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Sistemática de Listroscelidinae (Orthoptera: Tettigoniidae) da Mata Atlântica. / Systematic of Listroscelidinae (Orthoptera: Tettigoniidae) of the Brazilian Atlantic Forest

Fialho, Verônica Saraiva 25 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:30:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5230344 bytes, checksum: ddb9675e635d3c79ac5e2e929718bc3b (MD5) Previous issue date: 2012-07-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In Brazil, the order Orthoptera is poorly studied. Joint efforts among Brazilian experts achieved the approval of the project entitled Biota de Orthoptera do Brasil, to list the species present and make studies of biodiversity in different biomes in the country. The Laboratório de Bioinformática e Evolução/UFV was asked to survey the diversity, systematics and evolution of the group from molecular data. The first step was to standardize procedures to obtaining nucleotide sequences of different species of Orthoptera, from collection, through storage of material (in field and laboratory) to the standardize protocols of extraction and attainment of the amplified fragments (Appendix A). We standardized collection methodology for the preservation of DNA, and published an article with members of the Laboratório de Ortopterologia/UFV about the advantage of using fuel alcohol as a killer and preservative solution, emphasizing the reduction of costs and logistical impediments to transporting flammable substances. This article corresponds to Appendix B of this dissertation. Chapter 1, written with members of the Laborat´orio de Sistemática e Biologia de Coleoptera/UFV (LabCol), contains descriptions of eight species and one new genus from the Central Corridor of the Atlantic Forest and a complete taxonomic revision of the group, with redescriptions, including new distribution records and detailed photographs of the specimens and their structures. Still in together with LabCol, in Chapter 2 we used a molecular approach based on COI and 18S genes to establish phylogenetic relationships among species and genera collected along the Central Corridor of the Atlantic Forest, present in Chapter 1. Our results allow us to suggest the molecular description of two species and one genus, to be added to those already proposed in Chapter 1. In addition, we proposed a region of the COI gene as a DNA barcode, to assist in the diagnosis of specimens. As future prospects, we note (i) the need for new collections aimed at capturing adult males to check the propositions of new taxa, made in Chapter 2 and (ii) the need to further investigate the possibility of numts (mitochondrial sequences that migrated to the nucleus) in several species Listroscelidinae. / A ordem Orthoptera é pouco estudada no Brasil. Esforços conjuntos entre especialistas do grupo no país alcançaram a aprovação do projeto intitulado Biota de Orthoptera do Brasil, para levantamentos e estudos da diversidade em cada bioma. Ao Laboratório de Bioinformàtica e Evolução da Universidade Federal de Viçosa, coube toda a parte de levantamento da diversidade, sistemática e evolução a partir de dados moleculares. O primeiro passo consistiu em padronizar os procedimentos para obtenção de sequências nucleotídicas de diferentes espécies de Orthoptera, desde as coletas, passando pelo armazenamento do material, no campo e no laboratório, até a padronização dos protocolos de extração e obtenção dos fragmentos amplificados (Apêndice A). Da padronização da metodologia de coleta para preservação do DNA, publicamos um artigo sobre a vantagem da utilização do álcool combustível como solução matadora e preservadora, ressaltando a diminuição dos custos e impedimentos logísticos com o transporte de substâncias inflamáveis. Estes resultados foram publicados na revista Zookeys, cujo artigo, publicado em conjunto com membros do Laboratório de Ortopterologia da UFV, consta no Apêndice B. O Capítulo 1, feito em conjunto com membros do Laboratório de Sistemática e Biologia de Coleoptera (LabCol), contém descrições de oito espécies e um novo gênero provenientes do bioma Mata Atântica e uma completa revisão taxonômica do grupo, com redescrições inclusão de novos registros de distribuição e fotografias detalhadas dos espécimes e suas estruturas. Ainda em conjunto com o LabCol, no Capítulo 2 utilizamos uma abordagem molecular baseada nos genes COI e 18S para estabelecer as relações filogenéticas entre as espécies e gêneros coletados ao longo da Mata Atlântica, presentes no Capítulo 1. Nossos resultados moleculares nos permitem sugerir a descrição de duas espécies e um gênero, a serem adicionados aos já propostos no Capítulo 1. Além disso, propusemos uma região do COI como DNA Barcode, para auxiliar no diagn´ostico de espécimes. Como perspectivas futuras, ressaltamos (i) a necessidade de novas coletas visando capturar machos adultos para verificar as proposições de novos t´axons, feitas no Capítulo 2 e (ii) a necessidade investigar mais profundamente a possibilidade de existência de numts (sequências mitocondriais que migraram para o núcleo) em várias das espécies de Listroscelidinae.
