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Avaliação da atividade esquistossomicida do lapachol e análogosCOSTA, Erica Vanessa Souza 29 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A equistossomose mansônica é uma doença parasitária de abrangência
mundial, causada pelo Schistossoma mansoni, sendo realizado o tratamento
com o prazinquantel, que possui algumas reações adversas. A busca de novos
medicamentos para o tratamento desta enfermidade é importante e as plantas
medicinais podem contribuir com novas moléculas promissoras, como por
exemplo o lapachol. O presente trabalho avaliou a atividade esquissomicida do
lapachol e análogos. O lapachol foi isolado de Handroanthus serratifolius,
através de cromatografia em coluna de sílica gel utilizando com fase móvel o
diclorometano. Esta substância foi submetida ao tratamento com ácido
sulfúrico, seguido de água destilada e diclorometano sendo obtido a β-
lapachona. Para a obtenção da α-lapachona, solubilizou-se o lapachol e
adicinou-se ácido acético glacial e ácido clorídrico concentrado. Para avaliar a
atividade esquistossomicida in vitro foi realizado experimento frente a vermes
adultos de S. mansoni, sendo avaliado alterações de morfologia, motilidade e
mortalidade em microscopia optica. A substância ativa foi submetida ao ensaio
de peroxidação lipídica, Dosagem de Malondialdeído (MDA) e Determinação da
Capacidade Antioxidante Total (TEAC). Além disso, a substância ativa foi
submetida ao ensaio de viabilidade celular (MTT), utilizando as seguintes
linhagens, epitelial gástrica (MNP01) e adenocarcinoma gástrico (ACP02). A
amostra ativa foi submetida a estudo in vivo, em camundongos infectados,
onde se avaliou mortalidade dos vermes, diminuição da oviposição, e dos
danos causados pelos parasitas nos animais. Também, foi realizado estudo
histológico de rim e fígado do camundongo infectado tratado com a β-
lapachona. O lapachol (rendimento=2,9%) e α-lapachona (rendimento=52%)
mostraram pouco promissores como esquissomicida, sendo suas
concentraçóes inibitórias 50% superior a 500μg/mL em vermes adultos,
enquanto que β-lapachona (rendimento=58%) mostrou-se muito promissora
contra os vermes adultos (CI50< 31,25mg/mL). Analises em microscopia optica
demonstraram que os vermes tratados com β-lapachona apresentaram as
seguintes alterações, o dorso estremecido, corpo enrolado, e ausência de
movimento, estas alterações podem estar relacionadas a peroxidação lipídica
da membrana do parasito. Este composto possui baixa capacidade
antioxidante, baixa citotoxicidade para as linhagens MNP01 e ACP02, sendo o
índice de seletividade superior a 10. Estudo in vivo demonstrou que a β-
lapachona não reduziu o número de ovos nas fezes, logo não inibiu a
ovoposição, também não houve alteração do número de vermes recuperados,
sendo que analises microscópicas demonstraram que estes apresentavam
motilidade e sua membrana estava integra. Estudos histológicos demonstraram
que não houve alterações renais e hepáticas. Em síntese, in vitro a β-
lapachona mostrou-se promissora como esquitossomicida e esta atividade
pode estar relacionada a peroxidação lipídica da membrana do parasito. No
entanto, estudo in vivo, não observou esta atividade, fatores farmacocinéticos
podem estar influenciando na divergência dos resultados. / Mansonic chistosomiasis is a worldwide parasitic disease caused by
Schistosomamansoni and its treatment performed with praziquantelhas some
adverse reactions. The search for new drugs to treatment of this disease is
important and medicinal plants can contribute with promising new molecules,
such as lapachol. The present study evaluated the schistosomicidal activity of
lapachol and analogues. Lapachol was isolated from Handroanthusserratifolius
by silica gel chromatography column using dichloromethane as mobile phase.
This substance was treated with sulfuric acid, followed by distilled water and
dichloromethaneto obtain β-lapachone. To obtain α-lapachone, lapachol was
solubilized and glacial acetic acid and concentrated hydrochloric acid were
added. In order to evaluate schistosomicidal activity in vitro, an experiment was
carried out on adult worms of S. mansoni, and morphology, motility and
mortality in optic microscopy were evaluated. The active substance was
submitted to the lipid peroxidation test, Malondialdehyde Dosage (MDA) and
Total Antioxidant Capacity (TEAC). In addition, the active substance was
submitted to cell viability assay (MTT), using the gastric epithelial (MNP01) and
gastric adenocarcinoma (ACP02)strains. The active sample was evaluatedin
vivo in infected mice, where wormsmortality, oviposition decrease and damage
caused by parasites in animals were evaluated. Also, a histological study of
kidney and liver of infected mouse treated with β-lapachone was performed.
