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Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíasePizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
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Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíasePizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
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Avaliação da ingestão de cálcio em pacientes com urolitíasePizzato, Alessandra Campani January 2002 (has links)
A litíase renal é uma doença comum, com prevalência estimada em 5 a 10% da população. Sua etiopatogenia é multifatorial, com a participação de fatores genéticos, nutricionais, sócio-econômicos, ambientais, metabólicos, anatômicos e infecciosos. A dieta tem papel relevante na formação e crescimento de cálculos renais. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil alimentar, principalmente a ingestão de cálcio, dos pacientes com litíase em atendimento ambulatorial. Foram avaliados 37 pacientes litiásicos (17M/20F, 46 ± 11 anos) e 45 controles (20M/25F, 44 ± 13 anos). Os litiásicos apresentaram média de Índice de massa corporal (IMC) maior que os controles (26 ± 4 vs 24 ± 3 kg/m2, P= 0,01). Foi utilizado o método de registro alimentar de quatro dias, incluindo três dias da semana e um domingo. Observou-se uma ingestão significativamente maior entre os controles quanto a calorias totais, kcal/kg de peso atual/dia, proteínas/kg de peso atual/dia, lipídios totais, percentual do valor calórico total em lipídios e cálcio (582±229 vs 949±480mg/dia). Desmembrando o registro alimentar de quatro dias, observou-se diferença significativa quanto a ingestão de cálcio tanto nos dias referentes à semana (608±289 vs 951±465mg/dia, P<0,001) quanto no domingo (556±276 vs 947±553mg/dia, P<0,001), entre casos e controles, respectivamente. Através da análise da regressão linear múltipla, corrigindo para IMC, renda, idade e sexo, observou-se maior ingestão de cálcio no grupo controle, nos registros alimentares estudados (P< 0,02). Em conclusão, os resultados do presente estudo mostram que, na amostra estudada, os pacientes litiásicos ingerem uma menor quantidade de cálcio que os indivíduos normais, tanto no registro alimentar de quatro dias, três dias e no domingo, podendo contribuir como mais um fator de risco para o desenvolvimento da urolitíase.
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Avaliação metabólica de pacientes portadores de cálculo coraliformeAlencastro, Paulo Ricardo de January 1994 (has links)
A patogênese dos cálculos coraliformes é assunto controverso, mas a maioria dos autores considera a infecção urinária por germe produtor de urease como o principal e, às vezes, único mecanismo de formação e crescimento destes cálculos. Neste estudo, avaliamos os resultados da aplicação de um protocolo de pesquisa de distúrbios metabólicos associados à litíase renal em 42 pacientes portadores de cálculo coraliforme, provenientes do Ambulatório de Urolitíase do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e comparamos os resultados com um grupo de referência, sem doença litiásica. Na nossa amostra, encontramos indivíduos principalmente do sexo feminino (35 : 7), com idades entre a 4ª e a 5ª décadas de vida. Encontramos pelo menos uma alteração metabólica em 66% dos pacientes estudados. A hipercalciúria esteve presente em 40% dos pacientes, seguida de hiperuricosúria (24%), hipocitratúria (16%) e hiperoxalúria marginal (13%). Em 34% dos pacientes não se detectou alterações metabólicas. A infecção urinária esteve presente em 67% das histórias clínicas, mas somente 45% das uroculturas foram positivas. Concluímos que, na amostra estudada, 66% dos pacientes portadores de cálculo coraliforme apresentam, pelo menos, um distúrbio metabólico associado à litíase renal, o que justifica a aplicação rotineira deste protocolo, permitindo a instituição de medidas terapêuticas adequadas a este grupo de pacientes.
