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Avaliação da presença de proteínas de células-tronco mesenquimais nanog, nestin e b-tubulina em queilite actínica e carcinoma epidermoide de lábio

Scotti, Fernanda Marcello January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346382.pdf: 2254834 bytes, checksum: c7329745b16fad665ca5c57d63a02308 (MD5) Previous issue date: 2017 / As células-tronco cancerosas (CTCs) foram observadas e isoladas em diversas lesões malignas com base na expressão de seus marcadores proteicos. Essas células estão associadas à iniciação e progressão tumoral, bem como, à resistência ao tratamento. Este trabalho teve como objetivo investigar a presença das proteínas marcadoras de CTCs NANOG, NESTIN e ß-tubulina, em queilite actínica (QA), carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e epitélio não neoplásico (ENN). Trinta casos de QA, trinta casos de CEL e 20 casos de ENN foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica para avaliação das três proteínas. A imunomarcação de NANOG foi significativamente mais presente em QA quando comparada com ENN (Núcleo p=0,007; Citoplasma p=0,012) e, na comparação entre os diferentes graus de displasia em QA, foi mais presente nos casos de alto risco (AR) segundo a classificação binária (Núcleo p=0,017; Citoplasma p=0,044). Já em CEL, sua expressão foi maior nos casos bem diferenciados (BD), sugerindo fortemente sua participação nas fases iniciais da carcinogênese. A expressão de NESTIN foi predominante citoplasmática e significantemente menos presente em ENN quando comparada com QA (p=0,001) e com CEL (p=0,003). Além disso, apresentou tendência a maior expressão em QA com displasia epitelial intensa (DEI) ou AG e CEL BD (sem significância estatística), fato que poderia sugerir a participação de NESTIN também nas fases iniciais da carcinogênese. A marcação de ß-tubulina foi predominantemente citoplasmática e intensa em todas as lesões estudadas, sem relevância estatística. Os resultados sugerem a participação das proteínas marcadoras de CTCs NANOG e NESTIN no comportamento biológico de QA e CEL principalmente no desenvolvimento e transformação da lesão pré-maligna (QA) em maligna (CEL).<br> / Abstract : Cancer stem cells have been observed and isolated in several malignant lesions based on the expression of their protein markers. These cells are associated with tumor initiation and progression as well as resistance to treatment. In this study we investigated the presence of cancer stem cells protein markers NANOG, NESTIN and ß-tubulin in actinic cheilitis (AC), lip squamous cell carcinoma (LSCC) and non-neoplastic epithelium (NNE). Thirty cases of AC, thirty cases of LSCC and twenty cases of NNE were submitted to the immunohistochemical protocol to evaluate the presence of the three proteins. Immunostaining of NANOG was significantly higher in AC when compared to NNE and (Nucleus p=0,007; Cytoplasm p=0,012), when comparing different degrees of dysplasia in AC, it was more present in high grade cases, according to the binary classification (Nucleus p=0,017; Cytoplasm p=0,044). In LSCC, its expression was higher in well differentiated cases, strongly suggesting its participation in the early stages of carcinogenesis. The expression of NESTIN was predominantly cytoplasmic and significantly less present in NNE when compared to AC (p=0,001) and LSCC (p=0,003). In addition, there was a trend of higher expression in intense epithelial dysplasia or high grade AC and well differentiated LSCC (without statistical significance), which could suggest a participation of NESTIN also in the early stages of carcinogenesis. The labeling of ß-tubulin was predominantly cytoplasmic and intense in all studied lesions, with no statistical relevance. The results suggest the participation of NANOG and NESTIN in the biological behavior of AC and LSCC, mainly in the development and transformation of premalignant (AC) to malignant (LSCC) lesions.
