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"O processo de morrer no cotidiano do trabalho dos profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva" / The dying in process in the dayling work of the Intensive Care Unit nursing professionals

Gutierrez, Beatriz Aparecida Ozello 13 October 2003 (has links)
Os profissionais da equipe de enfermagem esboçam diferentes reações ao assistir o paciente durante o processo de morrer, e também o sofrimento dos seus familiares. E vivenciar essas situações provocam um sério desgaste emocional nesses profissionais. Assim, a presente pesquisa tem, como objetivos, identificar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer em seu cotidiano de trabalho; analisar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer e propor intervenções que potencializem o enfrentamento do processo de morrer pelos profissionais de enfermagem na assistência prestada ao paciente e à sua família, visando uma prática humanizante e humanizada. A pesquisa foi qualitativa, e os dados obtidos por meio de entrevistas individuais e nas dinâmicas ocorridas em cinco encontros norteados pela técnica de grupo focal, que utilizou como estratégia a pesquisa-ação. Estes dados foram analisados segundo a modalidade da análise temática estruturada nas concepções de saúde-doença-morte e nos aspectos culturais, no processo de trabalho em enfermagem e suas especificidades, cujo foco foi a humanização dentro do ambiente hospitalar e a psicodinâmica do trabalho: sofrimento-prazer no trabalho de enfermagem. Os resultados mostraram a necessidade de se implantar encontros sistematizados, nos quais os profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva tenham a oportunidade de expor suas angústias e medos ao assistir o paciente no processo de morrer, bem como os seus familiares. O intuito dessa iniciativa é fortalecer a construção individual e coletiva de estratégias destinadas a ajudar o profissional a enfrentar tais adversidades. / The nursing team professionals show different reactions while watching the patient during the dying process and also the suffering of the family members. Experiencing such situations brings about intense emotional stress in these professionals. Based on that, this research aims to identify what the representations to the ICU’s nursing professionals of HU-USP are when coping with the dying process in their daily activities at work. It also aimed to propose interventions that help them cope with this process and in the support provided to the patient and family members, targeting a humanizing and humanized practice. It is a qualitative research and the data were obtained through individual interviews in five meetings using the focal group technique and research-action as strategy. These data were analyzed according to the structured thematic analysis in the health-disease-death conceptions and cultural aspects in the nursing work process and its specificities. The focus was the humanization in the hospital setting and the psychodynamic of the work – pleasure-suffering experiences in the nursing work. The results pointed out the need for establishing systemized meetings in which the nurse professionals working in ICU’s have the opportunity to expose their anguishes and fears as they watch the patient during the dying process and the family as well. The goal of this initiative is to strengthen individual and collective construction of strategies intended to help the professional to cope with such adversities.
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A experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em Unidades de Terapia Intensiva / A nurse\'s experience in decision-making processes in end-of-life situations lived in Intensive Care Units.

Baliza, Michelle Freire 15 July 2013 (has links)
O desenvolvimento tecnológico e científico, nas últimas décadas, tem tornado possível prolongar a vida, aliviar a dor e apressar a morte. As situações de final de vida vêm tornando-se cada vez mais complexas e desafiadoras para profissionais de saúde, pacientes e familiares. Além das dificuldades resultantes dos próprios sentimentos e do pouco preparo para enfrentar situações tão complexas, os enfermeiros que atuam nas UTI têm a obrigação de conhecer e incorporar os avanços da tecnologia e as suas repercussões, de forma a permitir que profissionais da saúde, pacientes e família tomem as decisões sobre o cuidado. Diante deste alinhamento reflexivo e desafiador para o profissional de saúde que trabalha em UTI, o objetivo desse estudo foi compreender a experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em UTI adulto. Utilizou-se, como referencial metodológico, a descrição interpretativa. Nessa pesquisa, não se usou apenas um referencial teórico específico para orientar o processo de coleta e análise dos dados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 10 enfermeiros, de duas cidades diferentes: São Paulo e Curitiba, que trabalham há, pelo menos, 1 ano em UTI, independentemente da formação complementar, do tempo de formação e da instituição de vínculo. A análise temática indutiva possibilitou identificar 4 temas centrais: Fatores que influenciam no processo de tomada de decisão em final de vida, A tomada de decisão, O cuidado como obrigação moral, Vivenciando o sofrimento moral. Nossa pesquisa traz à tona uma série de dificuldades a serem enfrentadas, para que os enfermeiros consigam participação mais efetiva e com menos sofrimento no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida. Assim, os resultados deste estudo podem contribuir para a compreensão da assistência ao paciente e à família, nas situações de final de vida, e para o aperfeiçoamento dos enfermeiros quanto ao processo de