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Padrões de variação da diversidade funcional e de espécies em comunidades arbóreas na Floresta Atlântica do sul do Brasil

Muelbert, Adriane Esquivel January 2012 (has links)
O conhecimento sobre o funcionamento e a diversidade das florestas tropicais vem crescendo nos últimos anos. Formas de quantificar as causas da diversidade beta funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre quais fatores determinam essa variação da diversidade em comunidades permanecem em aberto, sobretudo em uma escala regional. Nosso objetivo foi identificar as causas da variação da diversidade (i.e. diversidade beta) de espécies e da diversidade funcional de uma metacomunidade de árvores na Floresta Ombrófila Densa Submontana do sul do Brasil, extremo sul de seu limite de distribuição. Nossa hipótese é de que as causas da diversidade beta funcional e de espécies são distintas. A diversidade beta funcional seria explicada por fatores ambientais e a diversidade beta de espécies por fatores históricos. Para testar nossa hipótese utilizamos a análise de partição da variação através da análise de redundância canônica (ROA). Assim, quantificamos a porção da diversidade beta de espécies e funcional entre comunidades explicada pela variação de variáveis explanatórias ambientais (variáveis bioclimáticas e topológicas) ou espaciais (PCNMs). Também tivemos acesso à porção não explicada por nenhum destes fatores, possivelmente relacionada a variáveis não mensuradas ou fatores internos da comunidade como interações biológicas. Compilamos a informação da composição de espécies arbóreas de 12 sítios ao longo da metacomunidade e coletamos atributos de 104 espécies para compor a informação funcional. Como variáveis resposta utilizamos a matriz de composição de espécies, para a abordagem taxonômica, e duas matrizes para a abordagem funcional, uma de atributos médios ponderados pela abundância das espécies na metacomunidade e outra de abundâncias das espécies ponderada pelas relações difusas definidas pelas suas similaridades funcionais. Os resultados indicaram que 82 o/o da diversidade beta de espécies não foi explicada pelas variáveis explanatórias, enquanto que para as matrizes de diversidade funcional essa fração diminuiu para 43 e 37%. A fração puramente ambiental representou So/o da explicação da diversidade beta de espécies, e para a diversidade funcional ela não foi significativa. Porém, o ambiente estruturado no espaço explicou 17 e 21 o/o da variação da diversidade beta funcional e 8% da variação de espécies, e a fração espacial foi significativa para ambas as abordagens (5% na taxonômica e 42 e 44% na funcional). Diagramas de dispersão mostraram as comunidades latitudinalmente estruturadas quanto à composição de espécies, enquanto na abordagem funcional comunidades geograficamente distantes resultaram ser semelhantes. A diversidade beta de espécies é causada por uma variação latitudinal fortemente relacionada às variáveis ambientais. Fatores históricos, como a migração da floresta no sentido norte-sul podem ser os principais determinantes deste padrão. A diversidade-beta funcional, também determinada por fatores espaciais, está relacionada a escalas mais finas de variação espacial podendo estar ligada a centros de endemismo e rotas de migração regionais. Os diferentes padrões detectados analisando a diversidade funcional e de espécies mostram a importância das duas abordagens para o entendimento da metacomunidade. / In the last years, knowledge about the functionality of tropical forest has grown. Ways of quantifying beta-diversity causes are still under developing and questions about what factors determine diversity variation, especially on a regional scale, have not been answered yet. Our aim was to identify the drivers that are defining variation of functional and species diversity (i.e. functional and species beta-diversity) in a Southern Brazilian Atlantic rainforest tree metacommunity, located along the coast of Paraná, Santa Catarina and northeast Rio Grande do Sul states. We hypothesize that different drivers explain functional and species diversity variation within the metacommunity. Specifically, environmental variabies, representing niche processes, may define functional diversity patterns along the gradient whereas species diversity should be explained by metacommunity history, represented by the spatial variables. To test this we partitioned the variation of each variable set through redundancy analyses (RDA). So we used a matrix of space, represented by eight PCNM variables, and other of environment, represented by climatic and topologic variables, as explanatory matrices. The unexplained fraction of variation was further quantified, which is often related to unmeasured variables or internai community factors such as biotic interactions. We compiled tree species composition data from 12 sites and to assess functional information we sampled traits of 104 species representing plant ecological strategies. We used the species composition matrix and two functional diversity matrices, a communityweighted mean trait matrix and a functional fuzzy-weighted matrix, as response variables. A large unexplained fraction (82%) was found for species betadiversity data, whereas this fraction had lower values for functional betadiversity (43 and 37%). A pure environmental fraction represented 5% of species beta-diversity explanation and it was not significant for functional betadiversity. Spacially structured environmental fraction explains a large amount of both functional (17 and 21 %) and species (8.4%) beta-diversity, and the pure spatial fraction was significant for both (5% to species and 42 and 44% to functional). Scatter diagrams showed that species composition data is latitudinally structured, whereas functional information can be similar despite of geographical distance. Species beta-diversity was mainly caused by latitudinal variation (large spatial scale) related with climatic environmental variables. Historical factors as the north-south forest migration may be determining this pattern. Functional beta-diversity was related to this spatial variation as well, but finer spatial scale related with local endemism centers and species migration routes are also influencing. Different patterns detected by species and functional beta-diversities showed the importance of both approaches to understand tree metacommunity patterns.
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Padrões de variação da diversidade funcional e de espécies em comunidades arbóreas na Floresta Atlântica do sul do Brasil

Muelbert, Adriane Esquivel January 2012 (has links)
