• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 9
  • Tagged with
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Aspectos clínico-laboratoriais na evolução de pacientes com deficiência de imunoglobulina A diagnosticados na infância e de seus familiares / Clinical and laboratorial features from patients with IgA deficiency diagnosed in childhood and from their relatives

Fahl, Kristine 24 June 2008 (has links)
A deficiência de imunoglobulina A (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum com prevalência de 1: 223 a 1:1000 em estudos epidemiológcos, sendo menos freqüente em populações asiáticas. As manifestações clínicas variam desde indivíduos assintomáticos até aqueles com manifestações atópicas, auto-imunes ou infecciosas. Entre estas últimas destacam-se os acometimentos dos tratos respiratório e digestório. Associação com outras imunodeficiências primárias tem sido reportada, em especial a imunodeficiência comum variável e a deficiência de subclasses de imunoglobulina G. Os objetivos deste estudo foram a avaliação dos pacientes com DIgA, diagnosticados na infância, após a segunda década da vida e a avaliação diagnóstica de seus familiares quanto aos aspectos clínicos e laboratoriais. A metodologia utilizou, para o diagnóstico de DIgA, o critério adotado pelo ESID/PAGID (1999). Foi realizada a avaliação das concentrações de imunoglobulina A(IgA) e imunoglobulina M (IgM), na saliva e a pesquisa de auto-anticorpos séricos (Anti-tireóide, FR,FAN) nos pacientes e familiares com DIgA. Realizou-se uma curva de distribuição de IgM salivar em indivíduos normais para comparação com os pacientes DIgA. Os resultados mostraram a avaliação dos 34 pacientes (19 do sexo feminino) com deficiência de imunoglobulina A (DIgA) com idade superior a 10 anos (variação: 10 à 52 anos), sendo 27 deles diagnosticados na infância e 7 familiares dos 62, que responderam à convocação. Considerando-se todos os indivíduos com DIgA, processos infecciosos (de repetição ou graves) ocorreram em 91,2%, manifestações atópicas em 58,8% e auto-imunidade em 52,9%. Manifestações clínicas de auto-imunidade foram observadas em 14/18 indivíduos, sendo que sete foram diagnosticados após 10 anos de idade, por ocasião da realização da pesquisa. Auto-anticorpos foram observados em 10 pacientes, sendo quatro pacientes assintomáticos. Fator reumatóide não foi detectado nesta casuística. Tireoidopatias (seis casos) e artropatias (quatro casos) foram as manifestações clínicas auto-imunes mais observadas. As concentrações de IgM salivar mostraramse elevadas em todos, exceto cinco casos. A comparação dessas concentrações nos grupos com e sem auto-imunidade não mostrou diferença significante (p= 0,48). As conclusões desta pesquisa mostraram os processos infecciosos como as manifestações clínicas mais freqüentes nos pacientes com DIgA, observando-se, porém, uma relevante presença de auto-imunidade nestes pacientes quando reavaliados após a segunda década de vida. Este fato alerta para a necessidade de avaliação rotineira de fenômenos auto- imunes nestes pacientes, durante seguimento. As concentrações de IgM salivar foram semelhantes em pacientes com DIgA com e sem auto-imunidade. Auto-anticorpos foram detectados independentemente da presença de sintomatologia clínica, sendo os mais encontrados aqueles relacionados à tireóide. Os familiares de primeiro grau dos pacientes com DIgA devem ser avaliados, tanto para diagnóstico de imunodeficiências como para detecção de fenômenos auto-imunes, permitindo assim o diagnóstico e abordagens precoces de ambas condições. / IgA deficiency (IgAD) is the most frequent primary immunodeficiency. Its prevalence varies from 1:223 to 1:1000 in epidemiological studies, but in asiatic populations it is uncommon. The clinical manifestations of IgAD are spectral, ranging from asymptomatic patients to recurrent infections, allergic symptoms and/or autoimmunity conditions. The most common infections frequently associated to IgAD involve respiratory and gastrointestinal tracts. The association with other primary immunodeficiency such as common variable immunodeficiency and immunoglobulin G subclasses deficiency has been reported. The aim of this study is to describe clinical and laboratorial evolution regarding autoimmune manifestations in IgAD patients diagnosed during the first years of life and after the second decade and their relatives diagnosed during this study. Laboratorial data included immunoglobulins A and M levels in saliva and auto-antibody screening in immunoglobulin A deficient relatives and patient. The criterion adopted for IgAD diagnosis was defined by Pan-American Group for Immunodeficiency and European Society for Immunodeficiency. The results showed 34 (19 female) immunoglobulin A deficient patients (IgAD) over 10 years of age (range: 10-52 years), 27 of them diagnosed during their childhood, and seven adults detected among 62 screened relatives. Recurrent infections were diagnosed in 91.2% of cases, atopic manifestations in 58.8% and autoimmune clinical manifestation in 52.9%. Autoimmune clinical manifestations were observed in 14 of our 18 IgA deficient patients and relatives with autoimmunity phenomena and seven of them diagnosed only over 10 years old during the study. Auto-antibodies were observed in (10/18) of patients and relatives, with four of them (asymptomatic) showing only the presence of auto-antibodies. Thyroid and osteo-articular involvement (six and four cases, respectively) were the most frequent clinical autoimmune manifestations. The rheumatoid factor was not detected in this casuistic. Auto-antibodies had no statistical difference among patients with or without autoimmunity phenomena. High salivary IgM concentrations were detected in all IgA deficient patients and relatives, except five cases. The comparison of these concentrations in the groups with and without autoimmunity did not show significant difference (p=.0, 48). In conclusion, recurrent infections were the most frequent clinical manifestations of IgA deficient patients and also autoimmune diseases, after the second decade of life. This fact at this series reinforced the necessity of active search for autoimmune conditions diagnosis in these patients. IgM levels showed no statistical difference among IgA deficient patients and relatives with or without autoimmunity. Auto-antibodies, mainly anti-thyroid antibodies, were detected in patients independently of autoimmunity clinical manifestation presence. This study showed the importance of the first degree relatives of IgA deficient patients evaluation, focusing as immunodeficiency as autoimmune disease, permiting an earlier diagnosis of both conditions and an adequate approach to optimize the clinical management and improvement of quality of life of IgAD patients.
2

