• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • 1
  • Tagged with
  • 7
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Revisão, filogenia, evolução e biogeografia de Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae) / Taxonomic revision, phylogeny, evolution, and Biogeography of Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae)

Kaehler, Miriam 01 February 2011 (has links)
Lundia DC. (Bignoniaceae, tribo Bignonieae) se caracteriza pelo hábito lianescente, pelas glândulas interpeciolares, anteras e ovários vilosos, e pelos tricomas simples na margem do estigma. Além disso, o gênero não apresenta o disco nectarífero que está localizado na base do ovário da maior parte dos representantes da tribo Bignonieae. Neste trabalho são reconhecidas 13 espécies de Lundia, das quais uma é nova (L. laevis). Para a compreensão do parentesco filogenético entre as espécies do gênero, foi reconstruída a filogenia de Lundia com base em um marcador de cloroplasto (ndhF), um marcador nuclear ( PepC), e caracteres morfológicos. Os dados foram analisados utilizando parcimônia e metodologia bayesiana, os quais reconstruíram topologias congruentes. Em todas as análises, Lundia emergiu como grupo monofilético, com alta sustentação de caracteres morfológicos e moleculares. Além disso, todas as espécies amostradas múltiplas vezes também formaram grupos monofiléticos, exceto no caso de L. nitidula a qual emergiu como parafilética, com L. obliqua inserida no clado L. nitidula; no entanto, o parentesco entre os indivíduos inseridos no clado L. nitidula + L. obliqua apresentou baixa resolução. A filogenia de Lundia contribuiu com informações importantes para uma melhor circunscrição das espécies e elaboração de uma revisão taxonômica do gênero que incluiu descrições, chaves de identificação, comentários taxonômicos e mapas de distribuição para as 13 espécies reconhecidas. Entre as mudanças taxonômicas resultantes da revisão estão o reconhecimento de um táxon previamente sinonimizado (L. nitidula), a sinonimização de duas outras espécies (L. cordata em L. corymbifera e L. glazioviana em L. virginalis), e o ajuste na utilização de um nome mal aplicado (L. longa). Além disso, a filogenia do gênero também serviu como base para um estudo biogeográfico de Lundia, o qual indicou que o gênero originou-se no Mioceno, em uma área que atualmente agrega a sub-região Amazônica e a região Andina. O primeiro evento de diversificação dentro de Lundia ocorreu quando o Mar de Pebas (uma extensa área submersa na Amazônia Oriental) ainda existia. Aparentemente, o Mar de Pebas serviu como uma barreira geográfica que isolou uma linhagem de Lundia exclusivamente Andina (L. spruceana) de uma linhagem amazônica. Este evento vicariante foi seguido de diversos eventos de dispersão em direção às sub-regiões Paranaense e Caribenha. / Lundia DC. (Bignoniaceae, tribe Bignonieae) is characterized by the liana habit, interpetiolar gland fields, villose anthers and ovary, and by the simple trichomes at the stigma margins. Furthermore, the genus lacks the nectary disc that is located at the base of the ovary of most other representatives of tribe Bignonieae. This study recognizes 13 species of Lundia, one of which is new (L. laevis). In order to gain a better understanding of the phylogenetic relationships between the species included in the genus, we reconstructed the phylogeny of Lundia based on a chloroplast (ndhF) and a nuclear marker (PepC), and morphological characters. The data was analyzed using parsimony and Bayesian methods, both of which reconstructed congruent topologies. In all analyses, Lundia emerged as monophyletic, strongly supported by morphological and molecular characters. Furthermore, all species sampled multiple times also emerged as monophyletic, except for L. nitidula which was paraphyletic, with L. obliqua nested within the L. nitidula clade; however, relationships between individuals within the L. nitidula + L. obliqua clade were poorly supported. The phylogeny of Lundia contributed important information for a better circumscription of species and for the preparation of a taxonomic revision of the genus that included descriptions, identification keys, taxonomic comments and distribution maps for all 13 recognized. The taxonomic changes proposed in the revision included the recognition of a previously synonymized taxon (L. nitidula), the synonymization of two other taxa (L. cordata under L. corymbifera and L. glazioviana under L. virginalis), and the correction of a misapplied name (L. longa). Furthermore, the phylogeny of the genus also served as basis for a biogeographic study of Lundia, which indicated that the genus originated during the Miocene, in an area that is currently occupied by the Amazonian sub-region and Andean region. The first diversification event within Lundia occurred when the Pebas System (an extensively submerged area in Western Amazonia) was still present. Apparently, the Pebas System served as a geographic barrier that isolated an exclusively Andean lineage of Lundia (L. spruceana) from an Amazonian lineage. This vicariant event was followed by multiple dispersal events towards the Paranaense and Caribean sub-regions.