O conhecimento sobre o funcionamento e a diversidade das florestas tropicais vem crescendo nos últimos anos. Formas de quantificar as causas da diversidade beta funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre quais fatores determinam essa variação da diversidade em comunidades permanecem em aberto, sobretudo em uma escala regional. Nosso objetivo foi identificar as causas da variação da diversidade (i.e. diversidade beta) de espécies e da diversidade funcional de uma metacomunidade de árvores na Floresta Ombrófila Densa Submontana do sul do Brasil, extremo sul de seu limite de distribuição. Nossa hipótese é de que as causas da diversidade beta funcional e de espécies são distintas. A diversidade beta funcional seria explicada por fatores ambientais e a diversidade beta de espécies por fatores históricos. Para testar nossa hipótese utilizamos a análise de partição da variação através da análise de redundância canônica (ROA). Assim, quantificamos a porção da diversidade beta de espécies e funcional entre comunidades explicada pela variação de variáveis explanatórias ambientais (variáveis bioclimáticas e topológicas) ou espaciais (PCNMs). Também tivemos acesso à porção não explicada por nenhum destes fatores, possivelmente relacionada a variáveis não mensuradas ou fatores internos da comunidade como interações biológicas. Compilamos a informação da composição de espécies arbóreas de 12 sítios ao longo da metacomunidade e coletamos atributos de 104 espécies para compor a informação funcional. Como variáveis resposta utilizamos a matriz de composição de espécies, para a abordagem taxonômica, e duas matrizes para a abordagem funcional, uma de atributos médios ponderados pela abundância das espécies na metacomunidade e outra de abundâncias das espécies ponderada pelas relações difusas definidas pelas suas similaridades funcionais. Os resultados indicaram que 82 o/o da diversidade beta de espécies não foi explicada pelas variáveis explanatórias, enquanto que para as matrizes de diversidade funcional essa fração diminuiu para 43 e 37%. A fração puramente ambiental representou So/o da explicação da diversidade beta de espécies, e para a diversidade funcional ela não foi significativa. Porém, o ambiente estruturado no espaço explicou 17 e 21 o/o da variação da diversidade beta funcional e 8% da variação de espécies, e a fração espacial foi significativa para ambas as abordagens (5% na taxonômica e 42 e 44% na funcional). Diagramas de dispersão mostraram as comunidades latitudinalmente estruturadas quanto à composição de espécies, enquanto na abordagem funcional comunidades geograficamente distantes resultaram ser semelhantes. A diversidade beta de espécies é causada por uma variação latitudinal fortemente relacionada às variáveis ambientais. Fatores históricos, como a migração da floresta no sentido norte-sul podem ser os principais determinantes deste padrão. A diversidade-beta funcional, também determinada por fatores espaciais, está relacionada a escalas mais finas de variação espacial podendo estar ligada a centros de endemismo e rotas de migração regionais. Os diferentes padrões detectados analisando a diversidade funcional e de espécies mostram a importância das duas abordagens para o entendimento da metacomunidade. / In the last years, knowledge about the functionality of tropical forest has grown. Ways of quantifying beta-diversity causes are still under developing and questions about what factors determine diversity variation, especially on a regional scale, have not been answered yet. Our aim was to identify the drivers that are defining variation of functional and species diversity (i.e. functional and species beta-diversity) in a Southern Brazilian Atlantic rainforest tree metacommunity, located along the coast of Paraná, Santa Catarina and northeast Rio Grande do Sul states. We hypothesize that different drivers explain functional and species diversity variation within the metacommunity. Specifically, environmental variabies, representing niche processes, may define functional diversity patterns along the gradient whereas species diversity should be explained by metacommunity history, represented by the spatial variables. To test this we partitioned the variation of each variable set through redundancy analyses (RDA). So we used a matrix of space, represented by eight PCNM variables, and other of environment, represented by climatic and topologic variables, as explanatory matrices. The unexplained fraction of variation was further quantified, which is often related to unmeasured variables or internai community factors such as biotic interactions. We compiled tree species composition data from 12 sites and to assess functional information we sampled traits of 104 species representing plant ecological strategies. We used the species composition matrix and two functional diversity matrices, a communityweighted mean trait matrix and a functional fuzzy-weighted matrix, as response variables. A large unexplained fraction (82%) was found for species betadiversity data, whereas this fraction had lower values for functional betadiversity (43 and 37%). A pure environmental fraction represented 5% of species beta-diversity explanation and it was not significant for functional betadiversity. Spacially structured environmental fraction explains a large amount of both functional (17 and 21 %) and species (8.4%) beta-diversity, and the pure spatial fraction was significant for both (5% to species and 42 and 44% to functional). Scatter diagrams showed that species composition data is latitudinally structured, whereas functional information can be similar despite of geographical distance. Species beta-diversity was mainly caused by latitudinal variation (large spatial scale) related with climatic environmental variables. Historical factors as the north-south forest migration may be determining this pattern. Functional beta-diversity was related to this spatial variation as well, but finer spatial scale related with local endemism centers and species migration routes are also influencing. Different patterns detected by species and functional beta-diversities showed the importance of both approaches to understand tree metacommunity patterns.
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Padrões de variação da diversidade funcional e de espécies em comunidades arbóreas na Floresta Atlântica do sul do Brasil

Muelbert, Adriane Esquivel January 2012 (has links)
O conhecimento sobre o funcionamento e a diversidade das florestas tropicais vem crescendo nos últimos anos. Formas de quantificar as causas da diversidade beta funcional estão sendo desenvolvidas e perguntas sobre quais fatores determinam essa variação da diversidade em comunidades permanecem em aberto, sobretudo em uma escala regional. Nosso objetivo foi identificar as causas da variação da diversidade (i.e. diversidade beta) de espécies e da diversidade funcional de uma metacomunidade de árvores na Floresta Ombrófila Densa Submontana do sul do Brasil, extremo sul de seu limite de distribuição. Nossa hipótese é de que as causas da diversidade beta funcional e de espécies são distintas. A diversidade beta funcional seria explicada por fatores ambientais e a diversidade beta de espécies por fatores históricos. Para testar nossa hipótese utilizamos a análise de partição da variação através da análise de redundância canônica (ROA). Assim, quantificamos a porção da diversidade beta de espécies e funcional entre comunidades explicada pela variação de variáveis explanatórias ambientais (variáveis bioclimáticas e topológicas) ou espaciais (PCNMs). Também tivemos acesso à porção não explicada por nenhum destes fatores, possivelmente relacionada a variáveis não mensuradas ou fatores internos da comunidade como interações biológicas. Compilamos a informação da composição de espécies arbóreas de 12 sítios ao longo da metacomunidade e coletamos atributos de 104 espécies para compor a informação funcional. Como variáveis resposta utilizamos a matriz de composição de espécies, para a abordagem taxonômica, e duas matrizes para a abordagem funcional, uma de atributos médios ponderados pela abundância das espécies na metacomunidade e outra de abundâncias das espécies ponderada pelas relações difusas definidas pelas suas similaridades funcionais. Os resultados indicaram que 82 o/o da diversidade beta de espécies não foi explicada pelas variáveis explanatórias, enquanto que para as matrizes de diversidade funcional essa fração