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A influência dos valores humanos na determinação das âncoras de carreiraAbrahim, Gisele Seabra 13 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-13 / The general objective of this work is to analyze the influence of the human values in the
determination of the career anchors based on the idea that the professional predisposition
receives influence from the cognitive central system; in other words, the values, which are
conceived as a form of criteria capable of influencing actions, choices and the human
behavior, interfering in the way each individual judges himself and others. In this sense, the
human values affect the actions of the individuals on their work; and allied to the motivations
and to the talent they stimulate the decisions over the career (SCHEIN, 1993). The studies of
the Massachusetts Institute of Technology (MIT) identified eight categories of professional
inclinations, also called career anchors, which are stimulated by appetites, feelings and
necessities and are established from the construction of the auto-concept (SCHEIN, 1993).
From this perspective, it s possible to infer the existence of a narrow relationship between the
human values and the career anchors. Facing this idea, do individuals with the same career
anchors tend to prioritize the same human values? As the driver line of this investigation, the
hypothesis that individuals with the same career anchors prioritize, in a similar way, the
human values that guide their behavior, was launched. In this sense, the theoretical
referential background of this research presents a system of definitions based on the studies
of Schein (1993; 1996; 2006th; 2006b; 2006c) and Rokeach (1979; 1981) on careers and
values because of the importance of their studies for each area of knowledge and for the
international repercussion of their work, which favored the validation of the instruments of
inquiry hereby used: the questionnaire of career anchors and the Rokeach Value Survey. The
methodology is based on the type of correlation analysis between two variables: values and
career anchors. The inquiry in locus was divided into two parts. In the first one, took place
the simultaneous application of the two mentioned instruments in a sample of 100 university
students of the courses of business administration and accountancy, of the Centro
Universitário do Pará (CESUPA) and of the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP). In the second part, interviews were carried out with a person of each career
anchor, with the exception of the general management competence since the results reached
in the first stage were sufficient to attend the objective here drawn. The proceedings of
analysis of these data include, besides the analysis of the content of the interviews and of the
descriptions of the professional inclinations, some statistical tests such as Pearson's
correlation coefficient and chi-square distribution, both applied to check the association
between the variables of this inquiry. The correlation of the data obtained through the use of
the above-mentioned instruments of inquiry demonstrates coherence with the formulated
hypothesis, since the individuals with the same professional inclinations attributed similar
grades to their respective hierarchies of values, above all when the values that can be tied to
the characteristics inherent in each anchor are isolated, which are present in the theoretical
content of Schein and in the testimonies of the interviewed ones. Though the results of the
correlation tests presented moderate signification, they made possible the identification of the
most and the least inclined human values of receiving bigger importance by the individuals
inside the different categories of career anchors. In this sense, the conclusion of this
investigation reinforces the influence of the human values in the decisions of career / O objetivo geral deste trabalho é analisar a influência dos valores humanos na determinação
das âncoras de carreira visto que as predisposições profissionais recebem influência da
centralidade do sistema cognitivo, isto é, dos valores, que são concebidos como critérios
capazes de influenciar as ações, escolhas e comportamento humano, interferindo na maneira
pela qual o indivíduo julga a si mesmo e aos outros. Nesse sentido, os valores humanos
afetam as ações das pessoas sobre o seu trabalho; e aliados às motivações e ao talento
estimulam as decisões de carreira (SCHEIN, 1993). Os estudos do Massachusetts Institute of
Technology (MIT) identificaram oito categorias de inclinações profissionais, também
denominadas de âncoras de carreira, que são estimuladas por apetites, sentimentos e
necessidades e estabelecem-se a partir da construção do auto-conceito (SCHEIN, 1993).
