• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 33
  • 26
  • 10
  • 8
  • 5
  • 4
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 91
  • 91
  • 26
  • 25
  • 25
  • 15
  • 12
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Adesão de profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da FMUSP à imunização com a vacina difteria, tétano e pertussis acelular do adulto (dTpa) / Healthcare workers adherence to tetanus-diphtheria-acellular pertussis (Tdap) vaccine in Hospital das Clínicas da FMUSP

Randi, Bruno Azevedo 04 December 2018 (has links)
Introdução: A vacina tríplice acelular de adultos (dTpa) foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em novembro de 2014, sendo recomendada para gestantes e profissionais de saúde (PS) que têm contato com gestantes e recém-nascidos. De abril a dezembro de 2015, foram implementadas várias estratégias para aumentar a cobertura vacinal entre os profissionais do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Objetivos: Avaliar a cobertura vacinal entre os PS após implementação de cada estratégia e ao término de um ano; avaliar as variáveis associadas à vacinação; e avaliar os principais motivos de não vacinação entre os PS com indicação para tal. Métodos: Estratégias implementadas: divulgação, no boletim do hospital, de texto relembrando da necessidade de vacinação de coqueluche; reforço da necessidade da vacinação, via correio eletrônico, para as chefias de enfermagem das Divisões de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia; aulas sobre a vacina dTpa nas reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; e vacinação ativa dos profissionais na Divisão de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia. A cobertura vacinal foi avaliada ao fim de cada mês até abril de 2016, por meio do sistema informatizado de vacinação usado no CRIE-HC. Foi usado o modelo de regressão de Poisson com variância robusta para avaliação das variáveis associadas com a vacinação com dTpa. As razões de prevalência foram calculadas e seus intervalos de confiança de 95% estimados. Para avaliar os motivos de não vacinação, foram realizadas ligações telefônicas para os profissionais que não receberam a vacina e aplicado questionário padronizado. Resultados: Entre os 515 PS elegíveis para vacinação, 59 não possuíam registro no sistema informatizado de vacinação e foram excluídos. Assim, este estudo incluiu 456 PS. Após as intervenções, a cobertura vacinal com dTpa aumentou de 2,9% para 41,2%. As coberturas vacinais após a implementação de cada estratégia foram: 3,7% após publicação no Boletim do hospital; 10,5% após mensagem de correio eletrônico para as chefias de enfermagem; 16,2% após aula sobre a vacina em reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; 27,9% após vacinação ativa na Divisão de Clínica Obstétrica; 40,6% após vacinação ativa na Divisão de Neonatologia e 41,2% após vacinação ativa na Divisão de Anestesia. Na análise multivariada, ser médico (a), trabalhar nas Divisões de Clínica Obstétrica ou Anestesia e ter recebido a vacina de influenza de 2015 foram associados à vacinação com dTpa. Foi feito contato telefônico com 39 profissionais que não receberam a vacina em nosso serviço; apenas 9 (23%) referiram ter recebido a vacina em outros serviços; e dos 30 não vacinados, 27 (90%) alegaram desconhecimento da recomendação. Conclusões: Conhecimento sobre a doença e a recomendação de vacinação são importantes para aumentar a cobertura vacinal entre PS. Porém, mesmo sabendo do efeito cumulativo na cobertura vacinal a cada estratégia realizada, a vacinação ativa dos PS em seus locais de trabalho parece ter sido a estratégia que mais contribuiu para o aumento da cobertura. A cobertura vacinal final de dTpa permanece baixa e maiores esforços são necessários para aumentá-la / Introduction: The acellular pertussis vaccine for adults (Tdap) was introduced in the Brazilian National Immunization Program (PNI) in November 2014, being recommended for pregnant women and healthcare workers (HCWs) who have contact with pregnant women and newborns. From April to December 2015, interventions to raise Tdap coverage among HCWs of the Instituto Central do Hospital das Clínicas were implemented. Objective: To evaluate the cumulative vaccine coverage after each intervention; identify factors associated to Tdap vaccination among HCWs; and evaluate the main reasons for HCWs not receiving Tdap. Methods: Interventions implemented: a note on the hospital\'s internal newsletter, reminding HCWs of the importance of pertussis vaccination; email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics, Neonatology, and Anesthesiology Clinics. The vaccine coverage was evaluated at the end of each month until April-2016. A multivariate Poisson regression model with robust error variance was used to evaluate variables associated with Tdap vaccination. Prevalence ratios (PR) and their 95%CI were estimated. To evaluate the reasons for HCWs not to be vaccinated, those who have not received Tdap were called by phone and a standard questionnaire was applied. Results: Among 515 HCWs eligible for immunization, 59 professionals were not registered in the vaccination data system and were excluded because information about Tdap vaccine could not be achieved. The study included 456 HCWs. After the interventions, Tdap coverage raised from 2.9% to 41.2%. The vaccine coverage after each intervention was: 3.7% after a note on the hospital\'s internal newsletter; 10.5% after email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; 16.2% after lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; 27.9% after on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics Clinic; 40.6% after on-site vaccination at the Neonatology Clinic and 41.2% after on-site vaccination at the Anesthesiology Clinic. In the multiple analysis, occupation, working place and having received influenza vaccination in 2015 were independently associated to Tdap vaccination. Thirty-nine HCWs that have not received Tdap were contacted by phone: 90% of them claimed they did not know the vaccine recommendation. Conclusions: Knowledge about pertussis and the recommendation of vaccination are important to raise vaccine coverage between HCWs. Even knowing the cumulative effect of each strategy on vaccine coverage, HCWs vaccination in their workplaces seems to be the most effective strategy in raising coverage. The final Tdap coverage remains low and greater efforts are needed to increase it
52

