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Mortalidade Infantil: ações em saúde na atenção básica para redução de óbitos / Child mortality: basic healthcare action plans to reduce child death

Camila Marques Careti 02 October 2015 (has links)
As ações em saúde contribuem para a melhoria das condições de vida e de saúde da criança, com reflexo na redução da mortalidade infantil. O objetivo do presente estudo foi identificar as ações em saúde para redução da mortalidade infantil apontadas pelos profissionais de saúde que atendem gestantes, recém-nascidos e crianças menores de um ano na atenção básica de um município do interior paulista. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, inserido no campo da avaliação em saúde, com aproximação ao componente processo. Foram realizadas entrevistas com os profissionais de saúde, através de dois roteiros semiestruturados, autoaplicados, baseados em frases afirmativas, adaptadas de dois documentos técnicos do Ministério da Saúde. Participaram 54 profissionais da saúde, médicos (ginecologistas e pediatras), enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de três unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. A maioria de médicos e enfermeiros afirmou que somente às vezes as gestantes têm início precoce ao pré-natal, e grande parte respondeu que são realizadas seis ou mais consultas; porém, o mesmo número de profissionais confirmou que somente às vezes isso ocorre. ACS, médicos e enfermeiros mostraram que existe busca ativa às gestantes faltosas ao pré-natal, e os ACS afirmaram que realizam visitas domiciliares com esse intuito. De acordo com 44,4% dos médicos e enfermeiros, as puérperas têm consulta até 42 dias após o parto. Grande parte de todos profissionais de saúde participantes do estudo, afirmou desenvolver ações de incentivo ao aleitamento materno no pré-natal, no puerpério e nos 30 dias, seis e 12 meses de vida da criança; 59,3% responderam que as crianças atendidas na unidade de saúde estão com o esquema de vacinação em dia. A maioria dos médicos e enfermeiros confirmou que a criança recebe ao menos uma consulta na sua primeira semana de vida, mas que às vezes é realizado visita domiciliar por parte desses profissionais; somente quando houver necessidade. Os profissionais, médicos, enfermeiros e ACS, reconhecem que existe a educação permanente na unidade de saúde que trabalham; porém, 51,9% afirmam que às vezes há participação da equipe. Foram identificadas várias ações que correspondem ao que é preconizado pelas políticas públicas de atenção à mulher e à criança. Entretanto ainda existem fragilidades que apontam a necessidade de ampliar a visão dos profissionais de saúde para maior planejamento dessas ações, adequando às necessidades da população materno-infantil atendida nas unidades de saúde com vistas à redução de óbitos infantis / Healthcare action plans improve children\'s life conditions and health, thereby reducing child mortality. This study aimed to identify healthcare actions that decreased child mortality on the basis of reports by healthcare professionals assisting expectant mothers, newborns, and children aged less than one year in basic healthcare units in a city in the state of São Paulo, Brazil. This transversal study adopted a quantitative health assessment approach with process approximation. Healthcare professionals were interviewed by means of two semi-structured, self-applied questionnaires based on affirmative statements; the instrument was adapted from two technical documents of the Brazilian Health Ministry. Fifty-four healthcare professionals including physicians (gynecologists and pediatricians), nurses, and Health Community Agents (HCA) working at three basic health units were selected for this study. Most of the physicians and nurses stated that only sometimes do expectant mothers receive pre-natal care at an early stage. The majority of physicians and nurses stated that pre-natal care includes six or more visits, but they rarely occur. HCA, physicians, and nurses showed that they actively search for expectant mothers that skip pre-natal consultations, and HCA affirmed that they conduct home visits aiming to contact these patients. According to 44.4% of the physicians and nurses, mothers have a visit