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Imunogenicidade de células-tronco mesenquimais em transplante alogênico em camundongos imunocompetentes

Oliveira, Régis Linhares January 2015 (has links)
As células-tronco mesenquimais (CTMs) tem sido o foco de diversos estudos nos últimos anos, devido ao seu alto potencial terapêutico. Muitos estudos in vitro tem demonstrado que essas células podem ser hipoimunogênicas, indicando a possibilidade de uso dessas células em transplantes alogênicos sem nenhum efeito colateral. No entanto, estudos in vivo demonstram que as CTMs podem gerar uma resposta imune quando transplantadas em hospedeiros imunocompetentes, inclusive com a formação de células T de memória. Isto indica que possívelmente as CTMs não sejam imunoprivilegiadas. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento de CTMs pré-ativadas e não ativadas, quando transplantadas sob a cápsula renal de camundongos imunocompetentes. Células mesenquimais derivadas do tecido adiposo foram coletadas de camundongos transgênicos C57Bl/6-GFP. As células foram então caracterizadas por ensaios de diferenciação adipogênica e osteogênica, assim como por imunofenotipagem, realizada por citometria de fluxo. Os animais foram divididos em três grupos para o transplante. No grupo singênico, machos C57Bl/6 receberam células C57Bl/6-GFP. Nos grupos alogênicos, camundongos BALB/c foram transplantados com células C57Bl/6-GFP ou células C57Bl/6-GFP pré-ativadas através da incubação com 20 ng/mL IFN-γ e 30 ng/mL TNF-α antes do transplante. A análise histológica e a imunofluorescência demonstraram que nenhum dos animais que receberam o transplante alogênico apresentou células GFP+ 28 dias após o transplante. Aos dias 7 e 14 os animais apresentaram grandes infiltrados de células inflamatórias no local. Aos 28 dias este infiltrado esteve reduzido ou inexistente, indicando completa rejeição das células transplantadas. Os animais que receberam o transplante singênico apresentaram células GFP+ 100 dias após o transplante. A análise histológica e a imunofluorescência demonstraram que nenhum dos animais que receberam o transplante alogênico apresentou células GFP+ 28 dias após o transplante. Aos dias 7 e 14 os animais apresentaram grandes infiltrados de células inflamatórias no local. Aos 28 dias este infiltrado esteve reduzido ou inexistente, indicando completa rejeição das células transplantadas. Os animais que receberam o transplante singênico apresentaram células GFP+ 100 dias após o transplante. A quantificação de citocinas no plasma dos animais não demonstrou diferenças entre os grupos. Foi feito também um teste de proliferação de esplenócitos in vitro, co-cultivado com CTMs. O presente estudo demonstrou que as células alogênicas possuem a capacidade de provocar a proliferação dos esplenócitos, o que poderia explicar a rejeição ocorrida in vivo. / The immunomodulatory properties of mesenchymal stem cells (MSCs) have been the focus of several studies over the past few years due to their therapeutic potential. Many in vitro studies have shown that these cells can be hypoimmunogenic, indicating the possibility of using them in allogenic transplants without any harmful effects. However, recent in vivo studies show that these cells can generate an immune response when transplanted into an immunocompetent host, with the formation of memory T cells. This indicates that MSCs may not actually be immune privileged. The main goal of this study has been to evaluate the role of activated and non-activated MSCs when transplanted to the renal subcapsular space of allogenic mice. Adipose-derived mesenchymal stem cells were isolated from C57Bl/6-GFP transgenic mice. The cells were characterized by adipogenic and osteogenic differentiation assays and immunophenotyping was performed by flow cytometry. The animals were divided in three different groups for the transplant. Male C57Bl/6 mice were transplanted with C57Bl/6-GFP cells. In the allogenic groups, male BALB/c mice were transplanted with C57Bl/6-GFP cells or C57Bl/6-GFP cells pre-activated by incubation with 20 ng/mL IFN-γ and 30 ng/mL TNF-α for 20h before transplantation. Histological and immunofluorescence analysis of graft-bearing kidneys showed that no GFP+ cells were found in any allogenic transplant after 28 days. At 7 and 14 days, the transplant sites showed a massive proliferation of inflammatory cells, which vanished after 28 days, indicating complete rejection of the transplanted cells. The syngeneic transplant was not rejected, showing GFP+ cells through the whole period of study. Cytokine quantification in the blood plasma showed no difference between any of the groups. An in vitro splenocyte proliferation assay was performed, which indicates that MSCs alone can induce the activation of allogenic splenocytes. This could explain their rejection in vivo.