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Faria, Camila Cristina Quinello Gomes de 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
53

Estudo descritivo de série histórica da coqueluche no Brasil no período de 2006 a 2013 / Descriptive study of historical series of pertussis in Brazil,from 2006 to 2013

Gryninger, Ligia Castellon Figueiredo 13 April 2016 (has links)
A coqueluche vem reemergindo enquanto importante problema de saúde pública em vários países do mundo, apesar das altas coberturas vacinais na infância. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a morbimortalidade da coqueluche no Brasil e os objetivos específicos foram: estimar as taxas de mortalidade, incidência e letalidade anuais, geral e por faixa etária, por unidade da federação e regiões do país; caracterizar a sazonalidade da doença; estimar as taxas de hospitalização anuais por faixa etária e verificar as características clínicas, histórico de contato e vacinação prévia dos casos notificados da doença. Métodos: estudo descritivo, baseado nos casos de coqueluche notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2006 a 2013. Os resultados mostraram aumento nas taxas de incidência de coqueluche no Brasil, a partir de 2011. Em 2013, foram confirmados 6.523 casos de coqueluche no país, três vezes o número de casos confirmados em 2011, com incidência geral de 3,24 /100.000 habitantes e incidência em menores de um ano de 125,82/100.000 habitantes, as maiores durante o período estudado. As crianças menores de um ano foram as mais acometidas pela doença em todas as macrorregiões. Em 2013, todas as regiões, exceto a região sul, apresentaram suas maiores taxas de incidência geral, com destaque para as regiões sudeste e centro-oeste com 4,0 e 3,1 por 100.000 habitantes, respectivamente. As maiores taxas de letalidade foram observadas na faixa etária menor de dois meses de idade, variando de 4,0% (2008) a 9,5% (2010). As taxas de letalidade foram maiores em crianças menores de seis meses em todas as regiões, sendo as regiões nordeste e sudeste as que apresentaram maiores taxas ao longo dos anos, exceto em 2013, quando o centro-oeste superou o nordeste. Houve predomínio dos casos nos meses mais quentes, entre novembro e março. A maioria das hospitalizações ocorreu na faixa etária de menores de um ano, principalmente em menores de quatro meses, cuja frequência de hospitalização ficou em torno de 75%. A tosse e o paroxismo foram os sintomas mais frequentes, independente da faixa etária, e a cianose foi importante sintoma nos menores de dois meses, com uma frequência de 80% nos casos confirmados desta faixa etária. A complicação mais comum foi pneumonia (13,93%), principalmente na faixa etária menor de dois meses, com frequência de 27,5%. O critério mais utilizado para diagnóstico de coqueluche foi o clínico, seguido pelo laboratorial que aumentou a partir de 2011, ano em que foi responsável por 49,9% dos diagnósticos. A maioria dos casos confirmados (51%) não relatou contato prévio com casos suspeitos ou confirmados de coqueluche, no entanto quando presente, a maioria dos contatos ocorreu no domicílio (70,6%). Os resultados mostraram aumento dos casos de coqueluche no Brasil, a partir de 2011, com as maiores taxas de incidência, hospitalizações, complicações e letalidade na faixa etária de menores de um ano / Pertussis has reemerged as important public health problem in many countries, despite the high childhood vaccination coverage. The general aim of this study was to evaluate the morbimortality of pertussis in Brazil, and the specific objectives were: estimate the annual mortality, incidence and case-fatality rates, general and by age group, by federative units and country\'s regions; evaluate the disease seasonality; estimate the annual hospitalization rates by age group and verify the clinical characteristics, contact history and the previous vaccination status of the reported pertussis cases. Methods: Descriptive study, based on the pertussis cases reported to the Notifiable Diseases Information System (SINAN), from 2006 to 2013. In 2013, there were 6.523 confirmed pertussis cases in the country, three times the number of confirmed cases in 2011, with general incidence of 3.24/100,000 inhabitants, and incidence in children under one year of age of 125.82/100,000 inhabitants, the highest during the study period. Pertussis incidence rates were higher in children under one year old in all macroregions during the study. In 2013, higher general incidence rates were observed in all regions, except the south, particularly the southwest and Midwest with 4.0 and 3.1 per 100,000 inhabitants, respectively. The highest case-fatality rates were observed in infants under two months of age, varying from 4.0% (2008) to 9.5% (2010). Case-fatality rates were higher in children under six months in all regions; the northeast and southeast had the highest rates throughout the studied years, except in 2013, when the Midwest surpassed the northeast. More cases were reported in the warmer months, between November and March. Most hospitalizations occurred in the age group of children under one year old, mainly those under four months, for whom hospitalization rates were close to 75%. Cough and paroxysm were the most frequently symptoms, regardless of age, and cyanosis was important in children under two months, occurring in 80% of confirmed cases in this age group. The most common complication was pneumonia (13.93%), mainly in children under two months of age (27.5%). Clinical criteria were most frequent used for diagnosis, followed by laboratory, which increased since 2011, when 49.9% of cases had laboratory-confirmed diagnosis. Most confirmed cases (51%) had no recognized previous contact with pertussis cases. Among those with recognized previous contact, it mostly occurred at residence (70.6%).The results showed an increase in pertussis cases in Brazil, since 2011, with the highest incidence and lethality rates in children under one year of age
54