scheduled for up to 42 days after childbirth. Most of the participants confirmed that they develop actions to encourage breastfeeding during the pre- natal and puerperium periods as well as at 30 days, six months, and twelve months after childbirth. Of all the participants, 59.3% stated that the children assisted at the health units follow the recommended vaccination schedule. Most physicians and nurses confirmed that children are seen at the basic healthcare unit within one week after birth, and that these professionals visit the child at home when necessary. All the participants--physicians, nurses, and HCA--confirmed that ongoing professional education takes place at the basic healthcare unit where they work; however, 51.9% stated that the health team sometimes participates in the activities. It was possible to identify several actions that followed the public policy recommendations for woman and child healthcare. Nevertheless, it is important to make healthcare professionals aware of the need to implement more action plans that meet the requirements of mothers and children assisted at healthcare units, aiming to diminish child mortality
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Mortalidade Infantil: ações em saúde na atenção básica para redução de óbitos / Child mortality: basic healthcare action plans to reduce child death

Careti, Camila Marques 02 October 2015 (has links)
As ações em saúde contribuem para a melhoria das condições de vida e de saúde da criança, com reflexo na redução da mortalidade infantil. O objetivo do presente estudo foi identificar as ações em saúde para redução da mortalidade infantil apontadas pelos profissionais de saúde que atendem gestantes, recém-nascidos e crianças menores de um ano na atenção básica de um município do interior paulista. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, inserido no campo da avaliação em saúde, com aproximação ao componente processo. Foram realizadas entrevistas com os profissionais de saúde, através de dois roteiros semiestruturados, autoaplicados, baseados em frases afirmativas, adaptadas de dois documentos técnicos do Ministério da Saúde. Participaram 54 profissionais da saúde, médicos (ginecologistas e pediatras), enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde (ACS), de três unidades básicas de saúde selecionadas para o estudo. A maioria de médicos e enfermeiros afirmou que somente às vezes as gestantes têm início precoce ao pré-natal, e grande parte respondeu que são realizadas seis ou mais consultas; porém, o mesmo número de profissionais confirmou que somente às vezes isso ocorre. ACS, médicos e enfermeiros mostraram que existe busca ativa às gestantes faltosas ao pré-natal, e os ACS afirmaram que realizam visitas domiciliares com esse intuito. De acordo com 44,4% dos médicos e enfermeiros, as puérperas têm consulta até 42 dias após o parto. Grande parte de todos profissionais de saúde participantes do estudo, afirmou desenvolver ações de incentivo ao aleitamento materno no pré-natal, no puerpério e nos 30 dias, seis e 12 meses de vida da criança; 59,3% responderam que as crianças atendidas na unidade de saúde estão com o esquema de vacinação em dia. A maioria dos médicos e enfermeiros confirmou que a criança recebe ao menos uma consulta na sua primeira semana de vida, mas que às vezes é realizado visita domiciliar por parte desses profissionais; somente quando houver necessidade. Os profissionais, médicos, enfermeiros e ACS, reconhecem que existe a educação permanente na unidade de saúde que trabalham; porém, 51,9% afirmam que às vezes há participação da equipe. Foram identificadas várias ações que correspondem ao que é preconizado pelas políticas públicas de atenção à mulher e à criança. Entretanto ainda existem fragilidades que apontam a necessidade de ampliar a visão dos profissionais de saúde para maior planejamento dessas ações, adequando às necessidades da população materno-infantil atendida nas unidades de saúde com vistas à redução de óbitos infantis / Healthcare action plans improve children\'s life conditions and health, thereby reducing child mortality. This study aimed to identify healthcare actions that decreased child mortality on the basis of reports by healthcare professionals assisting expectant