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Utilização de células-tronco adultas para tratamento de falência ovariana causada por quimioterapia em camundongas

Terraciano, Paula Barros January 2013 (has links)
Uma das consequências mais devastadoras do tratamento do câncer na população jovem do sexo feminino é a falência ovariana, que resulta na diminuição do potencial de fertilidade. Nenhum tratamento curativo para a falência ovariana primária é conhecido, no entanto, as células-tronco mesenquimais, através de seu potencial de auto-renovação e de regeneração, vem sendo utilizadas com o intuito de avaliar o seu papel no tratamento da falência ovariana. O objetivo deste estudo foi explorar o impacto das células-tronco adiposo derivadas (ADSC), células de macerado de ovário e células –tronco femininas germinativas mouse vasa homologue positivas (MVH+) na falência ovariana induzida pela cisplatina em camundongos e esclarecer quais tipos celulares promovem melhor recuperação neste modelo. Quarenta e oito camundongas adultas foram injetadas com 7,5 mg/kg de cisplatina para induzir a falência ovariana. Como doadores de células foram utilizadas fêmeas C57BL6 transgênicas para a proteína verde fluorescente (GFP +) . Os animais foram subdivididos em três grupos: grupo controle (que recebeu somente solução salina) grupo ADSC- animais que receberam injeção intra ovariana de células-tronco mesenquimais adiposo derivadas (1x104), grupo ovário - animais que receberam injeção intra ovariana de células obtidas a partir de macerado de ovário (1x104) e grupo FGSC- animais que receberam injeção de células tronco germinativas MVH positivas(1x104). Todos os grupos foram avaliados em dois tempos de eutanásia: 7 e 14 dias após o transplante das células. A partir das análises histológicas, pode-se perceber um aumento significativo (p≤ 0,05) na probabilidade de obtenção de folículos viáveis nos grupos ADSC (43%) e suspensão de células de ovário (48%) quando comparados ao grupo controle (24%) no dia 7 e um amumento significativo na probabilidade de obtenção de folículos viáveis no número no grupo FGSC (71%) quando comparado aos outros grupos. Nos grupos eutanasiados 14 dias pós transplante os animais do grupo MVH apresentaram 72% de probabilidade de folículos viáves em comparação aos grupos: controle (50%), ADSC (58%) e suspensão de ovário (52%) diferença não foi estatisticamente significativa. A dosagem de estradiol não mostrou diferença estatística entre os grupos, nos diferentes tempos de eutanásia. / One of the most devastating consequences of cancer treatment in the young female population is ovarian damage, resulting in diminished fertility potential. No curative treatment is known for primary ovarian failure; however, mesenchymal stem cells, trough self -renewal and regeneration, was tested to evaluate their role in the treatment of ovarian failure. The aim of this study was to explore the impact of adipose derived stem cells (ADSC), ovarian cells macerated and female germline stem cells MVH + (FGSC) in ovarian failure induced by cisplatin in mice and to clarify the mechanism (s) by which the ADSCs exert their action. Methods: Thirty-six adult female mice were injected with 7.5 mg / kg of cisplatin to induce ovarian failure. As donor cells used C57BL6 females GFP +. Animals were divided into three groups: control group (which received only saline), ADSC-group: animals received intra ovarian 1x104 adipose derived stem cells; Ovarian cell group - animals received intra ovarian 1x104 cells obtained from macerated ovarian tissue and FGSC-group: animals received 1x104 female germline stem cells MVH positive. All groups were assessed at two times of euthanasia: 7 and 14 days after cell transplantation. Results: From the histological analysis, one can see a significant increase in the number of viable follicles in groups and MVH ADSC compared to the control group at day 7. On day 14 we also observed a tendency to better recovery in group MVH compared to the control group and the other groups, although this difference was not statistically significant. There was no difference in estradiol serum levels between all groups.
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Avaliação bioquímica de células-tronco mesenquimais de camundongos NOD

Rosa, Priscila Machado da January 2013 (has links)
A hiperglicemia é uma característica do diabetes mellitus responsável por complicações micro e macrovasculares, que são a principal causa de morbidade/mortalidade em pacientes diabéticos, representando um problema clínico e econômico. Diante de um quadro de hiperglicemia, o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio aumenta a atividade de rotas metabólicas que causam dano vascular. Células-tronco mesenquimais (MSCs) são células multipotentes que têm sido vistas como uma atraente ferramenta para o estudo de terapia celular em diversas doenças como diabetes mellitus tipo 1. Devido à origem perivascular das MSCs, elas podem ser alvos da hiperglicemia, levando a um aumento do estresse oxidativo. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar alterações ultra-estruturais e parâmetros de estresse oxidativo de MSCs derivadas de pâncreas e rim de camundongos NOD diabéticos, NOD não diabéticos, e BALB/c. Nossos resultados mostram um aumento do estresse oxidativo causado pela hiperglicemia em MSCs de camundongos NOD diabéticos. Estas células mostraram uma mudança expressiva na morfologia ultraestrutural das mitocôndrias, aumento na produção de espécies reativas, desequilíbrio da atividade de enzimas antioxidantes e dano oxidativo em proteínas em comparação com os controles não diabéticos, NOD e BALB/c. / Hyperglycemia is a characteristic of diabetes mellitus responsible for micro- and macro- vascular complications which are the main cause of morbidity/mortality in diabetic patients representing a clinical and economic issue. Under hyperglycemic conditions the increase in reactive oxygen species production activates four main pathways that cause vascular damage. Mesenchymal stem cells (MSCs) are multipotent cells which have been seen as attractive tools in cell therapy for many diseases such as diabetes mellitus type 1. Due to the perivascular origin of MSCs they can be affected by hyperglycemia which increases oxidative stress. Our aim in this study was evaluate and compare ultrastructural changes and oxidative stress parameters on MSCs derived from pancreas and kidney of diabetic NOD mice, nondiabetic NOD mice and BALB/c mice. Our results show an increase of oxidative stress caused by hyperglycemia in MSCs from diabetic NOD mice (NOD+). These NOD+MSCs showed an expressive change in ultrastructural morphology of mitochondria, an increase in reactive species content, imbalance of antioxidant enzymes activity and an oxidative damage in proteins compared to no diabetic controls NODand BALB/c.