diminuiu para 43 e 37%. A fração puramente ambiental representou So/o da explicação da diversidade beta de espécies, e para a diversidade funcional ela não foi significativa. Porém, o ambiente estruturado no espaço explicou 17 e 21 o/o da variação da diversidade beta funcional e 8% da variação de espécies, e a fração espacial foi significativa para ambas as abordagens (5% na taxonômica e 42 e 44% na funcional). Diagramas de dispersão mostraram as comunidades latitudinalmente estruturadas quanto à composição de espécies, enquanto na abordagem funcional comunidades geograficamente distantes resultaram ser semelhantes. A diversidade beta de espécies é causada por uma variação latitudinal fortemente relacionada às variáveis ambientais. Fatores históricos, como a migração da floresta no sentido norte-sul podem ser os principais determinantes deste padrão. A diversidade-beta funcional, também determinada por fatores espaciais, está relacionada a escalas mais finas de variação espacial podendo estar ligada a centros de endemismo e rotas de migração regionais. Os diferentes padrões detectados analisando a diversidade funcional e de espécies mostram a importância das duas abordagens para o entendimento da metacomunidade. / In the last years, knowledge about the functionality of tropical forest has grown. Ways of quantifying beta-diversity causes are still under developing and questions about what factors determine diversity variation, especially on a regional scale, have not been answered yet. Our aim was to identify the drivers that are defining variation of functional and species diversity (i.e. functional and species beta-diversity) in a Southern Brazilian Atlantic rainforest tree metacommunity, located along the coast of Paraná, Santa Catarina and northeast Rio Grande do Sul states. We hypothesize that different drivers explain functional and species diversity variation within the metacommunity. Specifically, environmental variabies, representing niche processes, may define functional diversity patterns along the gradient whereas species diversity should be explained by metacommunity history, represented by the spatial variables. To test this we partitioned the variation of each variable set through redundancy analyses (RDA). So we used a matrix of space, represented by eight PCNM variables, and other of environment, represented by climatic and topologic variables, as explanatory matrices. The unexplained fraction of variation was further quantified, which is often related to unmeasured variables or internai community factors such as biotic interactions. We compiled tree species composition data from 12 sites and to assess functional information we sampled traits of 104 species representing plant ecological strategies. We used the species composition matrix and two functional diversity matrices, a communityweighted mean trait matrix and a functional fuzzy-weighted matrix, as response variables. A large unexplained fraction (82%) was found for species betadiversity data, whereas this fraction had lower values for functional betadiversity (43 and 37%). A pure environmental fraction represented 5% of species beta-diversity explanation and it was not significant for functional betadiversity. Spacially structured environmental fraction explains a large amount of both functional (17 and 21 %) and species (8.4%) beta-diversity, and the pure spatial fraction was significant for both (5% to species and 42 and 44% to functional). Scatter diagrams showed that species composition data is latitudinally structured, whereas functional information can be similar despite of geographical distance. Species beta-diversity was mainly caused by latitudinal variation (large spatial scale) related with climatic environmental variables. Historical factors as the north-south forest migration may be determining this pattern. Functional beta-diversity was related to this spatial variation as well, but finer spatial scale related with local endemism centers and species migration routes are also influencing. Different patterns detected by species and functional beta-diversities showed the importance of both approaches to understand tree metacommunity patterns.
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Morcegos frugívoros no uso do hábitat fragmentado e seu potencial para recuperação de áreas degradadas : subsídios para uma nova ferramenta voltada à conservação /

Bianconi, Gledson Vigiano. January 2009 (has links)
Resumo: Filostomídeos frugívoros são considerados elementos-chave na conservação e restauração florestal dado à sua representatividade numérica (espécies e indivíduos), alto potencial de deslocamento e eficiência na dispersão de sementes. Técnicas que potencializem esse papel ecológico podem ter grande aplicação na recuperação de hábitats degradados, comuns à Mata Atlântica brasileira. Estudos com óleos essenciais isolados de frutos quiropterocóricos maduros sugeriram que eles podem ser utilizados para atrair e capturar morcegos frugívoros no interior de áreas florestais. Assim, a presente tese foi desenvolvida para fundamentar o caráter prático-funcional desta nova ferramenta, na medida em que se propôs a investigar os movimentos e o uso do hábitat fragmentado por espécies frugívoras, bem como as suas respostas a atrativos odoríferos instalados na matriz agropecuária de uma paisagem intensamente fragmentada no sul do Brasil (municípios de Fênix e São Pedro do Ivaí, estado do Paraná). Seus resultados indicaram uma atração altamente significativa dos morcegos aos óleos, um elevado potencial de dispersão de um grande número e diversidade de propágulos, e a possibilidade de manter os indivíduos por algum tempo sobrevoando pontos específicos da matriz, o que incrementaria, sobremaneira, a chuva-de-sementes no local. Os métodos de marcação/recaptura e radiotelemetria demonstraram existir uma alta mobilidade de Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), morcegos frugívoros mais comuns na região, dentro e entre os remanescentes florestais, com a utilização conjunta de diferentes elementos da paisagem (fragmentos, matriz agropecuária, pomares, rios, etc.). A matriz agropecuária da região parece não inibir os deslocamentos das espécies, padrão este relevante para o processo de dispersão de sementes e para a eficácia... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Frugivorous phyllostomids are considered key elements to forest conservation and restoration due to their representative number (species and individuals), high mobility, and efficiency as seed dispersers. Techniques to improve this ecological role can find great application in the recovery of degraded habitats, usually found in the Brazilian Atlantic Forest. Previous tests with essential oils from ripe chiropterochoric fruits suggested they can be used to attract and capture fruit-eating bats inside forest remnants. The present thesis was conducted to provide the basis to functional and practical characteristics of this new tool. Thus, we investigated the movements and use of a fragmented habitat by frugivorous species, as well as bats' response to odor attractives installed in the agropecuary matrix of an extremely fragmented field at South Brazil (city of Fênix and São Pedro do Ivaí, State of Paraná). The results indicate a significant bat attraction to the essential oils, a great potential for dispersion of a large number and diversified seeds, the possibility of keeping bats flying for some time over specific locations of the matrix, which can increase significantly seeds dispersion in specific spots. By using mark/recapture and radiotelemetry techniques we observed high mobility of Artibeus lituratus (Olfers, 1818) and Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), the most common frugivorous bats in the study region , inside and between forests remnants with the combined use of different habitat attributes (fragments, agropecuary matrix, orchards, rivers, etc.). So, the regional agropecuary matrix does not seem to inhibit the movement of the species, which is an important behavior for seed dispersal and for the efficacy of the tool used for restoration of degraded areas. / Orientador: Ariovaldo Pereira da Cruz Neto / Coorientador: Sandra Bos Mikich / Banca: Wagner Andre Pedro / Banca: Eleonora Trajano / Banca: Marco Aurélio Ribeiro de Mello / Banca: Mauro Galetti Rodrigues / Doutor