mothers, newborns, and children aged less than one year in basic healthcare units in a city in the state of São Paulo, Brazil. This transversal study adopted a quantitative health assessment approach with process approximation. Healthcare professionals were interviewed by means of two semi-structured, self-applied questionnaires based on affirmative statements; the instrument was adapted from two technical documents of the Brazilian Health Ministry. Fifty-four healthcare professionals including physicians (gynecologists and pediatricians), nurses, and Health Community Agents (HCA) working at three basic health units were selected for this study. Most of the physicians and nurses stated that only sometimes do expectant mothers receive pre-natal care at an early stage. The majority of physicians and nurses stated that pre-natal care includes six or more visits, but they rarely occur. HCA, physicians, and nurses showed that they actively search for expectant mothers that skip pre-natal consultations, and HCA affirmed that they conduct home visits aiming to contact these patients. According to 44.4% of the physicians and nurses, mothers have a visit scheduled for up to 42 days after childbirth. Most of the participants confirmed that they develop actions to encourage breastfeeding during the pre- natal and puerperium periods as well as at 30 days, six months, and twelve months after childbirth. Of all the participants, 59.3% stated that the children assisted at the health units follow the recommended vaccination schedule. Most physicians and nurses confirmed that children are seen at the basic healthcare unit within one week after birth, and that these professionals visit the child at home when necessary. All the participants--physicians, nurses, and HCA--confirmed that ongoing professional education takes place at the basic healthcare unit where they work; however, 51.9% stated that the health team sometimes participates in the activities. It was possible to identify several actions that followed the public policy recommendations for woman and child healthcare. Nevertheless, it is important to make healthcare professionals aware of the need to implement more action plans that meet the requirements of mothers and children assisted at healthcare units, aiming to diminish child mortality
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Diferenciais nos indicadores perinatais de mulheres adultas e adolescentes no Distrito Federal

Patrício, Marema de Deus 04 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-12T16:24:23Z No. of bitstreams: 1 2015_MaremadeDeusPatricio.pdf: 2050566 bytes, checksum: e1d837b8977512ba4e37110328044178 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-02-26T21:36:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_MaremadeDeusPatricio.pdf: 2050566 bytes, checksum: e1d837b8977512ba4e37110328044178 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T21:36:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_MaremadeDeusPatricio.pdf: 2050566 bytes, checksum: e1d837b8977512ba4e37110328044178 (MD5) / Introdução: Com a maior renda per capita do país e uma população de 2.570.160 em 2010, sendo 52% mulheres e 17,8% adolescentes de ambos os sexos, o Distrito Federal abriga grupos populacionais que sofrem exclusão social e vivem em bolsões de pobreza. O Plano Distrital de Saúde 2012-2015 expõe a existência de uma rede de atenção fragmentada, com baixa resolubilidade e modelo inadequado de atenção obstétrica e neonatal. A alternativa para ampliar o acesso e melhorar a atenção materna e infantil apresentou-se com a Rede Cegonha, a primeira Rede Temática lançada pelo Ministério da Saúde em junho de 2011. Além de ter um recorte de atenção desde a gestação até a atenção à criança de até 24 meses, a Rede Cegonha é convergente a todas as políticas e programas até então existentes e orienta a organização de redes de serviços de saúde para a linha de cuidado materna e infantil. Objetivo: Descrever a atenção prestada no âmbito da Rede Cegonha às mulheres adultas e adolescentes, no Distrito Federal. Método: Estudo descritivo de séries temporais, com caráter exploratório dos indicadores da assistência à gestação e ao parto no Distrito Federal, com vistas a contextualizar os processos de construção