2

Revisão, filogenia, evolução e biogeografia de Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae) / Taxonomic revision, phylogeny, evolution, and Biogeography of Lundia DC. (Bignonieae, Bignoniaceae)

Miriam Kaehler 01 February 2011 (has links)
Lundia DC. (Bignoniaceae, tribo Bignonieae) se caracteriza pelo hábito lianescente, pelas glândulas interpeciolares, anteras e ovários vilosos, e pelos tricomas simples na margem do estigma. Além disso, o gênero não apresenta o disco nectarífero que está localizado na base do ovário da maior parte dos representantes da tribo Bignonieae. Neste trabalho são reconhecidas 13 espécies de Lundia, das quais uma é nova (L. laevis). Para a compreensão do parentesco filogenético entre as espécies do gênero, foi reconstruída a filogenia de Lundia com base em um marcador de cloroplasto (ndhF), um marcador nuclear ( PepC), e caracteres morfológicos. Os dados foram analisados utilizando parcimônia e metodologia bayesiana, os quais reconstruíram topologias congruentes. Em todas as análises, Lundia emergiu como grupo monofilético, com alta sustentação de caracteres morfológicos e moleculares. Além disso, todas as espécies amostradas múltiplas vezes também formaram grupos monofiléticos, exceto no caso de L. nitidula a qual emergiu como parafilética, com L. obliqua inserida no clado L. nitidula; no entanto, o parentesco entre os indivíduos inseridos no clado L. nitidula + L. obliqua apresentou baixa resolução. A filogenia de Lundia contribuiu com informações importantes para uma melhor circunscrição das espécies e elaboração de uma revisão taxonômica do gênero que incluiu descrições, chaves de identificação, comentários taxonômicos e mapas de distribuição para as 13 espécies reconhecidas. Entre as mudanças taxonômicas resultantes da revisão estão o reconhecimento de um táxon previamente sinonimizado (L. nitidula), a sinonimização de duas outras espécies (L. cordata em L. corymbifera e L. glazioviana em L. virginalis), e o ajuste na utilização de um nome mal aplicado (L. longa). Além disso, a filogenia do gênero também serviu como base para um estudo biogeográfico de Lundia, o qual indicou que o gênero originou-se no Mioceno, em uma área que atualmente agrega a sub-região Amazônica e a região Andina. O primeiro evento de diversificação dentro de Lundia ocorreu quando o Mar de Pebas (uma extensa área submersa na Amazônia Oriental) ainda existia. Aparentemente, o Mar de Pebas serviu como uma barreira geográfica que isolou uma linhagem de Lundia exclusivamente Andina (L. spruceana) de uma linhagem amazônica. Este evento vicariante foi seguido de diversos eventos de dispersão em direção às sub-regiões Paranaense e Caribenha. / Lundia DC. (Bignoniaceae, tribe Bignonieae) is characterized by the liana habit, interpetiolar gland fields, villose anthers and ovary, and by the simple trichomes at the stigma margins. Furthermore, the genus lacks the nectary disc that is located at the base of the ovary of most other representatives of tribe Bignonieae. This study recognizes 13 species of Lundia, one of which is new (L. laevis). In order to gain a better understanding of the phylogenetic relationships between the species included in the genus, we reconstructed the phylogeny of Lundia based on a chloroplast (ndhF) and a nuclear marker (PepC), and morphological characters. The data was analyzed using parsimony and Bayesian methods, both of which reconstructed congruent topologies. In all analyses, Lundia emerged as monophyletic, strongly supported by morphological and molecular characters. Furthermore, all species sampled multiple times also emerged as monophyletic, except for L. nitidula which was paraphyletic, with L. obliqua nested within the L. nitidula clade; however, relationships between individuals within the L. nitidula + L. obliqua clade were poorly supported. The phylogeny of Lundia contributed important information for a better circumscription of species and for the preparation of a taxonomic revision of the genus that included descriptions, identification keys, taxonomic comments and distribution maps for all 13 recognized. The taxonomic changes proposed in the revision included the recognition of a previously synonymized taxon (L. nitidula), the synonymization of two other taxa (L. cordata under L. corymbifera and L. glazioviana under L. virginalis), and the correction of a misapplied name (L. longa). Furthermore, the phylogeny of the genus also served as basis for a biogeographic study of Lundia, which indicated that the genus originated during the Miocene, in an area that is currently occupied by the Amazonian sub-region and Andean region. The first diversification event within Lundia occurred when the Pebas System (an extensively submerged area in Western Amazonia) was still present. Apparently, the Pebas System served as a geographic barrier that isolated an exclusively Andean lineage of Lundia (L. spruceana) from an Amazonian lineage. This vicariant event was followed by multiple dispersal events towards the Paranaense and Caribean sub-regions.