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Contemporary gene flow, mating system, and spatial genetic structure in a Jequitibá-rosa (Cariniana legalis Mart. Kuntze) fragmented population by microsatellite markers / Fluxo gênico contemporâneo, sistema de reprodução e estrutura espacial de genótipos em população fragmentada de jequitibá-rosa (Cariniana legalis Mart. O. Kuntze) utilizando marcadores microssatélites

Tambarussi, Evandro Vagner 17 February 2014 (has links)
Cariniana legalis Mart. O. Kuntze (Lecidiaceae) is the largest tree of the Atlantic Forest. To contribute to in situ and ex situ genetic conservation programs for the species, herein we investigate the genetic diversity, inbreeding, intrapopulation spatial genetic structure (SGS), mating system and contemporary pollen flow in three fragmented populations of this species. We found 65 adult trees in the Ibicatu population, 22 in MGI, and four in MGII. Seeds were hierarchically sampled among and within fruits directly from the canopy of 15 seed-trees in Ibicatu (n= 40), five seed-trees in MGI (n= 50), and two seed-trees in MGII (n= 100). Thirteen specific microsatellite loci were developed and validated for 51 C. legalis trees. Eleven loci were polymorphic, revealing a maximum of two to 15 alleles per locus. Using the progeny arrays and seed-tree genotypes, we investigated the Mendelian inheritance, genetic linkage and genotypic disequilibrium of seven microsatellite loci specifically isolated for C. legalis and two previously developed heterologous microsatellite loci. No notable deviations from the expected Mendelian segregation, linkage, or genotypic disequilibrium were detected. The average allelic richness in the adult cohort of Ibicatu was 11.65 and 14.29 for MGI-II and for seeds it was 14.18 in Ibicatu and 10.85 in MGI-II; the average observed heterozygosity for adults of Ibicatu was 0.811 and 0.838 for MGI-II and for seeds it was 0.793 in Ibicatu and 0.786 in MGI-II; the average expected heterozygosity for adults of Ibicatu was 0.860 and 0.900 for MGI-II and for seeds it was 0.856 in Ibicatu and 0.853 in MGI-II. The average fixation index was significantly greater than zero for adults and seeds from both populations. Multilocus outcrossing rate ( m t ) in the three populations was significantly lower than unity (1.0), especially in MGII ( m t = 0.830). The rate of mating among relatives was significant when compared to zero only for Ibicatu ( ????0.266) m s t t . Paternity correlation is substantially higher within than among fruits. The average coancestry coefficient ( ??) was higher and variance effective size ( e N ) was lower than expected for halfsib progenies in all three populations. The number of seed-trees necessary for seed collection to obtain progeny arrays with an effective size of 150 was estimated between 54 to 58 seedtrees. The pollen immigration rate was low, especially for the small stands (maximum of 0.4% for MGI), indicating significant genetic isolation of MGI and MGII. The effective pollination radius was also low in MGI (68 m) and MGII (191 m). For MGII, we also found higher levels of selfing (18%) than for Ibicatu (6%) and MGI (6.4%). The substantial genetic isolation of these stands suggest that we can expect an increase in SGS in the future and strategies to increase gene flow and effective population size, such as transplanting individuals among the populations, are desirable for long term in situ conservation. In conclusion, this study produced valuable information for the management of fragmented populations of C. legalis, contributing to breeding programs and providing guidelines for seed collection aimed at conservation and reforestation programs. / Cariniana legalis Mart. O. Kuntze (Lecidiaceae) é a maior árvore da Mata Atlântica. Para contribuir com a conservação in e ex situ nós investigamos a diversidade genética, endogamia, estrutura genética espacial intrapopulacional (EGE), sistema de reprodução e fluxo contemporâneo de pólen em três populações fragmentadas da espécie. Encontrámos 65 árvores adultas na população Ibicatu, 22 em MGI, e quatro em MGII. As sementes foram colhidas e amostradas hierarquicamente entre e dentro de frutos diretamente da copa de 15 árvores matrizes em Ibicatu (n = 40), cinco em MGI (n = 50), e duas em MGII (n = 100). Treze locos microssatélites foram desenvolvidos e validados em 51 indivíduos de C. legalis. Onze deles foram polimórficos, revelando um máximo de dois a 15 alelos por loco. Usando os genótipos das progênies e matrizes, foi investigada a herança mendeliana, ligação genética e desequilíbrio genotípico de sete locos isolados de C. legalis e dois heterólogos. Não foram detectados desvios notáveis da segregação mendeliana, de ligação, ou desequilíbrio genotípico. A riqueza alélica média de adultos de Ibicatu foi 11,65 e 14,29 para MGI-II e para as sementes foi de 14,18 em Ibicatu e 10,85 na MGI-II, a heterozigosidade média observada para adultos em Ibicatu foi 0,811 e 0,838 para MGI-II, para as sementes foi de 0,793 em Ibicatu e 0,786 em MGI-II, a heterozigosidade média esperada para adultos de Ibicatu foi 0,860 e 0,900 para MGI-II, para as sementes foi de 0,856 em Ibicatu e 0,853 em MGI-II. O índice médio de fixação foi significativamente maior do que zero para adultos e sementes de ambas as populações. A taxa de cruzamento Multilocus (? ) nas três populações foi significativamente menor do que a unidade (1,0), especialmente para MGII ( = 0,830). A taxa de acasalamento entre parentes foi significativa apenas para Ibicatu ( . A correleção de paternidade foi substancialmente maior dentro do que entre os frutos. O coeficiente médio de coancestria (?) foi maior e variação de tamanho efetivo (Ne ) foi menor do que o esperado para progênies de meio-irmãos em todas as populações. O número estimado de árvores matrizes necessárias para a coleta de sementes para se obter um tamanho efetivo de 150 foi de 54-58 árvores. A taxa de imigração de pólen foi baixa, especialmente para os fragmentos menores (máximo de 0,4% para MGI), indicando isolamento genético significativo. O raio efetivo de polinização foi baixo em MGI (68 m) e MGII (191 m). Para MGII também encontramos níveis mais elevados de autofecundação (18%) do que para Ibicatu (6%) e MGI (6,4%). O isolamento genético substancial desses estandes sugerem que podemos esperar um aumento na EGE e que estratégias para aumentar o fluxo gênico e tamanho efetivo da população, como o transplante de indivíduos nas populações, são desejáveis para o longo prazo. Em conclusão, este estudo gerou informações valiosas para a gestão de populações fragmentadas de C. legalis, contribuindo para programas de melhoramento e fornecendo orientações para a coleta de sementes destinadas a programas de conservação e reflorestamento.
