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O deslocamento da memória aversiva ao longo do tempo e as estruturas envolvidas neste percursoPelissari, Dagieli Maria Sartor January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Remote memories have historically raised the interest of physicians and researchers, because of their importance in structural organization of mnemonic processes. Learning relies on protein synthesis-dependent modifications in synaptic efficacy. Consolidated memories, however, are not permanently stored in the hippocampus. Both in animals and in humans, hipocampal damage hampers recent memories without affecting older ones, which suggests that remote memories are hippocampus-independent. Here, we investigated the involvement of the hippocampus and of the entorhinal, retrosplenial and prefrontal cortices in the expression and long-term storage of inhibitory avoidance memory. Microinfusions of the GABAA antagonist muscimol were given into specific brain structures of male Wistar rats. Our results indicate that the storage and retrieval of recently acquired memories depend on hipocampal integrity whereas, at later stages in mnemonic processing, the hippocampus interacts with other neocortical areas, stimulating connections between different cortical subareas, which then take control of memory storage. / As memórias remotas têm fascinado os clínicos e experimentalistas, sendo um tema amplamente reconhecido por ter implicações na estruturação e organização da memória. É sabido que o aprendizado é dependente de mudanças nas estruturas sinópticas e na plasticidade hipocampal, mudanças estas dependentes de síntese protéica. No entanto estas memórias não são armazenadas permanentemente no hipocampo. Em humanos e animais, danos no hipocampo interrompem preferencialmente memórias recentes, poupando as memórias adquiridas há mais tempo. Estes efeitos indicam que as memórias remotas se tornam independentes do hipocampo. Neste trabalho, investigamos a participação serial do hipocampo e dos córtices entorrinal, retroesplenial e pré-frontal medial na expressão do traço mnemônico aversivo para a tarefa da esquiva inibitória, distintos dias após o treino. Para tanto, utilizamos infusões localizadas nas regiões alvo de muscimol, agonista GABAA. Nossos resultados indicam e confirmam que o armazenamento e aevocação de memórias recentes dependem do hipocampo enquanto que, em es:ag, os posteriores, o hipocampo interage com regiões neocorticais, onde as conexões cortico-corticais se desenvolvem progressivamente e, direcionam a estocagem e a lembrança das memórias remotas.
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Avaliação dos fatores clínicos, hormonais e radiológicos da progressão do incidentaloma adrenalCioffi, Alex Pospich January 2014 (has links)
O Incidentaloma Adrenal (IA) é um distúrbio endócrino prevalente e que vem sendo diagnosticado cada vez mais frequentemente devido ao uso atual crescente dos exames de imagem. A importância em saber avaliar essa condição vem do fato de ela poder aumentar a morbi-mortalidade do paciente, dependendo da sua etiologia. A causa mais comum é o Adenoma Adrenal Não Funcionante, onde a conduta a ser tomada é apenas acompanhamento clínico. Outras causas menos freqüentes, mas que aumentam a morbi-mortalidade, são o Carcinoma Adrenocortical Primário, Feocromocitoma e Adenoma secretor de Aldosterona (Hiperaldosteronismo Primário), cujo tratamento é ressecção cirúrgica. Já a Síndrome de Cushing Subclínica deve ter seu tratamento individualizado dependendo do caso. Para determinar a etiologia do IA, é fundamental realizar avaliação para malignidade, através do estudo da imagem (tamanho e características radiológicas); e para funcionalidade, determinando-se a secreção hormonal. Neste artigo revisamos a literatura no sentido de orientar esta avaliação para determinar a etiologia do IA, bem como seu tratamento e seguimento, a serem realizados posteriormente.