3

Avaliação do potencial antioxidante e atividade citotóxica de extrato metanólicos de plantas medicinais da caatinga

NASCIMENTO JUNIOR, José Adelson Alves do 17 June 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2017-11-27T19:44:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Final Jose Adelson.pdf: 1297434 bytes, checksum: 2f218509c40e559c1a86960b9babffef (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-27T19:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Final Jose Adelson.pdf: 1297434 bytes, checksum: 2f218509c40e559c1a86960b9babffef (MD5) Previous issue date: 2016-06-17 / CAPES / O bioma Caatinga é hoje um dos três principais ecossistemas da América do Sul, representando uma fonte potencial para a busca de novas moléculas. Dentre essas moléculas, encontram-se aquelas com atividade antioxidante que auxiliam no combate aos radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo. A literatura evidencia que os antioxidantes presentes no mercado são de origem sintética e há uma série de efeitos tóxicos causados por seu uso prolongado, o que estimula a busca por novos produtos de origem natural. O trabalho investigou a atividade antioxidante de extratos metanólicos de três espécies vegetais encontradas no Bioma Caatinga: Abarema cochliacarpos (AC), Stryphnodendron pulcherrimum (SP) e Tanaecium xanthophyllum (TX) por metodologias in vitro: ensaio do DPPH, ABTS, fosfomolibdênio. Adicionalmente foi realizada as metodologias de FRAP e Poder Redutor, posteriormente a investigação fitoquímica dos extratos bem como dosagem do teor de fenóis e flavonóides totais com o intuito de apontar os possíveis compostos ativos responsáveis por tal atividade e, por fim, a análise por HPLC afim de qualificar e quantificar os fenóis presentes na amostra e a atividade citotóxica foi feita por atividades contra células HeLa e de hemácias humanas. A análise do perfil fitoquímico evidenciou a presença de saponinas, taninos e terpenóides e glicosídeo cardiôtonico, em todos os extratos, enquanto que pholataninos foram encontrados em AC e TC, antraquinona em TC, Alkaloide não foi encontrado em nenhum dos extratos. As dosagens de fenóis totais e flavonóides dos extratos variaram de 97.13 a 112,39 (mg EAG. g 1 extrato) e 23,54 a 28,96 (mg EQ. g 1 extrato), respectivamente. Os valores de CI50 da atividade sequestradora de radicais DPPH variaram de 0,457 a 1,162 μg/mL. A CI50 de sequestro de radicais ABTS variou de 244,2 a 281,1 e a porcentagem da capacidade antioxidante total (%CAT) de 11,50 a 24,38 %. A atividade de redução do íon do ferro pelo método de FRAP ficou entre 477,78 e 850,89 μg/mL, e atividade de poder redutor indicou uma absorbância de 1.4 para o extrato SP seguido de 1.1 e 0.89 dos extratos AC e TC onde obtiveram leituras próximas a absorbância do controle quercetina que foi 1.5. A atividade hemolítica de todos os extratos apresentaram hemólise abaixo de 3% o que indica que não obtiveram atividade citotóxica contra células humanas, a avaliação dos ensaios de atividade citotóxica contra células tumorais mostrou que os extratos não apresentam atividade contra células tumorais. No presente estudo evidenciou-se o papel chave dos compostos fenólicos na atividade antioxidante dos extratos estudados, e que os mesmos não apresentam citotoxicidade como os compostos já utilizados. Mais estudos são necessários para isolar esses compostos para melhor caracterizá-los, assim como a realização de testes de atividade antioxidante in vivo. / The biome Caatinga is one of three main open ecosystems of South America, rep-resenting an environment of potential source of new molecules. Among molecules characterized this biome presented antioxidant activity that helps to fight free radicals, reducing oxidative stress. Studies shown that the antioxidants present in the market are of synthetic origin, and large part is related to toxic effects caused by prolonged use. This fact driving the search for new natural products antioxidants. The present study investigate the antioxidant activity of methanol extracts of three species of plants found in the Caatinga: Abarema cochliocarpos (AC), Stryphnodendron pulcherrimum (SP) and Tanaecium xanthophyllum (TX), for in vitro methodologies: DPPH assay, ABTS, Fosfomolibdênio (capacity total antioxidant - CAT), the oxidation of ions by FRAP and The Power Reducing. Moreover, the phytochemical investigation of extracts and total phenols and flavonoids were measured by HPLC analysis and Folin Chateau, respec-tively. The cytotoxic effect of extracts was observed against tumor cells and erythrocytes of human. The phytochemical analysis revealed the presence of saponines, tannins, terpenoid and glicosides for all extracts, but only pholabatannis was found in CA and CT, and anthraquinone in CT. Finally, the presence of alkaloids was not evidenced in the extracts. Total phenols and flavonoids of extracts ranged from 97.13 to 112.39 (mg GAE. G-1 extract) and 23.54 to 28.96 (mg EQ. G-1 extract), respectively. The IC50 values of DPPH radical scavenging activity ranged from 0.457 to 1.162 g / ml. For the radical sequestration ABTS, IC50 values ranger from 244.2 to 281.1, and the percentage of total antioxidant capacity (% CAT) from 11.50 to 24.38%. The iron ion reduction activity by FRAP method was between 477.78 and 850.89 mg / mL, and for reducing power activity indicated an absorbance of 1.4 by SP extract followed 1.1 and 0.89 by AC and CT extracts, respectively, the absorbance of quercetin control was 1.0. The cytotoxic analysis in human erythrocytes and against tumor cells revealed not cytotoxic action of extracts. Therefore the present study revealed a key role of phenolic compounds in the antioxidant activity of the extracts studied. Although, more studies are needed to isolate these compounds, to better characterize them, as well as the realization of antioxidant activities in vivo tests.