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Contemporary gene flow, mating system, and spatial genetic structure in a Jequitibá-rosa (Cariniana legalis Mart. Kuntze) fragmented population by microsatellite markers / Fluxo gênico contemporâneo, sistema de reprodução e estrutura espacial de genótipos em população fragmentada de jequitibá-rosa (Cariniana legalis Mart. O. Kuntze) utilizando marcadores microssatélites

Evandro Vagner Tambarussi 17 February 2014 (has links)
Cariniana legalis Mart. O. Kuntze (Lecidiaceae) is the largest tree of the Atlantic Forest. To contribute to in situ and ex situ genetic conservation programs for the species, herein we investigate the genetic diversity, inbreeding, intrapopulation spatial genetic structure (SGS), mating system and contemporary pollen flow in three fragmented populations of this species. We found 65 adult trees in the Ibicatu population, 22 in MGI, and four in MGII. Seeds were hierarchically sampled among and within fruits directly from the canopy of 15 seed-trees in Ibicatu (n= 40), five seed-trees in MGI (n= 50), and two seed-trees in MGII (n= 100). Thirteen specific microsatellite loci were developed and validated for 51 C. legalis trees. Eleven loci were polymorphic, revealing a maximum of two to 15 alleles per locus. Using the progeny arrays and seed-tree genotypes, we investigated the Mendelian inheritance, genetic linkage and genotypic disequilibrium of seven microsatellite loci specifically isolated for C. legalis and two previously developed heterologous microsatellite loci. No notable deviations from the expected Mendelian segregation, linkage, or genotypic disequilibrium were detected. The average allelic richness in the adult cohort of Ibicatu was 11.65 and 14.29 for MGI-II and for seeds it was 14.18 in Ibicatu and 10.85 in MGI-II; the average observed heterozygosity for adults of Ibicatu was 0.811 and 0.838 for MGI-II and for seeds it was 0.793 in Ibicatu and 0.786 in MGI-II; the average expected heterozygosity for adults of Ibicatu was 0.860 and 0.900 for MGI-II and for seeds it was 0.856 in Ibicatu and 0.853 in MGI-II. The average fixation index was significantly greater than zero for adults and seeds from both populations. Multilocus outcrossing rate ( m t ) in the three populations was significantly lower than unity (1.0), especially in MGII ( m t = 0.830). The rate of mating among relatives was significant when compared to zero only for Ibicatu ( ????0.266) m s t t . Paternity correlation is substantially higher within than among fruits. The average coancestry coefficient ( ??) was higher and variance effective size ( e N ) was lower than expected for halfsib progenies in all three populations. The number of seed-trees necessary for seed collection to obtain progeny arrays with an effective size of 150 was estimated between 54 to 58 seedtrees. The pollen immigration rate was low, especially for the small stands (maximum of 0.4% for MGI), indicating significant genetic isolation of MGI and MGII. The effective pollination radius was also low in MGI (68 m) and MGII (191 m). For MGII, we also found higher levels of selfing (18%) than for Ibicatu (6%) and MGI (6.4%). The substantial genetic isolation of these stands suggest that we can expect an increase in SGS in the future and strategies to increase gene flow and effective population size, such as transplanting individuals among the populations, are desirable for long term in situ conservation. In conclusion, this study produced valuable information for the management of fragmented populations of C. legalis, contributing to breeding programs and providing guidelines for seed collection aimed at conservation and reforestation programs. / Cariniana legalis Mart. O. Kuntze (Lecidiaceae) é a maior árvore da Mata Atlântica. Para contribuir com a conservação in e ex situ nós investigamos a diversidade genética, endogamia, estrutura genética espacial intrapopulacional (EGE), sistema de reprodução e fluxo contemporâneo de pólen em três populações fragmentadas da espécie. Encontrámos 65 árvores adultas na população Ibicatu, 22 em MGI, e quatro em MGII. As sementes foram colhidas e amostradas hierarquicamente entre e dentro de frutos diretamente da copa de 15 árvores matrizes em Ibicatu (n = 40), cinco em MGI (n = 50), e duas em MGII (n = 100). Treze locos microssatélites foram desenvolvidos e validados em 51 indivíduos de C. legalis. Onze deles foram polimórficos, revelando um máximo de dois a 15 alelos por loco. Usando os genótipos das progênies e matrizes, foi investigada a herança mendeliana, ligação genética e desequilíbrio genotípico de sete locos isolados de C. legalis e dois heterólogos. Não foram detectados desvios notáveis da segregação mendeliana, de ligação, ou desequilíbrio genotípico. A riqueza alélica média de adultos de Ibicatu foi 11,65 e 14,29 para MGI-II e para as sementes foi de 14,18 em Ibicatu e 10,85 na MGI-II, a heterozigosidade média observada para adultos em Ibicatu foi 0,811 e 0,838 para MGI-II, para as sementes foi de 0,793 em Ibicatu e 0,786 em MGI-II, a heterozigosidade média esperada para adultos de Ibicatu foi 0,860 e 0,900 para MGI-II, para as sementes foi de 0,856 em Ibicatu e 0,853 em MGI-II. O índice médio de fixação foi significativamente maior do que zero para adultos e sementes de ambas as populações. A taxa de cruzamento Multilocus (? ) nas três populações foi significativamente menor do que a unidade (1,0), especialmente para MGII ( = 0,830). A taxa de acasalamento entre parentes foi significativa apenas para Ibicatu ( . A correleção de paternidade foi substancialmente maior dentro do que entre os frutos. O coeficiente médio de coancestria (?) foi maior e variação de tamanho efetivo (Ne ) foi menor do que o esperado para progênies de meio-irmãos em todas as populações. O número estimado de árvores matrizes necessárias para a coleta de sementes para se obter um tamanho efetivo de 150 foi de 54-58 árvores. A taxa de imigração de pólen foi baixa, especialmente para os fragmentos menores (máximo de 0,4% para MGI), indicando isolamento genético significativo. O raio efetivo de polinização foi baixo em MGI (68 m) e MGII (191 m). Para MGII também encontramos níveis mais elevados de autofecundação (18%) do que para Ibicatu (6%) e MGI (6,4%). O isolamento genético substancial desses estandes sugerem que podemos esperar um aumento na EGE e que estratégias para aumentar o fluxo gênico e tamanho efetivo da população, como o transplante de indivíduos nas populações, são desejáveis para o longo prazo. Em conclusão, este estudo gerou informações valiosas para a gestão de populações fragmentadas de C. legalis, contribuindo para programas de melhoramento e fornecendo orientações para a coleta de sementes destinadas a programas de conservação e reflorestamento.