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Faria, Camila Cristina Quinello Gomes de 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
3

Aspectos clínico-laboratoriais na evolução de pacientes com deficiência de imunoglobulina A diagnosticados na infância e de seus familiares / Clinical and laboratorial features from patients with IgA deficiency diagnosed in childhood and from their relatives

Kristine Fahl 24 June 2008 (has links)
A deficiência de imunoglobulina A (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum com prevalência de 1: 223 a 1:1000 em estudos epidemiológcos, sendo menos freqüente em populações asiáticas. As manifestações clínicas variam desde indivíduos assintomáticos até aqueles com manifestações atópicas, auto-imunes ou infecciosas. Entre estas últimas destacam-se os acometimentos dos tratos respiratório e digestório. Associação com outras imunodeficiências primárias tem sido reportada, em especial a imunodeficiência comum variável e a deficiência de subclasses de imunoglobulina G. Os objetivos deste estudo foram a avaliação dos pacientes com DIgA, diagnosticados na infância, após a segunda década da vida e a avaliação diagnóstica de seus familiares quanto aos aspectos clínicos e laboratoriais. A metodologia utilizou, para o diagnóstico de DIgA, o critério adotado pelo ESID/PAGID (1999). Foi realizada a avaliação das concentrações de imunoglobulina A(IgA) e imunoglobulina M (IgM), na saliva e a pesquisa de auto-anticorpos séricos (Anti-tireóide, FR,FAN) nos pacientes e familiares com DIgA. Realizou-se uma curva de distribuição de IgM salivar em indivíduos normais para comparação com os pacientes DIgA. Os resultados mostraram a avaliação dos 34 pacientes (19 do sexo feminino) com deficiência de imunoglobulina A (DIgA) com idade superior a 10 anos (variação: 10 à 52 anos), sendo 27 deles diagnosticados na infância e 7 familiares dos 62, que responderam à convocação. Considerando-se todos os indivíduos com DIgA, processos infecciosos (de repetição ou graves) ocorreram em 91,2%, manifestações atópicas em 58,8% e auto-imunidade em 52,9%. Manifestações clínicas de auto-imunidade foram observadas em 14/18 indivíduos, sendo que sete foram diagnosticados após 10 anos de idade, por ocasião da realização da pesquisa. Auto-anticorpos foram observados em 10 pacientes, sendo quatro pacientes assintomáticos. Fator reumatóide não foi detectado nesta casuística. Tireoidopatias (seis casos) e artropatias (quatro casos) foram as manifestações clínicas auto-imunes mais observadas. As concentrações de IgM salivar mostraramse elevadas em todos, exceto cinco casos. A comparação dessas concentrações nos grupos com e sem auto-imunidade não mostrou diferença significante (p= 0,48). As conclusões desta pesquisa mostraram os processos infecciosos como as manifestações clínicas mais freqüentes nos pacientes com DIgA, observando-se, porém, uma relevante presença de auto-imunidade nestes pacientes quando reavaliados após a segunda década de vida. Este fato alerta para a necessidade de avaliação rotineira de fenômenos auto- imunes nestes pacientes, durante seguimento. As concentrações de IgM salivar foram semelhantes em pacientes com DIgA com e sem auto-imunidade. Auto-anticorpos foram detectados independentemente da presença de sintomatologia clínica, sendo os mais encontrados aqueles relacionados à tireóide. Os familiares de primeiro grau dos pacientes com DIgA devem ser avaliados, tanto para diagnóstico de imunodeficiências como para detecção de fenômenos auto-imunes, permitindo assim o diagnóstico e abordagens precoces de ambas condições. / IgA deficiency (IgAD) is the most frequent primary immunodeficiency. Its prevalence varies from 1:223 to 1:1000 in epidemiological studies, but in asiatic populations it is uncommon. The clinical manifestations of IgAD are spectral, ranging from asymptomatic patients to recurrent infections, allergic symptoms and/or autoimmunity conditions. The most common infections frequently associated to IgAD involve respiratory and gastrointestinal tracts. The association with other primary immunodeficiency such as common variable immunodeficiency and immunoglobulin G subclasses deficiency has been reported. The aim of this study is to describe clinical and laboratorial evolution regarding autoimmune manifestations in IgAD patients diagnosed during the first years of life and after the second decade and their relatives diagnosed during this study. Laboratorial data included immunoglobulins A and M levels in saliva and auto-antibody screening in immunoglobulin A deficient relatives and patient. The criterion adopted for IgAD diagnosis was defined by Pan-American Group for Immunodeficiency and European Society for Immunodeficiency. The results showed 34 (19 female) immunoglobulin A deficient patients (IgAD) over 10 years of age (range: 10-52 years), 27 of them diagnosed during their childhood, and seven adults detected among 62 screened relatives. Recurrent infections were diagnosed in 91.2% of cases, atopic manifestations in 58.8% and autoimmune clinical manifestation in 52.9%. Autoimmune clinical manifestations were observed in 14 of our 18 IgA deficient patients and relatives with autoimmunity phenomena and seven of them diagnosed only over 10 years old during the study. Auto-antibodies were observed in (10/18) of patients and relatives, with four of them (asymptomatic) showing only the presence of auto-antibodies. Thyroid and osteo-articular involvement (six and four cases, respectively) were the most frequent clinical autoimmune manifestations. The rheumatoid factor was not detected in this casuistic. Auto-antibodies had no statistical difference among patients with or without autoimmunity phenomena. High salivary IgM concentrations were detected in all IgA deficient patients and relatives, except five cases. The comparison of these concentrations in the groups with and without autoimmunity did not show significant difference (p=.0, 48). In conclusion, recurrent infections were the most frequent clinical manifestations of IgA deficient patients and also autoimmune diseases, after the second decade of life. This fact at this series reinforced the necessity of active search for autoimmune conditions diagnosis in these patients. IgM levels showed no statistical difference among IgA deficient patients and relatives with or without autoimmunity. Auto-antibodies, mainly anti-thyroid antibodies, were detected in patients independently of autoimmunity clinical manifestation presence. This study showed the importance of the first degree relatives of IgA deficient patients evaluation, focusing as immunodeficiency as autoimmune disease, permiting an earlier diagnosis of both conditions and an adequate approach to optimize the clinical management and improvement of quality of life of IgAD patients.
4

