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A produção sobre controle aversivo no Brasil com base em publicações / The production about aversive control in Brazil based on publicationsGarcia, Maria Christina Leme Cezário 26 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In behavior analysis the domain of aversive control is revealed to be controversial, either regarding the modalities to be included in the topic, either, more specifically, regarding the definition of punishment, one of the most classical modalities addressed under this label. This research aimed to characterize the study of aversive control in Brazil based on published articles on national journals, including, in this characterization, the definition of punishment used in these articles. The articles were selected through 16 search words, in 13 different journals, and it were used exclusion criteria related to the articles initially found. Based on the reading of these works, it were identified, and registered on a spread sheet, informations about a set of variables, according to the categories established for each one of them. It was found 61 articles, published between 1975 and 2014. There is a great diversity of authors of the articles and home institution of these authors, however, few of the published more than two articles. The type of article most found was research report, followed by essay/revision/discussion, wherein in the research reports the basic research predominated. The number of studies that used human participants is very similar to the ones which used non-human subjects, wherein in this last case, almost all of it used rats; the aversive stimuli that predominated was electric shock. In a small part of the articles it were cited byproducts of aversive control, being the most cited: emotional responses, escape and conditioned punishers. The most studied modality of aversive control was punishment; however, only in nine of 61 articles (being six of 26 which specifically addressed punishment) it was mentioned, at least, one definition of punishment. It was found a very similar number of procedural and process definitions; five of nine procedural definitions had as cited author Skinner; from eight procedural and process definitions, four of it had as cited author Catania and three other, Azrin & Holz. The absence of the presentation of definition of punishment in most of the works about aversive control in this research confirm the results found in other works / Na análise do comportamento o domínio do controle aversivo revela-se controverso, seja com relação às modalidades a serem inclusas no tema, seja, mais especificamente, com relação à definição de punição, uma das modalidades mais clássicas abordadas sob este rótulo. Esta pesquisa teve por objetivo caracterizar o estudo do controle aversivo no Brasil com base em artigos publicados em revistas nacionais, incluindo, nesta caracterização, a definição de punição presente nesses estudos. Os artigos foram selecionados através de 16 palavras de busca, em 13 revistas diferentes, e foram utilizados critérios de exclusão em relação aos artigos inicialmente encontrados. Com base na leitura desses trabalhos, foram identificadas, e registradas em uma planilha, informações sobre um conjunto de variáveis, de acordo com as categorias estabelecidas para cada uma delas. Foram encontrados 61 artigos, publicados no período de 1975 a 2014. Há uma grande diversidade de autores dos trabalhos e das instituições de origem desses autores, porém, poucos deles publicaram mais do que dois artigos. O tipo de artigo mais encontrado foi relato de pesquisa, seguido por ensaio/revisão/discussão, sendo que nos relatos de pesquisa a pesquisa básica predominou. O número de estudos que utilizaram participantes humanos é muito semelhante ao dos que utilizaram sujeitos não humanos, sendo que neste último caso, a quase totalidade utilizou ratos; o estímulo aversivo que predominou foi o choque elétrico. Em uma pequena parte dos artigos foram citados subprodutos do controle aversivo, sendo os mais citados: respostas emocionais, fuga e punidores condicionados. A modalidade de controle aversivo mais estudada foi punição; entretanto, em apenas nove dos 61 artigos (sendo seis dos 26 que trataram especificamente de punição) foi mencionada, pelo menos, uma definição de punição. Encontrou-se um número muito semelhante de definições procedimentais e procedimentais e processuais; cinco das nove definições procedimentais tiveram como autor citado Skinner; das oito definições procedimentais e processuais, quatro delas tiveram como autor citado Catania e as outras três, Azrin e Holz. A ausência da apresentação da definição de punição na maioria dos trabalhos sobre controle aversivo desta pesquisa confirma os resultados encontrados em outros trabalhos
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Efeitos de punição sobreposta ao reforçamento positivo sobre a aquisição e manutenção da variabilidade comportamental em ratos / Superimposed effects of punishment to positive reinforcement on the acquisition and maintenance of behavioral variability in ratsGlauce Carolina Vieira dos Santos 08 February 2011 (has links)
Tem sido relatada a escassez de pesquisas sobre possíveis relações entre variabilidade comportamental e controle aversivo. O objetivo do presente trabalho foi analisar a aquisição e a manutenção da variabilidade reforçada positivamente, tendo como adição a punição de padrão não variável. Ratos foram divididos em três grupos. Na Fase 1, os sujeitos de dois grupos, denominados L (n=4) e A (n=4), foram submetidos ao reforçamento positivo em LAG 4, no qual sequências de quatro respostas a duas barras (direita D; esquerda E) foram reforçadas quando diferiram das quatro anteriormente emitidas, não havendo consequência programada para as sequências que não atenderam a esse critério. No terceiro grupo, denominado LC (n=8), os animais também foram expostos ao LAG 4, com a diferença de que as sequências que não atenderam ao critério de reforçamento foram seguidas de choque elétrico de 0,1s/0,3mA (LAG 4+CHOQUE). A partir da Fase 2, somente os animais dos Grupos L e A permaneceram no experimento. O Grupo L foi exposto ao LAG 4+CHOQUE e o Grupo A, ao procedimento ACO+CHOQUE, no qual a distribuição desses estímulos foi acoplada à obtida pelos animais do grupo anterior. Nas