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Relações filogenéticas e filogeográficas das espécies do complexo Cattleya coccinea (Orchidaceae) / Phylogenetic and phylogeographic relationships of the species of the complex \'Cattleya coccinea\' (Orchidaceae)

Rodrigues, Jucelene Fernandes 26 August 2015 (has links)
Delimitar espécies e reconstruir a história evolutiva em complexos de espécies pode demandar grandes esforços uma vez que grupos taxonomicamente problemáticos são muitas vezes consequência de eventos de especiação recente ou de rápida especiação. O complexo \'Cattleya coccinea\', da família Orchidaceae, é composto por orquídeas com alto valor ornamental, epifíticas e rupícolas de porte pequeno. Apesar de estarem descritas com caracteres morfológicos diagnósticos claros que permitem sua identificação, a delimitação das espécies atualmente reconhecidas é problemática. Portanto, os objetivos dessa pesquisa foram revisar a delimitação de espécies do complexo e a relação entre as espécies, além de avaliar a diversidade e estrutura genética, aliadas às análises filogeográficas para testar a ocorrência de eventos demográficos históricos. Para responder tais questões foram utilizadas regiões de sequência de cpDNA e nrDNA, 11 locos microssatélites, além de inferência bayesiana e modelo coalescente somadas às estatísticas tradicionais como metodologia. Os resultados suportam o monofiletismo para o clado para as regiões de cpDNA concatenadas. Indicam também quatro grandes eventos de reticulação das espécies do clado C. coccinea com outras espécies do gênero Cattleya. Adicionalmente, suportam o reconhecimento de sete diferentes espécies para o clado C. coccinea, composto por duas principais linhagens evolutivas mais ao norte da região Sudeste: C. brevipedunculata predominante da Serra do Espinhaço e C. wittigiana do norte da Serra do Mar. E cinco espécies distribuídas ao longo da Serra do Mar e Serra da Mantiqueira (C. coccinea, C. mantiqueirae, e mais três espécies correspondentes às populações de DMES; SJPSP e CSRS/JOSC/PMPR. As análises de diversidade mostraram de moderados a altos níveis de diversidade genética e apontam que as espécies C. coccinea e C. brevipedunculata apresentam os maiores níveis de diversidade comparadas a outras espécies do clado. A estruturação genética entre populações dentro de espécies mostrou variação entre níveis baixos a altos. A análise de atribuição de indivíduos a partir de inferência bayesiana mostrou a formação de oito grupos geneticamente distintos. A análise de taxa de dispersão de fluxo gênico pólen x semente mostrou que a dispersão via pólen é aproximadamente oito vezes mais eficiente que a dispersão via sementes somente para C. coccinea. Além disso, a rede de haplótipos indicou que as espécies raramente compartilham haplótipos e que C. coccinea e C. brevipedunculata apresentam maior diversidade com eventos de expansão. A análise de estimativa de tempo de divergência demonstrou que C. brevipedunculata e C. wittigiana provavelmente se originaram entre o Plioceno e o Pleistoceno. As outras espécies do clado se diversificaram no Pleistoceno. Eventos de expansão populacional foram observados para todas as espécies em eras glaciais do Pleistoceno. Por se tratarem de espécies ameaçadas, esse estudo recomenda a conservação \"in situ\" como também a conservação \"ex situ\" de todas as espécies do clado, com atenção especial às duas espécies do Espírito Santo: C. wittigiana e a espécie da localidade DMES, além da espécie da localidade SJPSP em São Paulo. / Species delimitation and reconstruction of the evolutionary history of species complexes may require great efforts since taxonomically problematic groups are often a result of recent speciation events or rapid speciation. The \'Cattleya coccinea\' complex, of the orchid family, consists of epiphytic and small rupicolous orchids with high ornamental value. Despite being described with clear diagnostic morphological characters that allow their identification, delimitation of the currently recognized species is problematic. Therefore, the objectives of this study were to review the species delimitation of the complex and the relationship between species, and to evaluate the genetic diversity and structure, combined with phylogeographic analyzes to test the occurrence of historical demographic events. To answer such questions, cpDNA and nrDNA sequence regions, 11 microsatellite loci, and Bayesian inference and coalescent model were used, combined with traditional statistics and methodology. The results support the monophyly for the clade for concatenated cpDNA regions. They also indicate four major reticulation events of C. coccinea species clade with other species of the genus Cattleya. Additionally, results support the recognition of seven different species for C. coccinea clade, composed of two main evolutionary lineages further north in the Southeast: C. brevipedunculata predominant in the Serra do Espinhaço and C. wittigiana from northern Serra do Mar. And five species distributed along the Serra do Mar and Serra da Mantiqueira (C. coccinea, C. mantiqueirae, and three other species of the populations DMES; SJPSP and CSRS/JOSC/PMPR. The diversity analyzes showed moderate