Lapachol (yield = 2.9%) and α-lapachone (yield = 60%) were not promise as
schistosomicide, with their inhibitory concentrations being 50% higher than
500μg/mL in adult worms, whereas β-lapachone(yield = 65%) was very
promising against adult worms (IC50 <31.25mg/mL). Analyzes in optical
microscopy showed that β-lapachone treated worms presented tremor back,
curled body, and lack of movement, these alterations may be related to lipid
peroxidation in parasite membrane. This compound has a low antioxidant
capacity, low cytotoxicity for the MNP01 and ACP02 strains, and the selectivity
index is higher than 10. In vivo study showed that β-lapachone did not reduce
the number of eggs in the faeces, so it did not inhibit ovoposition, and there
were not alterations in the recoveredwormsnumber, and microscopic analysis
showed they had motility and their membrane was integrated. Histological
studies showed there were no renal and hepatic changes. In synthesis, β-
lapachoneis promising as an in vitroschistosomicide and this activity may be
related to lipid peroxidation in parasite membrane. However, in vitro study did
not observe this activity, pharmacokinetic factors may be influencing results
divergence.
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Óleos essenciais ricos em linalol (Aniba Rosaeodora, A. Parviflora e Aeollanthus Suaveolens) na Amazônia e seus efeitos neurocomportamentais em roedoresSANTOS, Everton Renan Quaresma dos 28 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os óleos essenciais da Amazônia ricos em linalol, Aniba rosaeodora Ducke (pau-rosa), Aniba parviflora (Meisn.) Mez (macacaporanga) e Aeollanthus suaveolens Mart. ex Spreng (catinga-de-mulata) são capazes de interagir com o sistema nervoso central (SNC). O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos neurocomportamentais destes óleos em roedores. Os óleos foram extraídos e analisados quanto à composição química, onde linalol foi o constituinte principal (pau-rosa, 88,6%; macacaporanga, 45%; catinga-de-mulata, 49,3%). Linalol é um monoterpeno oxigenado comumente encontrado em vários óleos essenciais usados em perfumes e fragrâncias. Ratos Wistar machos receberam por via intraperitoneal os óleos de pau-rosa (doses de 3,5 e 35 mg/kg), macacaporanga (doses de 8,5 e 85 mg/kg), catinga-de-mulata (doses de 7,5 e 75 mg/kg) e o padrão de linalol (30 mg/kg). Os óleos e o linalol foram administrados 30 minutos antes dos testes. Em seguida, os animais foram avaliados nos testes do campo aberto, labirinto em cruz elevado, splash, nado forçado e esquiva inibitória. Os resultados mostraram que os óleos de pau-rosa, macacaporanga e catinga-de-mulata (na maior dose administrada), bem como o padrão linalol, apresentam atividade do tipo antidepressiva. No teste splash, houve redução significativa da latência para iniciar o comportamento de autolimpeza e aumento do tempo de autolimpeza, com exceção para o óleo de macacaporanga, neste último parâmetro. No teste do nado forçado, houve redução significativa do tempo de imobilidade dos animais. Os óleos essenciais testados apresentaram atividade antidepressiva devido à presença do linalol, sem interferir na locomoção espontânea e formação de memória. / Essential oils from the Amazon, rich in linalool (Aniba rosaeodora Ducke, rosewood; A. parviflora (Meisn.) Mez, macacaporanga; and Aeollanthus suaveolens Mart. Ex Spreng, catinga-de-mulata), are capable of interacting with the central nervous system (CNS). The objective of this work was to evaluate the neurobehavioral effects of these oils in rodents. The oils were extracted and analyzed for their chemical composition, where the main constituent was linalool (rosewood, 88.6%; macacaporanga, 45%; and catinga-de-mulata, 49.3%). Linalool is an oxygenated monoterpene commonly found in various essential oils used in perfumes and fragrances. The Male Wistar rats received by intraperitoneal the oils of rosewood (doses of 3.5 and 35 mg/kg), macacaporanga (doses of 8.5 and 85 mg/kg), catinga-de-mulata (doses of 7, 5 and 75 mg/kg) and the linalool standard (30 mg/kg). The oils and linalool were administered 30 minutes prior to testing. Afterwards, the animals were evaluated in the open field tests, high cross labyrinth, splash, forced swimming and inhibitory avoidance. The results showed that rosewood, macacaporanga, and catinga-de-mulata oils (at the highest dose administered), as well as the standard linalool, have antidepressant-type activity. In the splash test, there was a significant reduction in latency to initiate self-cleaning behavior and the increase self-cleaning time, except for macacaporanga oil, in this last parameter. In the forced swim test, there was a significant reduction in the immobility time of the animals. The oils tested showed antidepressant activity due to the presence of linalool, without interfering with spontaneous locomotion and memory formation.
