm (resistance average) and S (slope of the resistance). R0 and Rm increased with airflow obstruction (p<0.002 and p<0.02, respectively) and S decreased (p<0.0007), indicating increased respiratory system non-homogeneity. There was a reduction in parameters related to the reactive properties of the respiratory system, Cst,sr (dynamic compliance, p<0.03) and Xm (reactance average, p<0,001) with increasing obstruction. The module of the respiratory system impedance at 4 Hz (| Zrs4Hz |) was also studied. This parameter is related to the total mechanical load on the respiratory system, and increased significantly with obstruction (p<0,001). Analyzing the diagnostic performance of FOT parameters, R0, Rm, Cst,sr and |Zrs4Hz| presented adequate values for clinical use in the identification of mild airway obstruction (AUC>0.7). These values were higher than that observed in the identification of the normal to the spirometric exam group, which may be related to the higher modifications in the group of children with mild airway obstruction. The bronchodilator response was studied by observing the differences within the same group of children, measuring the changes in each group before and after bronchodilator use. The parameters related to the resistance, R0, Rm and S showed significant improvement indicating reduced resistance in control group (p<0.00001,p<0.0003 e 0.00001), normal spirometry results (p<0.000002, p<0.00008 e 0.0006) and with mild airway obstruction (p<0.0001, p<0.0007 e 0.000001). These changes occurred in the control group and groups of children with asthma. Crs,din and Xm also showed significant changes in all groups studied in control group p<0.0001, p<0.00001), normal spirometry results (p<0.00006, p<0.00001) and with mild airway obstruction (p<0.0001, p<0.00001), a fact also observed in the analysis of | Zrs4Hz |, with showed a significant decrease in control group (p<0.00001), normal spirometry results(p<0.00001) and with mild airway obstruction (p<0.00001). We conclude that the increase of the degree of airflow obstruction in asthmatic children introduces increases in the resistance of the respiratory system, reductions in the dynamic compliance, reduction in homogeneity, as well as increase in the total respiratory system mechanical load. The FOT is able to detect respiratory changes in patients with mild airway obstruction. The use of bronchodilator medication introduces changes in asthmatic children, as well as in normal children. The results of the present study indicate that the FOT can be a sensitive test to evaluate the changes associated with asthma in children.
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Análise das alterações de mecânica respiratória e da resposta broncodilatadora em crianças asmáticas por meio da Técnica de oscilações Forçadas / Analysis of changes in respiratory machanics and bronchodilator response in asthmatic children by Forced Oscilations TechniqueGeorgia Alencar Franco de Souza 20 April 2010 (has links)
O aprofundamento de nosso conhecimento acerca das alterações da mecânica respiratória e da resposta ao uso do broncodilatador em crianças com asma pode contribuir para o melhor entendimento desta doença. A técnica de oscilações forçadas (FOT) apresenta elevado potencial neste sentido, pois permite uma avaliação detalhada da mecânica respiratória de crianças asmáticas. Desta maneira, os objetivos deste estudo são: (1) aprofundar nosso conhecimento sobre as alterações de mecânica respiratória em crianças asmáticas; (2) investigar o potencial de utilização clínica da FOT e (3) analisar as alterações de mecânica respiratória decorrentes da resposta