to high levels of genetic diversity and point out that the species C. coccinea and C. brevipedunculata have the highest levels of diversity compared to other species of the clade. The genetic structure of populations within species showed variation from low to high. Assigning individuals analysis from Bayesian inference showed the formation of eight genetically distinct groups. The dispersal rate analysis of pollen x seed gene flow showed that dispersal through pollen is approximately eight times more efficient than the dispersal through seeds only for C. coccinea. Furthermore, the haplotype network indicated that the species rarely share haplotypes and that C.coccinea and C. brevipedunculata present greater diversity with expansion events. The divergence time estimation analysis showed that C. brevipedunculata and C. wittigiana probably originated between the Pliocene and the Pleistocene. The other clade species have diversified in the Pleistocene. Population expansion events were observed for all species in the Pleistocene ice ages. Because they are endangered species, this study recommends the \"in situ\" conservation as well as \"ex situ\" conservation for all species of clade, with special attention for two species of Espírito Santo: C. wittigiana and the species of DMES locality, in addition to the species of SJPSP location in São Paulo.
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Morcegos frugívoros no uso do hábitat fragmentado e seu potencial para recuperação de áreas degradadas: subsídios para uma nova ferramenta voltada à conservação

Bianconi, Gledson Vigiano [UNESP] 26 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-26Bitstream added on 2014-06-13T19:25:11Z : No. of bitstreams: 1 bianconi_gv_dr_rcla.pdf: 2615245 bytes, checksum: e626d43cffce5b3b04c96086c87decdf (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Filostomídeos frugívoros são considerados elementos-chave na conservação e restauração florestal dado à sua representatividade numérica (espécies e indivíduos), alto potencial de deslocamento e eficiência na dispersão de sementes. Técnicas que potencializem esse papel ecológico podem ter grande aplicação na recuperação de hábitats degradados, comuns à Mata Atlântica brasileira. Estudos com óleos essenciais isolados de frutos quiropterocóricos maduros sugeriram que eles podem ser utilizados para atrair e capturar morcegos frugívoros no interior de áreas florestais. Assim, a presente tese foi desenvolvida para fundamentar o caráter prático-funcional desta nova ferramenta, na medida em que se propôs a investigar os movimentos e o uso do hábitat fragmentado por espécies frugívoras, bem como as suas respostas a atrativos odoríferos instalados na matriz agropecuária de uma paisagem intensamente fragmentada no sul do Brasil (municípios de Fênix e São Pedro do Ivaí, estado do Paraná). Seus resultados indicaram uma atração altamente significativa dos morcegos aos óleos, um elevado potencial de dispersão de um grande número e diversidade de propágulos, e a possibilidade de manter os indivíduos por algum tempo sobrevoando pontos específicos da matriz, o que incrementaria, sobremaneira, a chuva-de-sementes no local. Os métodos de marcação/recaptura e radiotelemetria demonstraram existir uma alta mobilidade de Artibeus lituratus (Olfers, 1818) e Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), morcegos frugívoros mais comuns na região, dentro e entre os remanescentes florestais, com a utilização conjunta de diferentes elementos da paisagem (fragmentos, matriz agropecuária, pomares, rios, etc.). A matriz agropecuária da região parece não inibir os deslocamentos das espécies, padrão este relevante para o processo de dispersão de sementes e para a eficácia... / Frugivorous phyllostomids are considered key elements to forest conservation and restoration due to their representative number (species and individuals), high mobility, and efficiency as seed dispersers. Techniques to improve this ecological role can find great application in the recovery of degraded habitats, usually found in the Brazilian Atlantic Forest. Previous tests with essential oils from ripe chiropterochoric fruits suggested they can be used to attract and capture fruit-eating bats inside forest remnants. The present thesis was conducted to provide the basis to functional and practical characteristics of this new tool. Thus, we investigated the movements and use of a fragmented habitat by frugivorous species, as well as bats’ response to odor attractives installed in the agropecuary matrix of an extremely fragmented field at South Brazil (city of Fênix and São Pedro do Ivaí, State of Paraná). The results indicate a significant bat attraction to the essential oils, a great potential for dispersion of a large number and diversified seeds, the possibility of keeping bats flying for some time over specific locations of the matrix, which can increase significantly seeds dispersion in specific spots. By using mark/recapture and radiotelemetry techniques we observed high mobility of Artibeus lituratus (Olfers, 1818) and Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758), the most common frugivorous bats in the study region , inside and between forests remnants with the combined use of different habitat attributes (fragments, agropecuary matrix, orchards, rivers, etc.). So, the regional agropecuary matrix does not seem to inhibit the movement of the species, which is an important behavior for seed dispersal and for the efficacy of the tool used for restoration of degraded areas.
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic Garden

Cristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment, representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130 individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates, and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata, management measures should be studied and implemented to control their populations.

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