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Terapia celular no tratamento da bronquiolite obliterante em modelo murino

Espinel, Júlio de Oliveira January 2013 (has links)
Introdução: O transplante pulmonar consolidou-se como terapia de escolha para pneumopatias terminais. A bronquiolite obliterante limita a sobrevida dos pacientes transplantados e não tem um tratamento definido e eficaz. Células-tronco têm propriedades imunomoduladoras. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o papel das células tronco mesenquimais na diminuição do processo inflamatório do aloenxerto em modelo murino de bronquiolite obliterante. Material e Métodos: Trabalho desenvolvido na Unidade de Experimentação Animal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Realizado alotransplante traqueal heterotópico em bolsa dorsal subcutânea e injetado 5x105 células-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo sistemicamente. Procedida a análise em HE, picrosirius e morfometria digital. Resultados: Os animais foram divididos em 2 grupos, conforme o tempo de sacrifício: T7 e T21. Os T7 tratados com terapia celular apresentaram mediana de área obstruída do enxerto de 0 contra 0,54 dos controles (p = 0,635). Os T21 tratados apresentaram mediana de área obstruída da luz do enxerto de 0,25 nos tratados e 0 nos controles (p = 0,041). Conclusão: A terapia celular injetada sistemicamente em modelo experimental murino de bronquiolite obliterante não reduziu a gravidade do processo inflamatório no aloenxerto de forma estatisticamente significativa em 7 dias; de modo contrário, em 21 dias, aumentou o processo inflamatório no aloenxerto.
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Detecção precoce das lesões precursoras de câncer de colo uterino através de inspeção cervical

Naud, Paulo Sergio Viero January 1998 (has links)
O câncer de colo uterino, nos países em desenvolvimento, é a segunda causa mais freqüente de neoplasia na mulher, sendo o câncer da cervix a mais importante causa de morte na mesma população. A solução, para se evitar este problema de saúde pública, encontra-se em um programa de screening efetivo. Porém, o rastreio para câncer de colo uterino praticado de maneira convencional, através da citologia, apresenta diferentes problemas logísticos tais como: custos, limitações técnicas- que vão desde a qualidade da coleta até a fixação adequada deste material-, e falta de técnicos capacitados à sua leitura. Objetivo. O principal objetivo deste estudo é comparar o método convencional de screening com a visualização, a olho nu, da cervix uterina. Material ª Métodos. Foi realizado um estudo prospectivo em mulheres que procuraram, espontaneamente, o Ambulatório de Ginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, para a realização de screening para câncer de colo uterino, o qual foi feito através de dois métodos: um grupo realizava a inspeção a olho nu com acético e lugol, enquanto que o outro grupo realizava a coleta de material para o estudo citológico. Após um período de 15 a 30 dias, havia inversão da técnica empregada para o screeníng. Nessas duas modalidades os pesquisadores foram "cegados". As pacientes que apresentaram alterações em qualquer um dos exames foram referidos para colposcopia e, se necessário, para biópsia. Resultados. Cem mulheres foram investigadas e seus exames comparados nestas duas modalidades: inspeção versus exame citopatológico (sendo este último referido como teste-padrão), encontrando-se como sensibilidade, 85, 7%; especificidade, 78,5%, e uma concordância entre estes métodos de 79% (p<0,05). A inspeção, a olho nu, comparada com a colposcopia (tomando-se este último como teste-padrão), demonstrou uma sensibilidade de 100%, especificidade de 7,7% e concordância de 55,5% (p=0,299387). A colposcopia em relação à biópsia apresentou uma concordância de 100%. Conclusões. A inspeção a olho nu demonstrou ser um método útil para screeníng de câncer da cervix uterina. Apesar do alto número de casos falsospositivos (na especificidade 7,7%) , a inspeção demonstrou um maior número de casos de lesões do que a citologia, com um custo inferior a esta. Sugere-se, pois, que a inspeção possa ser um método de valia para programas de screeníng em Saúde Pública onde a citologia não estiver disponível. / Background Cervical cancer is the second most common neoplasia in women in developing