da implantação da Rede Cegonha pela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal. Os dados levantados referem-se ao período de 2000 a 2012, disponíveis nos sistemas de domínio público e tiveram as variáveis analisadas, separadamente, para gestantes adultas e adolescentes. Resultados: Os achados deste estudo mostram que no Distrito Federal a população adolescente apresenta indicadores diferentes e mais desfavoráveis que os da população de 20 a 49 anos: na demanda de consultas de pré-natal, nos dados de detecção de sífilis congênita (qualidade do pré-natal), nos dados de prematuridade, nos dados de mortalidade neonatal precoce e também perinatal (indicadores do resultado da atenção à gestação e ao parto) e nos dados de mortalidade infantil, sugerindo uma vulnerabilidade maior da população feminina dessa faixa etária, em termos da saúde reprodutiva. São pouco melhores apenas na proporção de cesáreas (qualidade da assistência ao parto) Conclusão: A Rede Cegonha no Distrito Federal trouxe uma possibilidade de implementação de ações direcionadas às singularidades da saúde de adolescentes, e este estudo aponta a necessidade de se priorizar as políticas públicas voltadas para adolescentes, com ênfase na promoção e na prevenção em saúde sexual e reprodutiva, e também, a necessidade de implementação de ações integradas que visem a melhorias na qualidade da assistência prestada às mulheres, sobretudo, às adolescentes. O estudo pode contribuir para a prática do monitoramento e avaliação da rede materna e infantil e das ações de saúde ofertadas às mulheres. / Introduction: Presenting the highest per capita income of the country and with 2,570,160 inhabitants in 2010, being 52% women and 17,8% adolescents of both sexes, the Federal District of Brazil shelters groups of population that suffer social exclusion and live in areas of poverty. The Districtal Plan for Health 2012-2015 exposes a fragmented health network, with low capacity for health problems resolution and an inadequate model of obstetric and neonatal care. The Stork Network, the first thematic network launched by the Ministry of Health in June 2011, presented an alternative to increase access and improve maternal and child care. Besides focusing on care from pregnancy to the infant till 24 months, the Stork Network is convergent to all prior policies and programs and guides the organization of health care networks for the maternal and child care line. Objective: To describe the care delivered to women and adolescents in the scope of the Stork Network in the Federal District. Method: Descriptive study of temporal series, exploring the indicators of care to pregnancy and birth in the Federal District, in order to contextualize the processes of structuring the implementation of the Stork Network by the Health Secretariat of the Federal District. Data refers to the period between 2000 and 2012, available in public databases, and the variables were analyzed separately for adolescents and adult women. Results: The study findings show that, in the Federal District, the adolescent population displays indicators that are different and more unfavorable than those for women between 20 and 49 years old: in the demand of prenatal care visits, in the detection of congenital syphilis (quality of prenatal care), in the preterm proportions, in the indicators of early neonatal and perinatal mortality (indicators of outcome of care to pregnancy and birth) and in the infant mortality rate, suggesting a greater vulnerability of the female population of that age group, in terms of reproductive health. Only the in cesarean section rates (quality of care for childbirth), are slightly better. Conclusion: The Stork Network in the Federal District brought the possibility of implementing activities directed to the singularities of adolescents health, and this study underlines the need to prioritize public policies for adolescents, emphasizing promotion and prevention in sexual and reproductive health, as well as the need to implement integrated activities to improve quality of care for women, moreover for adolescents. This study intends to contribute to the practice of monitoring and evaluation of the maternal and child network and of the health care activities offered to women.