Fases 3 e 4, os animais dos Grupos L e A foram expostos ao LAG 4, havendo um intervalo de um mês entre as fases, no qual os permaneceram no biotério. Na Fase 5, os sujeitos do Grupo L foram mantidos sob LAG 4 e os do Grupo A tiveram a distribuição de reforços acoplada ao grupo anterior. Na Fase 6, os animais receberam reforço positivo ou um período de timeout: no Grupo L, a água era contingente ao critério de LAG 4 e o TO às demais sequências e no Grupo A, a liberação de água ou TO foi acoplada à distribuição obtida pelos sujeitos do grupo anterior. Os resultados mostram aquisição e manutenção da variabilidade em todas as fases experimentais, porém com alguma interferência dos choques dificultando principalmente a aquisição do padrão variável. Os efeitos mais acentuados foram obtidos em menores índices U, das porcentagens de sequências reforçadas e das taxas de resposta entre os animais do Grupo LC, na Fase 1. Esses efeitos foram analisados como possíveis produtos de uma aquisição de funções discriminativas do choque elétrico para algumas sequências. Nesse sentido, embora seja possível instalar e manter repertórios variáveis mesmo quando uma contingência de punição é sobreposta ao reforçamento positivo, a instalação pode ser, ao menos parcialmente, prejudicada. Novas investigações sobre as possíveis relações entre punição e reforçamento positivo da variabilidade comportamental são sugeridas / There is a lack of empirical research concerning the existence of relations between behavioral variability and aversive control. This research aimed to scrutinize the acquisition and the maintenance of the behavioral variability established by positive reinforcement in addition to the punishment of the non-variable pattern of response. Rats were divided in three distinct groups. In Phase 1, subjects of two groups, namely L (n=4) and A (n=4) was submitted to positive reinforcement in LAG 4, in which sequences of four responses in two available bars (right R; left L) when they differed from the four responses emitted previously. No programmed consequences followed the sequences that had not accomplished the criterion. For the third group, namely LC (n=8), the rats were also exposed to LAG 4, except that the sequences that had not accomplished the reinforcement criterion were followed by a 0,1s/0,3mA electric shock (LAG+SHOCK). Only groups L and A were kept in the experiment from Phase 2 up to the end of the experiment. Group L was exposed to LAG 4 + SHOCK while Group A was exposed to ACO+SCHOCK, in which the distribution of these stimuli were coupled to those produced by the previous group. During Phases 3 and 4, the rats from Groups L and A were exposed to LAG 4, after an interval of one month between both phases. During this period the animals were kept in their cages allocated in a warren. In Phase 5, rats from Group L were maintained in the LAG 4 condition while the distribution of reinforcement to the rats of Group A was coupled to those produced by the previous group. In Phase 6, the rats may produce positive reinforcement or a period of timeout (TO): for Group L, water was delivered contingent upon LAG 4 criterion whereas TO followed the other sequences. For Group A the distribution of water or TO was coupled to those obtained by the previous group. The results showed the acquisition and maintenance of behavioral variability in all experimental phases. However the shocks affected these processes, stunting the acquisition of the variable pattern of behavior. The most critical effects were observed in the lowest U values, from percentages of reinforced sequences and of response rates between rats from Group LC, in Phase 1. These effects were interpreted as one of several possible outcomes of the acquisition of discriminative functions of the electric shock that followed some of the sequences. In this sense, even though it is possible to establish and to maintain several variable repertories even when a punishment contingency is superimposed to the positive reinforcement, the conditioning can be, at least partially, impaired. New investigations concerning the relationship between punishment and positive reinforcement of the behavioral variability were also suggested
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Efeitos de punição sobreposta ao reforçamento positivo sobre a aquisição e manutenção da variabilidade comportamental em ratos / Superimposed effects of punishment to positive reinforcement on the acquisition and maintenance of behavioral variability in ratsSantos, Glauce Carolina Vieira dos 08 February 2011 (has links)
Tem sido relatada a escassez de pesquisas sobre possíveis relações entre variabilidade comportamental e controle aversivo. O objetivo do presente trabalho foi analisar a aquisição e a manutenção da variabilidade reforçada positivamente, tendo como adição a punição de padrão não variável. Ratos foram divididos em três grupos. Na Fase 1, os sujeitos de dois grupos, denominados L (n=4) e A (n=4), foram submetidos ao reforçamento positivo em LAG 4, no qual sequências de quatro respostas a duas barras (direita D; esquerda E) foram reforçadas quando diferiram das quatro anteriormente emitidas, não havendo consequência programada para as sequências que não atenderam a esse critério. No terceiro grupo, denominado LC (n=8), os animais também foram expostos ao LAG 4, com a diferença de que as sequências que não atenderam ao critério de reforçamento foram seguidas de choque elétrico de 0,1s/0,3mA (LAG 4+CHOQUE). A partir da Fase 2, somente os animais dos Grupos L e A permaneceram no experimento. O Grupo L foi exposto ao LAG 4+CHOQUE e o Grupo A, ao procedimento ACO+CHOQUE, no qual a distribuição desses estímulos foi acoplada à obtida pelos animais do grupo anterior. Nas Fases 3 e 4, os animais dos Grupos L e A foram expostos ao LAG 4, havendo um intervalo de um mês entre as fases, no qual os permaneceram no biotério. Na Fase 5, os sujeitos do Grupo L foram mantidos sob LAG 4 e os do Grupo A tiveram a distribuição de reforços acoplada ao grupo anterior. Na Fase 6, os animais receberam reforço positivo ou um período de timeout: no Grupo L, a água era contingente ao critério de LAG 4 e o TO às demais sequências e no Grupo A, a liberação de água ou TO foi acoplada à distribuição obtida pelos sujeitos do grupo anterior. Os resultados mostram aquisição e manutenção