4

Evolução de acarodomácias em Bignonieae (Bignoniaceae) / Evolution of acarodomatia in Bignonieae (Bignoniaceae)

Gomes-Silva, Flavio 26 November 2009 (has links)
Acarodomácias (ou domácias foliares) são cavidades ou tufos de tricomas localizados nas axilas entre as nervuras na face abaxial das folhas. Por meio dessas estruturas, várias espécies de angiospermas lenhosas estabelecem um mutualismo com ácaros benéficos (fungívoros e predadores). Nessa simbiose, as domácias foliares fornecem abrigo e proteção aos ácaros contra inimigos naturais e dessecação, enquanto os ácaros protegem as plantas contra fungos patogênicos e artrópodes fitófagos. Essas estruturas estão presentes em várias espécies da tribo Bignonieae (Bignoniaceae), um grupo monofilético com cerca de 382 espécies de lianas e arbustos neotropicais. A notável variedade de acarodomácias na tribo, somada à disponibilidade de uma filogenia robusta do grupo, torna Bignonieae um excelente modelo para investigar a evolução dessas estruturas. O presente trabalho visou caracterizar as acarodomácias de Bignonieae e estudar a evolução dessas estruturas no grupo. Além disso, realizou testes de correlação entre a evolução de acarodomácias e a de outras características potencialmente associadas à acarofilia: pilosidade foliolar e nectários extraflorais (NEFs). As acarodomácias estão presentes em 58 das 103 espécies analisadas, abrangendo 12 dos 20 gêneros da tribo presentes na filogenia. Foi constatada a presença de domácias primárias, secundárias e terciárias, e dos componentes bolso, tricomas e cova. A variação intra-específica constatada para esses caracteres foi marcante. Além disso, todos eles revelaram-se homoplásticos (múltiplas evoluções e reversões). Foi encontrada uma correlação positiva entre os padrões de evolução de domácias primárias, secundárias e terciárias, e um surgimento sequencial dessas estruturas: primeiro surgiram as domácias primárias, depois as secundárias e, por fim, as terciárias. Quanto aos componentes, bolso e tricomas mostraram-se onipresentes e revelaram uma evolução correlacionada; a evolução do componente cova, por sua vez, não se mostrou correlacionada a dos outros componentes. O padrão de evolução de pilosidade foliolar revelou que, em geral, primeiro surgiram tricomas sobre as nervuras e, posteriormente, os tricomas se estenderam pela lâmina. A evolução de acarodomácias também se mostrou correlacionada à de pilosidade foliolar. É possível que a pilosidade e as acarodomácias atuem em conjunto no mutualismo planta-ácaro benéfico. Adicionalmente, constatou-se que as evoluções de acarodomácias estão sempre relacionadas à presença de tricomas, sugerindo que os tricomas devem ter uma papel especial na acarofilia. Não se observou correlação entre a evolução de domácias foliares e a de NEFs. Este estudo representa o primeiro trabalho sobre a evolução de acarodomácias, e traz importantes subsídios para pesquisas futuras sobre diferentes aspectos da biologia dessas estruturas em Bignonieae, especialmente no que tange a interação planta-ácaro benéfico. / Acarodomatia (or leaf domatia) are cavities or hair tufts found on the axils of veins on the abaxial surface of leaves. Several species of woody angiosperms mediate a mutualism with benefic mites (fungivorous and predaceous) through these structures. In this symbiotic relation, the leaf domatia provide refuge and protection to mites against natural enemies and desiccating conditions, while the mites protect the plants against pathogenic fungi and phytophagous arthropods. These structures are present in many species of the tribe Bignonieae (Bignoniaceae), a monophyletic group with approximately 382 species of neotropical lianas and shrubs. The wide variation of acarodomatia in the tribe associated with the availability of a robust phylogeny for the group makes Bignonieae an excellent model to address the evolution of these structures. The objective of this study was to characterize the acarodomatia of Bignonieae and investigate the evolution of these structures in the group. Furthermore, this study intended to test for correlated patterns of evolution between leaf domatia and traits potentially associated with acarophily: leaflet pubescence and extra floral nectaries (EFNs). Acarodomatia were found in 58 of the 103 analyzed species, representing 12 of the 20 genera of Bignonieae sampled within the phylogeny of the group. Primary, secondary and tertiary domatia were encountered, as well three different domatia components: pocket, trichomes and pit. High intraspecific variation was encountered in those traits. Furthermore, high homoplasy was also encountered, with multiple evolutions and reversals of each trait being documented. A positive correlation in the pattern of evolution of the primary, secondary and tertiary domatia was found, as well as a sequential evolution of these structures: first primary domatia