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Avaliação metabólica de pacientes portadores de cálculo coraliformeAlencastro, Paulo Ricardo de January 1994 (has links)
A patogênese dos cálculos coraliformes é assunto controverso, mas a maioria dos autores considera a infecção urinária por germe produtor de urease como o principal e, às vezes, único mecanismo de formação e crescimento destes cálculos. Neste estudo, avaliamos os resultados da aplicação de um protocolo de pesquisa de distúrbios metabólicos associados à litíase renal em 42 pacientes portadores de cálculo coraliforme, provenientes do Ambulatório de Urolitíase do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e comparamos os resultados com um grupo de referência, sem doença litiásica. Na nossa amostra, encontramos indivíduos principalmente do sexo feminino (35 : 7), com idades entre a 4ª e a 5ª décadas de vida. Encontramos pelo menos uma alteração metabólica em 66% dos pacientes estudados. A hipercalciúria esteve presente em 40% dos pacientes, seguida de hiperuricosúria (24%), hipocitratúria (16%) e hiperoxalúria marginal (13%). Em 34% dos pacientes não se detectou alterações metabólicas. A infecção urinária esteve presente em 67% das histórias clínicas, mas somente 45% das uroculturas foram positivas. Concluímos que, na amostra estudada, 66% dos pacientes portadores de cálculo coraliforme apresentam, pelo menos, um distúrbio metabólico associado à litíase renal, o que justifica a aplicação rotineira deste protocolo, permitindo a instituição de medidas terapêuticas adequadas a este grupo de pacientes.
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Avaliação metabólica de pacientes portadores de cálculo coraliformeAlencastro, Paulo Ricardo de January 1994 (has links)
A patogênese dos cálculos coraliformes é assunto controverso, mas a maioria dos autores considera a infecção urinária por germe produtor de urease como o principal e, às vezes, único mecanismo de formação e crescimento destes cálculos. Neste estudo, avaliamos os resultados da aplicação de um protocolo de pesquisa de distúrbios metabólicos associados à litíase renal em 42 pacientes portadores de cálculo coraliforme, provenientes do Ambulatório de Urolitíase do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e comparamos os resultados com um grupo de referência, sem doença litiásica. Na nossa amostra, encontramos indivíduos principalmente do sexo feminino (35 : 7), com idades entre a 4ª e a 5ª décadas de vida. Encontramos pelo menos uma alteração metabólica em 66% dos pacientes estudados. A hipercalciúria esteve presente em 40% dos pacientes, seguida de hiperuricosúria (24%), hipocitratúria (16%) e hiperoxalúria marginal (13%). Em 34% dos pacientes não se detectou alterações metabólicas. A infecção urinária esteve presente em 67% das histórias clínicas, mas somente 45% das uroculturas foram positivas. Concluímos que, na amostra estudada, 66% dos pacientes portadores de cálculo coraliforme apresentam, pelo menos, um distúrbio metabólico associado à litíase renal, o que justifica a aplicação rotineira deste protocolo, permitindo a instituição de medidas terapêuticas adequadas a este grupo de pacientes.
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Efeito relaxante do estimulador da guanilato ciclase solúvel BAY 41-2272 em segmentos isolados de ureter humano em modelo padronizado in vitro / Relaxing effect of BAY 41-2272, a soluble guanylate cyclase stimulator, in isolated human ureter segments in a standardized in vitro modelMiyaoka, Ricardo, 1979- 08 May 2014 (has links)
Orientadores: Carlos Arturo Levi D'Ancona, Edson Antunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T22:31:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Miyaoka_Ricardo_D.pdf: 38810158 bytes, checksum: a73083863b9c18c44630b11b53472286 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: A terapia medicamentosa expulsiva no tratamento da calculose ureteral visa abreviar o tempo para eliminação espontânea do cálculo e evitar a necessidade de uma intervenção cirúrgica. As terapêuticas atuais baseiam-se essencialmente em bloqueadores de canais de cálcio e bloqueadores alfa-adrenérgicos, mas têm eficácia questionável, conforme demonstram estudos clínicos mais recentes e com alto nível de evidência. Assim, faz-se necessária a investigação persistente de novos agentes para este fim. Objetivos: Descrever modelo padronizado de contratilidade ureteral in vitro com segmentos isolados de ureter humano a fim de avaliar o relaxamento provocado pelo estimulador da guanilato ciclase solúvel BAY 41-2272; avaliar o envolvimento da via do NO-GMPc-PDE5 e dos canais de potássio e urotélio neste processo; avaliar a expressão das enzimas guanilato ciclase solúvel (GCs), óxido nítrico sintase (NOS) e fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) no ureter por meio de imunohistoquímica. Materiais e Métodos: Segmentos de ureter distal de 17 doadores falecidos de múltiplos órgãos de ambos sexos (24 ¿ 65 anos de idade, média 40 ± 3.2 anos; homens 2:1 mulheres) foram utilizados. A contratilidade ureteral foi avaliada em banho de solução de Krebs e o tecido pré-contraído com KCl 80nM . Os valores de potência foram determinados como o log negativo da concentração molar para induzir 50% do relaxamento máximo nos espécimes pré-contraídos com KCl. O teste não-pareado T de Student foi usado para as comparações. Resultados: O BAY 41-2272 produziu relaxamento em ureter isolado em tecidos pré-contraídos com KCl (80 mM) com valores de potência (pEC50) e relaxamento máximo (Emax) de 5,82 ± 0,12 (n=8) e 84 ± 5%, respectivamente. A adição do inibidor da sintase de óxido nítrico (L-NAME, 100 ?M, n=6) ou da guanilato ciclase solúvel (ODQ, 10 ?M, n=6) reduziu em, 21 e 44% (P<0,05) a Emax, respectivamente, sem alteração dos valores de pEC50. A pré-incubação do inibidor da PDE5, sildenafil (100 nM) potencializou (pEC50: 6,39 ± 0,10, n=8, P<0,05) o relaxamento induzido pelo BAY 41-2272 em comparação à curva controle. A adição dos bloqueadores inespecíficos de canais de potássio (glibenclamida) ou ATP-dependentes (tetraetilamônio ¿ TEA) e a ausência de urotélio não interferiram nos parâmetro farmacológicos do BAY 41-2272. A imunorreatividade mostrou a presença da eNOS no endotélio de estruturas vasculares do ureter e nNOS no urotélio, estruturas nervosas e, fracamente, na musculatura lisa. A GCs é expressa tanto no urotélio como na musculatura lisa. A PDE5 é expressa, exclusivamente, na musculatura lisa. Conclusão: O BAY 41-2272 provoca relaxamento em segmentos ureterais humanos pré-contraídos com KCl em modelo in vitro de forma concentração-dependente, essencialmente pela ativação da guanilato ciclase presente no músculo liso, e não no urotélio, apesar de um mecanismo GMPc-independente poder estar envolvido. Esta nova classe farmacológica pode ter papel no tratamento clínico de cálculos ureterais obstrutivos / Abstract: Introduction: Medical expulsive therapy in the treatment of ureteral calculi aims to reduce the timeframe for spontaneous stone expulsion avoiding an unwanted surgical intervention. Current clinical therapy is essentially based upon the use of calcium channel blockers and alpha-adrenergic antagonists which have been recently shown to offer questionable efficacy according to well-designed recent clinical trials with a high level of evidence. As such, it is necessary to continue the pursuit for new agents that could abbreviate the time for ureteral stone expulsion. Objectives: To report on a standardized ureteral contractility in vitro model with isolated human ureter segments in order to characterize the relaxation induced by soluble guanylate cyclase stimulator BAY 41-2272; to assess the involvement of NO-cGMP-PDE5 pathway and potassium channels in ureteral relaxation; to assess the immunohystochemical expression of endothelial (eNOS) and neuronal NO synthase (nNOS), soluble guanylate cyclase (sGC) and type 5 phosphodiesterase (IPDE5) in human ureter. Materials and Methods: Distal ureteral segments harvested from 17 multiple organs deceased donors (age 24-65; mean 40 ± 3.2; men/women ratio 2:1) were used. Ureteral contractility was assessed with segments immersed into Kreb¿s solution after being pre contracted with 80mM KCl. BAY 41-2272 induced ureteral relaxation in KCl pre contracted isolated segments with pEC50 and Emax of 5,82 ± 0,12 (n=8) and 84 ± 5%, respectively. Addition of a NOS inhibitor (L-NAME, 100 ?M, n=6) or soluble guanylate cyclase (ODQ, 10 ?M, n=6) led to a reduction of 21% and 44% in Emax values (P<0,05), respectively. pEC50 values remained unaltered. PDE5 inhibitor sildenafil (100 n M) enhanced (pEC50: 6,39 ± 0,10, n=8, P<0,05) the relaxing effect provoked by BAY 41-2272 compared with control curve. Neither