tomada de decisão e intervenções nestas situações. / In the past few decades, scientific and technological development has made it possible to lengthen lifetime, alleviate pain and hasten death. End-of-life situations have become more and more complex and challenging for health professionals, patients and families. In addition to difficulties brought by their own feelings and their lack of preparation to face such complex situations, nurses that work in ICUs need to know and incorporate the advances in technology and their repercussion, in order to allow health professionals, patients and families to make their decisions carefully. Given this challenging reflections for health professionals that work in ICUs, the aim of this study was to comprehend nurses experiences in decision-making processes in end-of-life situations lived in adult ICUs. Interpretative descriptions were used as methodological reference. In this study we did not only use specific theoretical references to guide the processes of data collection and analysis. The data were collected by means of semi-structured interviews with ten nurses, who work for at least one year in ICUs, from two different cities: São Paulo and Curitiba. The nurses were chosen regardless of time of studying, complementary studies and bond institution. The inductive thematic analysis made it possible to identify four main themes: Factors that influence decision-making processes in end-of-life situations, Decision-Making, Carefulness as a moral obligation and Living through moral suffering. This research brings up a series of difficulties to be faced, so that nurses participate more effectively in decision-making processes in end-of-life situations with less distress. Thus, the results of this study can contribute for better understanding the assistance to patients and their families and for the improvement of nurses to interfere with decision-making processes.
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"O processo de morrer no cotidiano do trabalho dos profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva" / The dying in process in the dayling work of the Intensive Care Unit nursing professionals

Beatriz Aparecida Ozello Gutierrez 13 October 2003 (has links)
Os profissionais da equipe de enfermagem esboçam diferentes reações ao assistir o paciente durante o processo de morrer, e também o sofrimento dos seus familiares. E vivenciar essas situações provocam um sério desgaste emocional nesses profissionais. Assim, a presente pesquisa tem, como objetivos, identificar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer em seu cotidiano de trabalho; analisar as representações dos profissionais de enfermagem de UTIs, do HU-USP, no enfrentamento do processo de morrer e propor intervenções que potencializem o enfrentamento do processo de morrer pelos profissionais de enfermagem na assistência prestada ao paciente e à sua família, visando uma prática humanizante e humanizada. A pesquisa foi qualitativa, e os dados obtidos por meio de entrevistas individuais e nas dinâmicas ocorridas em cinco encontros norteados pela técnica de grupo focal, que utilizou como estratégia a pesquisa-ação. Estes dados foram analisados segundo a modalidade da análise temática estruturada nas concepções de saúde-doença-morte e nos aspectos culturais, no processo de trabalho em enfermagem e suas especificidades, cujo foco foi a humanização dentro do ambiente hospitalar e a psicodinâmica do trabalho: sofrimento-prazer no trabalho de enfermagem. Os resultados mostraram a necessidade de se implantar encontros sistematizados, nos quais os profissionais de enfermagem de unidades de terapia intensiva tenham a oportunidade de expor suas angústias e medos ao assistir o paciente no processo de morrer, bem como os seus familiares. O intuito dessa iniciativa é fortalecer a construção individual e coletiva de estratégias destinadas a ajudar o profissional a enfrentar tais adversidades. / The nursing team professionals show different reactions while watching the patient during the dying process and also the suffering of the family members. Experiencing such situations brings about intense emotional stress in these professionals. Based on that, this research aims to identify what the representations to the ICU’s nursing professionals of HU-USP are when coping with the dying process in their daily activities at work. It also aimed to propose interventions that help them cope with this process and in the support provided to the patient and family members, targeting a humanizing and humanized practice. It is a qualitative research and the data were obtained through individual interviews in five meetings using the focal group technique and research-action as strategy. These data were analyzed according to the structured thematic analysis in the health-disease-death conceptions and cultural aspects in the nursing work process and its specificities. The focus was the humanization in the hospital setting and the psychodynamic of the work – pleasure-suffering experiences in the nursing work. The results pointed out the need for establishing systemized meetings in which the nurse professionals working in ICU’s have the opportunity to expose their anguishes and fears as they watch the patient during the dying process and the family as well. The goal of this initiative is to strengthen individual and collective construction of strategies intended to help the professional to cope with such adversities.
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A experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em Unidades de Terapia Intensiva / A nurse\'s experience in decision-making processes in end-of-life situations lived in Intensive Care Units.