Imunização nasal com antígenos de membrana externa de Neisseria meningitidis B selecionados para a maior expressão do imunotipo de LPS 3, 7, 9 com anticorpos monoclonais e Bordetella pertussis como adjuvante em camundongos neonatos. / Nasal immunization with outer membrane antigens of Neisseria meningitidis B selected for the highest expression of the immunotype of LPS 3,7,9 with monoclonal antibodies and Bordetella pertussis as adjuvants in neonates mice.

Santos, Maria Verônica dos 07 October 2008 (has links)
O habitat natural da Neisseria meningitis é a nasofaringe humana e a transmissão da bactéria é por contato direto ou por inalação de partículas durante a fase de transmissão N. meningitis é uma bactéria Gram-negativa responsável por uma significante mortalidade em todo o mundo. Embora existam vacinas polissacárides contras os sorogrupos A, C, W135 e Y , não há uma vacina adequada para crianças menores de 4 anos para o sorogrupo B. Estudos estão sendo direcionadas para pesquisa de antígenos vacinais que são derivados da proteínas de membrana externa(NOMV). Entretanto vacinas baseadas em NOMV são consideradas pouco imunogênicas , fazendo com que o uso de adjuvantes seja necessário. Este estudo investiga a imunogenicidade da NOMV de N. meningitidis administrada pela via intranasal/intramuscular em camundongos neonatos BALC/c, usando proteína de membrana externa (NOMC) obtido de uma cepa epidêmica de N. meningitidis B:4:P1:15. As cepas usadas para imunização dos camundongos foram selecionadas por colony-blot, usando anticorpo monoclonal anti L3,7,9 para maior expressão do LPS contra o imunotipo L3,7,9 presente na cepa (B:4:P1:15 3,7,9). Como adjuvantes de mucosa foram utilizados Bordetella pertussis (células íntegras) ou sobrenadante de cultura com 48 horas ou hidróxido de alumínio [Al(OH)3]. O soro dos camundongos imunizados foram analisados pelo método de ELISA à fim de se comparar os diferentes adjuvantes utilisados. O índice de avidez também foi determinado. IgG e IgM foram detectados nos soros dos camundongos após imunização, com índices de intermediária e alta avidez. Todos os adjuvantes foram capazes de aumentar a resposta imune contra NOMV de N.meningitidis. A via intranasal foi adequada para sensibilizar as células do sistema imune que foram rapidamente estimuladas pela via intramuscular usando os adjuvantes utilizados na presente investigação. Dados sugerem que o estudo da NOMV é importante na indução da imunidade de mucosa para N. meningitidis B, e que a qualidade e magnitude da resposta imune gerada pelas vacinas de mucosa são influenciadas tanto pelo adjuvante como pelo antígeno. Concluímos que NOMV juntamente com adjuvantes de mucosa tem considerável potencial no desenvolvimento de vacinas contra o meningococo do sorogrupo B. / The natural habitat of Neisseria meningitidis is the human nasopharynx, and the bacterium is transmitted by direct mouth-to-mouth contact or by the inhalation of released mucous particles during close contact. N meningitidis is a Gram-negative bacterium responsible for significant mortality worldwide. While effective polysaccharide-based vaccines exist against serogroups A, C, W135, and Y, no similar vaccine is suitable for children under 4 years against disease caused by serogroup B strains. Current studies are searching for vaccinal antigens that are derived from the native outer membrane (NOMV). However, vaccines based on NOMV are considered weak, making the use of adjuvants necessary. This study investigated the immunogenicity of NOMV of N. meningitidis administered intranasal/intramuscular in neonate BALB/c mice, using the native outer membrane complex (NOMC) obtained from an epidemic strain of N. meningitidis B:4:P1.15. The strains used for immunization of mice were selected by colony-blot, using anti L3,7,9 monoclonal antibodies, for the highest expression of LPS among the immunotypes (B:4:P1:15 L9á). As mucosal adjuvants, we used Bordetella pertussis (whole cells) or the supernatant of 48 h culture of this bacterium, followed by an intramuscular dose of the same protein adsorbed onto , B. pertussis (whole cells) or 48-h B. pertussis culture supernatant or aluminum hydroxide [Al(OH)3]. Sera of immunized mice were evaluated by ELISA in order to compare the different adjuvants used. We also determined their avidity index. IgG and IgM were detected in the serum of mice after immunization, with avidity indices that ranged from intermediate to high. All adjuvants were capable of increasing the immune response against NOMV of N. meningitidis in the homologous prime/boost schedule used. The intranasal route was suitable for sensitizing the cells of the immune system which were quickly stimulated by the intramuscular route using the adjuvants analysed in the present invertigation. Data suggest that the NOMV studied is important in the induction of mucosal immunity to N. meningitidis B, and that the quality and magnitude of the immune responses generated by mucosal vaccines are influenced by the adjuvant as well as the antigen. In conclusion, nasal delivery of NoMV with mucosal adjuvants has considerable potential in the development of a mucosal vaccine against serogroup B meningococci.
55