da variabilidade em todas as fases experimentais, porém com alguma interferência dos choques dificultando principalmente a aquisição do padrão variável. Os efeitos mais acentuados foram obtidos em menores índices U, das porcentagens de sequências reforçadas e das taxas de resposta entre os animais do Grupo LC, na Fase 1. Esses efeitos foram analisados como possíveis produtos de uma aquisição de funções discriminativas do choque elétrico para algumas sequências. Nesse sentido, embora seja possível instalar e manter repertórios variáveis mesmo quando uma contingência de punição é sobreposta ao reforçamento positivo, a instalação pode ser, ao menos parcialmente, prejudicada. Novas investigações sobre as possíveis relações entre punição e reforçamento positivo da variabilidade comportamental são sugeridas / There is a lack of empirical research concerning the existence of relations between behavioral variability and aversive control. This research aimed to scrutinize the acquisition and the maintenance of the behavioral variability established by positive reinforcement in addition to the punishment of the non-variable pattern of response. Rats were divided in three distinct groups. In Phase 1, subjects of two groups, namely L (n=4) and A (n=4) was submitted to positive reinforcement in LAG 4, in which sequences of four responses in two available bars (right R; left L) when they differed from the four responses emitted previously. No programmed consequences followed the sequences that had not accomplished the criterion. For the third group, namely LC (n=8), the rats were also exposed to LAG 4, except that the sequences that had not accomplished the reinforcement criterion were followed by a 0,1s/0,3mA electric shock (LAG+SHOCK). Only groups L and A were kept in the experiment from Phase 2 up to the end of the experiment. Group L was exposed to LAG 4 + SHOCK while Group A was exposed to ACO+SCHOCK, in which the distribution of these stimuli were coupled to those produced by the previous group. During Phases 3 and 4, the rats from Groups L and A were exposed to LAG 4, after an interval of one month between both phases. During this period the animals were kept in their cages allocated in a warren. In Phase 5, rats from Group L were maintained in the LAG 4 condition while the distribution of reinforcement to the rats of Group A was coupled to those produced by the previous group. In Phase 6, the rats may produce positive reinforcement or a period of timeout (TO): for Group L, water was delivered contingent upon LAG 4 criterion whereas TO followed the other sequences. For Group A the distribution of water or TO was coupled to those obtained by the previous group. The results showed the acquisition and maintenance of behavioral variability in all experimental phases. However the shocks affected these processes, stunting the acquisition of the variable pattern of behavior. The most critical effects were observed in the lowest U values, from percentages of reinforced sequences and of response rates between rats from Group LC, in Phase 1. These effects were interpreted as one of several possible outcomes of the acquisition of discriminative functions of the electric shock that followed some of the sequences. In this sense, even though it is possible to establish and to maintain several variable repertories even when a punishment contingency is superimposed to the positive reinforcement, the conditioning can be, at least partially, impaired. New investigations concerning the relationship between punishment and positive reinforcement of the behavioral variability were also suggested
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Revisão de pesquisas básicas sobre controle aversivo em humanos / Review of basic research about aversive control with humansPowys, Gabriela Lembo Dias 09 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-23T12:34:02Z
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Previous issue date: 2018-03-09 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Aversive control is a controversial area of study within Behavioral Analysis, especially when humans are used as experimental subjects. This work sets out to review basic studies into aversive control with humans that took place within the last 11 years. Specifically, this work aims to: (a) analyze and characterize basic studies that used human beings as participants and used aversive stimulus in the period between 2007 and 2017, focusing on details of the method used; (b) identify whether the author(s) justified or tested the aversive stimulus/stimuli used; (c) identify whether the author(s) name/comment on/evaluate the byproducts of aversive control; and (d) identify whether the author(s) make any ethical comments on the use of aversive stimulation with humans. Articles, theses and dissertations from Brazil and abroad conducted between 2007 and 2017 on online platforms were selected. These include 129 works, of which 35 were conceptual/historical/revisions, 37 applied studies and 57 basic studies – the latter were read in their entirety. The index of agreement between the researcher and the independent observer was 98.7%. Results indicate that the most commonly studied modality of aversive control is avoidance, participants used are generally typical adults, most experimental activities are conducted using a computer, and the aversive stimuli used as US are mainly auditory stimuli. In many studies analyzed, the authors substitute the unconditioned aversive stimulus used in studies with non-human animals with conditioned stimuli, although the results of some experiments which took this approach did not succeed in reproducing the results found in animal literature. Furthermore, a significant divergence was observed in the use and detailing of the description of certain kinds of aversive stimulation (conditioned and unconditioned) in basic studies with humans. It was confirmed that few basic studies refer to the byproducts of aversive control, or present ethical discussions related to this kind of control / O controle aversivo é uma área de pesquisa controversa dentro da Análise do Comportamento, principalmente quando são empregados seres humanos como sujeitos experimentais. O presente estudo propôs-se a revisar as pesquisas básicas sobre controle aversivo com humanos que ocorreram nos últimos 11 