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Sintomas depressivos no puerpério imediato ocorrência e fatores de risco /

Poles, Marcela Muzel. January 2018 (has links)
Orientador: Cristina Maria Garcia de Lima Parada / Resumo: Aproximadamente 10% das gestantes e 13% das puérperas vivenciam algum transtorno mental, inclusive a depressão, condição que dificulta a vivência da maternidade. Os fatores que levam à depressão perinatal ainda não estão completamente elucidados, em especial aspectos sociodemográficos. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência e fatores de risco para sintomas depressivos maternos no puerpério imediato. Trata-se de estudo epidemiológico e transversal com 1099 puérperas. A presença de sintomas depressivos foi obtida com a escala Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), adotando-se ponto de corte ≥10. Fatores associados aos sintomas depressivos foram investigados por regressão logística múltipla. Houve 6,7% de puérperas com sintomas depressivos. Uso de medicação antidepressiva, violência sofrida na gestação e operação cesariana aumentaram as chances de sintomas depressivos no puerpério imediato em duas, quatro e duas vezes, respectivamente. Reconhecer os sintomas depressivos precocemente, ainda com as puérperas nas maternidades, pode contribuir de forma a reduzir as chances de depressão pós-parto futura, bem como encorajar ações preventivas da equipe de saúde com o cuidado materno e neonatal. / Abstract: About 10% of pregnant women and 13% of the puerperae experience some mental disorder, including depression, a condition that makes the experience of motherhood difficult. The factors that lead to perinatal depression are still not fully elucidated, especially sociodemographic ones. Our objective with this study was to investigate occurrence and risk factors for maternal depressive symptoms in the immediate puerperium. It is an epidemiological and transversal study with 1099 puerperae. We obtained the presence of depressive symptoms using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) scale, with a cut-off point of ≥10. Factors associated with depressive symptoms were investigated by multiple logistic regression. There were 6.7% of the puerperae with depressive symptoms. The use of antidepressant medication, gestational violence and cesarean section increased the odds of depressive symptoms in the immediate puerperium in two, four, and two times, respectively. Recognizing depressive symptoms early on, with the puerperae still inside maternity wards, can contribute to reduce the chances of future postpartum depression, as well as encourage preventive actions of the health team with maternal and neonatal care. / Mestre
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Sintomas depressivos no puerpério imediato: ocorrência e fatores de risco / Depressive symptoms during immediate postpartum period: occurrences and risk factors

Poles, Marcela Muzel 28 February 2018 (has links)
Submitted by Marcela Muzel Poles (marcela.mpoles@gmail.com) on 2018-04-23T14:48:16Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Marcela.pdf: 8613909 bytes, checksum: c26ca312611afd363fc9bcbb25e6d85a (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-23T19:48:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 poles_mm_me_bot.pdf: 8613909 bytes, checksum: c26ca312611afd363fc9bcbb25e6d85a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-23T19:48:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 poles_mm_me_bot.pdf: 8613909 bytes, checksum: c26ca312611afd363fc9bcbb25e6d85a (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Aproximadamente 10% das gestantes e 13% das puérperas vivenciam algum transtorno mental, inclusive a depressão, condição que dificulta a vivência da maternidade. Os fatores que levam à depressão perinatal ainda não estão completamente elucidados, em especial aspectos sociodemográficos. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência e fatores de risco para sintomas depressivos maternos no puerpério imediato. Trata-se de estudo epidemiológico e transversal com 1099 puérperas. A presença de sintomas depressivos foi obtida com a escala Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), adotando-se ponto de corte ≥10. Fatores associados aos sintomas depressivos foram investigados por regressão logística múltipla. Houve 6,7% de puérperas com sintomas depressivos. Uso de medicação antidepressiva, violência sofrida na gestação e operação cesariana aumentaram as chances de sintomas depressivos no puerpério imediato em duas, quatro e duas vezes, respectivamente. Reconhecer os sintomas depressivos precocemente, ainda com as puérperas nas maternidades, pode contribuir de forma a reduzir as chances de depressão pós-parto futura, bem como encorajar ações preventivas da equipe de saúde com o cuidado materno e neonatal. / About 10% of pregnant women and 13% of the puerperae experience some mental disorder, including depression, a condition that makes the experience of motherhood difficult. The factors that lead to perinatal depression are still not fully elucidated, especially sociodemographic ones. Our objective with this study was to investigate occurrence and risk factors for maternal depressive symptoms in the immediate puerperium. It is an epidemiological and transversal study with 1099 puerperae. We obtained the presence of depressive symptoms using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) scale, with a cut-off point of ≥10. Factors associated with depressive symptoms were investigated by multiple logistic regression. There were 6.7% of the puerperae with depressive symptoms. The use of antidepressant medication, gestational violence and cesarean section increased the odds of depressive symptoms in the immediate puerperium in two, four, and two times, respectively. Recognizing depressive symptoms early on, with the puerperae still inside maternity wards, can contribute to reduce the chances of future postpartum depression, as well as encourage preventive actions of the health team with maternal and neonatal care.