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Camila Cristina Quinello Gomes de Faria 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
5

Estudo da experiência de dor e do status imunológico em adultos e crianças durante duas fases do tratamento ortodôntico

Campos, Marcio José da Silva 09 February 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T12:26:38Z No. of bitstreams: 1 marciojosedasilvacampos.pdf: 1176619 bytes, checksum: 2a8507a8f5f473e63daeeccfac1ec957 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-30T11:19:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marciojosedasilvacampos.pdf: 1176619 bytes, checksum: 2a8507a8f5f473e63daeeccfac1ec957 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T11:19:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marciojosedasilvacampos.pdf: 1176619 bytes, checksum: 2a8507a8f5f473e63daeeccfac1ec957 (MD5) Previous issue date: 2010-02-09 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Dor é comumente relatada durante o tratamento ortodôntico, sendo proveniente da força aplicada aos dentes e de lesões traumáticas na mucosa bucal, onde a Imunoglobulina A secretora (sIgA) é a principal proteção e pode participar na manutenção da sua integridade. A dor pode aumentar o estresse psicológico, que relaciona-se com a alfa-amilase salivar. A intensidade da dor pode variar segundo a idade do paciente e sua motivação ao tratamento. O objetivo foi avaliar a intensidade de dor e sua relação com a motivação dos pacientes e com as concentrações salivares de sIgA e alfa-amilase, em adultos e crianças durante duas fases do tratamento ortodôntico. Vinte indivíduos (10 crianças e 10 adultos) responderam à um questionário de avaliação da motivação ao tratamento. Amostras de saliva foram coletadas e a intensidade de dor foi registrada diariamente, antes e após a colagem dos bráquetes e após a inserção do arco inicial. Apenas uma questão, relacionada à percepção da severidade da má oclusão, apresentou correlação com a intensidade de dor. Não houve diferença significante na intensidade de dor e na concentração sIgA entre adultos e crianças. De modo geral as crianças exibiram menor prevalência de dor, porém com maior intensidade. Houve uma tendência de correlação negativa entre a dor na mucosa bucal e a concentração de sIgA nas crianças, o que pode indicar a importância da sIgA na proteção da mucosa bucal. A concentração de alfa-amilase não teve correlação significante com a intensidade de dor, porém apresentou um aumento progressivo durante o período de avaliação, provavelmente devido ao estresse psicológico causado pela presença e ativação do aparelho fixo. / Pain is usually reported during orthodontic treatment. It comes from the strength applied to the teeth and traumatic lesions in the buccal mucosa, where secretory immunoglobulin A (sIgA) is the main protection and plays a role in integrity maintenance. Pain can increase the psychological stress, which induces changes in salivary alpha amylase. Pain intensity can vary according to patient’s age and his/her motivation towards treatment. The aim of this study was to evaluate pain intensity and its relation with patient’s motivation and salivary levels of slgA and alpha amylase, in adults and children, during two stages of orthodontic treatment. Twenty individuals (10 children and 10 adults) answered a questionnaire regarding their motivation towards treatment. Saliva samples were collected and pain intensity was evaluated on a daily basis, after and before the bonding of brackets and after the insertion of the initial arch. Only one question regarding the perception of malocclusion severity correlated with pain intensity. There was no significant difference in pain intensity and in slgA concentrations between adults and children. In general, pain prevalence in children was lower, yet reported pain was more intense. Pain in the buccal mucosa was negatively correlated with slgA concentrations in children, a finding that suggests a protective effect of slgA in the buccal mucosa. Although there was no significant correlation between the concentrations of alpha amylase and pain intensity, the levels of this enzyme increased during the evaluation period, probably due to the psychological stress caused by the presence and activation of the fixed braces.
6