unspecific potassium channel blockers glibenclamide nor ATP-dependent potassium channel blocker tetraethylammonium (TEA) nor ureteral urothelium removal influenced the relaxation response by BAY 41-2272. Immunochemistry markers showed eNOS expression in ureteral vascular endothelium, nNOS in urothelium, nerve structures and with less intensity in smooth muscle. Soluble guanylate cyclase was present in urothelium and smooth muscle; and PDE5 was only expressed in ureteral smooth muscle. Conclusions: BAY 41-2272 relaxes human isolated ureter segments in a concentration-dependent manner, mainly by activating the sGC enzyme in smooth muscle cells rather than in the urothelium, although a cyclic guanosine monophosphate-independent mechanism may exist. This pharmacological class may have a role in treating ureteral obstructive calculi / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências da Cirurgia
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Avaliação dos fatores preditivos dos resultados da litotripsia extracorpórea por ondas de choque em cálculos renais de cálice inferior / Predictive factors evaluation of extracorporeal shock wave lithotripsy outcomes in lower pole kidney stonesTorricelli, Fábio César Miranda 16 December 2014 (has links)
Introdução: A eficácia da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) no tratamento de cálculos em cálice inferior do rim ainda é motivo de controvérsia. Variáveis que possam impactar nos resultados da LECO ainda não estão bem estabelecidos. Objetivo: Avaliar quais variáveis impactam na fragmentação e eliminação de cálculos em cálice inferior do rim após LECO. Material e Métodos: Avaliamos prospectivamente pacientes submetidos à LECO para tratamento de cálculos de cálice inferior de 5 a 20 mm. O índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência abdominal foram medidos em cada caso. Um único radiologista, cego aos resultados da LECO, mensurou o tamanho, área e densidade dos cálculos, assim com a distância pele-cálculo, o comprimento, largura e altura infundibular, e o ângulo pielo-calicinal baseado na tomografia computadorizada (TC) realizada antes do procedimento. As taxas de fragmentação, sucesso (cálculos residuais <= 4 mm em pacientes assintomáticos) e eliminação completa foram avaliadas após uma única sessão de LECO, em uma segunda TC, realizada 12 semanas após o procedimento. Análises uni e multivariada foram realizadas. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Cem pacientes foram incluídos no estudo. A idade e IMC médios foram de 47,1 ± 12,5 anos e 28,0 ± 4,7 Kg/m2. O tamanho médio dos cálculos foi de 9,1 ± 3,0 mm. As taxas globais de fragmentação, sucesso e eliminação completa foram de 76%, 54% e 37%, respectivamente. Após a regressão logística múltipla, o IMC (p=0,004) e a densidade (p=0,005) do cálculo impactaram significativamente na fragmentação. O tamanho (p=0,039) e a densidade (p=0,012) do cálculo impactaram significativamente na taxa de sucesso, enquanto o tamanho do cálculo (p=0,029), sua densidade (p=0,046) e o comprimento infundibular (p=0,015) impactaram significativamente na taxa de eliminação completa. As maiores taxas de fragmentação, sucesso e eliminação completa foram encontradas em pacientes com IMC <= 30 Kg/m2, cálculo <=10 mm e <= 900 UH, e comprimento infundibular <= 25 mm. A coexistência das variáveis significantes de mau prognóstico proporcionou uma taxa de eliminação completa <20%. As taxas de doentes livres de cálculos foram menores em pacientes com medidas anatômicas desfavoráveis em relação àqueles com medidas favoráveis, embora a diferença tenha sido significante apenas para o comprimento infundibular (14% vs. 43%, p=0,02). Conclusão: Pacientes com IMC > 30 kg/m2 apresentam uma menor taxa de fragmentação dos cálculos. Tamanho (> 10 mm) e densidade (>900 UH) do cálculo, assim com o comprimento infundibular (>25 mm) influenciam negativamente nos resultados da LECO / Introduction: The efficiency of shock wave lithotripsy (SWL) for treatment of lower pole stone is still controversial. Variables that could impact on SWL outcomes are not well established. Objective: To evaluate which variables impact fragmentation and clearance of lower pole calculi after SWL. Material and Methods: We prospectively evaluated patients undergoing SWL for solitary lower pole kidney stones ranging from 5-20mm. Patient\'s body mass