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Amplitude das emissões otoacústicas por produto de distorção em motociclistas normo-ouvintes / Amplitude of the distortion product otoacoustic emissions in normo-listeners motorcyclists

Ferreira, Liscia Lamenha Apolinario 10 May 2005 (has links)
Introdução: Os motociclistas estão expostos tanto ao ruído ambiental como ao ruído gerado pela própria motocicleta. Tal exposição ao ruído pode provocar lesões na orelha interna, de modo que o registro das emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAEPD) pode evidenciar as alterações de forma precoce. Objetivo: Verificar as variações das amplitudes das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção nos carteiros motociclistas normo-ouvintes de acordo com o tempo de exposição a ruído e analisar com trabalhadores normo-ouvintes não expostos a ruído ocupacional. Método: Foram avaliados 148 trabalhadores normo-ouvintes, distribuídos em quatro grupos: grupo I com exposição a ruído menor ou igual a dois anos, o grupo II com mais de dois anos e menos de cinco anos e o grupo III maior ou igual a cinco anos de exposição e o grupo IV não exposto ao ruído. Todos os trabalhadores selecionados foram submetidos ao registro das EOAEPD. Resultados: O grupo I apresentou amplitudes mais elevadas em 7250 Hz e 5128 Hz (p < 0,05), em comparação aos grupos II, III e IV. As menores respostas de amplitudes das EOAEPD ocorreram no grupo controle (grupo IV), sendo estatisticamente significativo nas freqüências entre 5128 Hz e 2588 Hz (p < 0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que o monitoramento no início da exposição ao ruído ocupacional, por meio das emissões otoacústicas por produto de distorção, possibilita a detecção de alterações fisiopatológicas precoces da orelha interna por causa da presença de incrementos no registro da amplitude das EOAEPD. Estes incrementos precedem as alterações na audiometria tonal liminar e a ausência ou diminuição na amplitude das EOAEPD / Introduction: The motorcyclists are exposed as much to the environmental noise as to the noise generated by the own motorcycle. Such exposition to noise can provoke lesions in the internal ear and the registration of the distortion product otoacoustic emissions (DPOAEs) can evidence the alterations in a precocious way. Objective: To verify the variations of the amplitudes of the otoacoustic emissions evoked by distortion product in the postmen normo-listeners motorcyclists\' in agreement with the time of exposition to noise and to analyze with normo-listeners workers not exposed to occupational noise. Method: Hundred and forty-eight normo-listeners workers has been evaluated, distributed into four groups: group I - exposed to a smaller noise equivalent to two years noise-exposition; group II - equivalent to more than two years exposition and less than five years; group III - larger or equal to five years exposition; and the group IV - workers not exposed to noise being assigned to the control group. All selecioned workers were submitted to DPOAEs registration. Results: The group I presented higher amplitudes for 7250 Hz and 5128 Hz frequencies (p < 0.05), in comparison with the groups II, III and IV. The lowest values of DPOAEs amplitudes were observed in the control group (group IV), being statistically significantive for frequencies between 5128 Hz and 2588 Hz (p < 0.05). Conclusion: The results suggest that early monitoring of the exposition to occupational noise, through the distortion product otoacoustic emissions, makes possible the detection of precocious physiopathologic alterations of the internal ear due to the presence of increments in the amplitude registration of the DPOAEs. These increments precede the alterations in the preliminary tonal audiometry and the absence or decrease in the amplitude of the DPOAEs
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Amplitude das emissões otoacústicas por produto de distorção em motociclistas normo-ouvintes / Amplitude of the distortion product otoacoustic emissions in normo-listeners motorcyclists

Liscia Lamenha Apolinario Ferreira 10 May 2005 (has links)
Introdução: Os motociclistas estão expostos tanto ao ruído ambiental como ao ruído gerado pela própria motocicleta. Tal exposição ao ruído pode provocar lesões na orelha interna, de modo que o registro das emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAEPD) pode evidenciar as alterações de forma precoce. Objetivo: Verificar as variações das amplitudes das emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção nos carteiros motociclistas normo-ouvintes de acordo com o tempo de exposição a ruído e analisar com trabalhadores normo-ouvintes não expostos a ruído ocupacional. Método: Foram avaliados 148 trabalhadores normo-ouvintes, distribuídos em quatro grupos: grupo I com exposição a ruído menor ou igual a dois anos, o grupo II com mais de dois anos e menos de cinco anos e o grupo III maior ou igual a cinco