Evolução neonatal e aquisição passiva de anticorpos IgG séricos e IgA no colostro reativos com Streptococcus B, anti-LPS de Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa em gêmeos / Neonatal outcome and passive acquisition of serum IgG antibodies and IgA in the colostrum reactive with Streptococcus agalactiae, anti-LPS of Klebsiella pneumoniae and Pseudomonas aeruginosa in twins

Monteiro, Renata de Araujo 16 January 2017 (has links)
Introdução: Gestações múltiplas apresentam alta morbidade relacionada a fatores como prematuridade, baixo peso ao nascer e sepse. Em gemelares, a aquisição de imunidade passiva por meio do cordão umbilical e do colostro ainda não é bem conhecida. O objetivo geral do estudo foi descrever a concentração de IgG total e específico anti-Streptococcus B, antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa no cordão umbilical de recém-nascidos gemelares e a concentração de IgA secretora total e específica destes anticorpos no colostro. O objetivo específico foi analisar a associação entre infecção neonatal e concentração dos anticorpos no sangue de cordão umbilical e no colostro. Métodos: estudo prospectivo transversal de uma coorte de recémnascidos gemelares internados no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de 20 meses. Foram excluídos: recém-nascidos com malformação; mães com infecção ou imunodeficiência. Variáveis analisadas: idade gestacional; peso de nascimento; classificação gestacional; concentrações de IgG total e específicos e IgA total e específicas anti-Streptococcus B, antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa no sangue de cordão umbilical e no colostro; nutrição enteral; episódios de infecção; desfecho. As dosagens de IgG total foram realizadas por nefelometria e dos demais anticorpos através de ensaio imunoenzimático. Os testes t-Student pareado ou teste de Wilcoxon pareado, teste de Mann-Whitney e teste de Kruskal-Wallis, foram utilizados, considerando-se significante p< 0,005. Resultados: Foram incluídos 57 pares de gêmeos, compondo a casuística de 114 recém-nascidos. A idade gestacional foi 36±1,65 semanas (média±DP) e o peso de nascimento foi 2.304,8 ± 460g (média±DP). As concentrações de anticorpos encontradas foram (média±DP): IgG total 835,71 ± 190,73 mg/dL, IgG anti-Streptococcus B 295,1 ± 250,66 UA/mL, IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa 280,04 ± 498,66 UA/mL e IgG antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae 504,75 ± 933,93 UA/mL; IgA total 210,2 ± 285,3 g/L, IgA anti-Streptococcus B 6640 ± 9526,8 UA/mL, IgA antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa 3231,0 ± 2935,2 UA/mL, IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae 3070,1±2886,6 UA/mL. A concentração de IgG total foi menor nos recém-nascidos prematuros (p < 0,001). Em gemelares com idade gestacional < 34 semanas a concentração de IgG total (p=0,013) e IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa (p=0,032) foi menor. A concentração de anticorpos IgG antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae foi menor nos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (p=0,013). No colostro, houve detecção de IgA total, IgA anti-Streptococcus B, IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa em 98,1% das mães. A concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa foi menor no colostro das mães de recém-nascidos prematuros (p=0,013). A concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae foi menor no colostro das mães com parto antes de 34 semanas (p=0,001). Houve infecção em cinco recém-nascidos, cuja concentração de IgG total foi menor (p<0,05). Os neonatos que receberam colostro apresentaram menor incidência de infecção (p < 0,001). Conclusões: Os anticorpos IgG total e específicos foram detectados no sangue do cordão umbilical em todos os gemelares, comprovando sua passagem transplacentária. Houve diminuição significativa na concentração de anticorpos IgG total nos gemelares prematuros e de IgG total e IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa nos gemelares com idade gestacional inferior a 34 semanas. No colostro houve detecção de IgA total e específica em 98,1% das mães. A concentração de IgA anti-lipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa foi menor no colostro das mães de gemelares prematuros. Nas mães com parto antes de 34 semanas houve diminuição da concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae, sugerindo que a prematuridade possa ter influenciado a transferência de anticorpos maternos pelo colostro. A maior incidência de infecção no grupo de recém-nascidos, que não receberam colostro e naqueles que apresentavam concentração sérica de IgG total significativamente menor, reforça a importância da proteção anti-infecciosa conferida pela imunidade passiva transferida da mãe / Introduction: Multiple pregnancies have high morbidity related to factors such as prematurity, low birth weight and sepsis. In twins, acquisition of passive immunity through the umbilical cord and colostrum is not yet known. The overall aim of the study was to describe the concentration of total and specific IgG antibodies anti-Streptococcus B, anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae and anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa in the umbilical cord of newborn twins and the concentration of total and specific secretory IgA antibodies in the colostrum. The specific aim was to analyze the association between neonatal infection and antibody concentration in the umbilical cord blood and colostrum. Methods: A prospective cross-sectional study of a cohort of newborn twins admitted to the Neonatal Center of Children\'s Institute, University of São Paulo during the period of 20 months. Patients with malformations and mothers with infection or immunodeficiency were excluded from our analysis. Variables analyzed: gestational age; birth weight; sex; gestational classification; antibody concentrations of total and specific IgG and IgA anti-Streptococcus B, anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae and antilipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa in umbilical cord blood and colostrum; enteral nutrition; infection episodes; outcome. Total IgG measurements were performed using nephelometry and the specific antibodies were evaluated by enzyme immunoassay. We used paired Student t test or Wilcoxon test, Mann-Whitney test and Kruskal-Wallis test considering significant p < 0.005. Results: During the study period a total of 57 pairs of twins were included, making the sample of 114 newborns. Gestational age was 36 ± 1.65 weeks (mean±SD) and birth weight was 2304.8 ± 460g (mean±SD). We found the following antibody concentrations (mean±SD): total IgG 835.71 ± 190.73 mg/dL, anti-Streptococcus B IgG 250.66 ± 295.1 AU/mL, anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG 280.04 ± 498.66 AU/mL and anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgG 504.75±933.93 AU/mL; total IgA 210.2 ± 285.3 g/L, anti- Streptococcus B IgA 6640±9526.8 AU/mL, anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA 3231.0±2935.2 AU/mL, antilipopolysaccharide Klebsiella pneumoniae IgA 3070.1±2886.6 AU/mL. The concentration of total IgG was lower in preterm infants (p < 0.001). In twins with gestational age < 34 weeks both total IgG concentration (p = 0.013) and anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG concentration (p = 0.032) were lower. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgG was lower in small for gestational age newborns (p=0,013). There was detection of total IgA and specific antibodies in the colostrum of 98.1% mothers. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA was lower in the colostrum of premature\'s mothers (p = 0.013). The concentration of anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgA was lower in the colostrum of mothers with delivery before 34 weeks (p = 0.001). Five newborns were diagnosed with sepsis and in this group the concentration of total IgG was lower (p < 0.05). Neonates receiving colostrum had a lower incidence of infection (p < 0.001). Conclusion: This study showed detection of total and specific IgG antibodies in umbilical cord blood for all twin newborn, proving its transplacental passage. There was a significant decrease in the concentration of total IgG antibodies in premature twins and antilipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG in twins with gestational age less than 34 weeks. There was detection of total and specific IgA in the colostrum of 98.1% mothers. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA was lower in mothers of premature twins. Among the newborns with gestational age less than 34 weeks there was a decrease in the concentration of anti-lipopolysaccharide Klebsiella pneumoniae IgA, suggesting that prematurity may have influenced the transfer of maternal antibodies through colostrum. The highest incidence of infection in the newborn group who did not receive colostrum and in those who had significantly lower total IgG serum antibodies reinforces the importance of anti-infectious protection afforded by passive immunity transferred from the mother
7