Caracterização da resposta imunológica induzida por vacinas da Influenza produzidas no Instituto Butantan formuladas com adjuvantes. / Characterization of the immunological response induced by Influenza vaccines produced at the Instituto Butantan formulated with adjuvants.

Rico, Stefanni Liliane Chavez 05 April 2018 (has links)
A Influenza afeta milhões de pessoas a cada ano no mundo todo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que, anualmente, as epidemias de influenza resultam em aproximadamente 250 a 500 mil mortes no mundo. A vacinação é o modo mais eficaz de prevenção contra a influenza, e, devido à alta capacidade de transmissibilidade, a produção, a distribuição e a administração da vacina devem ser rápidas. Os vírus da influenza podem ser sazonais ou pandêmicos, dependendo das mudanças genéticas que sofrem. A produção da vacina sazonal da Influenza é um processo de alto custo e complicado devido à possibilidade de reformulação anual da vacina, além disso, vacinas em desenvolvimento contra cepas possivelmente pandêmicas, como H7N9, possuem baixa imunogenicidade. Por esses motivos, vêm-se discutindo o uso de adjuvantes as formulações das vacinas de Influenza. Desta forma, poderia ser possibilitado o uso de uma menor quantidade de antígeno, propiciando o aumento de doses produzidas e potencializando a resposta imune gerada pela vacina. Neste estudo foram utilizados quatro adjuvantes: o Monofosforil Lipídio A de Bordetella pertussis (MPLA), o Hidróxido de Alumínio, uma emulsão de água em óleo chamado Addavax &reg (formulação similar ao MF59 &reg e a Flagelina de Salmonella enterica serovar Typhimurium. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a resposta imunológica induzida pela administração das vacinas da Influenza sazonal e H7N9, produzidas no IB com o MPLA combinado com o Hidróxido de Alumínio; o Addavax &reg e a Flagelina de S. Thyphimurium. Foi realizada a imunização via subcutânea (SC) de camundongos com a vacina trivalente da Influenza usando o MPLA+ hidróxido de alumínio, Flagelina ou Addavax &reg e só foi possível observar um aumento dos anticorpos específicos quando o adjuvante era o Addavax &reg. Ao caracterizar a resposta imune ao Addavax &reg juntamente à vacina sazonal da Influenza, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa de resposta celular e humoral, entre administrações SC e intramuscular (IM) dessa formulação. A administração IM apresentou maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes, e foi a que mais promoveu recrutamento de APCs. Uma maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes por esta via de administração também foi observada, quando se comparou com a administração intranasal (IN), realizada com o adjuvante Flagelina e a vacina monovalente de H7N9. O Addavax &reg foi um adjuvante eficaz para a vacina trivalente produzida no IB, pois levou à produção de altos títulos de anticorpos neutralizantes com diferença estatística significativa comparada às formulações sem o adjuvante, como já descrito na literatura, e a administração IM de vacinas da Influenza foi a melhor via de imunização para o estudo destes antígenos com camundongos, pois também leva ao aumento dos títulos de anticorpos específicos e neutralizantes. / Influenza affects millions of people every year worldwide, and according to the World Health Organization (WHO) reports, influenza epidemics annually result in approximately 250- 500,000 deaths worldwide. Vaccination is the most effective way to prevent influenza and because of the high transmissibility capacity, the production, distribution and administration of the vaccine should be fast. Influenza viruses can be seasonal or pandemic, depending on the genetic changes they undergo. The production of the seasonal influenza vaccine is a costly and complicated process due to the possibility of its annual reformulation of, in addition, vaccines under development against possibly pandemic strains, such as H7N9, present low immunogenicity. For these reasons, the use of adjuvants in the Influenza vaccines formulations has been discussed. This approach could enable the use of lower amounts of antigen, allowing the increase of doses produced and potentiating the immune response generated by the vaccine. Four adjuvants were used in this study: Bordetella pertussis Monophosphoryl Lipid A (MPLA), Aluminum Hydroxide, an oil in water emulsion named Addavax&reg (similar formulation to MF59&reg) and Salmonella enterica serovar Typhimurium Flagellin. The aim of this work was characterize the immune response induced by the administration of the seasonal Influenza and H7N9 vaccines, produced by the IB with the MPLA combined with the Aluminum Hydroxide; Addavax&reg and S. Thyphimurium Flagellin. Immunization was administered subcutaneously in mice with the trivalent Influenza vaccine using MPLA + aluminum hydroxide, Flagellin or Addavax&reg. It was possible to observe an increase of the specific antibodies against influenza when the adjuvant Addavax was used in the formulation. When initiating the characterization of Addavax&reg immune response together with the seasonal Influenza vaccine, a statistically significant difference was observed between subcutaneous (SC) and intramuscular (IM) administrations of this formulation in terms of cellular and humoral immune response. IM administration showed higher production of specific and neutralizing antibodies, and recruitment of antigen-presenting cells. Increased production of specific and neutralizing antibodies by this route of administration was also observed when compared to intranasal (IN) administration with the Flagellin adjuvant and the monovalent H7N9 vaccine. Addavax&reg was an effective adjuvant for the trivalent vaccine produced in IB because it led to the production of high titers of neutralizing antibodies with significant statistical difference compared to the formulations without the adjuvant, as already described in the literature. The IM administration of Influenza vaccines was the best route of immunization for the study of these antigens with mice as it also leads to the increase of specific antibody titers.
56