anos de exposição e o grupo IV não exposto ao ruído. Todos os trabalhadores selecionados foram submetidos ao registro das EOAEPD. Resultados: O grupo I apresentou amplitudes mais elevadas em 7250 Hz e 5128 Hz (p < 0,05), em comparação aos grupos II, III e IV. As menores respostas de amplitudes das EOAEPD ocorreram no grupo controle (grupo IV), sendo estatisticamente significativo nas freqüências entre 5128 Hz e 2588 Hz (p < 0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que o monitoramento no início da exposição ao ruído ocupacional, por meio das emissões otoacústicas por produto de distorção, possibilita a detecção de alterações fisiopatológicas precoces da orelha interna por causa da presença de incrementos no registro da amplitude das EOAEPD. Estes incrementos precedem as alterações na audiometria tonal liminar e a ausência ou diminuição na amplitude das EOAEPD / Introduction: The motorcyclists are exposed as much to the environmental noise as to the noise generated by the own motorcycle. Such exposition to noise can provoke lesions in the internal ear and the registration of the distortion product otoacoustic emissions (DPOAEs) can evidence the alterations in a precocious way. Objective: To verify the variations of the amplitudes of the otoacoustic emissions evoked by distortion product in the postmen normo-listeners motorcyclists\' in agreement with the time of exposition to noise and to analyze with normo-listeners workers not exposed to occupational noise. Method: Hundred and forty-eight normo-listeners workers has been evaluated, distributed into four groups: group I - exposed to a smaller noise equivalent to two years noise-exposition; group II - equivalent to more than two years exposition and less than five years; group III - larger or equal to five years exposition; and the group IV - workers not exposed to noise being assigned to the control group. All selecioned workers were submitted to DPOAEs registration. Results: The group I presented higher amplitudes for 7250 Hz and 5128 Hz frequencies (p < 0.05), in comparison with the groups II, III and IV. The lowest values of DPOAEs amplitudes were observed in the control group (group IV), being statistically significantive for frequencies between 5128 Hz and 2588 Hz (p < 0.05). Conclusion: The results suggest that early monitoring of the exposition to occupational noise, through the distortion product otoacoustic emissions, makes possible the detection of precocious physiopathologic alterations of the internal ear due to the presence of increments in the amplitude registration of the DPOAEs. These increments precede the alterations in the preliminary tonal audiometry and the absence or decrease in the amplitude of the DPOAEs
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Confiabilidade do exame de audiometria tonal baseado no cálculo de incerteza de medição ISO 8253-1:2010 / Reliability of the pure-tone audiometry based on calculation of the measurement uncertainty - ISO 8253-1:2010

Silva, Denise Torreão Corrêa da 16 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Denise Torreao Correa da Silva.pdf: 13435475 bytes, checksum: 0ee13ef29957b217cb6d5b50c30944cf (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / To estimate the measurement uncertainty of the pure-tone audiometry by air-conduction, in the frequencies from 250 Hz to 8000 Hz, and bone-conduction, at frequencies of 500 Hz to 4000 Hz. Method: This is an observational, descriptive and cross sectional study. Accuracy measurement tests under repeatability conditions were conducted (same measurement procedure, operator, measuring system, operating conditions and site, in a short time interval). Each of the nine participants took part in two trials with five repetitions each through air and bone conduction, in the right and left ear. In Trial 1 the interval between each repetition was five minutes. In Trial 2 the interval between repetitions was sixty minutes. To calculate the combined uncertainty the type A uncertainty, derived from repeatability, and Type B uncertainty derived from the audiometer calibration certificate, the audiometer resolution, and the conditions of the test environment were considered. Results: There was no statistically significant difference intra-individuals in different time intervals (p> 0,05), in both air and bone conduction. The median of type A uncertainty ranged from 0 dB to 2,7 dB in the right ear, and 0 dB to 3,5 dB in the left ear for air conduction. In bone conduction the median of type A uncertainty ranged from 2.2 dB to 2.7 dB in both ears. Type B uncertainties, for air and bone conduction, derived from the contribution of the equipment used for the test (0,4 dB), of the equipment resolution (1,4 dB), and the test environment (5,0 dB). Considering the median of type A uncertainty derived from accuracy measurement, and type B uncertainties mentioned above, the estimated of measurement uncertainty of pure tone audiometry, air