countries, being the most important cancer related cause of death in this population. The key to avoid this public health problem is an effective screening program. However, conventíonal screening, based on cytology (Papanicolau exam) possesses various logistical problems, such as costs and technicallimitations. Objective The aim of this study was to compare the conventional cytological method with screening based on naked eye visualization of uterine cervix. Methods We conducted a prospective study in which women who attended a gynecologic outpatient cervical cancer prevention clinic were screened by two methods: pap smear and naked eye inspection of the cervix after the aplication of acetic acid and lugol. The two modalities of screening were performed in different days by blinded researchers. Patíents with altered findings in pap smear or inspection (or both) were referred to colposcopy and, if necessary, biopsy. Results One hundred women were screened for cervical cancer. When comparing naked eye inspection with acetic acid and lugol to pap smear (the last as gold standard) we found a sensitivity of 85, 7%, specificity of 78,5% and concordance of 79% (p<0,05). When comparing pap smear to colposcopy (the last as gold standard) we had sensitivíty of 42,9%, specíficity of 92,3% and concordance of 66,6% (p<0,05). Naked eye inspection compared to colposcopy (the last as gold standard) showed sensítivity of 100%, specificity of 7, 7% and concordance of 55,5% (p=0,299387). Colposcopy and biopsy had an agreement of 100%. Conclusions Naked eye inspection can contribute in the screening for cervical cancer and its precursor lesíons. Although an high number of false-positive cases (specificity of 7, 7%) may could be referred to colposcopy, naked eye inspection detected more cases of precursor lesions and cervical cancer than pap smear, being less costly than cytology. Thus, we suggest that this approach may be considered in the screening stratregy for early detection lesions of cervica l cancer, specially in areas where citology is not fully available.
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Atividade anti-tumoral estimulada pela infusão de células tronco mesenquimais utilizadas no tratamento da doença do enxerto contra hospedeiro aguda (DECHa) resistente a esteroides

Valim, Vanessa de Souza January 2017 (has links)
O transplante de Células Tronco Hematopoéticas alogênico é o tratamento curativo para diversas doenças hematológicas malignas, benignas e imunodeficiências, porém é acompanhado de grande morbidade e mortalidade. Uma das principais complicações é a doença do enxerto contra hospedeiro aguda que, se não controlada rapidamente, pode ser fatal. A Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda tem como tratamento o uso de esteróides, no entanto, em cerca de 30 a 50% dos casos se revela resistente à esta terapia, sendo considerados com Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda refratária ou resistente. O tratamento para Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda refratária ou resistente à esteróides não está ainda estabelecido sendo alta a mortalidade desses pacientes. Nesse contexto, começou-se a pesquisar o papel das células-tronco mesenquimais em pacientes com Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda resistente a esteróides, devido a capacidade de imunomodulação que aquelas possuem. As células-tronco mesenquimais são células-tronco adultas, com capacidade de autorrenovação, proliferação e diferenciação em diferentes linhagens celulares. As propriedades imunomoduladoras das células-tronco mesenquimais ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-se por estudos in vitro que elas interagem com diversos tipos celulares e citocinas, sendo sua aplicabilidade terapêutica muito pesquisada em diversas doenças inflamatórias; ainda assim, poucos se conhece sobre o efeito modulador das células-tronco mesenquimais in vivo. Inúmeros estudos piloto ou séries de casos sobre a aplicabilidade de célula-tronco mesenquimal para o tratamento da Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda foram publicados com resultados animadores, no entanto, não há até o momento na literatura estudo prospectivo randomizado em pacientes com Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda refratária comparando célula-tronco mesenquimal com o tratamento