broncodilatadora em crianças asmáticas. No presente estudo foram analisadas 93 crianças, separadas em grupo controle (n=31) e grupo de crianças asmáticas divididas de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo determinado pela espirometria em: normal ao exame espirométrico (n=31) e com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (n=31). Pela FOT foram analisados os parâmetros relacionados às propriedades resistivas do sistema respiratório R0 (resistência no intercepto), Rm (resistência média) e S (inclinação da reta de resistência). R0 e Rm aumentaram com a obstrução ao fluxo aéreo (p<0,002 e p<0,02, respectivamente) e S apresentou redução (p<0,0007) caracterizando, este último, aumento da não-homogeneidade do sistema respiratório. Observou- se uma redução nos parâmetros relacionados às propriedades reativas do sistema respiratório, Cdin,sr (complacência dinâmica, p<0,03) e Xm (reatância média, p<0,02) com o aumento da obstrução. Também foi analisado o módulo da impedância em 4 Hz (׀Zrs4Hz׀), parâmetro relacionado com a carga mecânica total no sistema respiratório, que mostrou- se aumentado com a obstrução(p<0,001). Na análise do desempenho diagnóstico, os parâmetros R0, Rm, Cdin,sr e ׀Zrs4Hz׀ apresentaram área sob a Curva (AUC), sensibilidade (Se) e especificidade (Sp) adequados ao uso clínico no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve. Estes valores foram mais elevados do que no grupo de crianças asmáticas normais ao exame espirometrico, o que está relacionado com as maiores alterações no grupo com obstrutrução leve. A resposta broncodilatadora foi estudada observando- se as diferenças dentro do mesmo grupo de crianças e mensurando as alterações em cada grupo antes e após o uso do broncodilatador. Os parâmetros relacionados às propriedades resistivas, R0, Rm e S apresentaram melhora significativa com redução das resistências no grupo controle (p<0,00001, p<0,0003 e 0,00001), normal ao exame espirometrico (p<0,000002, p<0,00008 e 0,0006) e grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0,0001, p<0,0007 e 0,000001). Estas alterações ocorreram no grupo controle e nos grupos de crianças asmáticas. Crs,din e Xm também apresentaram alterações significativas em todos os grupos estudados: no grupo controle (p<0,0001, p<0,00001), normal ao exame (p<0,00006, p<0,00001) e no grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0,0001, p<0,00001), fato também observado na análise de ׀Zrs4Hz׀ no grupo controle (p<0,00001), normal ao exame (p<0,00001) e grupo com distúrbio ventilatório obstrutivo leve (p<0, 00001). Concluímos que a asma introduz alterações nos parâmetros resistivos e reativos do sistema respiratório com o aumento do grau de obstrução ao fluxo aéreo. Essas alterações foram identificadas nas crianças com obstrução leve. A FOT detectou as alterações ocorridas após a utilização da medicação broncodilatadora. Estes resultados indicam que a FOT pode ser um exame sensível para avaliar as alterações fisiopatológicas decorrentes da asma em crianças. / The increase of our knowledge about changes in respiratory mechanics and response to bronchodilator use in asthmatic children may contribute to a better understanding of this disease. The forced oscillation technique (FOT) has high potential in this sense, since it allows a detailed assessment of respiratory mechanics in asthmatic children. Thus, the objectives of this study are: (1) increase our understanding of the changes in respiratory mechanics of asthma in children, (2) investigate the clinical potential of FOT and (3) analyze the changes in respiratory mechanics resulting from bronchodilator response in asthmatic children.