Michelle Freire Baliza 15 July 2013 (has links)
O desenvolvimento tecnológico e científico, nas últimas décadas, tem tornado possível prolongar a vida, aliviar a dor e apressar a morte. As situações de final de vida vêm tornando-se cada vez mais complexas e desafiadoras para profissionais de saúde, pacientes e familiares. Além das dificuldades resultantes dos próprios sentimentos e do pouco preparo para enfrentar situações tão complexas, os enfermeiros que atuam nas UTI têm a obrigação de conhecer e incorporar os avanços da tecnologia e as suas repercussões, de forma a permitir que profissionais da saúde, pacientes e família tomem as decisões sobre o cuidado. Diante deste alinhamento reflexivo e desafiador para o profissional de saúde que trabalha em UTI, o objetivo desse estudo foi compreender a experiência do enfermeiro no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida vivenciadas em UTI adulto. Utilizou-se, como referencial metodológico, a descrição interpretativa. Nessa pesquisa, não se usou apenas um referencial teórico específico para orientar o processo de coleta e análise dos dados. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 10 enfermeiros, de duas cidades diferentes: São Paulo e Curitiba, que trabalham há, pelo menos, 1 ano em UTI, independentemente da formação complementar, do tempo de formação e da instituição de vínculo. A análise temática indutiva possibilitou identificar 4 temas centrais: Fatores que influenciam no processo de tomada de decisão em final de vida, A tomada de decisão, O cuidado como obrigação moral, Vivenciando o sofrimento moral. Nossa pesquisa traz à tona uma série de dificuldades a serem enfrentadas, para que os enfermeiros consigam participação mais efetiva e com menos sofrimento no processo de tomada de decisão nas situações de final de vida. Assim, os resultados deste estudo podem contribuir para a compreensão da assistência ao paciente e à família, nas situações de final de vida, e para o aperfeiçoamento dos enfermeiros quanto ao processo de tomada de decisão e intervenções nestas situações. / In the past few decades, scientific and technological development has made it possible to lengthen lifetime, alleviate pain and hasten death. End-of-life situations have become more and more complex and challenging for health professionals, patients and families. In addition to difficulties brought by their own feelings and their lack of preparation to face such complex situations, nurses that work in ICUs need to know and incorporate the advances in technology and their repercussion, in order to allow health professionals, patients and families to make their decisions carefully. Given this challenging reflections for health professionals that work in ICUs, the aim of this study was to comprehend nurses experiences in decision-making processes in end-of-life situations lived in adult ICUs. Interpretative descriptions were used as methodological reference. In this study we did not only use specific theoretical references to guide the processes of data collection and analysis. The data were collected by means of semi-structured interviews with ten nurses, who work for at least one year in ICUs, from two different cities: São Paulo and Curitiba. The nurses were chosen regardless of time of studying, complementary studies and bond institution. The inductive thematic analysis made it possible to identify four main themes: Factors that influence decision-making processes in end-of-life situations, Decision-Making, Carefulness as a moral obligation and Living through moral suffering. This research brings up a series of difficulties to be faced, so that nurses participate more effectively in decision-making processes in end-of-life situations with less distress. Thus, the results of this study can contribute for better understanding the assistance to patients and their families and for the improvement of nurses to interfere with decision-making processes.
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Associações entre as características de médicos intensivistas e a variabilidade no cuidado ao fim de vida em UTI / Association between physicians characteristics and variability in end-oflife care in the ICU

Forte, Daniel Neves 30 September 2011 (has links)