Adesão de profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da FMUSP à imunização com a vacina difteria, tétano e pertussis acelular do adulto (dTpa) / Healthcare workers adherence to tetanus-diphtheria-acellular pertussis (Tdap) vaccine in Hospital das Clínicas da FMUSP

Bruno Azevedo Randi 04 December 2018 (has links)
Introdução: A vacina tríplice acelular de adultos (dTpa) foi introduzida no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em novembro de 2014, sendo recomendada para gestantes e profissionais de saúde (PS) que têm contato com gestantes e recém-nascidos. De abril a dezembro de 2015, foram implementadas várias estratégias para aumentar a cobertura vacinal entre os profissionais do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP. Objetivos: Avaliar a cobertura vacinal entre os PS após implementação de cada estratégia e ao término de um ano; avaliar as variáveis associadas à vacinação; e avaliar os principais motivos de não vacinação entre os PS com indicação para tal. Métodos: Estratégias implementadas: divulgação, no boletim do hospital, de texto relembrando da necessidade de vacinação de coqueluche; reforço da necessidade da vacinação, via correio eletrônico, para as chefias de enfermagem das Divisões de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia; aulas sobre a vacina dTpa nas reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; e vacinação ativa dos profissionais na Divisão de Clínica Obstétrica, Neonatologia e Anestesia. A cobertura vacinal foi avaliada ao fim de cada mês até abril de 2016, por meio do sistema informatizado de vacinação usado no CRIE-HC. Foi usado o modelo de regressão de Poisson com variância robusta para avaliação das variáveis associadas com a vacinação com dTpa. As razões de prevalência foram calculadas e seus intervalos de confiança de 95% estimados. Para avaliar os motivos de não vacinação, foram realizadas ligações telefônicas para os profissionais que não receberam a vacina e aplicado questionário padronizado. Resultados: Entre os 515 PS elegíveis para vacinação, 59 não possuíam registro no sistema informatizado de vacinação e foram excluídos. Assim, este estudo incluiu 456 PS. Após as intervenções, a cobertura vacinal com dTpa aumentou de 2,9% para 41,2%. As coberturas vacinais após a implementação de cada estratégia foram: 3,7% após publicação no Boletim do hospital; 10,5% após mensagem de correio eletrônico para as chefias de enfermagem; 16,2% após aula sobre a vacina em reuniões científicas das Divisões de Clínica Obstétrica e Neonatologia; 27,9% após vacinação ativa na Divisão de Clínica Obstétrica; 40,6% após vacinação ativa na Divisão de Neonatologia e 41,2% após vacinação ativa na Divisão de Anestesia. Na análise multivariada, ser médico (a), trabalhar nas Divisões de Clínica Obstétrica ou Anestesia e ter recebido a vacina de influenza de 2015 foram associados à vacinação com dTpa. Foi feito contato telefônico com 39 profissionais que não receberam a vacina em nosso serviço; apenas 9 (23%) referiram ter recebido a vacina em outros serviços; e dos 30 não vacinados, 27 (90%) alegaram desconhecimento da recomendação. Conclusões: Conhecimento sobre a doença e a recomendação de vacinação são importantes para aumentar a cobertura vacinal entre PS. Porém, mesmo sabendo do efeito cumulativo na cobertura vacinal a cada estratégia realizada, a vacinação ativa dos PS em seus locais de trabalho parece ter sido a estratégia que mais contribuiu para o aumento da cobertura. A cobertura vacinal final de dTpa permanece baixa e maiores esforços são necessários para aumentá-la / Introduction: The acellular pertussis vaccine for adults (Tdap) was introduced in the Brazilian National Immunization Program (PNI) in November 2014, being recommended for pregnant women and healthcare workers (HCWs) who have contact with pregnant women and newborns. From April to December 2015, interventions to raise Tdap coverage among HCWs of the Instituto Central do Hospital das Clínicas were implemented. Objective: To evaluate the cumulative vaccine coverage after each intervention; identify factors associated to Tdap vaccination among HCWs; and evaluate the main reasons for HCWs not receiving Tdap. Methods: Interventions implemented: a note on the hospital\'s internal newsletter, reminding HCWs of the importance of pertussis vaccination; email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics, Neonatology, and Anesthesiology Clinics. The vaccine coverage was evaluated at the end of each month until April-2016. A multivariate Poisson regression model with robust error variance was used to evaluate variables associated with Tdap vaccination. Prevalence ratios (PR) and their 95%CI were estimated. To evaluate the reasons for HCWs not to be vaccinated, those who have not received Tdap were called by phone and a standard questionnaire was applied. Results: Among 515 HCWs eligible for