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Cuidado neonatal em Sergipe : estrutura, processos de trabalho e avaliação dos componentes do Essential Newborn Care / Neonatal care in Sergipe : structure, processes and avaliation of Essential Newborn Care

Bezerra, Felipa Daiana 12 May 2017 (has links)
It is understood that the organization of perinatal care, according to the risk approach, implies that every pregnant and newborn are adequately cared for at the level of complexity they need. The purpose of the present study was to describe the structure and processes of care for pregnant women and newborns, including essential neonatal care, in maternity hospitals in the State of Sergipe. It is an integrated cross-sectional study to the research Born in Sergipe: survey about pre - natal, delivery and puerperium, conducted between June 2015 and April 2016 in public, mixed and private hospitals of Sergipe that had performed a minimum of 500 births in 2014, totaling 11 hospitals. Initially, a questionnaire was administered to managers of the eligible units on the existing structure and work processes. Subsequently, a representative number of postpartum women from these hospitals were interviewed and, after discharge, their medical records and those of their newborns were analyzed. The results showed that Sergipe has 78 beds of Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and 90 Units of Intermediate Unit (UI) to meet spontaneous and programmed demand. Only six maternity hospitals (54.5%) performed the risk classification, and four (36.3%) had protocols for attending high-risk deliveries. Moreover, regarding components of the Essential Newborn Care corresponding strategies which aim to improve the health of the newborn at different stages, from conception to the postnatal period, only 18% of women had the presence of Companion always for delivery, 41% had skin-to-skin contact early with their child and 33.1% breastfed in the first hour of life. It was observed an adequate distribution of NICU beds between Capital and Interior considering the current legislation, low adherence to protocols of hypertensive and hemorrhagic emergencies; there was low coverage also for the humanization policies, risk rating for the pregnant woman and practices of Essential Newborn Care, especially the skin - to - skin contact and breastfeeding in the first hour of life. / A organização da assistência perinatal, segundo o enfoque de risco, implica que toda gestante e recém-nascido sejam atendidos adequadamente no nível de complexidade que necessitam. O presente estudo teve por objetivo descrever a estrutura e os processos de atendimento à gestante e ao recém-nascido, incluindo os cuidados neonatais essenciais, das maternidades do Estado de Sergipe. Trata-se de um estudo transversal integrado à pesquisa Nascer em Sergipe: inquérito sobre assistência pré-natal, parto e puerpério, realizado entre junho de 2015 e abril de 2016 nas maternidades públicas, mistas e privadas de Sergipe que tiveram pelo menos 500 partos em 2014, totalizando 11 maternidades. Inicialmente foi aplicado um questionário aos gestores das unidades elegíveis sobre a estrutura e os processos de trabalhos existentes. Posteriormente, um número representativo de puérperas desses hospitais foi entrevistado e, após a alta, seus prontuários e os de seus recém-nascidos foram analisados. Os resultados mostraram que Sergipe dispõe de 78 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e 90 de Unidade Intermediária (UI) para atendimento da demanda espontânea e programada. Somente seis maternidades (54,5%) realizam a classificação de risco e quatro (36,3%) possuem protocolos para atendimento das parturientes de alto risco. Além disso, os componentes do Essential Newborn Care que correspondem a estratégias que têm o objetivo melhorar a saúde do recém-nascido em diferentes estágios, desde a concepção até o período pós-natal, estavam presentes em apenas 18% das mulheres que tiveram a presença do acompanhante em todos os momentos do parto, 41% que tiveram contato pele a pele precoce com seu filho e 33,1% que amamentaram na primeira hora de vida. Observou-se uma distribuição adequada de leitos de UTIN entre Capital e Interior levando-se em consideração a legislação vigente, baixa adesão aos protocolos das emergências hipertensivas e hemorrágicas; houve baixa cobertura também em relação às políticas de humanização, classificação de risco para a gestante e às práticas do Essential Newborn Care, principalmente o contato pele a pele precoce e a amamentação na primeira hora de vida.