anos. Especificamente, este trabalho teve por objetivo: (a) analisar e caracterizar as pesquisas básicas que empregaram seres humanos como participantes e utilizaram estimulação aversiva no período de 2007 a 2017 com foco nos detalhes do método utilizado; (b) verificar se o(s) autor(es) justifica(m) ou testa(m) o(s) estímulo(s) aversivo(s) utilizado(s); (c) identificar se o(s) autor(es) cita(m)/comenta(m)/avalia(m) os subprodutos do controle aversivo; e (d) identificar se o(s) autor(es) faz(em) algum comentário ético quanto ao uso de estimulação aversiva com humanos. Foram selecionados artigos, teses e dissertações brasileiras e internacionais conduzidos entre 2007 e 2017 com base em plataformas online. Foram recuperados 129 trabalhos, sendo 35 conceituais/históricos/revisões, 37 pesquisas aplicadas e 57 pesquisas básicas, as quais estas últimas foram lidas integralmente. O índice de concordância entre a pesquisadora e um observador independente quanto a categorização dos dados foi de 98,7%. Os resultados da revisão indicaram que a modalidade de controle aversivo mais estudada é a esquiva em estudos realizados principalmente com adultos típicos, empregando como estímulos aversivos incondicionados majoritariamente estímulos auditivos e a maior parte das atividades sendo realizadas num computador. Em muitos estudos analisados, os autores substituíram o estímulo aversivo incondicionado usado em pesquisas com animais não humanos por estímulos condicionados, sendo que os resultados de alguns experimentos que seguiram este caminho não conseguiram reproduzir os resultados encontrados na literatura animal. Além disso, foi observada uma grande variabilidade quanto ao uso e detalhamento da descrição de determinados tipos de estimulação aversiva (condicionada e incondicionada) em pesquisas básicas com humanos. Verificou-se também que poucos estudos básicos referem-se aos subprodutos do controle aversivo e/ou apresentam discussões éticas relacionadas a esse tipo de controle
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Variabilidade induzida e operante sob contingências de reforçamento negativo / Induced and operant variability under negative reinforcement contingencesCassado, Desirée da Cruz 17 August 2009 (has links)
A variabilidade comportamental pode ser induzida por reforçamento parcial ou extinção, assim como pode ser reforçada diferencialmente. O objetivo deste estudo foi verificar como a variabilidade comportamental pode ser influenciada por estímulos aversivos, tanto no processo de indução por reforçamento parcial e extinção, como no reforçamento negativo contingente à variação. Oito ratos Wistar machos foram divididos em dois experimentos. Em ambos foram realizadas sessões com 60 choques elétricos de (1mA), administrados no piso da caixa, em VT 60s (10-110s). O objetivo do Experimento 1 foi comparar os níveis de variabilidade da alocação da resposta de focinhar de três sujeitos experimentais em condições de nível operante, reforçamento negativo (fuga) e extinção. No Experimento 2 visou reforçar negativamente a variabilidade comportamental, expondo cinco sujeitos à sessões de Nível Operante, CRF, FR2, LAG1, LAG3 e Acoplado. Os resultados do Experimento 1 demonstram que os sujeitos emitiram a resposta de fuga durante as sessões de CRF com altos índices de variabilidade, mesmo a variabilidade não sendo exigida. Na sessão de extinção, dois dos sujeitos aumentaram ainda mais a variação das respostas. Discute-se que a resposta de focinhar ficou sob controle da contingência operante, enquanto que a sua variabilidade pode ter sido induzida pelo choque ou pelo esquema de reforçamento. Os resultados do Experimento 2 replicam os do Experimento 1 durante as sessões de CRF. Na fase de FR2 houve uma diminuição da variabilidade das respostas, provavelmente em virtude do alto custo da variação da resposta durante a fuga, somado aos efeitos de habituação ao estímulo aversivo. Com a introdução das contingências LAG1 e LAG3, os dados mostraram que os sujeitos aumentaram os índices de variabilidade de acordo com a contingência. Conclui-se que o reforçamento diferencial da variabilidade produziu altos índices de variação. Tais dados estão de acordo com os resultados obtidos com procedimento de reforçamento positivo da variabilidade comportamental em estudos recentes na área, o que sugere a equivalência desses controles. / Behavioral variability can be induced by partial reinforcement or extinction, and be differentially reinforced. The purpose of this study was to investigate how behavioral variability can be influenced by aversive stimuli, both in the process of induction by partial reinforcement and extinction as well as in the negative reinforcement contingent to variation. Eight Wistar male rats were used in two experiments. In both experiments the animals were exposed to 60 electric shocks (1mA) delivered through the box floor, in VT 60s (10-110s). The objective of Experiment 1 was to compare the variability of nose-poke response location of three animals in operant level, continuous negative reinforcement (escape) and extinction. In Experiment 2 five subjects were exposed to sessions of Operant Level, CRF, FR2, LAG1, LAG3 and Yoke condition. Although variability was not required, the results of Experiment 1 revealed that the subjects emitted escape responses with high levels of variation during CRF sessions. In the extinction session, an increase in response variability was found for two subjects. It is argued that the nose-poke response was under control of the operating contingency, while the response variability may have been elicited by shock or the schedule of reinforcement. The results of CRF sessions of Experiment 2 replicate the findings of Experiment 1. During FR2 phase it was detected a decrease in response variability, probably due to the high cost of response variation during escape in addition to the effects of habituation to the aversive stimulus. With the exposure to LAG1 and LAG3 schedules of variation, the data show that the subjects\' variability levels increased according to the contingency in effect. The differential reinforcement of variability resulted in high levels of variation. These data match the results of recent studies on the influence of positive reinforcement procedures on behavioral variability, what suggests the equivalence of these controls.