immunization, 59 professionals were not registered in the vaccination data system and were excluded because information about Tdap vaccine could not be achieved. The study included 456 HCWs. After the interventions, Tdap coverage raised from 2.9% to 41.2%. The vaccine coverage after each intervention was: 3.7% after a note on the hospital\'s internal newsletter; 10.5% after email to the nurse´s teams leaders strengthening vaccine recommendations; 16.2% after lectures on pertussis and Tdap for physicians at the clinical meetings of the Obstetrics and Neonatology Clinics; 27.9% after on-site vaccination by mobile teams at the Obstetrics Clinic; 40.6% after on-site vaccination at the Neonatology Clinic and 41.2% after on-site vaccination at the Anesthesiology Clinic. In the multiple analysis, occupation, working place and having received influenza vaccination in 2015 were independently associated to Tdap vaccination. Thirty-nine HCWs that have not received Tdap were contacted by phone: 90% of them claimed they did not know the vaccine recommendation. Conclusions: Knowledge about pertussis and the recommendation of vaccination are important to raise vaccine coverage between HCWs. Even knowing the cumulative effect of each strategy on vaccine coverage, HCWs vaccination in their workplaces seems to be the most effective strategy in raising coverage. The final Tdap coverage remains low and greater efforts are needed to increase it
57

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Camila Cristina Quinello Gomes de Faria 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
58

The impact of pertussis toxin on T cell functions / Effet de la toxine pertussique sur les fonctions de cellule T

Koo, Yoon 15 February 2019 (has links)
La toxine pertussique (PTX) est une exotoxine produite uniquement par Bordetella pertussis, un pathogène de la coqueluche. Les effets de la toxine au cours d'une infection bactérienne sont bien connus, et sont pour la plupart liés à son activité ADP-ribosyltransférase qui cible les GPCRs. Or, la PTX est un antigène majeur permettant d’établir une réponse immunitaire contre B. pertussis ce qui en fait donc un composant principal de tous les vaccins anti-coqueluche actuels. De nombreux travaux sur la PTX concernent ses mécanismes moléculaires et son rôle durant la phase d'infection. Mais, il y a un manque d'information sur le rôle immunogène de la PTX.En utilisant un modèle d'infection intranasale par B. pertussis, nous avons constaté que la génération de lymphocytes T CD4 mémoires résidant (Trm) dans les poumons dépendait de l'exposition à la PTX. La toxine pertussique est couramment utilisée pour inhiber la réponse aux chimiokines, dans l'étude de la migration des cellules T. Etant donné que la plupart des récepteurs aux chimiokines sont des GPCRs, la mobilité de nombreuses cellules immunitaires, y compris les cellules T, est facilement affectée par la PTX. La migration des cellules T est un phénomène sophistiqué régulé spatio-temporellement. Nos résultats démontrent que la PTX n’affecte pas les étapes de la migration dépendantes des intégrines lorsque les cellules T sont activées.Ce travail s’intéresse à l'impact de la PTX sur la biologie des cellules T en étudiant son rôle dans la réponse immunitaire adaptative in vivo, dans un modèle animal d'infection et son impact sur la migration des lymphocytes T in vitro. / Pertussis toxin (PTX) is an exotoxin uniquely produced from Bordetella pertussis, a human respiratory tract pathogen causing pertussis disease, also known as whooping cough. The toxin is well described its virulence effects during bacterial infection. Most of these effects are due to ADP-ribosyltransferase activity of the molecule that targets G-protein coupled receptors (GPCR). On the other hand, PTX is an important antigen that provides protection against pertussis disease and a major component of all current pertussis vaccines. There are numerous literatures on PTX about its molecular mechanisms and its role during infection phase. Instead, lack of information on how PTX contributes host’s adaptive immunity has incurred confusion in understanding the immunogenic role of PTX. With intranasal infection model of B. pertussis, we detected the generation of CD4 lung-resident memory T cells (Trm) were depending on PTX exposure. For T cell migration study, PTX is being used to inhibit chemokine response. Because most of chemokine receptors are GPCR, the motility of many immune cells including T cells is easily affected by PTX. T cell migration is a sophisticate phenomenon regulated space-temporally. The results demonstrated, once T cells become activated and effector, are less influenced than inactivated T cells.This thesis reports the impact of PTX on T cells in two parts; 1) Role of PTX in adaptive immune response by in vivo infection system and 2) Influence of PTX on T cell motility by in vitro assays.
59