padrão. Finalmente, dentre os problemas decorrentes da intensa imunossupressão necessária para controlar a Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda resistente a esteroides, se destacam o aumento da incidência de infecções graves e a possibilidade da diminuição do Efeito Enxerto Versus Leucemia, ao qual se atribui o poder curativo do transplante de células-tronco hematopoético alogênico. As células Natural Killer com sua capacidade anti-tumoral inata, parecem ser os principais linfócitos envolvidos no Enxerto Versus Leucemia. Esse estudo teve como objetivo determinar o papel das células-tronco mesenquimais no tratamento da Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda resistente a esteroides comparando, de forma randomizada, com a terapia com anticorpos monoclonais padrão; e estudar aspectos relacionados à imunomodulação decorrente da terapia com célulatronco mesenquimal, in vivo, com particular atenção à citocinas a ao comportamento das células Natural Killer neste contexto. Nossos resultados confirmam que a infusão de célula-tronco mesenquimal levam a um aumento significativo da Interleucina 10 de efeito anti-inflamatório, e indicam pela primeira vez, que as células Natural Killer aumentam gradativamente durante e após as infusões de células-tronco mesenquimais tanto em proporção dentre os linfócitos, como no seu grau de ativação, resultando em uma atividade citotóxica significativamente elevada no 280 dia após o início das infusões. Postulamos, inclusive, que a ativação das células Natural Killer seria o mecanismo pelo qual não se observa aumento de recidiva ou das infecções com o emprego de infusões de células-tronco mesenquimais para o tratamento da Doença do Enxerto contra Hospedeiro aguda resistente a esteróides. / Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation is the curative therapy for several malignant and non-malignant hematological diseases as well as for immunodeficiences. Although curative, morbidity and mortality are high, been acute Graft versus Host Disease and infections amongst the most frequent life threatening complications. Treatment for acute Graft versus Host Disease is high dose steroids, however, 30 to 50% of the cases are resistant or refractory to it. Steroid resistant or refractory Graft versus Host Disease is a very difficult condition to treat and effective treatment strategies are still to be defined. In this scenario, the intravenous infusion of Mesenchymal Stem Cells has emerged as a tool to rescue patients from that condition because of its immunomodulatory potential. Mesenchymal Stem Cells are adult stem cells with capacity for self-renewal, proliferation and differentiation in mesodermal tissues, particularly chondrocytes, osteoblasts and fibroblasts. Its immunomodulatory proprieties and effectiveness in several inflammatory diseases are still a matter of intense debate and mostly studied in in vitro conditions. There are several published or ongoing studies on the role of Mesenchymal Stem Cells for steroid resistant acute Graft versus Host Disease, but none randomizing it with monoclonal antibody therapy frequently utilized as treatment with variable results, and complicated by an intense cellular immunodeficiency and severe infections. Since hematologic malignancies are the number one indication for allogeneic hematopoietic stem cell transplantation and the secondary Graft versus Leukemia effect mediated by immune effector cells recognized as responsible for its curative potential, an intense cellular immunodeficiency is not desirable in this scenario. In the last few years, Natural Killer cells have emerged as an effector involved in Graft versus Leukemia sparing the patient of Graft versus Host Disease, however, in vivo Mesenchymal Stem Cells and Natural Killer crosstalk have not been studied although severe infections and relapse are not increased after Mesenchymal Stem Cells cellular therapy. Here we show that, in spite of the results of most of the in vitro studies suggesting that Mesenchymal Stem Cells inhibits Natural Killer cell activity, in vivo evidences points to an increment of Natural Killer cells number and activity during the several Mesenchymal Stem Cells infusions, particularly at the 28th day after the beginning of infusions, thereby explaining the apparent infection and relapse protection promoted by Mesenchymal Stem Cells.
