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Apropriações do bovarismo na crítica acadêmica brasileiraCamila Dalvi 28 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-28 / O trabalho analisa apropriações do conceito de bovarismo por uma
comunidade interpretativa específica do Brasil: a crítica acadêmica. Para
tanto, o historiador Roger Chartier, em seus conceitos de apropriações e
comunidades interpretativas, será ponto importante. Na primeira parte da
tese, composta por três capítulos, após uma discussão sobre Gustave
Flaubert, sua política literária e Madame Bovary (1857), faz-se um percurso
do que seria o bovarismo como noção e, a seguir, com o amparo de Delueze
e Guattari, como conceito filosófico, tendo sido primeiramente cunhado por
Jules de Gaultier. Examina-se também a recepção do conceito e da filosofia
gaultieriana na comunidade interpretativa francesa a partir de estudiosos
como Delphine Jayot, Per Buvik e Didier Philippot. Na segunda parte da tese,
forma-se um corpus de análise, inspirado no arquivo de Michel Foucault,
composto por teses e dissertações de estudiosos brasileiros e
disponibilizadas em domínios virtuais para se analisarem, quantitativa e
qualitativamente, as ocorrências dispersivas do termo. Dessa varredura
exaustiva, depuram-se três troncos significativos básicos para o conceito de
bovarismo na comunidade interpretativa acadêmica brasileira a serem
detalhadamente discutidos e inter-relacionados.
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O bovarismo de Jules de Gaultier (na ficção e na vida): fontes e vertentesCamila Dalvi 31 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-31 / Este trabalho dedica-se primordialmente ao estudo do conceito de "Bovarismo", nascido de inspiração da obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert. A dissertação partirá de um apanhado da trajetória do filósofo - Jules de Gaultier - que o instituiu, passará por uma leitura crítica da obra flaubertiana em questão e seguirá rumo à definição do que seria o Bovarismo segundo a filosofia gaultieriana. Serão estabelecidas comparações com algumas obras de Flaubert e, eventualmente, com obras de autores brasileiros como Machado de Assis e Lima Barreto. As correspondências de Flaubert serão evocadas, assim como reflexões crítico-teóricas de Per Buvik, Émile Zola, Andrea Hossne, Mario Vargas Llosa e Arnold Hauser.
Palavras-chave: Bovarismo, Jules de Gaultier, Gustave Flaubert, Madame Bovary.
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O bovarismo de Jules de Gaultier (na ficção e na vida) : fontes e vertentesDalvi, Camila David 31 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-31 / Ce travail se dédie essentiellement à l étude du concept de "bovarysme", inspiré par l oeuvre Madame Bovary, de Gustave Flaubert. La dissertation partira d un abrégé de la trajectoire du philosophe Jules de Gaultier qui l a institué, passera par une lecture critique de l oeuvre
flaubertienne en question et suivra vers la définition de "bovarysme" selon la philosophie gaultierienne. Nous établirons des comparaisons avec quelques oeuvres de Flaubert et, éventuellement, avec des oeuvres d auteurs brésiliens comme Machado de Assis et Lima Barreto. Les correspondances de Flaubert seront évoquées, ainsi que des réflexions critiques et théoriques de Per Buvik, Émile Zola, Andrea Hossne, Mario Vargas Llosa et Arnold Hauser / Este trabalho dedica-se primordialmente ao estudo do conceito de "Bovarismo", nascido de inspiração da obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert. A dissertação partirá de um apanhado da trajetória do filósofo - Jules de Gaultier - que o instituiu, passará por uma leitura crítica da obra flaubertiana em questão e seguirá rumo à definição do que seria o Bovarismo segundo a filosofia gaultieriana. Serão estabelecidas comparações com algumas obras de Flaubert e, eventualmente, com obras de autores brasileiros como Machado de Assis e Lima Barreto. As correspondências de Flaubert serão evocadas, assim como reflexões crítico-teóricas de Per Buvik, Émile Zola, Andrea Hossne, Mario Vargas Llosa e Arnold Hauser
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Ler e usar a literatura: alguns artifícios para o envolvimento do leitor / Reading and using literature: some artifices for engaging the readerPedro Sette Câmara e Silva 26 February 2015 (has links)