evolved, which was followed by the evolution of secondary domatia and, subsequently the evolution of tertiary domatia. As far as the components of the acarodomatia are concerned, pockets and trichomes were omnipresent and their evolutionary pattern correlated. The evolution of the pit, on the other hand, was not associated to the evolution of any of the other components. The evolutionary pattern of leaf pubescence indicated that, in general, trichomes over the veins of the leaflets evolved first and subsequently spread throughout the blade. The evolutionary pattern of acarodomatia was also shown to be correlated with the evolution of leaflet pubescence. It is possible that pubescence and acarodomatia might act together to promote a beneficial plant-mite mutualism. In addition, the multiple origins of the acarodomatia were always associated with the presence of trichomes, suggesting that trichomes must have had an important role in acarophily. No correlation was found between the evolution of leaf domatia and the evolution of EFNs. This study represents the first investigation of the evolution of acarodomatia, and brings important contributions for future studies on different aspects of the biology of these structures in Bignonieae, especially in what concerns the beneficial association between plants and mites.
5

Evolução de acarodomácias em Bignonieae (Bignoniaceae) / Evolution of acarodomatia in Bignonieae (Bignoniaceae)

Flavio Gomes-Silva 26 November 2009 (has links)
Acarodomácias (ou domácias foliares) são cavidades ou tufos de tricomas localizados nas axilas entre as nervuras na face abaxial das folhas. Por meio dessas estruturas, várias espécies de angiospermas lenhosas estabelecem um mutualismo com ácaros benéficos (fungívoros e predadores). Nessa simbiose, as domácias foliares fornecem abrigo e proteção aos ácaros contra inimigos naturais e dessecação, enquanto os ácaros protegem as plantas contra fungos patogênicos e artrópodes fitófagos. Essas estruturas estão presentes em várias espécies da tribo Bignonieae (Bignoniaceae), um grupo monofilético com cerca de 382 espécies de lianas e arbustos neotropicais. A notável variedade de acarodomácias na tribo, somada à disponibilidade de uma filogenia robusta do grupo, torna Bignonieae um excelente modelo para investigar a evolução dessas estruturas. O presente trabalho visou caracterizar as acarodomácias de Bignonieae e estudar a evolução dessas estruturas no grupo. Além disso, realizou testes de correlação entre a evolução de acarodomácias e a de outras características potencialmente associadas à acarofilia: pilosidade foliolar e nectários extraflorais (NEFs). As acarodomácias estão presentes em 58 das 103 espécies analisadas, abrangendo 12 dos 20 gêneros da tribo presentes na filogenia. Foi constatada a presença de domácias primárias, secundárias e terciárias, e dos componentes bolso, tricomas e cova. A variação intra-específica constatada para esses caracteres foi marcante. Além disso, todos eles revelaram-se homoplásticos (múltiplas evoluções e reversões). Foi encontrada uma correlação positiva entre os padrões de evolução de domácias primárias, secundárias e terciárias, e um surgimento sequencial dessas estruturas: primeiro surgiram as domácias primárias, depois as secundárias e, por fim, as terciárias. Quanto aos componentes, bolso e tricomas mostraram-se onipresentes e revelaram uma evolução correlacionada; a evolução do componente cova, por sua vez, não se mostrou correlacionada a dos outros componentes. O padrão de evolução de pilosidade foliolar revelou que, em geral, primeiro surgiram tricomas sobre as nervuras e, posteriormente, os tricomas se estenderam pela lâmina. A evolução de acarodomácias também se mostrou correlacionada à de pilosidade foliolar. É possível que a pilosidade e as acarodomácias atuem em conjunto no mutualismo planta-ácaro benéfico. Adicionalmente, constatou-se que as evoluções de acarodomácias estão sempre relacionadas à presença de tricomas, sugerindo que os tricomas devem ter uma papel especial na acarofilia. Não se observou correlação entre a evolução de domácias foliares e a de NEFs. Este estudo representa o primeiro trabalho sobre a evolução de acarodomácias, e traz importantes subsídios para pesquisas futuras sobre diferentes aspectos da biologia dessas estruturas em Bignonieae, especialmente no que tange a interação planta-ácaro benéfico. / Acarodomatia (or leaf domatia) are cavities or hair tufts found on the axils of veins on the abaxial surface of leaves. Several species of woody angiosperms mediate a mutualism with benefic mites (fungivorous and predaceous) through these structures. In this symbiotic relation, the leaf domatia provide refuge and protection to mites against natural enemies and desiccating conditions, while the mites protect the plants against pathogenic fungi and phytophagous arthropods. These structures are present in many