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Avaliação do reparo ósseo em fêmur de rato com uso de α-fosfato tricálcico e células troco

Pretto, José Luiz Bernardon January 2017 (has links)
O avanço da ciência regenerativa está se comprometendo com a busca de novas opções terapêuticas no combate as diversas doenças e disfunções orgânicas. Nessas avançadas linhas de pesquisas, as células-tronco são um símbolo dessa evolução. A variedade da aplicação deste novo e experimental método de tratamento está sendo utilizado, pela bioengenharia, para reparar tecidos e órgãos lesados. Defeitos ósseos extensos ocorrem após diversos tipos de injúrias ao esqueleto facial, como traumas faciais, ressecções por lesões agressivas e malformações congênitas. Essas sequelas são tratadas, preferencialmente, através da reconstrução utilizando enxertos ósseos de origem autógena. Entretanto, às desvantagens proporcionadas pela obtenção do tecido ósseo autógeno, lançaram um dos maiores desafios, da bioengenharia que é a busca pelo aprimoramento dos substitutos ósseos. Nesse caminho do aprimoramento dos biomateriais a adição de células-tronco mesenquimais representam a possibilidade da criação de um sinergismo, entre as células e o arcabouço, para otimizar a osteogênese. Nessa linha, esse estudo propõe-se a avaliar o reparo ósseo em estudo experimental, em modelo animal, através do tratamento de defeito ósseos criados em fêmures de ratos. A amostra dessa pesquisa foi composta de 96 ratos albinos da espécie Rattus novergicus albinus, linhagem SHR (Spontaneously Hypertensive Rats), isogênicos. Os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de acordo com o tipo de tratamento (Grupo I: α – TCP + ADSCs; Grupo II: α – TCP + ADSCs/ENDO; Grupo III: α – TCP; Grupo IV). A cultura de células tronco tiveram como tecido de origem o tecido adiposo da região abdominal e as células endoteliais formam coletadas da medula óssea. A peças foram avaliadas em 03 períodos de tempo diferentes (07, 14 e 21 dias). A histomorfometria avaliou a área de neoformação óssea dos defeitos bem como a imunohistoquímica com marcação para a proteína VEGF avaliou a eficácia da adição das células endoteliais. Os resultados demonstraram, através dos testes estatísticos que houve uma diferença estatisticamente significante, no reparo ósseo, favorecendo os tratamentos dos defeitos que utilizaram a terapia celular e a vascularização foi também otimizada no grupo que foi tratado com a adição das células endoteliais. Dessa forma conclui-se que nesse modelo de estudo a utilização das ADSCS foram capazes de otimizar o reparo ósseo. / The regenerative medicine has been searching for a new therapeutic options to manage diseases and also organic dysfunctions. The advanced research fields, has enrolled the stem cells to achieve the upgrade in the new treatment objectives. The bioengineering is application of this new and experimental, treatment method to repair damaged tissues and organs using the stem cells, includes the possibility to acelerating and improving the bone repair process. The autogenous bone graft has been considered the gold standart graft material to reconstruction the bone defects, fundamentally because of the osteogenic potential. However, the harvest disadvantages autogenous bone tissue leads to the search for bone substitutes improvement. In this field a promising alternative has been proposed by tissue engineering. The totipotent cells, also called mesenchymal stem cells, which has the cellular plasticity ability, is associated with biomaterials, creating a synergy, between these cells and the scaffold, to optimize the osteogenesis. The tissue engineering application to tissue repair has been extensively researched with the aim of proposing more reliable and more efficient clinical methods. Although the effects of the use of adult stem cells are well known in bone marrow transplants, in some areas, such as bone repair, there is still lack of scientific data. This research was conducted, in animal model, to assessment bone repair in created femural bone defects treated with mesenchymal stem cells. 96 animals (Rattus novergicus albinus - Spontaneously Hypertensive Rats) were randomly divided into four groups (Group I: α - TCP + ADSCs, Group II: α - TCP + ADSCs/Endo, and Group III: α - TCP; (07, 14 and 21 days). The histological sections were stained in H&E and the histomorphometry was used to evaluated the new bone formation area in the defects and also the immunohistochemical expression of VEGF was analysed. Our results suggest that the combination of ADSCs and the scaffold was able to enhance the bone repair in this study model.