Objetivos: Este estudo investigou as associações entre características dos médicos e a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Métodos: Um questionário foi aplicado aos médicos das 11 UTIs do HC-FMUSP, apresentando dois casos clínicos. O primeiro apresentava uma paciente em estado vegetativo persistente, sem familiares ou diretivas antecipadas de vontade, com um choque séptico. O segundo, uma paciente de 88 anos, com disfunção de múltiplos órgãos decorrente de uma pneumonia. Investigou-se através do questionário a associação entre condutas e características pessoais, profissionais e educacionais dos médicos. Resultados: Foram analisados 105 questionários (taxa de resposta 89%). A media de idade foi de 38±8 anos, com 14±7 anos de graduação em medicina. A maioria das decisões envolveu exclusivamente médicos (66%), 21% envolveram também enfermeiros. Na análise multivariada, especialistas em Medicina Intensiva (17/22 vs. 46/83, OR=0,205[0,058-0,716], P=0,013) e médicos mais jovens (38±7 vs. 40±8; OR=0,926[0,858-0,998], P=0,045) mais frequentemente envolveram enfermeiros no processo de decisão. Ordem de não reanimação (ONR) foi estabelecida por 89% dos participantes, sendo 44% exclusivamente verbais. Médicos que atribuíram a si mesmo notas mais altas em relação ao conhecimento sobre cuidados paliativos mais frequentemente estabeleceriam uma ONR na análise multivariada (6±2 vs. 3±2, OR=2,167[1,062-4,420], P=0,034). A maior parte dos participantes (60%) respondeu que limitaria de alguma forma o suporte artificial de vida (SAV) para a primeira paciente, enquanto 21% respondeu que não limitaria nenhum suporte e 19% retiraria o SAV. Na análise de regressão logística, o interesse em discutir sobre fim de vida em UTI permaneceu como variável de associação independente para retirada ou limitação de SAV (20/20 vs. 61/63 vs. 17/22, OR=0,129[0,019-0,894], P=0,038). Quarenta e seis dos 105 médicos avaliados (44%) apresentavam respostas discordantes para as questões sobre a conduta mais provável e a conduta acreditada como a melhor para a primeira paciente. Dentre estes, 45 (98%) acreditavam que a melhor conduta envolveria o uso de menos SAV do que provavelmente fariam. Motivos relacionados a aspectos jurídicos ou legais foram os mais frequentemente apontados como os motivos para a divergência entre estas condutas. A maioria das decisões (58%) envolvendo uma paciente octagenária lúcida na UTI com alto risco de morte ou de baixa funcionalidade em caso de sobrevivência foram decisões paternalistas, e não ofereceram qualquer autonomia à paciente ou a sua família. A análise multivariada observou que médicos mais jovens (39±8 vs. 41±8, OR=0,966[0,9390,994], P=0,016) e que leram mais artigos sobre fim de vida ou cuidados paliativos em UTI (15/44 vs. 12/61, OR=2,404[1,0185,673], P=0,045) estavam associadas de forma independente ao compartilhamento da decisão com a paciente e/ou sua família, provendo assim algum grau de autonomia. Conclusão: Características dos médicos que trabalham em UTIs como idade, interesse e educação em cuidados paliativos em UTI se associam a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Quarenta e quatro por cento dos médicos investigados não agiriam conforme o que julgam melhor para a paciente, utilizando-se de mais SAV do que julgam melhor. Motivos legais foram os mais citados como a causa desta discrepância de condutas / Purpose: To investigate associations between physician education in end-of-life (EOL) care and variability in EOL practice in the ICU, and differences between actual EOL practice and what physicians believe is best for the patient. Methods: Physicians from 11 ICUs at a university hospital completed a survey presenting a patient in a vegetative state with no family or advance directives. Questions addressed approaches to EOL care, and physicians personal, professional and EOL educational characteristics. Results: One-hundred-and-five questionnaires were analyzed (response rate 89%). Respondents mean age was 38±8 years, with a mean of 14±7 years post-graduation. Physicians who applied written do-not-resuscitate (DNR) orders had more often attended EOL classes than those who did not apply DNR orders (31/47 vs. 0/7, OR=1.818[1.456-2.159], P=0.001). Younger physicians (38±7 vs. 40±8 years, OR=0.926[0.858-0.998], P=0.045) and ICU specialists (17/22 vs. 46/83, OR=0.205[0.058-0.716], P=0.013) more often involved nurses in EOL decision-making than did other physicians. Physicians who would withdraw lifesustaining therapies had more often read about EOL (11/20 vs. 3/22, OR=1.306[1.0011.547], P=0.012) and had more interest in discussing EOL (20/20 vs. 17/22, OR=4.717[2.0487.381], P<0.001), than physicians who would apply full code. Forty-four percent of respondents would not do what they believed was best for their patient: 98% of them believed a less aggressive attitude was preferable with legal concerns the leading cited cause for this dichotomy. Conclusions: Physician education about EOL issues is associated with variability in EOL decisions in the ICU. Actual practice may differ from what physicians believe is best for the patient
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Associações entre as características de médicos intensivistas e a variabilidade no cuidado ao fim de vida em UTI / Association between physicians characteristics and variability in end-oflife care in the ICU

Daniel Neves Forte 30 September 2011 (has links)