Estudo descritivo de série histórica da coqueluche no Brasil no período de 2006 a 2013 / Descriptive study of historical series of pertussis in Brazil,from 2006 to 2013

Ligia Castellon Figueiredo Gryninger 13 April 2016 (has links)
A coqueluche vem reemergindo enquanto importante problema de saúde pública em vários países do mundo, apesar das altas coberturas vacinais na infância. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a morbimortalidade da coqueluche no Brasil e os objetivos específicos foram: estimar as taxas de mortalidade, incidência e letalidade anuais, geral e por faixa etária, por unidade da federação e regiões do país; caracterizar a sazonalidade da doença; estimar as taxas de hospitalização anuais por faixa etária e verificar as características clínicas, histórico de contato e vacinação prévia dos casos notificados da doença. Métodos: estudo descritivo, baseado nos casos de coqueluche notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2006 a 2013. Os resultados mostraram aumento nas taxas de incidência de coqueluche no Brasil, a partir de 2011. Em 2013, foram confirmados 6.523 casos de coqueluche no país, três vezes o número de casos confirmados em 2011, com incidência geral de 3,24 /100.000 habitantes e incidência em menores de um ano de 125,82/100.000 habitantes, as maiores durante o período estudado. As crianças menores de um ano foram as mais acometidas pela doença em todas as macrorregiões. Em 2013, todas as regiões, exceto a região sul, apresentaram suas maiores taxas de incidência geral, com destaque para as regiões sudeste e centro-oeste com 4,0 e 3,1 por 100.000 habitantes, respectivamente. As maiores taxas de letalidade foram observadas na faixa etária menor de dois meses de idade, variando de 4,0% (2008) a 9,5% (2010). As taxas de letalidade foram maiores em crianças menores de seis meses em todas as regiões, sendo as regiões nordeste e sudeste as que apresentaram maiores taxas ao longo dos anos, exceto em 2013, quando o centro-oeste superou o nordeste. Houve predomínio dos casos nos meses mais quentes, entre novembro e março. A maioria das hospitalizações ocorreu na faixa etária de menores de um ano, principalmente em menores de quatro meses, cuja frequência de hospitalização ficou em torno de 75%. A tosse e o paroxismo foram os sintomas mais frequentes, independente da faixa etária, e a cianose foi importante sintoma nos menores de dois meses, com uma frequência de 80% nos casos confirmados desta faixa etária. A complicação mais comum foi pneumonia (13,93%), principalmente na faixa etária menor de dois meses, com frequência de 27,5%. O critério mais utilizado para diagnóstico de coqueluche foi o clínico, seguido pelo laboratorial que aumentou a partir de 2011, ano em que foi responsável por 49,9% dos diagnósticos. A maioria dos casos confirmados (51%) não relatou contato prévio com casos suspeitos ou confirmados de coqueluche, no entanto quando presente, a maioria dos contatos ocorreu no domicílio (70,6%). Os resultados mostraram aumento dos casos de coqueluche no Brasil, a partir de 2011, com as maiores taxas de incidência, hospitalizações, complicações e letalidade na faixa etária de menores de um ano / Pertussis has reemerged as important public health problem in many countries, despite the high childhood vaccination coverage. The general aim of this study was to evaluate the morbimortality of pertussis in Brazil, and the specific objectives were: estimate the annual mortality, incidence and case-fatality rates, general and by age group, by federative units and country\'s regions; evaluate the disease seasonality; estimate the annual hospitalization rates by age group and verify the clinical characteristics, contact history and the previous vaccination status of the reported pertussis cases. Methods: Descriptive study, based on the pertussis cases reported to the Notifiable Diseases Information System (SINAN), from 2006 to 2013. In 2013, there were 6.523 confirmed pertussis cases in the country, three times the number of confirmed cases in 2011, with general incidence of 3.24/100,000 inhabitants, and incidence in children under one year of age of 125.82/100,000 inhabitants, the highest during the study period. Pertussis incidence rates were higher in children under one year old in all macroregions during the study. In 2013, higher general incidence rates were observed in all regions, except the south, particularly the southwest and Midwest with 4.0 and 3.1 per 100,000 inhabitants, respectively. The highest case-fatality rates were observed in infants under two months of age, varying from 4.0% (2008) to 9.5% (2010). Case-fatality rates were higher in children under six months in all regions; the northeast and southeast had the highest rates throughout the studied years, except in 2013, when the Midwest surpassed the northeast. More cases were reported in the warmer months, between November and March. Most hospitalizations occurred in the age group of children under one year old, mainly those under four months, for whom hospitalization rates were close to 75%. Cough and paroxysm were the most frequently symptoms, regardless of age, and cyanosis was important in children under two months, occurring in 80% of confirmed cases in this age group. The most common complication was pneumonia (13.93%), mainly in children under two months of age (27.5%). Clinical criteria were most frequent used for diagnosis, followed by laboratory, which increased since 2011, when 49.9% of cases had laboratory-confirmed diagnosis. Most confirmed cases (51%) had no recognized previous contact with pertussis cases. Among those with recognized previous contact, it mostly occurred at residence (70.6%).The results showed an increase in pertussis cases in Brazil, since 2011, with the highest incidence and lethality rates in children under one year of age
60