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Efeitos do atraso do reforço negativo na produção do desamparo aprendido em ratos / Effects of delayed negative reinforcement on the learned helplessness in ratsSouza, Eduardo José de 26 February 2018 (has links)
A dificuldade de aprendizagem de comportamentos reforçados negativamente, após uma história de exposição a estímulos aversivos incontroláveis, é denominada desamparo aprendido. Uma interpretação deste fenômeno é que a exposição à incontrolabilidade faz com que os sujeitos aprendam que não há relação entre suas respostas e o que ocorre nesse ambiente, o que posteriormente dificulta a aprendizagem sob reforçamento negativo (hipótese do desamparo aprendido). Outra é que, em função de reforçamento acidental, os sujeitos aprendem a ficar inativos (hipótese da inatividade aprendida). Alguns dados experimentais contradizem ambas as hipóteses, sendo os mesmos passíveis de serem interpretados por uma hipótese alternativa: a exposição à incontrolabilidade pode tornar mais relevante a contiguidade temporal entre resposta e eventos ambientais, facilitando ou dificultando novas aprendizagens (hipótese da contiguidade potencializada). Para testar tal hipótese, foram realizados três experimentos nos quais dezesseis grupos (n=8) de ratos Wistar foram expostos a tratamentos com choques controláveis, incontroláveis ou nenhum choque, sendo posteriormente testados em contingência de fuga com diferentes parâmetros do atraso do reforço, tais como período temporal de atraso e sua regularidade. Os resultados obtidos indicaram que atrasos variáveis entre 450 e 750ms produziram o efeito de desamparo aprendido, enquanto que atrasos fixos de 500 e 600ms não produziram esse efeito de forma consistente, a despeito da exposição prévia à incontrolabilidade dos choques. Tais resultados sugerem que o atraso na liberação do reforço negativo pode ser um fator relevante para que eventos aversivos incontroláveis produzam o desamparo aprendido. São discutidas as implicações desses dados para a manutenção ou refutação das hipóteses explicativas desse efeito comportamental. A hipótese alternativa da contiguidade potencializada testada parece ser a que melhor explica os dados experimentais aqui obtidos, bem como os da literatura. Tal hipótese pode sustentar novas possibilidades de análise experimental do fenômeno denominado desamparo aprendido. Entre as possibilidades se destaca o papel que a seleção acidental do comportamento pode exercer sobre a ocorrência deste fenômeno. / The difficulty of learning behaviors that are negatively reinforced, after a history of exposition to uncontrollable aversive stimulus, is named learned helplessness. An interpretation is that the exposition to uncontrollability makes the subjects learn that there is no relationship between their responses and what happens on this environment (learned helplessness hypothesis). Another interpretation is that, due to accidental reinforcement, the subjects learn to stay inactive (learned inactivity hypothesis). Some experimental data contradict both hypothesis, which are able to be interpreted using an alternative hypothesis: the exposition to uncontrollability can make the temporal contiguity between responses and environmental events more relevant, making new learnings easier or more difficult (potentiated contiguity hypothesis). In order to test such hypothesis, three experiments were carried out in which sixteen groups (n=8) of Wistar rats were exposed to controllable shocks, uncontrollable shocks, and none shock. Later were tested in escape contingency with different parameters of delay of reinforcement, such as the temporal period of delay and its regularity. The obtained results indicated that delays between 450 and 750ms produced the learned helplessness effect, while fixed delays of 500 and 600ms did not produce this effect in a consistent manner, despite the previous exposition to the uncontrollability. Such results suggest that the delay of the negative reinforcement may be a relevant factor to produce learned helplessness. The implications of these findings to the maintenance or denial of the hypothesis that explains this behavioral effect are discussed. The alternative hypothesis of potentiated contiguity seems to be the one that best explains the experimental data obtained, as well as from literature. Such hypothesis may support new possibilities of experimental analysis of the helplessness. Between the possibilities, stands out the role that accidental selection of the behavior can exert on the occurrence of this phenomenon.