index (BMI) and abdominal waist circumference were recorded. One radiologist, blinded to SWL outcomes, measured stone size, area and density, stone-skin distance, infundibular length, width and height, and infundibulopelvic angle based on baseline noncontrast computed tomography (NCCT). Fragmentation, success (residual fragments <= 4mm in asymptomatic patients) and stone-free rates were evaluated after one single SWL by NCCT 12 weeks post-operatively. Univariate and multivariate analysis were performed. Significance level was set at p < 0.05. Results: One hundred patients were enrolled in this study. Mean age and BMI were 47.1 ± 12.5 years and 28.0 ± 4.7 Kg/m2. Mean stone size was 9.1 ± 3.0 mm. Overall fragmentation, success, and stone-free rates were 76%, 54%, and 37%, respectively. After multiple logistic regression, BMI (p=0.004) and stone density (p=0.005) impacted significantly on fragmentation. Stone size (p=0.039) and stone density (p=0.012) impacted significantly on success rate, whereas stone size (p=0.029), stone density (p=0.046), and infundibular length (p=0.015) impacted significantly on stone-free rate. The higher fragmentation, success and stone-free rates were found for patients with BMI <= 30 Kg/m2, stone <=10 mm and <=900 HU, and infundibular length <= 25 mm. The coexistence of unfavorable variables led to a stone-free rate <20%. Stone-free rates were lower for patients with unfavorable anatomic features compared to those with favorable measurements, although the difference was only significant for infundibular length (14% vs. 43%, p=0.02). Conclusion: Patients with BMI >30 Kg/m2 have a lower stone fragmentation rate. Stone size ( > 10 mm) and stone density (>900 UH), as well as infundibular length ( > 25 mm) impact negatively on SWL outcomes
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Avaliação dos fatores preditivos dos resultados da litotripsia extracorpórea por ondas de choque em cálculos renais de cálice inferior / Predictive factors evaluation of extracorporeal shock wave lithotripsy outcomes in lower pole kidney stonesFábio César Miranda Torricelli 16 December 2014 (has links)
Introdução: A eficácia da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) no tratamento de cálculos em cálice inferior do rim ainda é motivo de controvérsia. Variáveis que possam impactar nos resultados da LECO ainda não estão bem estabelecidos. Objetivo: Avaliar quais variáveis impactam na fragmentação e eliminação de cálculos em cálice inferior do rim após LECO. Material e Métodos: Avaliamos prospectivamente pacientes submetidos à LECO para tratamento de cálculos de cálice inferior de 5 a 20 mm. O índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência abdominal foram medidos em cada caso. Um único radiologista, cego aos resultados da LECO, mensurou o tamanho, área e densidade dos cálculos, assim com a distância pele-cálculo, o comprimento, largura e altura infundibular, e o ângulo pielo-calicinal baseado na tomografia computadorizada (TC) realizada antes do procedimento. As taxas de fragmentação, sucesso (cálculos residuais <= 4 mm em pacientes assintomáticos) e eliminação completa foram avaliadas após uma única sessão de LECO, em uma segunda TC, realizada 12 semanas após o procedimento. Análises uni e multivariada foram realizadas. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Cem pacientes foram incluídos no estudo. A idade e IMC médios foram de 47,1 ± 12,5 anos e 28,0 ± 4,7 Kg/m2. O tamanho médio dos cálculos foi de 9,1 ± 3,0 mm. As taxas globais de fragmentação, sucesso e eliminação completa foram de 76%, 54% e 37%, respectivamente. Após a regressão logística múltipla, o IMC (p=0,004) e a densidade (p=0,005) do cálculo impactaram significativamente na fragmentação. O tamanho (p=0,039) e a densidade (p=0,012) do cálculo impactaram significativamente na taxa de sucesso, enquanto o tamanho do cálculo (p=0,029), sua densidade (p=0,046) e o comprimento infundibular (p=0,015) impactaram significativamente na taxa de eliminação completa. As maiores taxas de fragmentação, sucesso e eliminação completa foram encontradas em pacientes com IMC <= 30 Kg/m2, cálculo <=10 mm e <= 900 UH, e comprimento infundibular <= 25 mm. A coexistência das variáveis significantes de mau prognóstico proporcionou uma taxa de eliminação completa <20%. As taxas de doentes livres de cálculos foram menores em pacientes com