species of the tribe Bignonieae (Bignoniaceae), a monophyletic group with approximately 382 species of neotropical lianas and shrubs. The wide variation of acarodomatia in the tribe associated with the availability of a robust phylogeny for the group makes Bignonieae an excellent model to address the evolution of these structures. The objective of this study was to characterize the acarodomatia of Bignonieae and investigate the evolution of these structures in the group. Furthermore, this study intended to test for correlated patterns of evolution between leaf domatia and traits potentially associated with acarophily: leaflet pubescence and extra floral nectaries (EFNs). Acarodomatia were found in 58 of the 103 analyzed species, representing 12 of the 20 genera of Bignonieae sampled within the phylogeny of the group. Primary, secondary and tertiary domatia were encountered, as well three different domatia components: pocket, trichomes and pit. High intraspecific variation was encountered in those traits. Furthermore, high homoplasy was also encountered, with multiple evolutions and reversals of each trait being documented. A positive correlation in the pattern of evolution of the primary, secondary and tertiary domatia was found, as well as a sequential evolution of these structures: first primary domatia evolved, which was followed by the evolution of secondary domatia and, subsequently the evolution of tertiary domatia. As far as the components of the acarodomatia are concerned, pockets and trichomes were omnipresent and their evolutionary pattern correlated. The evolution of the pit, on the other hand, was not associated to the evolution of any of the other components. The evolutionary pattern of leaf pubescence indicated that, in general, trichomes over the veins of the leaflets evolved first and subsequently spread throughout the blade. The evolutionary pattern of acarodomatia was also shown to be correlated with the evolution of leaflet pubescence. It is possible that pubescence and acarodomatia might act together to promote a beneficial plant-mite mutualism. In addition, the multiple origins of the acarodomatia were always associated with the presence of trichomes, suggesting that trichomes must have had an important role in acarophily. No correlation was found between the evolution of leaf domatia and the evolution of EFNs. This study represents the first investigation of the evolution of acarodomatia, and brings important contributions for future studies on different aspects of the biology of these structures in Bignonieae, especially in what concerns the beneficial association between plants and mites.
6

Anatomia de raízes e caules de Bignonieae: síndrome lianescente e xilema secundário / Roots and stems anatomy of Bignonieae: lianescent syndrome and secondary xylem

Victorio, Mariana Pereira 04 October 2016 (has links)
Lianas possuem uma arquitetura anatômica altamente especializada em seus caules, com características que lhes permitem uma condutividade e mobilidade eficientes. O conjunto dessas características é denominado de “síndrome vascular lianescente”, e compõe-se de variações cambiais (formação de tecidos secundários de forma não-usual), dimorfismo de vasos (coocorrência de vasos de grande calibre e vasos de menor calibre, muitas vezes associados), poucas fibras ou fibras de paredes delgadas, presença de raios altos e largos, e maior quantidade de parênquima (esporadicamente não lignificado, tanto axial quanto radial), quando comparadas com as de espécies autossuportantes relacionadas. Em Bignoniaceae, a maior parte das lianas estão compreendidas na tribo Bignonieae, um grande clado neotropical, morfologicamente diverso, onde a variação cambial do tipo “xilema interrompido por cunhas de floema” representa uma sinapomorfia do grupo. A anatomia caulinar de lianas é bastante conhecida, entretanto dados sobre a anatomia de raízes são raros. Nas raízes de algumas espécies de Bignonieae, sabe-se da presença de variações cambiais, mas sem maiores informações acerca de outros atributos da estrutura secundária. Desse modo, essa dissertação tem como objetivo elucidar algumas questões, dividindo as análises em duas partes. No primeiro capítulo, visa-se verificar a presença de variações cambiais em raízes e caules, e possíveis atributos relacionados à síndrome vascular lianescente nas raízes. No segundo capítulo analisa-se, anatomicamente, as configurações do xilema secundário de raízes e caules, à fim de observar possíveis diferenças entre os órgãos. Os resultados obtidos são, em síntese, os que seguem: (i) raízes apresentam variação cambial semelhante à dos caules, mas as cunhas de floema iniciais se formam intercaladas e em mesmo número que os polos de protoxilema; (ii) em Amphilophium, as cunhas de floema inclusas, características do gênero, são incluídas no floema secundário, além do xilema; (iii) presença de neoformações