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Efeitos do atraso do reforço negativo na produção do desamparo aprendido em ratos / Effects of delayed negative reinforcement on the learned helplessness in ratsEduardo José de Souza 26 February 2018 (has links)
A dificuldade de aprendizagem de comportamentos reforçados negativamente, após uma história de exposição a estímulos aversivos incontroláveis, é denominada desamparo aprendido. Uma interpretação deste fenômeno é que a exposição à incontrolabilidade faz com que os sujeitos aprendam que não há relação entre suas respostas e o que ocorre nesse ambiente, o que posteriormente dificulta a aprendizagem sob reforçamento negativo (hipótese do desamparo aprendido). Outra é que, em função de reforçamento acidental, os sujeitos aprendem a ficar inativos (hipótese da inatividade aprendida). Alguns dados experimentais contradizem ambas as hipóteses, sendo os mesmos passíveis de serem interpretados por uma hipótese alternativa: a exposição à incontrolabilidade pode tornar mais relevante a contiguidade temporal entre resposta e eventos ambientais, facilitando ou dificultando novas aprendizagens (hipótese da contiguidade potencializada). Para testar tal hipótese, foram realizados três experimentos nos quais dezesseis grupos (n=8) de ratos Wistar foram expostos a tratamentos com choques controláveis, incontroláveis ou nenhum choque, sendo posteriormente testados em contingência de fuga com diferentes parâmetros do atraso do reforço, tais como período temporal de atraso e sua regularidade. Os resultados obtidos indicaram que atrasos variáveis entre 450 e 750ms produziram o efeito de desamparo aprendido, enquanto que atrasos fixos de 500 e 600ms não produziram esse efeito de forma consistente, a despeito da exposição prévia à incontrolabilidade dos choques. Tais resultados sugerem que o atraso na liberação do reforço negativo pode ser um fator relevante para que eventos aversivos incontroláveis produzam o desamparo aprendido. São discutidas as implicações desses dados para a manutenção ou refutação das hipóteses explicativas desse efeito comportamental. A hipótese alternativa da contiguidade potencializada testada parece ser a que melhor explica os dados experimentais aqui obtidos, bem como os da literatura. Tal hipótese pode sustentar novas possibilidades de análise experimental do fenômeno denominado desamparo aprendido. Entre as possibilidades se destaca o papel que a seleção acidental do comportamento pode exercer sobre a ocorrência deste fenômeno. / The difficulty of learning behaviors that are negatively reinforced, after a history of exposition to uncontrollable aversive stimulus, is named learned helplessness. An interpretation is that the exposition to uncontrollability makes the subjects learn that there is no relationship between their responses and what happens on this environment (learned helplessness hypothesis). Another interpretation is that, due to accidental reinforcement, the subjects learn to stay inactive (learned inactivity hypothesis). Some experimental data contradict both hypothesis, which are able to be interpreted using an alternative hypothesis: the exposition to uncontrollability can make the temporal contiguity between responses and environmental events more relevant, making new learnings easier or more difficult (potentiated contiguity hypothesis). In order to test such hypothesis, three experiments were carried out in which sixteen groups (n=8) of Wistar rats were exposed to controllable shocks, uncontrollable shocks, and none shock. Later were tested in escape contingency with different parameters of delay of reinforcement, such as the temporal period of delay and its regularity. The obtained results indicated that delays between 450 and 750ms produced the learned helplessness effect, while fixed delays of 500 and 600ms did not produce this effect in a consistent manner, despite the previous exposition to the uncontrollability. Such results suggest that the delay of the negative reinforcement may be a relevant factor to produce learned helplessness. The implications of these findings to the maintenance or denial of the hypothesis that explains this behavioral effect are discussed. The alternative hypothesis of potentiated contiguity seems to be the one that best explains the experimental data obtained, as well as from literature. Such hypothesis may support new possibilities of experimental analysis of the helplessness. Between the possibilities, stands out the role that accidental selection of the behavior can exert on the occurrence of this phenomenon.
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Variabilidade induzida e operante sob contingências de reforçamento negativo / Induced and operant variability under negative reinforcement contingencesDesirée da Cruz Cassado 17 August 2009 (has links)
A variabilidade comportamental pode ser induzida por reforçamento parcial ou extinção, assim como pode ser reforçada diferencialmente. O objetivo deste estudo foi verificar como a variabilidade comportamental pode ser influenciada por estímulos aversivos, tanto no processo de indução por reforçamento parcial e extinção, como no reforçamento negativo contingente à variação. Oito ratos Wistar machos foram divididos em dois experimentos. Em ambos foram realizadas sessões com 60 choques elétricos de (1mA), administrados no piso da caixa, em VT 60s (10-110s). O objetivo do Experimento 1 foi comparar os níveis de variabilidade da alocação da resposta de focinhar de três sujeitos experimentais em condições de nível operante, reforçamento negativo (fuga) e extinção. No Experimento 2 visou reforçar negativamente a variabilidade comportamental, expondo cinco sujeitos à sessões de Nível Operante, CRF, FR2, LAG1, LAG3 e Acoplado. Os resultados do Experimento 1 demonstram que os sujeitos emitiram a resposta de fuga durante as sessões de CRF com altos índices de variabilidade, mesmo a variabilidade não sendo exigida. Na sessão de extinção, dois dos sujeitos aumentaram ainda mais a variação das respostas. Discute-se que a resposta de focinhar ficou sob controle da contingência operante, enquanto que a sua variabilidade pode ter sido induzida pelo choque ou pelo esquema de reforçamento. Os resultados do Experimento 2 replicam os do Experimento 1 durante as sessões de CRF. Na fase de FR2 houve uma diminuição da variabilidade das respostas, provavelmente em virtude do alto