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Avaliação dos fatores clínicos, hormonais e radiológicos da progressão do incidentaloma adrenalCioffi, Alex Pospich January 2014 (has links)
O Incidentaloma Adrenal (IA) é um distúrbio endócrino prevalente e que vem sendo diagnosticado cada vez mais frequentemente devido ao uso atual crescente dos exames de imagem. A importância em saber avaliar essa condição vem do fato de ela poder aumentar a morbi-mortalidade do paciente, dependendo da sua etiologia. A causa mais comum é o Adenoma Adrenal Não Funcionante, onde a conduta a ser tomada é apenas acompanhamento clínico. Outras causas menos freqüentes, mas que aumentam a morbi-mortalidade, são o Carcinoma Adrenocortical Primário, Feocromocitoma e Adenoma secretor de Aldosterona (Hiperaldosteronismo Primário), cujo tratamento é ressecção cirúrgica. Já a Síndrome de Cushing Subclínica deve ter seu tratamento individualizado dependendo do caso. Para determinar a etiologia do IA, é fundamental realizar avaliação para malignidade, através do estudo da imagem (tamanho e características radiológicas); e para funcionalidade, determinando-se a secreção hormonal. Neste artigo revisamos a literatura no sentido de orientar esta avaliação para determinar a etiologia do IA, bem como seu tratamento e seguimento, a serem realizados posteriormente.
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Avaliação dos fatores clínicos, hormonais e radiológicos da progressão do incidentaloma adrenalCioffi, Alex Pospich January 2014 (has links)
O Incidentaloma Adrenal (IA) é um distúrbio endócrino prevalente e que vem sendo diagnosticado cada vez mais frequentemente devido ao uso atual crescente dos exames de imagem. A importância em saber avaliar essa condição vem do fato de ela poder aumentar a morbi-mortalidade do paciente, dependendo da sua etiologia. A causa mais comum é o Adenoma Adrenal Não Funcionante, onde a conduta a ser tomada é apenas acompanhamento clínico. Outras causas menos freqüentes, mas que aumentam a morbi-mortalidade, são o Carcinoma Adrenocortical Primário, Feocromocitoma e Adenoma secretor de Aldosterona (Hiperaldosteronismo Primário), cujo tratamento é ressecção cirúrgica. Já a Síndrome de Cushing Subclínica deve ter seu tratamento individualizado dependendo do caso. Para determinar a etiologia do IA, é fundamental realizar avaliação para malignidade, através do estudo da imagem (tamanho e características radiológicas); e para funcionalidade, determinando-se a secreção hormonal. Neste artigo revisamos a literatura no sentido de orientar esta avaliação para determinar a etiologia do IA, bem como seu tratamento e seguimento, a serem realizados posteriormente.
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Fatores biológicos e comportamentais que interferem na excitabilidade cortical de indivíduos saudáveisChaves, Anna Paula Chagas 12 March 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:31:20Z
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Previous issue date: 2014-03-12 / CAPES / Introdução: a estimulação magnética transcraniana (EMT) é uma
técnica de estimulação cortical segura e não invasiva que vem sendo
amplamente empregada como ferramenta na investigação da
fisiopatologia de distúrbios do sistema nervoso. De modo a permitir a
efetividade deste uso da EMT é importante evidenciar fatores que
rotineiramente podem estar associados com modificações da fisiologia,
mas que não sejam necessariamente indicativos de patologias.