Evolução neonatal e aquisição passiva de anticorpos IgG séricos e IgA no colostro reativos com Streptococcus B, anti-LPS de Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa em gêmeos / Neonatal outcome and passive acquisition of serum IgG antibodies and IgA in the colostrum reactive with Streptococcus agalactiae, anti-LPS of Klebsiella pneumoniae and Pseudomonas aeruginosa in twins

Renata de Araujo Monteiro 16 January 2017 (has links)
Introdução: Gestações múltiplas apresentam alta morbidade relacionada a fatores como prematuridade, baixo peso ao nascer e sepse. Em gemelares, a aquisição de imunidade passiva por meio do cordão umbilical e do colostro ainda não é bem conhecida. O objetivo geral do estudo foi descrever a concentração de IgG total e específico anti-Streptococcus B, antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa no cordão umbilical de recém-nascidos gemelares e a concentração de IgA secretora total e específica destes anticorpos no colostro. O objetivo específico foi analisar a associação entre infecção neonatal e concentração dos anticorpos no sangue de cordão umbilical e no colostro. Métodos: estudo prospectivo transversal de uma coorte de recémnascidos gemelares internados no Centro Neonatal do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de 20 meses. Foram excluídos: recém-nascidos com malformação; mães com infecção ou imunodeficiência. Variáveis analisadas: idade gestacional; peso de nascimento; classificação gestacional; concentrações de IgG total e específicos e IgA total e específicas anti-Streptococcus B, antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa no sangue de cordão umbilical e no colostro; nutrição enteral; episódios de infecção; desfecho. As dosagens de IgG total foram realizadas por nefelometria e dos demais anticorpos através de ensaio imunoenzimático. Os testes t-Student pareado ou teste de Wilcoxon pareado, teste de Mann-Whitney e teste de Kruskal-Wallis, foram utilizados, considerando-se significante p< 0,005. Resultados: Foram incluídos 57 pares de gêmeos, compondo a casuística de 114 recém-nascidos. A idade gestacional foi 36±1,65 semanas (média±DP) e o peso de nascimento foi 2.304,8 ± 460g (média±DP). As concentrações de anticorpos encontradas foram (média±DP): IgG total 835,71 ± 190,73 mg/dL, IgG anti-Streptococcus B 295,1 ± 250,66 UA/mL, IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa 280,04 ± 498,66 UA/mL e IgG antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae 504,75 ± 933,93 UA/mL; IgA total 210,2 ± 285,3 g/L, IgA anti-Streptococcus B 6640 ± 9526,8 UA/mL, IgA antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa 3231,0 ± 2935,2 UA/mL, IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae 3070,1±2886,6 UA/mL. A concentração de IgG total foi menor nos recém-nascidos prematuros (p < 0,001). Em gemelares com idade gestacional < 34 semanas a concentração de IgG total (p=0,013) e IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa (p=0,032) foi menor. A concentração de anticorpos IgG antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae foi menor nos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (p=0,013). No colostro, houve detecção de IgA total, IgA anti-Streptococcus B, IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae e antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa em 98,1% das mães. A concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa foi menor no colostro das mães de recém-nascidos prematuros (p=0,013). A concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae foi menor no colostro das mães com parto antes de 34 semanas (p=0,001). Houve infecção em cinco recém-nascidos, cuja concentração de IgG total foi menor (p<0,05). Os neonatos que receberam colostro apresentaram menor incidência de infecção (p < 0,001). Conclusões: Os anticorpos IgG total e específicos foram detectados no sangue do cordão umbilical em todos os gemelares, comprovando sua passagem transplacentária. Houve diminuição significativa na concentração de anticorpos IgG total nos gemelares prematuros e de IgG total e IgG antilipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa nos gemelares com idade gestacional inferior a 34 semanas. No colostro houve detecção de IgA total e específica em 98,1% das mães. A concentração de IgA anti-lipopolissacarídeos de Pseudomonas aeruginosa foi menor no colostro das mães de gemelares prematuros. Nas mães com parto antes de 34 semanas houve diminuição da concentração de IgA antilipopolissacarídeos de Klebsiella pneumoniae, sugerindo que a prematuridade possa ter influenciado a transferência de anticorpos maternos pelo colostro. A maior