Nesta dissertação investigamos como a ficção envolve o leitor. Para isso, partimos da rejeição a Homero declarada por Calímaco, observando que a suposta diferença entre a literatura preferida pelo público e a literatura preferida pela crítica depende de dois fatores distintos. O primeiro é o simples fato de a crítica ler profissionalmente e o público ler por prazer. O segundo está relacionado à distinção entre recepção e uso da literatura proposta por C.S. Lewis. Na recepção, a obra tende a ser admirada por si; no uso, tende a ser instrumentalizada como suporte para um devaneio em que os desejos do próprio leitor são vicariamente satisfeitos. Observamos que essa devaneio, que Lewis chama de construção egoísta de castelos, e que inclui uma variante mórbida, tem um paralelo na noção girardiana do duplo angélico. Contudo, o devaneio depende da simpatia como definida por Adam Smith, a qual por sua vez depende de certa aprovação moral. Investigamos portanto o tipo de personagem que conquista a aprovação moral do leitor, contrastando os heróis homéricos com os cavaleiros cristãos a fim de verificar como o cristianismo dirige a aprovação moral para as vítimas, fazendo com que os heróis da ficção sejam pessoas perseguidas ou marginalizadas. / In this dissertation we investigate how fiction involves the reader. Starting Callimachuss rejection of Homer, we note that the supposed diference between the literature favoured by the public at large and the literature preferred by critics is actually twofold. First, critics read for business and the public reads for pleasure. Second, as proposed by C.S. Lewis, there is a distinction between the reception and use of literature. In reception, a work tends to be admired in itself, whereas in use it becomes a mere support for a sort of daydreaming in which the readers own desires are vicariously satisfied. We discuss this daydreaming called egotistic castle-building by Lewis, highlighting its morbid variant, which finds a parallel in the Girardian notion of the angelic double, developed from a reading of Proust. Now, as egotistic castle-building in its turn depends on sympathy as defined by Adam Smith, a concept which includes moral approval, we investigate the types of characters who obtain the moral approval of readers, contrasting the warriors from Homers poems with Christian knights in order to show that Christianity directs moral approval towards the victims. In a Christian society, fictional heroes must be people who are persecuted or at least marginalised.
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Ler e usar a literatura: alguns artifícios para o envolvimento do leitor / Reading and using literature: some artifices for engaging the readerPedro Sette Câmara e Silva 26 February 2015 (has links)
Nesta dissertação investigamos como a ficção envolve o leitor. Para isso, partimos da rejeição a Homero declarada por Calímaco, observando que a suposta diferença entre a literatura preferida pelo público e a literatura preferida pela crítica depende de dois fatores distintos. O primeiro é o simples fato de a crítica ler profissionalmente e o público ler por prazer. O segundo está relacionado à distinção entre recepção e uso da literatura proposta por C.S. Lewis. Na recepção, a obra tende a ser admirada por si; no uso, tende a ser instrumentalizada como suporte para um devaneio em que os desejos do próprio leitor são vicariamente satisfeitos. Observamos que essa devaneio, que Lewis chama de construção egoísta de castelos, e que inclui uma variante mórbida, tem um paralelo na noção girardiana do duplo angélico. Contudo, o devaneio depende da simpatia como definida por Adam Smith, a qual por sua vez depende de certa aprovação moral. Investigamos portanto o tipo de personagem que conquista a aprovação moral do leitor, contrastando os heróis homéricos com os cavaleiros cristãos a fim de verificar como o cristianismo dirige a aprovação moral para as vítimas, fazendo com que os heróis da ficção sejam pessoas perseguidas ou marginalizadas. / In this dissertation we investigate how fiction involves the reader. Starting Callimachuss rejection of Homer, we note that the supposed diference between the literature favoured by the public at large and the literature preferred by critics is actually twofold. First, critics read for business and the public reads for pleasure. Second, as proposed by C.S. Lewis, there is a distinction between the reception and use of literature. In reception, a work tends to be admired in itself, whereas in use it becomes a mere support for a sort of daydreaming in which the readers own desires are vicariously satisfied. We discuss this daydreaming called egotistic castle-building by Lewis, highlighting its morbid variant, which finds a parallel in the Girardian notion of the angelic double, developed from a reading of Proust. Now, as egotistic castle-building in its turn depends on sympathy as defined by Adam Smith, a concept which includes moral approval, we investigate the types of characters who obtain the moral approval of readers, contrasting the warriors from Homers poems with Christian knights in order to show that Christianity directs moral approval towards the victims. In a Christian society, fictional heroes must be people who are persecuted or at least marginalised.
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