Objetivo: observar se o nível de excitabilidade cortical do córtex motor
de sujeitos saudáveis, medido através da EMT sofre interferência de
fatores como sexo, idade, preferência manual, nível de atividade física,
índice de massa corporal (IMC), fase do ciclo menstrual, índices
glicêmicos e grau de estresse. Em adição, o estudo se propôs a avaliar à
assimetria entre os hemisférios. Metodologia: através de um estudo
transversal, 119 voluntários saudáveis foram convidados a responder um
questionário semi-estruturado para identificação de alguns fatores
biológicos e comportamentais (idade, sexo, peso, altura, data da última
menstruação e nível de atividade física). Em adição, a preferência
manual e o nível de estresse dos indivíduos foram identificados,
respectivamente, através do inventário de Edinburgh modificado e da
escala de percepção de estresse. O índice glicêmico foi medido através
de um glicosímetro. A EMT foi usada para identificar o limiar motor de
repouso (LMR) do músculo primeiro interósseo dorsal em ambos os
hemisférios e serviu como indicador do nível de excitabilidade cortical
dos voluntários. Resultados: a ANOVA de medidas repetidas revelou
um significante efeito principal do hemisfério (fator intra-sujeitos) (0,98 ≤
F ≤ 13,56; 0,0001 ≤ p ≤ 0,016), exceto para fases do ciclo menstrual
(F=2,58, p=0,11) e preferência manual (F =1,22, p=0,27), com valores de
LMR maiores no hemisfério não dominante quando comparado ao
hemisfério dominante. No entanto, não foi observado interação entre o
fator intra-sujeito e fator inter-sujeito (características entre os indivíduos)
para nenhuma das variáveis biológicas e comportamentais estudadas
(0,000 ≤ F ≤0,26, 0,13≤ p≤0,98). Com relação ao efeito principal para as características entre os sujeitos (fator inter-sujeito), só foi verificado
efeito significativo para idade (F=15,89, p <0.001), IMC (F = 6,19, p =
0,01) e nível de estresse (F=8,06, p = 0,005), com valores de LMR
maiores para os indivíduos mais velhos, sujeitos com IMC acima ou igual
a 25 kg/m2 e indivíduos estressados. Embora o grau de diferença
interhemisférica tenha variado (intervalo: 0,14 - 4,3) de acordo com a
característica do sujeito analisada, esta variação não foi significativa
(0,09 ≤p ≤ 0,87). Conclusão: foi constatado que LMR medido pela EMT
é influenciado por algumas características biológicas e comportamentais
do indivíduo e por isso, sua análise isolada na prática clínica pode
induzir a erros de interpretação. Por ser menos influenciada por fatores
externos, a diferença entre os níveis de excitabilidade interhemisférica é
uma medida mais segura para referir alteração na atividade cortical entre
os indivíduos.
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Efeitos da associação álcool-desnutrição durante o desenvolvimentoLúcia Correia Ramos Costa, Mariana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Sabe-se que o etanol e a desnutrição podem produzir vários efeitos no Sistema Nervoso
Central, tais como, microcefalia, deficiência mental, disfunção motora e deficiências
cognitivas, no entanto, os mecanismos que induzem estas alterações permanecem
desconhecidos ou pouco entendidos. Baseando-se nessas informações, o presente estudo
avaliou os efeitos do etanol e desnutrição sobre a área e perímetro do soma, o número e a
extensão dos prolongamentos primários dos neurônios NADPH-diaforase, bem como a
densidade neuronal nas camadas corticais do córtex visual através de parâmetros
morfométricos. Para tanto, estudou-se o córtex visual de ratos machos Wistar, com 40 dias de
idade, gerados e amamentados por matrizes submetidas à dieta multicarencial (8% de
proteína) e à administração de álcool (Aguardente comercial ou Etanol PA). Os animais foram
distribuídos em seis grupos experimentais conforme o tratamento (N, D, AN, AD, EN e ED).
Os cortes histológicos encefálicos foram corados pelo método Cresil Violeta - coloração de
Nissl - e pelo método indireto da enzima málica para a marcação histoquímica das células
NADPH diaforase. Houve modificação nos padrões morfológicos do córtex visual de ratos,
observando-se que: a) a desnutrição não influenciou a densidade neuronal, porém em relação
aos neurônios NADPH-diaforase, encontrou-se redução na densidade, área, perímetro,
extensão e número dos prolongamentos; b) o tratamento com álcool isoladamente ou
associado à desnutrição teve influência sobre a densidade neuronal, bem como na área,
perímetro, extensão dos prolongamentos e densidade dos neurônios NADPH-diaforase
positivos, porém não influenciou no número de prolongamentos. Concluiu-se que o álcool e a
desnutrição, de forma isolada ou em associação, influenciaram o perfil morfológico de
neurônios córtex visual durante o desenvolvimento perinatal de ratos jovens
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Efeitos da associação álcool-desnutrição durante o desenvolvimento perinatal do córtex cerebral de ratosLúcia Correia Ramos Costa, Mariana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Sabe-se que o etanol e a desnutrição podem produzir vários efeitos no Sistema Nervoso
Central, tais como, microcefalia, deficiência mental, disfunção motora e deficiências
cognitivas, no entanto, os mecanismos que induzem estas alterações permanecem
desconhecidos ou pouco entendidos. Baseando-se nessas informações, o presente estudo
avaliou os efeitos do etanol e desnutrição sobre a área e perímetro do soma, o número e a
extensão dos prolongamentos primários dos neurônios NADPH-diaforase, bem como a
densidade neuronal nas camadas corticais do córtex visual através de parâmetros
morfométricos. Para tanto, estudou-se o córtex visual de ratos machos Wistar, com 40 dias de
idade, gerados e amamentados por matrizes submetidas à dieta multicarencial (8% de
proteína) e à administração de álcool (Aguardente comercial ou Etanol PA). Os animais foram
distribuídos em seis grupos experimentais conforme o tratamento (N, D, AN, AD, EN e ED).
