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As territorialidades da prostituição às margens da rodovia BR-153 em Araguaína-TOPalmeira, Marlucy Sousa Albuquerque 20 April 2016 (has links)
Este trabalho procura compreender as territorialidades da prostituição às margens da rodovia BR-153 no perímetro urbano de Araguaína-TO, identificando e analisando, no espaço em questão, os fatores que propiciam a instalação desses territórios. Analisa o perfil socioeconômico dos sujeitos sociais envolvidos e a existência da atividade de lenocínio (cafetinagem) no espaço em apreço. Com a construção da BR-153, muitos estabelecimentos têm sido instalados às suas margens, dando origem, inclusive, a partir dessas instalações, a muitos aglomerados urbanos. No perímetro urbano de Araguaína-TO, além dos estabelecimentos comerciais convencionais, tem surgindo outro tipo de comércio: a prostituição. Mulheres e travestis constroem e (des)constroem territórios de prostituição em uma disputa acirrada pelos clientes provenientes do intenso fluxo de pessoas que trafegam pela rodovia. Essa construção e (des)construção provocam uma alternância no uso dos espaços, que durante o dia são ocupados por funcionários e clientes dos estabelecimentos instalados às margens da rodovia, e à noite dão lugar a mulheres e travestis envolvidos na prostituição, e seus clientes. Em virtude desse fenômeno, há uma nítida mudança na paisagem, o que revela um processo de contradição socioespacial. A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica, a partir de livros e artigos científicos, e na pesquisa de campo. / This research seeks to understand the territoriality of prostitution to the BR-153 highway margins in the urban perimeter of Araguaína-TO, identifying and analyzing, in the space, the factors that favor the installation of prostitution territories. It analyzes the socioeconomic profile of the social subjects involved and the existence of procuring activity (pimping) in the space in question. With the construction of the BR-153, many establishments have been installed on its banks, giving rise even from these facilities, many urban areas. In the urban perimeter Araguaína-TO, in addition to these conventional shops, other emerging trade has arisen: prostitution. Women and transvestites construct and (de)construct prostitution territories in a fierce competition for customers from the heavy flow of people traveling over the highway. This construction and (de)construction cause an alternation in the use of these areas, which during the day are occupied by employees and customers of establishments to highway margins, and at night give way to women and transvestites involved in prostitution and their clients. Because of this phenomenon, there is a distinct change in the landscape, which reveals a process of socio-space contradiction. This research was based on a literature review, from books and scientific articles, and on field research.
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Rede de transportes e uso corporativo do território: a concessão das rodovias federais BR-060 e BR-153 em GoiásSouza, Dallys Dantas de 17 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Sem resumo em outra língua. / Diante das exigências corporativas de ampliação e intensificação da circulação em escala
global, o controle privado de redes de transportes no Brasil emerge como uma
característica do uso do território brasileiro. Tal fato é, em grande medida, resultado da
redefinição do papel do Estado na gestão das redes técnicas a partir da década de 1990,
processo esse orientado por interesses neoliberais e viabilizado, entre outras políticas
públicas, pela criação do Programa Nacional de Desestatização (PND). Nesse contexto,
iniciou-se no País uma série de privatizações e concessões de redes técnicas,
principalmente no setor de transportes (ferrovias, rodovias, portos e aeroportos), cujos
desdobramentos se estendem até os dias atuais. Por estes motivos, o objetivo central desta
pesquisa foi analisar a concessão das rodovias federais BR-060 e BR-153 em Goiás, uma
vez que se trata dos dois principais eixos de circulação no território goiano. Os
procedimentos metodológicos basearam-se em levantamento, leitura e sistematização de
referências textuais (livros, teses, artigos etc.) sobre Estado, redes de transportes,
circulação, fluidez territorial, entre outras temáticas. Também se procedeu ao
levantamento, tratamento e análise de dados quantitativos e qualitativos obtidos junto a
instituições públicas e privadas de nível nacional, a exemplo da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Confederação Nacional dos Transportes (CNT), entre outras. Por fim, realizouse
pesquisas de campo para coleta de dados sobre os fixos e fluxos nas rodovias bem como
mapeamento dos processos analisados. Considerando a temática da pesquisa, optou-se por
utilizar, fundamentalmente, dois conceitos principais: redes e território usado. Justifica tal
opção o fato de que as redes técnicas, de modo geral, e a rede de transportes, em particular,
constituem não apenas meros elementos técnicos, mas, sobretudo, meios pelos quais
circulam os fluxos e as ordens que estruturam o território. Daí a pertinência de analisar não
o território em si, mas sim o seu uso. Os resultados apontam para a tese de que, no Brasil, a
concessão de rodovias federais – processo em franca expansão no País – caracteriza o uso
corporativo do território brasileiro, uma vez que sua efetivação atende a interesses
corporativos, seja por meio da acumulação espoliativa (principalmente via cobrança de
pedágio) ou da produção e controle da fluidez territorial (ações voltadas à melhoria das
condições de circulação). Por esta razão, conclui-se que a concessão das rodovias federais
BR-060 e BR-153 em solo goiano, assim como em outras regiões do País, expressa uma
estratégica articulação entre Estado e iniciativa privada, cujo objetivo – apoiado em uma
base normativa propícia e camuflado por um discurso corporativo-institucional positivo –
resulta das tramas políticas que, por meio das redes, estruturam o território e, portanto,
definem o seu uso corporativo.
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