medidas anatômicas desfavoráveis em relação àqueles com medidas favoráveis, embora a diferença tenha sido significante apenas para o comprimento infundibular (14% vs. 43%, p=0,02). Conclusão: Pacientes com IMC > 30 kg/m2 apresentam uma menor taxa de fragmentação dos cálculos. Tamanho (> 10 mm) e densidade (>900 UH) do cálculo, assim com o comprimento infundibular (>25 mm) influenciam negativamente nos resultados da LECO / Introduction: The efficiency of shock wave lithotripsy (SWL) for treatment of lower pole stone is still controversial. Variables that could impact on SWL outcomes are not well established. Objective: To evaluate which variables impact fragmentation and clearance of lower pole calculi after SWL. Material and Methods: We prospectively evaluated patients undergoing SWL for solitary lower pole kidney stones ranging from 5-20mm. Patient\'s body mass index (BMI) and abdominal waist circumference were recorded. One radiologist, blinded to SWL outcomes, measured stone size, area and density, stone-skin distance, infundibular length, width and height, and infundibulopelvic angle based on baseline noncontrast computed tomography (NCCT). Fragmentation, success (residual fragments <= 4mm in asymptomatic patients) and stone-free rates were evaluated after one single SWL by NCCT 12 weeks post-operatively. Univariate and multivariate analysis were performed. Significance level was set at p < 0.05. Results: One hundred patients were enrolled in this study. Mean age and BMI were 47.1 ± 12.5 years and 28.0 ± 4.7 Kg/m2. Mean stone size was 9.1 ± 3.0 mm. Overall fragmentation, success, and stone-free rates were 76%, 54%, and 37%, respectively. After multiple logistic regression, BMI (p=0.004) and stone density (p=0.005) impacted significantly on fragmentation. Stone size (p=0.039) and stone density (p=0.012) impacted significantly on success rate, whereas stone size (p=0.029), stone density (p=0.046), and infundibular length (p=0.015) impacted significantly on stone-free rate. The higher fragmentation, success and stone-free rates were found for patients with BMI <= 30 Kg/m2, stone <=10 mm and <=900 HU, and infundibular length <= 25 mm. The coexistence of unfavorable variables led to a stone-free rate <20%. Stone-free rates were lower for patients with unfavorable anatomic features compared to those with favorable measurements, although the difference was only significant for infundibular length (14% vs. 43%, p=0.02). Conclusion: Patients with BMI >30 Kg/m2 have a lower stone fragmentation rate. Stone size ( > 10 mm) and stone density (>900 UH), as well as infundibular length ( > 25 mm) impact negatively on SWL outcomes
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"Litotripsia extracorpórea por ondas de choque em crianças: eficácia e complicações precoces" / Extracorporeal Shock Wave Lithotripsy in children: efficacy and early complicationsLima, João Paulo da Cunha 05 August 2004 (has links)
O uso de LECO na população pediátrica ocorreu de forma lenta devido à baixa casuística e a incerteza dos efeitos das ondas de choque sobre os rins em desenvolvimento, eficiência, complicações e efeitos sobre órgãos adjacentes. No presente estudo, foram avaliadas 138 crianças, com idades entre 1 e 12 anos, portadoras de litíase do trato urinário tratadas com LECO, para avaliar a eficiência e complicações precoces do procedimento. A taxa de sucesso dos cálculos com menos de 11mm foi significantemente maior que nos cálculos maiores. Não foi observada diferença estatisticamente significante quando relacionamos a taxa de sucesso com idade, intensidade da onda e localização do cálculo / The use of Extracorporeal Shock Wave Lithotripsy (ESWL) in children has evolved rather slowly due to the small number of cases and the uncertainty about the effects of shock waves on the immature kidneys, its efficacy, complications and effects on the surrounding organs. In the present study, 138 children aged 1 to 12 years treated for urinary tract lithiasis by ESWL were evaluated in order to assess the efficacy and early complications of the procedure. The success rate for calculi smaller than 11mm was significantly higher than for larger calculi. When the success rate was correlated with age, intensity of the shock wave and location of the calculi no significant statistical difference was observed
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