The present study examined 93 children, separated in the control group (n=31) and the asthmatic group divided according to the degree of airflow obstruction determined by spirometry in normal spirometry results (n=31) and with mild airway obstruction (n=31). Using the FOT we analyzed parameters related to the resistance of the respiratory system R0 (intercept resistance), Rm (resistance average) and S (slope of the resistance). R0 and Rm increased with airflow obstruction (p<0.002 and p<0.02, respectively) and S decreased (p<0.0007), indicating increased respiratory system non-homogeneity. There was a reduction in parameters related to the reactive properties of the respiratory system, Cst,sr (dynamic compliance, p<0.03) and Xm (reactance average, p<0,001) with increasing obstruction. The module of the respiratory system impedance at 4 Hz (| Zrs4Hz |) was also studied. This parameter is related to the total mechanical load on the respiratory system, and increased significantly with obstruction (p<0,001). Analyzing the diagnostic performance of FOT parameters, R0, Rm, Cst,sr and |Zrs4Hz| presented adequate values for clinical use in the identification of mild airway obstruction (AUC>0.7). These values were higher than that observed in the identification of the normal to the spirometric exam group, which may be related to the higher modifications in the group of children with mild airway obstruction. The bronchodilator response was studied by observing the differences within the same group of children, measuring the changes in each group before and after bronchodilator use. The parameters related to the resistance, R0, Rm and S showed significant improvement indicating reduced resistance in control group (p<0.00001,p<0.0003 e 0.00001), normal spirometry results (p<0.000002, p<0.00008 e 0.0006) and with mild airway obstruction (p<0.0001, p<0.0007 e 0.000001). These changes occurred in the control group and groups of children with asthma. Crs,din and Xm also showed significant changes in all groups studied in control group p<0.0001, p<0.00001), normal spirometry results (p<0.00006, p<0.00001) and with mild airway obstruction (p<0.0001, p<0.00001), a fact also observed in the analysis of | Zrs4Hz |, with showed a significant decrease in control group (p<0.00001), normal spirometry results(p<0.00001) and with mild airway obstruction (p<0.00001). We conclude that the increase of the degree of airflow obstruction in asthmatic children introduces increases in the resistance of the respiratory system, reductions in the dynamic compliance, reduction in homogeneity, as well as increase in the total respiratory system mechanical load. The FOT is able to detect respiratory changes in patients with mild airway obstruction. The use of bronchodilator medication introduces changes in asthmatic children, as well as in normal children. The results of the present study indicate that the FOT can be a sensitive test to evaluate the changes associated with asthma in children.
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A INFLUÊNCIA DO STRESS NA EXPRESSÃO CLÍNICA DA ASMA INFANTILBerenchtein, Beatriz 22 November 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-11-22 / Asthma is the most frequent chronic disease in childhood and stress is considered one of the triggering and aggravating agents of bronchospasm in this patients. The aim of this work was investigate the influence of stress in the clinical expression of asthma and your association with the asthma attacks in children. The asthmatic children answered to a stress scale (LIPP E LUCARELLI, 1998) and their parents answered some questions about the frequency of symptoms and asthma attacks, sleep disturbance, school absenteeism, physical exercises limitations, frequency of use of medicines, their behavior during their child asthma attacks, the triggering agents of crises, their socio-economic status and education level. The results showed that the asthmatic children were more stressed than those from the control group, specially the children with severe asthma. Also, stress can intensify frequency of asthma attacks, physical exercises limitations, school absences and sleep disturbance. The children that had been diagnosed for a long period were less stressed. The results from this study suggest that stress can precipitate or exacerbate asthma attacks. That shows necessity of more researches to refine the knowledge about this subject. / A asma é a doença crônica mais freqüente na infância e o stress é considerado um dos agentes desencadeantes e agravantes do broncoespasmo nesses pacientes. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do stress na expressão clínica da asma e sua associação com as crises em crianças. Para verificar a presença de stress, utilizou-se a Escala de Stress Infantil (LIPP E LUCARELLI, 1998) e por meio de um questionário aplicado aos pais, observou-se freqüência de sintomas e crises de asma, as alterações do sono, o absenteísmo escolar, as limitações à prática de atividade física, a freqüência de uso de broncodilatador, as condutas dos pais durante as crises de asma, os fatores associados ao desencadeamento das crises, o poder aquisitivo e o grau de instrução do chefe da família. Observou-se que as crianças com asma estavam mais estressadas que as crianças do grupo controle, principalmente aquelas com maior gravidade da doença. Os resultados indicam que a presença de stress pode intensificar a freqüência de sintomas da asma, a limitação à atividade física, o absenteísmo escolar e as interrupções do sono. O maior tempo de diagnóstico de asma implicou em menor ocorrência de stress, sugerindo a existência de um fator de adaptação à doença. Conclui-se que o stress é um fator importante no desencadeamento e agravamento das crises de asma nas crianças e observa-se a necessidade de maiores pesquisas na aérea para aprofundar os conhecimentos sobre esse assunto.
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