Etude de la régulation des réponses d'immunité cellulaire des enfants aux antigènes de Bordetella pertussis

Dirix, Violette 28 February 2011 (has links)
Malgré l’existence de différents vaccins protecteurs à l’égard des infections par B. pertussis, la coqueluche reste une maladie infectieuse fréquente et est encore actuellement responsable de 300.000 décès par an dans le monde. Une meilleure compréhension des réponses immunitaires induites par les principaux facteurs de virulence de B. pertussis est donc importante afin d’optimaliser la vaccination. Alors que le rôle des anticorps dans la protection contre la coqueluche est reconnu depuis de nombreuses années, celui des réponses d’immunité cellulaire a été identifié mais est moins bien caractérisé. <p>Dans ce travail, nous avons analysé différents aspects des réponses d’immunité cellulaire induites par deux antigènes majeurs de B. pertussis, l’hémagglutinine filamenteuse (FHA) et la toxine pertussique (PT) chez des nourrissons. Nous avons étudié la persistance des réponses spécifiques des antigènes de B. pertussis après la primo vaccination des nourrissons et caractérisé différents facteurs qui modulent ces réponses, nous permettant ainsi de comprendre l’hétérogénéité des réponses d’immunité cellulaire observées tant qualitativement que quantitativement. <p>Nous avons montré que les réponses immunitaires spécifiques de la FHA et de la PT pouvaient persister jusqu’à neuf mois après la dernière administration du vaccin contre la coqueluche. Ces réponses immunitaires sont caractérisées par une production d’interféron-gamma (IFN-&61543;) par les cellules sanguines circulantes (PBMC), par une prolifération lymphocytaire ainsi que par une production d’anticorps. Bien que les lymphocytes T CD8+ participent à la sécrétion spécifique d’IFN-&61543; leur participation semble quantitativement moins importante que celle des lymphocytes T CD4+ et dépendante de ces derniers. Cependant, les PBMC de certains enfants vaccinés ne produisent pas ou peu d’IFN-&61472;&61543; après stimulation in vitro par les antigènes de B. pertussis. Cette inhibition, voire absence, de réponse immunitaire de type Th1 spécifique est associée à une sécrétion constitutive d’IL-10 par les monocytes ou à la présence de lymphocytes T CD8+. Enfin, étant donné que la FHA est inductrice d’IL-10 dans un modèle in vitro murin, nous avons analysé son effet sur la production in vitro de cette cytokine par les cellules dendritiques humaines (DCs). Nous avons montré que la FHA induit bien une production d’IL-10 par les DCs mais également les productions d’IL-12p70, d’IL-6 et d’IL-23, cytokines impliquées dans la différenciation des lymphocytes T naïfs en lymphocytes T effecteurs Th1 ou Th17. Parallèlement, nous avons testé une forme tronquée de FHA, la FHA 44 qui est également protectrice dans un modèle murin d’infection par B. pertussis. Nous avons montré que cette FHA tronquée n’induit pas de production d’IL-10 tout en induisant une production d’IL-12p70 et d’IL-23 par les DCs. La forme moléculaire de FHA présente dans les vaccins joue donc un rôle déterminant sur le type de réponses immunitaires induites et le remplacement de la FHA native dans les vaccins acellulaires par la FHA 44 devrait potentiellement permettre une meilleure réponse IFN-& / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished

Page generated in 0.1042 seconds