vasculares em Amphilophium, formadas pela porção não condutora do floema secundário, ampliando a área condutora; (iv) presença de dimorfismo de vasos e raios altos e largos, além da variação cambial, como características da síndrome vascular lianescente, nas raízes das espécies analisadas, semelhantes aos seus caules; (v) as características qualitativas do xilema são semelhantes entre raízes e caules, assim como as quantitativas, estatisticamente. Estudos são necessários no campo do controle gênico e hormonal, visando entender porque a síndrome lianescente ocorre em órgãos submetidos a condições de crescimento tão diferentes / Lianas have stems with a very specialized anatomical architecture, with attributes that allows efficient conductivity and flexibility. Among the suite of features, collectively named “lianescent vascular syndrome”, we can quote the presence of cambial variants (which are unusual patterns of secondary growth), vessel dimorphism (presence of wide and narrow vessel co-occurring, sometimes associated), fewer fibres or thin-walled fibres, tall and large rays, and abundant parenchyma (occasionally non-lignified, both on axial and radial axis) when compared with related self-supporting species. Most of lianas in Bignoniaceae are comprised in the tribe Bignonieae, a large and orphologically diverse neotropical clade, possessing the cambial variant “furrowed xylem” as synapomorphy. The stem anatomy of Bignonieae lianas is well known, but data about root anatomy are scarce. It is known that cambial variants occur in roots of some Bignonieae, but there is no information about other features of the secondary structure. Thus, the aim of this study is to elucidate some questions, dividing the analysis in two parts. In the first chapter, we intent to verify the presence of cambial variants in roots and stems, and possible attributes related to vascular lianescent syndrome in roots. In the second chapter we analyze the anatomical settings of secondary xylem in roots and stems, in order to verify possible differences between them. The key results obtained are here synthetized: (i) roots have cambial variants similar to stems, but the phloem wedges form interspersed and in same number as the protoxylem poles; (ii) in Amphilophium the included phloem wedges, a characteristic of the genus, are also included in secondary phloem, besides the xylem; (iii) presence of vascular neoformations in Amphilophium, formed by cells in nonconducting portion of the phloem, increasing the conductive area; (iv) presence of vessel dimorphism and tall and large rays, plus cambial variant, characteristic of vascular lianescent syndrome in the roots of the analyzed species, similar to stems; (v) the qualitative features of the xylem are similar between roots and stems, as are statistically similar the quantitative features. We believe that more studies are necessary in the genetic and hormonal field, aiming to understand why the lianescent syndrome occurs in organs subjected to different growth conditions
7

Dinâmica, anatomia, biomecânica e condutividade hídrica de lianas da Floresta Amazônica / Dynamics, anatomy, biomechanics and hydraulic conductivity of lianas in an Amazonian forest

Gerolamo, Caian Souza 16 September 2016 (has links)
Diversos estudos sobre dinâmica de crescimento de lianas tem sido feito nas florestas tropicais e indicam um aumento global da densidade e biomassa de lianas na paisagem. As possíveis causas desse aumento estão relacionadas com fatores ambientais globais como: aumento da temperatura, da concentração de gás carbônico (CO2) e da dinâmica (mortalidade e recrutamento) acelerada das árvores. No entanto, em nosso estudo, apresentado no primeiro capítulo, não observamos mudanças na densidade e biomassa de lianas na floresta de terra firme da Amazônia Central (Reserva Adolpho Ducke, AM). Localmente, nas parcelas, encontramos pequenas mudanças positivas e negativas na densidade e biomassa de lianas. Essas mudanças são explicadas pelas diferenças nas taxas de recrutamento e mortalidade para cada parcela, assim como pela distribuição topográfica (Height Above the Nearest Drainage - HAND) das parcelas e pela mortalidade de árvores. Parcelas localizadas em áreas mais planas (menor HAND), e próximas da rede de drenagem, possuem maior recrutamento e maior mortalidade de árvores que por sua vez estão relacionadas com o aumento da densidade de lianas. Portanto, fatores locais e não mudanças globais são responsáveis pela mudança da dinâmica das lianas e, considerando a paisagem, ainda é cedo para concluirmos que as lianas estão aumentando em densidade em todas as florestas tropicais. No segundo capitulo, analisamos a arquitetura anatômica, a flexibilidade (i.e. módulo de Young), a condutividade hídrica especifica inicial (Ki), máxima (Kmax) e a porcentagem de perda de condutividade (PPC) de quatro espécies lianescentes de Bignoniaceae. As