Objetivos: Este estudo investigou as associações entre características dos médicos e a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Métodos: Um questionário foi aplicado aos médicos das 11 UTIs do HC-FMUSP, apresentando dois casos clínicos. O primeiro apresentava uma paciente em estado vegetativo persistente, sem familiares ou diretivas antecipadas de vontade, com um choque séptico. O segundo, uma paciente de 88 anos, com disfunção de múltiplos órgãos decorrente de uma pneumonia. Investigou-se através do questionário a associação entre condutas e características pessoais, profissionais e educacionais dos médicos. Resultados: Foram analisados 105 questionários (taxa de resposta 89%). A media de idade foi de 38±8 anos, com 14±7 anos de graduação em medicina. A maioria das decisões envolveu exclusivamente médicos (66%), 21% envolveram também enfermeiros. Na análise multivariada, especialistas em Medicina Intensiva (17/22 vs. 46/83, OR=0,205[0,058-0,716], P=0,013) e médicos mais jovens (38±7 vs. 40±8; OR=0,926[0,858-0,998], P=0,045) mais frequentemente envolveram enfermeiros no processo de decisão. Ordem de não reanimação (ONR) foi estabelecida por 89% dos participantes, sendo 44% exclusivamente verbais. Médicos que atribuíram a si mesmo notas mais altas em relação ao conhecimento sobre cuidados paliativos mais frequentemente estabeleceriam uma ONR na análise multivariada (6±2 vs. 3±2, OR=2,167[1,062-4,420], P=0,034). A maior parte dos participantes (60%) respondeu que limitaria de alguma forma o suporte artificial de vida (SAV) para a primeira paciente, enquanto 21% respondeu que não limitaria nenhum suporte e 19% retiraria o SAV. Na análise de regressão logística, o interesse em discutir sobre fim de vida em UTI permaneceu como variável de associação independente para retirada ou limitação de SAV (20/20 vs. 61/63 vs. 17/22, OR=0,129[0,019-0,894], P=0,038). Quarenta e seis dos 105 médicos avaliados (44%) apresentavam respostas discordantes para as questões sobre a conduta mais provável e a conduta acreditada como a melhor para a primeira paciente. Dentre estes, 45 (98%) acreditavam que a melhor conduta envolveria o uso de menos SAV do que provavelmente fariam. Motivos relacionados a aspectos jurídicos ou legais foram os mais frequentemente apontados como os motivos para a divergência entre estas condutas. A maioria das decisões (58%) envolvendo uma paciente octagenária lúcida na UTI com alto risco de morte ou de baixa funcionalidade em caso de sobrevivência foram decisões paternalistas, e não ofereceram qualquer autonomia à paciente ou a sua família. A análise multivariada observou que médicos mais jovens (39±8 vs. 41±8, OR=0,966[0,9390,994], P=0,016) e que leram mais artigos sobre fim de vida ou cuidados paliativos em UTI (15/44 vs. 12/61, OR=2,404[1,0185,673], P=0,045) estavam associadas de forma independente ao compartilhamento da decisão com a paciente e/ou sua família, provendo assim algum grau de autonomia. Conclusão: Características dos médicos que trabalham em UTIs como idade, interesse e educação em cuidados paliativos em UTI se associam a variabilidade de condutas em fim de vida em UTI. Quarenta e quatro por cento dos médicos investigados não agiriam conforme o que julgam melhor para a paciente, utilizando-se de mais SAV do que julgam melhor. Motivos legais foram os mais citados como a causa desta discrepância de condutas / Purpose: To investigate associations between physician education in end-of-life (EOL) care and variability in EOL practice in the ICU, and differences between actual EOL practice and what physicians believe is best for the patient. Methods: Physicians from 11 ICUs at a university hospital completed a survey presenting a patient in a vegetative state with no family or advance directives. Questions addressed approaches to EOL care, and physicians personal, professional and EOL educational characteristics. Results: One-hundred-and-five questionnaires were analyzed (response rate 89%). Respondents mean age was 38±8 years, with a mean of 14±7 years post-graduation. Physicians who applied written do-not-resuscitate (DNR) orders had more often attended EOL classes than those who did not apply DNR orders (31/47 vs. 0/7, OR=1.818[1.456-2.159], P=0.001). Younger physicians (38±7 vs. 40±8 years, OR=0.926[0.858-0.998], P=0.045) and ICU specialists (17/22 vs. 46/83, OR=0.205[0.058-0.716], P=0.013) more often involved nurses in EOL decision-making than did other physicians. Physicians who would withdraw lifesustaining therapies had more often read about EOL (11/20 vs. 3/22, OR=1.306[1.0011.547], P=0.012) and had more interest in discussing EOL (20/20 vs. 17/22, OR=4.717[2.0487.381], P<0.001), than physicians who would apply full code. Forty-four percent of respondents would not do what they believed was best for their patient: 98% of them believed a less aggressive attitude was preferable with legal concerns the leading cited cause for this dichotomy. Conclusions: Physician education about EOL issues is associated with variability in EOL decisions in the ICU. Actual practice may differ from what physicians believe is best for the patient

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