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Emprego do extrato de raiz de Pothomorphe umbellata na prevenção das alterações precoces da fotocarcinogênese induzidas pela radiação ultravioleta B na pele de camundongos sem pêlo / Prevention of early alterations in UVB-induced photocarcinogenesis in hairless mice skin by Pothomorphe umbellataVanessa Vitoriano da Silva 03 May 2007 (has links)
O uso de antioxidantes de origem natural apresenta uma perspectiva promissora na prevenção dos efeitos adversos causados pela radiação ultravioleta, incluindo o fotoenvelhecimento e a fotocarcinogênese. As atividades antioxidante, fotoprotetora e antienvelhecimento cutâneo foram demonstradas para o extrato de Pothomorphe umbellata. No entanto, seu potencial protetor da fotocarcinogênese ainda não foi estabelecido. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da aplicação tópica do gel de extrato de raiz de P. umbelallta nas alterações promovidas pelas exposições aguda (dose única - 0,20 KJ/m2) e crônica (4 semanas, dose total de 8,6 KJ/m2, 5 semanas, 13,17KJ/m2, 15 semanas, 55,51 KJ/m2) à radiação ultravioleta B na pele de camundongos sem pelo. Para avaliação dos antioxidantes não enzimáticos, ácido ascórbico e α-tocoferol, foram utilizados métodos de cromatografia líquida de alta eficiência e para avaliação dos enzimáticos, catalase, superóxido dismutase, glutationa peroxidase e glutationa redutase, métodos espectrofotométricos. As modulações das proteínas p53 e PCNA foram avaliadas por imunohistoquímica. Os resultados demonstram que o tratamento com gel de extrato de raiz de P. umbellata é capaz de modular o sistema antioxidante na pele de camundongos sem pêlo, proporcionando maior proteção frente à exposição à radiação UVB. Além disso, os resultados sugerem que a aplicação tópica de extrato de P. umbellata protege contra os danos causados pela radiação modulando vias de reparo e/ou morte celular. Estes resultados contribuem para elucidação do mecanismo de ação do extrato de P.umbellata na pele exposta à radiação UVB, indicando sua capacidade em preservar a pele sadia após a irradiação. / Topical application of botanical antioxidants has been appreciated as a viable approach to reduce the occurrence of deleterious damage cased by sunlight exposure, such as photoaging and photocarcinogenesis. The plant Pothomorphe umbellata has been shown to exert a potent antioxidant activity on the skin and to delay the onset and reduce the incidence of UVB-induced skin damage and photoaging. The purpose of this study was to evaluate the effects of topical P. umbellata treatment on acute (single dose 0.20 KJ/m2) and chronic (4 weeks, total dose 8.6 KJ/m2, 5 weeks, 13.17KJ/m2, 15 weeks, 55.51 KJ/m2) UVB-induced damage hairless mouse epidermis. Nonenzymic antioxidants, ascorbic acid and α-tocopherol, were assayed by high performance liquid chromatography and enzymic antioxidants, catalase, superoxide dismutase, glutathione peroxidase and glutathione reductase, spectrophotometrically. UVB-induced p53 and PCNA were deteted by immunohistochemical technique. The data collected here suggest that topical application of P. umbellata extract affords strong protection against UVB-induced damages in skin epidermis by either preventing DNA damage or enhancing repair and inhibiting UVB-caused apoptosis and sunburn cell formation. Moreover, the results also suggest that P. umbellata extract modulates the cutaneous antioxidant network resulting in reduced susceptibility to UVB-induced oxidative damage. Together these results contribute for the elucidation of the mechanism of action of P.umbellata on UVB exposed skin and indicate the capacity of this extract to preserve skin health after irradiation.
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