incidência de infecção no grupo de recém-nascidos, que não receberam colostro e naqueles que apresentavam concentração sérica de IgG total significativamente menor, reforça a importância da proteção anti-infecciosa conferida pela imunidade passiva transferida da mãe / Introduction: Multiple pregnancies have high morbidity related to factors such as prematurity, low birth weight and sepsis. In twins, acquisition of passive immunity through the umbilical cord and colostrum is not yet known. The overall aim of the study was to describe the concentration of total and specific IgG antibodies anti-Streptococcus B, anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae and anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa in the umbilical cord of newborn twins and the concentration of total and specific secretory IgA antibodies in the colostrum. The specific aim was to analyze the association between neonatal infection and antibody concentration in the umbilical cord blood and colostrum. Methods: A prospective cross-sectional study of a cohort of newborn twins admitted to the Neonatal Center of Children\'s Institute, University of São Paulo during the period of 20 months. Patients with malformations and mothers with infection or immunodeficiency were excluded from our analysis. Variables analyzed: gestational age; birth weight; sex; gestational classification; antibody concentrations of total and specific IgG and IgA anti-Streptococcus B, anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae and antilipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa in umbilical cord blood and colostrum; enteral nutrition; infection episodes; outcome. Total IgG measurements were performed using nephelometry and the specific antibodies were evaluated by enzyme immunoassay. We used paired Student t test or Wilcoxon test, Mann-Whitney test and Kruskal-Wallis test considering significant p < 0.005. Results: During the study period a total of 57 pairs of twins were included, making the sample of 114 newborns. Gestational age was 36 ± 1.65 weeks (mean±SD) and birth weight was 2304.8 ± 460g (mean±SD). We found the following antibody concentrations (mean±SD): total IgG 835.71 ± 190.73 mg/dL, anti-Streptococcus B IgG 250.66 ± 295.1 AU/mL, anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG 280.04 ± 498.66 AU/mL and anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgG 504.75±933.93 AU/mL; total IgA 210.2 ± 285.3 g/L, anti- Streptococcus B IgA 6640±9526.8 AU/mL, anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA 3231.0±2935.2 AU/mL, antilipopolysaccharide Klebsiella pneumoniae IgA 3070.1±2886.6 AU/mL. The concentration of total IgG was lower in preterm infants (p < 0.001). In twins with gestational age < 34 weeks both total IgG concentration (p = 0.013) and anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG concentration (p = 0.032) were lower. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgG was lower in small for gestational age newborns (p=0,013). There was detection of total IgA and specific antibodies in the colostrum of 98.1% mothers. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA was lower in the colostrum of premature\'s mothers (p = 0.013). The concentration of anti-lipopolysaccharide of Klebsiella pneumoniae IgA was lower in the colostrum of mothers with delivery before 34 weeks (p = 0.001). Five newborns were diagnosed with sepsis and in this group the concentration of total IgG was lower (p < 0.05). Neonates receiving colostrum had a lower incidence of infection (p < 0.001). Conclusion: This study showed detection of total and specific IgG antibodies in umbilical cord blood for all twin newborn, proving its transplacental passage. There was a significant decrease in the concentration of total IgG antibodies in premature twins and antilipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgG in twins with gestational age less than 34 weeks. There was detection of total and specific IgA in the colostrum of 98.1% mothers. The concentration of anti-lipopolysaccharide of Pseudomonas aeruginosa IgA was lower in mothers of premature twins. Among the newborns with gestational age less than 34 weeks there was a decrease in the concentration of anti-lipopolysaccharide Klebsiella pneumoniae IgA, suggesting that prematurity may have influenced the transfer of maternal antibodies through colostrum. The highest incidence of infection in the newborn group who did not receive colostrum and in those who had significantly lower total IgG serum antibodies reinforces the importance of anti-infectious protection afforded by passive immunity transferred from the mother
8