Partindo dessa premissa, permite-se inferir a existência de um relacionamento estreito entre os
valores humanos e as âncoras de carreira. Diante do exposto, os indivíduos com as mesmas
âncoras de carreira tendem a priorizar os mesmos valores humanos? Como linha condutora
desta investigação foi traçada a hipótese de que indivíduos com as mesmas âncoras de carreira
priorizam de forma semelhante os valores humanos que guiam seu comportamento. Nesse
sentido, o referencial teórico deste trabalho apresenta um sistema conceitual fundamentado
nos estudos de Schein (1993; 1996; 2006a; 2006b; 2006c) e Rokeach (1979; 1981) sobre
carreiras e valores em virtude da importância dos mesmos para as suas respectivas áreas e
pela repercussão internacional de seus trabalhos que propiciaram a validação dos instrumentos
de pesquisa aqui utilizados: o questionário de âncoras de carreiras e a escala de valores
humanos. As ações metodológicas são alicerçadas pelo tipo de pesquisa correlacional entre as
variáveis: valores e âncoras de carreira. A pesquisa de campo ocorreu em duas partes. Na
primeira, ocorreu a aplicação simultânea dos dois instrumentos mencionados junto a uma
amostra de 100 discentes dos cursos de administração e contabilidade, do Centro
Universitário do Pará (CESUPA) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).
Na segunda parte, foram realizadas entrevistas com uma pessoa de cada âncora de
carreira, com exceção da competência gerencial, pois os resultados alcançados na primeira
etapa foram suficientes para atender o objetivo aqui traçado. Os procedimentos de análise
desses dados incluem, além da análise de conteúdo das entrevistas e das descrições das
inclinações profissionais, a realização dos testes estatísticos qui-quadrado e coeficiente de
correlação de Pearson, ambos aplicados para verificar a associação entre as variáveis desta
pesquisa. O cruzamento dos dados obtidos por meio da utilização dos referidos instrumentos
de pesquisa demonstra coerência com a hipótese formulada, pois os indivíduos com as
mesmas inclinações profissionais atribuíram pontos similares nas suas respectivas hierarquias
de valores, sobretudo quando se isolam os valores que podem ser ligados às características
inerentes a cada âncora, presentes no conteúdo teórico de Schein e nos depoimentos dos
entrevistados. Embora os resultados dos testes de correlação tenham apresentado significância
moderada, os mesmos possibilitaram a identificação dos valores humanos mais propensos e
os menos propensos de serem priorizados pelas pessoas dentro das diferentes categorias de
âncoras de carreira. Nesse sentido, a conclusão dessa investigação reforça a influência dos
valores humanos nas decisões de carreira
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Dificuldades na leitura e autoconceito infantil.BORGES, Karine Moura de Farias January 2008 (has links)
BORGES, Karine Moura de Farias. Dificuldades na leitura e autoconceito infantil. 2008. 172 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T13:05:18Z
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Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa tem como objetivo analisar o autoconceito de alunos não-leitores que estudam no terceiro ano do Ensino Fundamental de uma escola pública. A análise é baseada em uma perspectiva comparativa entre crianças não-leitoras e crianças leitoras nesta sala de aula. Visa ainda, a analisar as concepções que as crianças não-leitoras e as crianças leitoras têm de si mesmas em sala de aula; observar se as características do autoconceito, expressas através de desenhos têm relação com as habilidades de leitura; analisar as interações da professora, com os alunos não-leitores, os alunos leitores e os demais colegas em atividades de leitura. Trata-se de um estudo realizado com onze sujeitos entre oito e doze anos de idade, seis com dificuldades de leitura e cinco leitores. De natureza qualitativa, recorreu-se à seguinte metodologia: observação e filmagem de algumas aulas de leitura durante um semestre letivo; sessões de aplicação de desenhos, e entrevistas semi-estruradas com os sujeitos, e também com a professora. Os resultados mostram que na classe numerosa as aulas observadas eram repetitivas, pouco inovadoras, geradas pela desmotivação da professora. Todos os alunos não-leitores e três alunos leitores afirmaram que aprender a ler era difícil. Os alunos não-leitores responsabilizavam os colegas e a professora pela pouca ajuda que recebiam, enquanto os leitores responsabilizavam os colegas por não saberem ler, julgando que eram desinteressados, desatentos e pouco dedicados. Indicam ainda uma correlação entre o baixo autoconceito e as dificuldades de leitura e entre um autoconceito positivo e a habilidade de ler. A escola não favorece o desenvolvimento de um autoconceito positivo, especialmente para aqueles que ainda não lêem.
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