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Tend?ncias e proje??es da mortalidade pelos c?nceres espec?ficos ao g?nero no Brasil

Barbosa, Isabelle Ribeiro 30 March 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-02-29T23:04:54Z No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-02T20:25:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-02T20:25:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IsabelleRibeiroBarbosa_TESE.pdf: 2469240 bytes, checksum: 9250242c7a43a110081c54313058a7b6 (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Os c?nceres que acometem os ?rg?os genitais masculinos e femininos, em conjunto com o c?ncer de mama, s?o respons?veis por cerca de 20% dos ?bitos por c?ncer no mundo. Conhecer os padr?es de mortalidade por esses c?nceres no Brasil, as mudan?as que se produziram ao longo do tempo, os grupos mais vulner?veis e a carga de mortalidade que se apresentar? no futuro s?o elementos b?sicos para a estrutura??o das a??es assistenciais e de vigil?ncia do c?ncer. O objetivo desse estudo foi analisar as tend?ncias de mortalidade pelos c?nceres que acometem ?rg?os que s?o espec?ficos a cada g?nero e projetar a mortalidade por esses c?nceres at? o ano de 2030, para o Brasil, regi?es e estados da federa??o. Trata-se de um estudo ecol?gico de base populacional que analisou os ?bitos, ocorridos no per?odo 1996 a 2010, decorrentes dos c?nceres de colo do ?tero, corpo do ?tero, mama feminina, ov?rios, vulva, vagina, pr?stata, p?nis e test?culos, registrados no Sistema de Informa??o sobre Mortalidade; as informa??es sobre popula??o foram obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica. Foi aplicada a Regress?o loglineal (Joinpoint regression) com taxas padronizadas (popula??o mundial: ASR-W) para estimar o Annual Percentage Change (APC), o Average Annual Percentage Change (AAPC), o intervalo de confian?a 95% e os pontos de inflex?o da curva; as proje??es foram calculadas atrav?s do programa Nordpred, inscrito no programa R, utilizando o modelo idade-per?odo-coorte, analisando posteriormente se as mudan?as que se produzir?o no futuro ser?o decorrentes da exposi??o aos fatores de risco e/ou da estrutura da popula??o exposta ao risco. Todas as an?lises tamb?m foram aplicadas para o conjunto de todos os ?bitos por c?ncer (com exce??o dos c?nceres de pele n?o-melanoma). Para o Brasil, a mortalidade pelos c?nceres de p?nis (APC=1,5% IC95% 0,7;2,3 p<0,05), test?culos (APC=1,6% IC95% 0,5;2,8 p<0,05) e ov?rios (APC=0,8% IC95% 0,1; 1,5 p<0,05), mostraram tend?ncia de aumento, enquanto os c?nceres de vulva e vagina (APC=-0,1% IC95% -0,9; 0,7 p=0,8), corpo de ?tero (APC= -0,3 IC95% -1,0; 0,5 p=0,4), mama (APC=0,4% IC95% -0,2;1,0 p=0,2) e de pr?stata (AAPC= 1,1% IC95% -0,2; 2,4 p=0,1) apresentaram tend?ncia de estabilidade. A mortalidade por c?ncer de colo de ?tero apresentou tend?ncia de redu??o (APC=-1,7% IC95%-2,2; -1,1 p<0,05). A an?lise do agrupamento de todos os ?bitos por c?ncer observou tend?ncia de aumento na mortalidade para o sexo masculino at? o ano de 2006 (APC= 1,2% IC95% 0,6;1,8 p<0,01), seguido de um per?odo de estabilidade. Para o sexo feminino, a tend?ncia ? de estabilidade (APC=0,4% IC95% -0,2;-1,8 p=0,2). As taxas de mortalidade para todos os c?nceres analisados mostraram, de maneira geral, tend?ncia de redu??o nas regi?es sul e sudeste, tend?ncia de aumento nas regi?es norte e nordeste, e estabilidade para a regi?o centro oeste. Na proje??o da mortalidade para o ano 2030, as regi?es norte e nordeste responder?o pelas maiores taxas de mortalidade para os c?nceres analisados; todavia, para as demais regi?es, ser? observada redu??o nas taxas em compara??o com o ?ltimo per?odo observado. Destacase o c?ncer de test?culo, para o qual ser? observado aumento de 33% na carga da mortalidade at? o ano 2030. Para os demais c?nceres, n?o ser?o observadas varia??es consider?veis nas taxas de mortalidade para o Brasil entre o ?ltimo per?odo observado e o ?ltimo per?odo projetado. A estrutura e o tamanho da popula??o brasileira ser?o os fatores que explicar?o os padr?es de mortalidade por esses c?nceres no futuro, embora para a regi?o nordeste, as varia??es ser?o explicadas, em maior medida, pelo aumento do risco para esses c?nceres. Conclui-se, portanto, que existe uma marcante desigualdade na distribui??o da mortalidade pelos c?nceres espec?ficos ao g?nero no Brasil, onde as regi?es mais pobres apresentam um quadro de aumento significativo do n?mero de ?bitos ao longo de uma s?rie hist?rica, e que em 2030, essas regi?es responder?o pelas maiores taxas de mortalidade no pa?s, com ?nfase para os c?nceres de p?nis, test?culos e ov?rios.

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