Impacto da imunização materna com Bordetella pertussis na resposta celular e nos níveis de anticorpos IgG séricos e IgA secretores adquiridos passivamente pelo recém-nascido / Impact of maternal immunization with Bordetella pertussis in cellular response and in serum IgG and secretory IgA antibody levels acquired passively by the newborn

Lima, Laila 08 August 2018 (has links)
A imunização materna com a vacina acelular para pertussis (dTpa) é uma intervenção adicional que visa fornecer proteção aos recém-nascidos (RN). No entanto, tem sido relatado que altos níveis de anticorpos adquiridos por transferência placentária podem afetar adversamente a resposta imune desses RN após a imunização ativa, devido ao mascaramento antigênico. Neste estudo, avaliamos a aquisição passiva neonatal de anticorpos específicos para pertussis e sua influência na resposta imune celular dos neonatos. A casuística foi composta por gestantes vacinadas com a vacina dTpa (grupo caso, n=66) ou por gestantes que não receberam a vacina (grupo controle, n=101). As concentrações de anticorpos IgG séricos específicos para Bordetella pertussis total (Bp), toxina pertussis (PT), hemaglutinina filamentosa (FHA) e pertactina (PRN) foram quantificadas em soro materno e de cordão umbilical de seu respectivo RN, e as concentrações de anticorpos IgA específicos para Bp e PT foram dosadas nas amostras de colostro por meio de ensaio imunoenzimático. A responsividade dos linfócitos do sangue neonatal foi avaliada após estimulação ex vivo com Bp inativada por citometria de fluxo com o intuito de detectar a proliferação, produção de citocinas e fenótipo de ativação dos linfócitos T em um contexto de altas concentrações de IgG específicas adquiridas após a vacinação materna. As concentrações de anticorpos IgG anti-Bp, PT, FHA e PRN foram maiores nas amostras de soro materno e de cordão umbilical do grupo caso quando comparadas ao grupo controle (p < 0,0001), com índices de correlação positivos em ambos os grupos para todos os antígenos estudados (p < 0,0001). As vacinações realizadas entre 26 e 31 semanas de gestação foram associadas com as melhores taxas de transferência placentária, embora índices significativamente menores foram detectados no grupo caso (p < 0,01). As concentrações de anticorpos IgA anti-Bp e anti-PT no colostro não foram afetadas pelo estado vacinal da parturiente. Os ensaios de cultura celular revelaram que os RN responderam ao estímulo com Bp, com maior expressão de CD40L, CD69 e proliferação de células T CD4, em comparação com células não estimuladas. Também foi observada uma menor resposta Th1, enquanto a resposta Th2 foi preservada, em comparação com os adultos, mas sem diferenças entre os grupos de neonatos em nenhum dos parâmetros estudados. Nossos resultados indicam que níveis mais altos de anticorpos IgG específicos para B. pertussis no soro dos RN após a vacinação materna não afetam a resposta imune neonatal mediada por células / Maternal immunization with pertussis acellular vaccine (Tdap) is an additional intervention that provides protection to newborns. However, it has been reported that high antibody levels acquired via placental transfer may adversely affect the immune response of newborns after active immunization due to epitope masking. In this study, we evaluated neonatal passive acquisition of pertussis-specific antibodies and their influence on the neonatal cell-mediated immune response. The sample consisted of pregnant women vaccinated with the Tdap vaccine (case group, n=66) or pregnant women who received no vaccine (control group n=101). Whole-cell Bordetella pertussis (Bp), pertussis toxin (PT), filamentous hemagglutinin (FHA) and pertactin (PRN)-specific serum IgG concentrations were quantified in paired maternal-cord sera, and Bp- and PT-specific IgA concentrations were evaluated in colostrum samples by immunoenzymatic assay. Ex vivo neonatal blood lymphocyte responsiveness after inactivated Bp stimulation was assessed using flow cytometry to detect the proliferation, cytokine production and activation phenotype of T lymphocytes in the context of high specific IgG concentrations acquired after maternal vaccination. Anti-Bp, PT, FHA and PRN IgG antibody concentrations in maternal and cord serum samples from case group were higher than those in control group (p < 0.0001), with positive correlation indexes in both groups for all pertussis antigens (p < 0.0001). Vaccinations performed between 26 and 31 gestation weeks were associated with the best placental transfer ratios, although significantly lower ratios were detected in case group (p < 0.01). Anti-Bp and anti-PT IgA concentrations in colostrum were not affected by vaccine status. Cell culture assays revealed that newborns responded to Bp stimulation with higher expression of CD40L CD69 and CD4+ T cell proliferation compared to unstimulated cells. It was also observed a lower Th1 response, while a preserved Th2 response compared to adults, but there were no differences between neonatal groups for any of the studied parameters. Our results indicate that higher pertussis-specific IgG levels in newborn sera after maternal vaccination do not affect the neonatal cell-mediated immune response
9