espécies possuem distintas arquiteturas anatômicas, apresentando a variação cambial xilema interrompido por cunhas de floema, onde duas delas (Adenocalymma validum e Pachyptera aromatica) possuem quatro cunhas de floema e as outras duas (Anemopaegma robustum e Bignonia aecnoquitialis) múltiplos de quatro cunhas de floema. Associada à variação cambial as espécies possuem distintas quantidades de tecidos caulinares (xilema, floema e medula), de tecido xilemático (xilema lianescente e autossuportante) e de tipos celulares e dimensões das células do xilema (porcentagem de vaso, de parênquima, de fibra, de área condutora, área média de vaso e espessura da parede da fibra). A flexibilidade é semelhante entre as espécies analisadas e a Ki, Kmax e PPC é semelhante em três das quatro espécies. As distintas combinações das quantidades dessas variáveis anatômicas em cada espécie explicam a similaridade de flexibilidade, Ki, Kmax e PPC entre as espécies. Adicionalmente, notamos que as espécies possuem diferentes respostas para o ganho de flexibilidade e condutividade hídrica específica. Em síntese, a maior flexibilidade, Ki, Kmax e PPC é explicada pela alta porcentagem de floema, de área condutora do xilema, de xilema lianescente, de vasos, de parênquima e vasos de maior calibre. Por outro lado, os parâmetros anatômicos relacionados com uma menor flexibilidade, Ki, Kmax e PPC são: alta porcentagem de medula, de xilema autossuportante, de fibras e maior frequência de vasos. Há um balanço entre a flexibilidade, eficiência condutiva (maior Kmax) e segurança hídrica (menor PPC) nas lianas analisadas, e esse balanço é explicado pela arquitetura anatômica das lianas / Several studies about growth dynamics in lianas are being produced in tropical forests and indicate a global rise in density and biomass of lianas in the landscape. The possible causes for this rise are related to global environmental factors, such as the temperature and carbon dioxide (CO2) increase, and the accelerated dynamics of trees (mortality and recruitment). Nevertheless, in this study (presented in the first chapter) we did not observed major changes in density and biomass of lianas in a terra firme forest in central Amazonia (Adolpho Ducke Reserve, AM). We observed small positive and negative changes in liana density and biomass happening locally in the plots. These changes can be interpreted by the differences in recruitment and mortality rates for each plot, as well as by the topographic distribution of the plots (Height Above the Nearest Drainage - HAND) and by tree mortality. Plots located in more flat areas (smaller HAND), and vertically close from the water-table, possess higher recruitment and tree mortality rates that are related to the rise in liana density. Therefore, local factors and not global changes are being responsible by the observed changes in liana dynamics and, considering the landscape, it is still early to conclude that lianas are rising in density in all tropical forests. In the second chapter we analysed the anatomic architecture, flexibility (Young’s Modulus), the initial (Ki) and maximum (Kmax) hydraulic specific conductivity, and the percentage loss of conductivity (PLC) of four Bignoniaceae lianas. The species show different anatomical architectures in their stems, having the cambial variant of the type xylem furrowed by phloem wedges, two of them with four phloem wedges (Adenocalymma validum and Pachyptera aromatica) and two with multiples of four phloem wedges (Anemopaegma robustum and Bignonia aecnoquitialis). Apart from the cambial variants, these species show different amounts of stem tissues (xylem, phloem and pith), of xylem tissues (non self-supporting and self-supporting xylem), and of cell types and dimensions of xylem cells (vessel, parenchyma, fibre and conducting area percentage, vessel mean area and fibre cell wall thickness). Flexibility is similar between the studied species, and Ki, Kmax and PLC is similar in three of the four studied species. Distinct combinations between the amounts of these anatomical variables in each species can explain the similarity found on flexibility, Ki, Kmax and PLC on those species. Additionally, these species show different responses to the gain in flexibility and hydraulic specific conductivity. Summing up, higher flexibility, Ki, Kmax and PLC can be explained by the high percentage of phloem, xylem conducting area, non self-supporting xylem, vessels, parenchyma, and wider vessels. On the other hand, anatomical parameters related to a lower flexibility, Ki, Kmax and PLC are: high percentage of pith, self-supporting xylem and fibres, and high vessel frequency. There is a trade-off between flexibility, conductivity efficiency (higher Kmax) and hydraulic safety (smaller PLC) in the analysed lianas; and this trade-off is explained by the anatomical architectures of the lianas

Page generated in 0.4227 seconds