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Resultados maternos e neonatais de primíparas: comparação do modelo de assistência obstétrica colaborativo e tradicional de maternidades do SUS em Belo Horizonte

Vogt, Sibylle Emilie January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-09T12:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 69591.pdf: 3878499 bytes, checksum: 34f8bc6b6d59a7f8f16d3a39356fd14f (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / No Brasil, predomina a assistência obstétrica centrada no médico especialista em obstetrícia e uma excessiva medicalização do trabalho de parto e do parto. .O modelo colaborativo (MC) na assistência obstétrica significa a integração da obstetriz ou enfermeira obstétrica e do médico obstetra na equipe de assistência ao trabalho de parto e parto. Objetivo: Estudar modelos assistenciais, que incorporam a atuação da enfermeira obstétrica para a assistência ao trabalho de parto e parto, e sua associação com intervenções no trabalho de parto e parto e resultados maternos e neonatais. Métodos: Desenho do estudo foi transversal. População do estudo foi mulheres atendidas em hospitais do Município de Belo Horizonte, vinculados ao SUS, que apresentam o modelo colaborativo (equipe composta por médico obstetra e enfermeira obstétrica), modelo tradicional (equipe composto somente por médico obstetra) e um Centro de Parto Normal perihospitalar. O primeiro artigo analisa, por meio de regressão logística multivariada, a associação entre o modelo assistencial e intervenções utilizadas na condução do trabalho de parto. O segundo artigo analisa a associação entre o modelo e o parto vaginal espontâneo conforme um modelo hierarquizado. O terceiro artigo descreve e compara as intervenções, tipo de parto e resultados neonatais entre dois hospitais, que representam o modelo colaborativo e o modelo tradicional, e o Centro de Parto Normal. Resultados: Houve menor utilização da ocitocina, da amniotomia e da episiotomia e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor nos modelos com incorporação da enfermeira obstétrica, sendo as proporções menores no CPN. A associação entre o MC e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia, e do parto vaginal espontâneo se manteve após o ajuste para fatores de confundimento... / In Brazil predominates, even for women of normal risk, physician - centered care and an excessive medicalization of chil dbirth care.The collaborative model (CM) in the obstetric care means midwife or nurse - midwife and obstetrician working together in the team which takes care for women in labor and delivery. Objective: To study care models, with and without incorporating the midwife role for care during labour and delivery, and their association with interventions in childbirth and with maternal and neonatal results. Methods: The study was transversal. The study population were women attended in hospitals from Belo Horizonte, linked to the national public health system (SUS), that represent the collaborative model (team with obstetrician and midwife), traditional model (team composed only by obstetrician) and a alongside birth centre. The first article analyses, by m ultivariate logistic regression, the association between the care model and the interventions used in labour. The second article analyses the association between the model and the spontaneous vaginal delivery according to a hierarchical model. The third ar ticle describes and compares the interventions, birth type and neonatal results between hospitals, th ose represent the collaborative and traditional models, and the birth center care model . Results: There was less use of oxytocin, of amniotomy and episi otomy and more use of non - pharmacological methods to relieve the pain in models incorporating midwives, being the smaller proportions in the birth center. The association between the CM and the reduction of oxytocin use, amniotomy and episiotomy and the in crease of the spontaneous vaginal delivery were kept after the adjustment for confounding factors. The care model was not associated to neonatal complications and use of conduction analgesia. Conclusion: The result suggest that care models incorporating t he midwife can reduce interventions in the labour and delivery care with perinatal similar results, as well as increase the rate of spontaneous vaginal delivery, including women with obstetric - clinic complications, birth induction or pharmacological analge sia. The MC is feasible in the Brazilian context and can be a tool in efforts to change the health care model
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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Kuamoto, Rosely Sayuri 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with it

Schmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with it

Schmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.

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