custo da variação da resposta durante a fuga, somado aos efeitos de habituação ao estímulo aversivo. Com a introdução das contingências LAG1 e LAG3, os dados mostraram que os sujeitos aumentaram os índices de variabilidade de acordo com a contingência. Conclui-se que o reforçamento diferencial da variabilidade produziu altos índices de variação. Tais dados estão de acordo com os resultados obtidos com procedimento de reforçamento positivo da variabilidade comportamental em estudos recentes na área, o que sugere a equivalência desses controles. / Behavioral variability can be induced by partial reinforcement or extinction, and be differentially reinforced. The purpose of this study was to investigate how behavioral variability can be influenced by aversive stimuli, both in the process of induction by partial reinforcement and extinction as well as in the negative reinforcement contingent to variation. Eight Wistar male rats were used in two experiments. In both experiments the animals were exposed to 60 electric shocks (1mA) delivered through the box floor, in VT 60s (10-110s). The objective of Experiment 1 was to compare the variability of nose-poke response location of three animals in operant level, continuous negative reinforcement (escape) and extinction. In Experiment 2 five subjects were exposed to sessions of Operant Level, CRF, FR2, LAG1, LAG3 and Yoke condition. Although variability was not required, the results of Experiment 1 revealed that the subjects emitted escape responses with high levels of variation during CRF sessions. In the extinction session, an increase in response variability was found for two subjects. It is argued that the nose-poke response was under control of the operating contingency, while the response variability may have been elicited by shock or the schedule of reinforcement. The results of CRF sessions of Experiment 2 replicate the findings of Experiment 1. During FR2 phase it was detected a decrease in response variability, probably due to the high cost of response variation during escape in addition to the effects of habituation to the aversive stimulus. With the exposure to LAG1 and LAG3 schedules of variation, the data show that the subjects\' variability levels increased according to the contingency in effect. The differential reinforcement of variability resulted in high levels of variation. These data match the results of recent studies on the influence of positive reinforcement procedures on behavioral variability, what suggests the equivalence of these controls.
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O estudo do controle aversivo no Brasil com base em teses e dissertações: uma perspectiva histórica / The study of aversive control in Brazil based on theses and dissertations: a historical perspectiveSantos, Bruna Colombo dos 09 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aversive control is a controversial domain inside Behavior Analysis. Classically, includes negative reinforcement (escape and avoidance) and punishment. However, the nomenclature aversive control is used to refer to a number of other behavioral phenomena (conditioned suppression, learned helplessness, etc.). Because it is a controversial domain, in theoretical and experimental areas, reveals itself as a significant issue for historical studies. It was not found a brazilian historical study that has taken the production on aversive control in the country as an object of study. Thus, this work had two objectives: (1) to characterize the researches about aversive control in Brazil, through the analysis of theses and dissertations produced in the country; (2) to analyze the researches on negative reinforcement (escape and avoidance), punishment and aversive control (researches that dealt with the issue in general), the point of view of definitions proposed, terminology used to refer to aversive events, main results, byproducts and application considerations about by-products and to application. To achieve these objectives, two studies were conducted. For the Study 1, were selected theses and dissertations between 1968 and 2010 in the following sources: Database of dissertations and theses in Behavior Analysis (BDTAC/Br); Brazilian Universities digital libraries; Bank of theses and dissertations from CAPES; and Lattes curricula. 98 theses and dissertations on aversive control were found. The universities where more studies were produced were: USP, PUC-SP, UnB, UFPA, USP-RP, and UEL. The vast majority of work was the basic type on uncontrollability/ learned helplessness. The subject more used was the rat; and aversive stimulus, the electric shock. For the Study 2, were selected, based on reading the abstracts of theses and dissertations selected for the Study 1, theses and dissertations on punishment, negative reinforcement (escape and avoidance) and aversive control. It were analyzed the definitions used, the authors in which this definition was based on, the terminology used to refer to events presented in aversive contingencies, the main results found, by-products and considerations for application. Punishment definitions of varied types were found: operational/positive; operational positive/negative; operational/positive and processual; operational/ positive and negative and processual; operational and processual. The definitions of negative reinforcement avoidance were: definitions of responses or avoidance behavior; definitions of avoidance procedures. The definitions about negative reinforcement in general encompassed the escape and avoidance process. The definitions of aversive control included negative reinforcement and punishment. Different authors were used in the definitions, and many have not cited authors. The most used term was aversive stimulus. Regarding the results it was observed variability, due to different research problems and methods. The works on aversive control in general were the ones that most discussed by-products and application / Controle aversivo é um domínio controverso dentro da Análise do Comportamento. Classicamente, engloba reforçamento negativo (fuga e esquiva) e punição. Entretanto, a nomenclatura controle aversivo é utilizada para se referir a uma série de outros fenômenos comportamentais (supressão condicionada, desamparo aprendido, etc). Por ser um domínio controverso, nos âmbitos teórico e experimental, revela-se tema relevante para estudos históricos. Não foi