and bone conduction, in this study, for the confidence level of 95% (k=1.96) and 95.45% (k=2.0) were 10 dB or 11 dB, for the frequencies tested, in both Trials 1 and Trial 2, in both ears. Conclusions: This study demonstrates the feasibility of accuracy measurement tests under repeatability conditions, as proposed in this work. In this study the contribution of type B uncertainties, derived from the audiometer calibration certificate, potentiometer and test environment, this latter being more prevalent, was higher than that of type A uncertainty derived from repeatability, indicating the need to keep control of these variables. The expression of measurement uncertainty can increase even more the sensitivity and specificity of audiometry, respectively increasing the rate of true positives and true negatives, since it is considered the gold standard. In this study the expanded uncertainty, for the confidence level of 95% and 95,45% ranged between 10 and 11 dB, in air and bone conduction. The reliability of the pure-tone audiometry test depends on the expression of its uncertainty; only so results obtained with the same subject in different places and times can be compared. Therefore the expression of uncertainty should be taken into consideration when delivering results and in preparing reports, for subsidizing decisions on hearing aids prescription, selection and adaptation procedures, as well as assessment of social security benefit payments, labor actions and health surveillance actions / Estimar a Incerteza de Medição no exame de audiometria tonal por via aérea, nas frequências de 250 Hz a 8 000 Hz, e por via óssea, nas frequências de 500 Hz a 4 000 Hz. Método: Nesta pesquisa, de natureza observacional, descritiva e transversal, foram realizados ensaios de precisão de medição sob condições de repetibilidade (mesmo procedimento de medição, operador, sistema de medição, condições de operação e mesmo local, em curto intervalo de tempo). Cada um dos nove participantes realizou dois ensaios, com cinco repetições de audiometria cada, por vias aérea e óssea, orelhas direita e esquerda. No Ensaio 1 o intervalo entre cada repetição foi de cinco minutos. No Ensaio 2 o intervalo entre as repetições foi de sessenta minutos. Para cálculo da incerteza padrão combinada considerou-se a incerteza do tipo A, derivada da repetibilidade, e as incertezas do tipo B, derivadas do certificado de calibração do audiômetro, da resolução do audiômetro, e das condições do ambiente de teste. Resultados: Para as vias aérea e óssea não houve diferença estatisticamente significante intraindivíduos nos diferentes intervalos de tempo (p > 0,05). A mediana da incerteza do tipo A variou de 0 dB a 2,7 dB, na orelha direita, e de 0 dB a 3,5 dB na orelha esquerda, para a via aérea. Na via óssea a mediana da incerteza do tipo A variou de 2,2 dB a 2,7 dB, em ambas as orelhas. As incertezas do tipo B, tanto para via aérea quanto para a via óssea, foram derivadas da contribuição do equipamento utilizado para o exame (0,4 dB), da resolução do equipamento (1,4 dB), e do ambiente de teste (5,0 dB). Levando-se em consideração a mediana das incertezas do tipo A e as incertezas do tipo B citadas acima, a estimativa da incerteza de medição da audiometria tonal por vias aérea e óssea, neste estudo, para os níveis da confiança de 95% (k=1,96) e 95,45% (k=2,0), foi de 10 dB ou 11 dB, nas frequências testadas, tanto no Ensaio 1 quanto no Ensaio 2, em ambas as orelhas. Conclusões: Este estudo demonstra a viabilidade de ensaios de precisão de medição sob condições de repetibilidade, conforme proposto neste trabalho. Neste estudo a contribuição das incertezas do tipo B, derivadas do certificado de calibração do audiômetro, do potenciômetro e do ambiente de teste, preponderando esta última, foi maior do que a incerteza do tipo A, derivada da repetibilidade, indicando a necessidade de manter-se controle sobre estas variáveis. A expressão da incerteza de medição da audiometria pode elevar, ainda mais, a sensibilidade, e a especificidade da audiometria, respectivamente aumentando a taxa de verdadeiros positivos e de verdadeiros negativos, uma vez que é considerada padrão ouro. Neste estudo a incerteza de medição expandida, para os níveis da confiança de 95% e 95,45% variou entre 10 dB e 11 dB, tanto para via aérea quanto para via óssea. A confiabilidade do exame de Audiometria Tonal, ou Audiometria de Tons Puros depende da expressão de sua incerteza; somente assim resultados obtidos com o mesmo sujeito, em locais e épocas diferentes, podem ser comparados. Portanto a expressão da incerteza deve ser levada em consideração quando da entrega de resultados e confecção de relatórios, seja para decisão sobre procedimentos de indicação, seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual, assim como para avaliação de concessão de benefícios previdenciários, ações trabalhistas e ações de vigilância em saúde

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