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Transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas no grupo infanto/juvenil no Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS : uma análise de suas características, principais complicações e desfechos

Boffo, Manoela Santos January 2014 (has links)
O Transplante de Células-tronco hematopoiéticas (TCTH) alogênico é um procedimento com grande potencial de cura para uma variedade de doenças malignas e não malignas, tanto no grupo pediátrico como em pacientes adultos. O objetivo do trabalho foi descrever o perfil dos pacientes pediátricos submetidos ao TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, assim como verificar a incidência das principais complicações e seus possíveis fatores de risco. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo de 100 pacientes entre 0 e 21 anos submetidos ao TCTH alogênico no HCPA entre 1995 e 2011. A mediana de idade do receptor foi 9,5 anos, sendo 55% do sexo masculino. As principais doenças de base foram as leucemias agudas (48%), onde 60,4% eram LLA, 37,5% LMA e 2,1% leucemia secundária. 73% dos transplantes foram de doadores aparentados e a medula óssea foi a principal fonte empregada (85,4%). A incidência de DECH aguda foi de 46% e de DECH crônica de 30,8%. Vinte pacientes recaíram da doença de base e 38 evoluíram para o óbito. A SG em 10 anos foi de 57% e a SLD para as leucemias agudas foi de 45%. Em análise multivariada, o doador não aparentado, o uso de TBI e a recaída da doença de base foram fatores de risco para a SG. Para a DECH crônica, o uso de outras profilaxias para DECH exceto CSA+MTX foi fator de risco. Nosso trabalho foi importante para descrever as características, principais desfechos e fatores de risco associados do TCTH no grupo pediátrico de nossa instituição. / Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a potentially curative procedure for a variety of malignant and non-malignant diseases. The aim of this study was to describe the pediatric population submited to HSCT at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and identify the incidence and risk factors of the main outcomes. We retrospectively reviewed 100 patients from 0 to 21 years old who underwent allogeneic HSCT between 1995 and 2011. The median age was 9,5 years and 55% were male. Acute leukemia was the most prevalent disease in this group (48%), from which 60,4% were ALL, 37,5% AML and 2,1% secondary leukemia. 73% of the transplants were from related donors and the bone marrow was the source in 85,4% of the procedures. The incidence of acute GVHD was 46% and of chronic GVHD was 30,8%. Twenty patients relapsed and 38 died. The OS at 10 years was 57% and the DFS for the group transplanted with acute leucemia was 45%. Unrelated donor, TBI and relapse were associated with a worse survival on multivariate analysis. Other GVHD prophylaxis than CSA+MTX was a risk factor for chronic GVHD on multivariate analysis. Our study was important to understand the characteristics, outcomes and risk factors for the HSCT in the pediatric group of a single institution in Brazil.
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Diferenciação de células derivadas da medula óssea em células tipo-hepatócitos

Simon, Laura January 2013 (has links)
O uso de células da medula óssea no tratamento da insuficiência hepática aguda é uma alternativa promissora, visto que o único tratamento disponível atualmente é o transplante hepático o qual, devido à falta de órgãos para transplante e complicações pós-cirúrgicas, está associado a uma alta mortalidade. O interesse na identificação de populações celulares capazes de se diferenciar em células tipo-hepatócitos tem ganhado grande atenção, não somente como uma promissora fonte de células para terapia celular de doenças hepáticas, mas também como potencial fonte celular para modelos in vitro de testes pré-clínicos de medicamentos, modelos para estudo da hepatogênese, e desenvolvimento de fígados bioartificiais. O presente estudo teve como objetivo identificar a capacidade de diferentes populações de células da fração mononuclear da medula óssea (FMMO) de se diferenciar em células tipo-hepatócitos. Para isso, utilizamos um sistema de co-cultivo, onde as células da fração aderente e nãoaderente da FMMO eram mantidas em contato com o meio de hepatócitos derivados de animais com ou sem lesão por Tetracloreto de Carbono (CCl4). Nossos resultados mostram que células da fração não-aderente são capazes de adquirir características típicas de hepatócitos após 24 horas de exposição às células do tecido lesionado, tais como expressão gênica de Albumina e Citokeratina-18, e produção e secreção de uréia. Foi identificada a presença de microvesículas carregando material genético específico de hepatócitos no sobrenadante das células diferenciadas, indicando um possível mecanismo molecular na indução da diferenciação. Este trabalho permitiu o estudo da diferenciação celular in vitro e análise do papel do microambiente de lesão neste processo. / Cell therapy using bone marrow-derived cells is a promising approach for the treatment of acute liver failure, as liver transplant is associated to high mortality due to lack of organs and post-surgical complications. The identification of cell populations capable of generating hepatocyte-like cells has gained immense interest, not only as a promising cell source for cell-based therapy of liver diseases, but also as a potential cell source for in vitro models of drug safety testing, models for studying hepatogenesis, and development of bioartificial livers. In the present study, we investigated the capability of different populations from the bone marrow mononuclear cells (BMMC) to differentiate into hepatocyte-like cells. For that, adherent and non-adherent cells from the BMMC were co-cultured with hepatocytes obtained from animals with or without Carbon Tetrachloride (CCl4)-induced liver injury. Our results showed that non-adherent BMMC presented signs of differentiation, such as Albumin and Cytokeratin-18 expression and urea production, after 24 hours of co-culture with damaged hepatocytes. Microvesicles carrying hepatocyte-specific genetic material were detected in the supernatant from differentiated cells, thus suggesting a mechanism of differentiation. In summary, this study assessed in vitro differentiation of BMMC and analyzed the role of injury micro-environment in cell plasticity.

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