Impacto da imunização materna com Bordetella pertussis na resposta celular e nos níveis de anticorpos IgG séricos e IgA secretores adquiridos passivamente pelo recém-nascido / Impact of maternal immunization with Bordetella pertussis in cellular response and in serum IgG and secretory IgA antibody levels acquired passively by the newborn

Laila Lima 08 August 2018 (has links)
A imunização materna com a vacina acelular para pertussis (dTpa) é uma intervenção adicional que visa fornecer proteção aos recém-nascidos (RN). No entanto, tem sido relatado que altos níveis de anticorpos adquiridos por transferência placentária podem afetar adversamente a resposta imune desses RN após a imunização ativa, devido ao mascaramento antigênico. Neste estudo, avaliamos a aquisição passiva neonatal de anticorpos específicos para pertussis e sua influência na resposta imune celular dos neonatos. A casuística foi composta por gestantes vacinadas com a vacina dTpa (grupo caso, n=66) ou por gestantes que não receberam a vacina (grupo controle, n=101). As concentrações de anticorpos IgG séricos específicos para Bordetella pertussis total (Bp), toxina pertussis (PT), hemaglutinina filamentosa (FHA) e pertactina (PRN) foram quantificadas em soro materno e de cordão umbilical de seu respectivo RN, e as concentrações de anticorpos IgA específicos para Bp e PT foram dosadas nas amostras de colostro por meio de ensaio imunoenzimático. A responsividade dos linfócitos do sangue neonatal foi avaliada após estimulação ex vivo com Bp inativada por citometria de fluxo com o intuito de detectar a proliferação, produção de citocinas e fenótipo de ativação dos linfócitos T em um contexto de altas concentrações de IgG específicas adquiridas após a vacinação materna. As concentrações de anticorpos IgG anti-Bp, PT, FHA e PRN foram maiores nas amostras de soro materno e de cordão umbilical do grupo caso quando comparadas ao grupo controle (p < 0,0001), com índices de correlação positivos em ambos os grupos para todos os antígenos estudados (p < 0,0001). As vacinações realizadas entre 26 e 31 semanas de gestação foram associadas com as melhores taxas de transferência placentária, embora índices significativamente menores foram detectados no grupo caso (p < 0,01). As concentrações de anticorpos IgA anti-Bp e anti-PT no colostro não foram afetadas pelo estado vacinal da parturiente. Os ensaios de cultura celular revelaram que os RN responderam ao estímulo com Bp, com maior expressão de CD40L, CD69 e proliferação de células T CD4, em comparação com células não estimuladas. Também foi observada uma menor resposta Th1, enquanto a resposta Th2 foi preservada, em comparação com os adultos, mas sem diferenças entre os grupos de neonatos em nenhum dos parâmetros estudados. Nossos resultados indicam que níveis mais altos de anticorpos IgG específicos para B. pertussis no soro dos RN após a vacinação materna não afetam a resposta imune neonatal mediada por células / Maternal immunization with pertussis acellular vaccine (Tdap) is an additional intervention that provides protection to newborns. However, it has been reported that high antibody levels acquired via placental transfer may adversely affect the immune response of newborns after active immunization due to epitope masking. In this study, we evaluated neonatal passive acquisition of pertussis-specific antibodies and their influence on the neonatal cell-mediated immune response. The sample consisted of pregnant women vaccinated with the Tdap vaccine (case group, n=66) or pregnant women who received no vaccine (control group n=101). Whole-cell Bordetella pertussis (Bp), pertussis toxin (PT), filamentous hemagglutinin (FHA) and pertactin (PRN)-specific serum IgG concentrations were quantified in paired maternal-cord sera, and Bp- and PT-specific IgA concentrations were evaluated in colostrum samples by immunoenzymatic assay. Ex vivo neonatal blood lymphocyte responsiveness after inactivated Bp stimulation was assessed using flow cytometry to detect the proliferation, cytokine production and activation phenotype of T lymphocytes in the context of high specific IgG concentrations acquired after maternal vaccination. Anti-Bp, PT, FHA and PRN IgG antibody concentrations in maternal and cord serum samples from case group were higher than those in control group (p < 0.0001), with positive correlation indexes in both groups for all pertussis antigens (p < 0.0001). Vaccinations performed between 26 and 31 gestation weeks were associated with the best placental transfer ratios, although significantly lower ratios were detected in case group (p < 0.01). Anti-Bp and anti-PT IgA concentrations in colostrum were not affected by vaccine status. Cell culture assays revealed that newborns responded to Bp stimulation with higher expression of CD40L CD69 and CD4+ T cell proliferation compared to unstimulated cells. It was also observed a lower Th1 response, while a preserved Th2 response compared to adults, but there were no differences between neonatal groups for any of the studied parameters. Our results indicate that higher pertussis-specific IgG levels in newborn sera after maternal vaccination do not affect the neonatal cell-mediated immune response

Page generated in 0.5712 seconds