encontrado nenhum estudo histórico brasileiro que tenha tomado a produção sobre controle aversivo no país como objeto de estudo. Sendo assim, este trabalho teve dois objetivos: (1) caracterizar as pesquisas sobre controle aversivo no Brasil, por meio da análise de teses e dissertações produzidas no país; (2) analisar as pesquisas sobre reforçamento negativo (fuga e esquiva), punição e controle aversivo (pesquisas que trataram do tema em geral), do ponto de vista das definições propostas, terminologia empregada para se referir aos eventos aversivos, principais resultados, considerações sobre subprodutos e para aplicação. Para atingir esses objetivos foram realizados dois estudos. Para o Estudo 1, foram selecionadas teses e dissertações entre 1968 e 2010 nas seguintes fontes: Banco de Dados de Dissertações e Teses em Análise do Comportamento (BDTAC/Br); Bibliotecas digitais de universidades brasileiras; Banco de teses e dissertações da Capes; e Currículos Lattes. Foram encontradas 98 teses e dissertações sobre controle aversivo no Brasil. As universidades em que mais trabalhos foram produzidos foram: USP, PUC-SP, UnB, UFPA, USP-RP, e UEL. A grande maioria dos trabalhos foi do tipo básico, sobre incontrolabilidade/desamparo aprendido. O sujeito mais utilizado foi o rato; e o estímulo aversivo, o choque elétrico. Para o Estudo 2, foram selecionadas, com base na leitura dos resumos das teses e dissertações selecionadas para o Estudo 1, teses e dissertações sobre punição, reforçamento negativo (fuga e esquiva) e controle aversivo. Foram encontradas definições de punição de variados tipos: operacional/positiva; operacional/ positiva e negativa; operacional/ positiva e processual; operacional/positiva e negativa e processual; operacional e processual. As definições de reforçamento negativo - esquiva foram do tipo: definições de resposta ou comportamento de esquiva; definições de procedimentos de esquiva. As definições de reforçamento negativo em geral, englobaram os processos de fuga e esquiva. As definições de controle aversivo englobaram reforçamento negativo e punição. Autores distintos foram utilizados nas definições, sendo que muitas não citavam autores. O termo mais empregado para se referir ao evento aversivo utilizado foi estímulo aversivo. Com relação aos resultados observou-se variabilidade, decorrente de problemas de pesquisa e métodos distintos. Os trabalhos sobre controle aversivo em geral foram os que mais discutiram sobre subprodutos e aplicação
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Aversive control of Betta splendens behaviour using water disturbances: effects of signalled and unsignalled free-operant avoidance, escape, and punishment contingenciesHurtado-Parrado, Camilo 16 March 2015 (has links)
Research on aversive control of behaviour has dramatically declined over the past decades. This trend is primarily a consequence of an over-reliance on shock-based procedures, which have been increasingly criticized on ethical, practical, and ecological validity grounds. The continued study of aversive regulation thus requires the development of viable alternatives. Six preliminary experiments, triggered by serendipitous observations of Betta splendens’ reactions to unintended water disturbances, allowed for (a) developing a water flows (WFs) experimental paradigm; (b) confirming the aversive function of WFs; and (c) demonstrating the feasibility of the WFs paradigm as an alternative to the use of electric shock, as it does not involve painful stimulation and carries a higher level of inherent ecological validity.
Based on the relevance of free-operant avoidance phenomena (Sidman, 1953a) for the study of aversive control, the fact that these have only been demonstrated in one fish species (goldfish) using shocks, and that the only attempt to show another form of avoidance in Betta splendens produced inconclusive results (Otis & Cerf, 1963), the WFs paradigm was implemented in two experiments aimed at addressing these issues. These studies were aligned with a research program on spatiotemporal analysis of behaviour that has demonstrated, over the course of several decades, that a comprehensive understanding of behavioural processes requires an approach that includes, but is not limited to, the study of rates of discrete responses (e.g., key pecks of a pigeon). Accordingly, a more holistic interpretation of experimental data than is typical for behavioural studies was attained through a combined analysis of the frequency and temporal distribution of a target response (crossings in a shuttle-tank), patterns of swimming trajectories, instances and durations of the aversive stimulus, and the occurrence of behaviour related to different features of the experimental tank.
In Experiment 1, Betta splendens exposed to a free-operant avoidance procedure reliably escaped WFs but did not develop avoidance behaviour even though escape improved with practice. Moreover, adding a warning stimulus (curtains of air bubbles - CABs) to the free-operant procedure did not produce increments in avoidance behaviour, as has been demonstrated in other species. Considering these findings, Experiment 2 maintained the same free-operant avoidance contingencies, but escape responses were now scheduled to produce the WFs (punishment and extinction of escape). The result of this manipulation was not a substantial decrease of escape, but an initial large increase of this response, followed by a progressive decrease to approximately pre-punishment levels. In addition, punishment did not result in increased avoidance responding as an alternative response.
The explanations for these unexpected findings relate to the duration of the CABs; sign- and goal-tracking effects; uncontrolled stimulation produced by water pump activation/operation; unintended reinforcement (mirror reflections and delay between the pump activation and WFs reaching full strength); and the development of responses that allowed the fish to reduce their exposure to high-intensity WFs (i.e., alternative behaviour). The need for investigating the effects of adjusting the WF procedures to the ecology and biology of Betta splendens is also discussed, particularly in regard to their territoriality and predominant defensive response (immobility) in relation to the experimental apparatuses and the target response (changing compartments).
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