Os cortes histológicos encefálicos foram corados pelo método Cresil Violeta - coloração de
Nissl - e pelo método indireto da enzima málica para a marcação histoquímica das células
NADPH diaforase. Houve modificação nos padrões morfológicos do córtex visual de ratos,
observando-se que: a) a desnutrição não influenciou a densidade neuronal, porém em relação
aos neurônios NADPH-diaforase, encontrou-se redução na densidade, área, perímetro,
extensão e número dos prolongamentos; b) o tratamento com álcool isoladamente ou
associado à desnutrição teve influência sobre a densidade neuronal, bem como na área,
perímetro, extensão dos prolongamentos e densidade dos neurônios NADPH-diaforase
positivos, porém não influenciou no número de prolongamentos. Concluiu-se que o álcool e a
desnutrição, de forma isolada ou em associação, influenciaram o perfil morfológico de
neurônios córtex visual durante o desenvolvimento perinatal de ratos jovens
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Avaliação das conexões intra-corticais e limites estruturais da displasia cortical focal tipo taylor em pacientes com epilepsia refratáriaDias, Daison Nelson Ferreira January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Introduction. The Taylor-type focal cortical dysplasia (FCD) commonly presents medically refractory epilepsy and predispose patients to surgical treatment in order to achieve seizure control. This study used the techniques of diffusion tensor imaging and tractography to assess changes in connectivity in the DCF. Methods. A cross-sectional controlled study with patients from Epilepsy Surgery Program of the Hospital São Lucas at Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul was delineated to evaluate the intra-cortical changes and the structural limits of Taylor-type focal cortical dysplasia with the use of diffusion tensor and tractography in patients referred for surgical treatment of epilepsy. Magnetic resonance images were obtained on a GE 1,5 T Signa Excite HD 8 channels (General Electric, Milwaukee, WI, USA) with diffusion tensor protocol prioritizing the small thickness. Results. First, the comparison between groups was made to the thalamus level in the axial plane. The mean and standard deviation away from this plane the line that passes through the anterior commissure and posterior commissure (AC-PC) were 10. 94 ± 3. 08 mm, respectively. Second, the comparison was from the dysplastic focus. When comparing the values of FA in perilesional areas situated up to 3 mm of the edge considered for the dysplasia to the opposite hemisphere in the same individual and the homologous area in the hemisphere corresponding in the control group, significant difference, p equal to 0,04 and 0,02, CI 95%, respectively, were found. This suggests that the area of dysplasia is a recruitment of fibers around the lesion, making the diffusion most anisotropic. The use of statistical technique discriminative Wilks' lambda distribution showed the value of T2 with the power to identify patients as belonging to the group dysplastic or control, when measured at the level of the posterior limb of right internal capsule (p=0,023, CI 95%). The authors shows the ADC and FA of the white matter of patients with dysplasia. Conclusion. The techniques of diffusion tensor imaging and tractography provide objective data that can be used in preoperative evaluation and in clinical follow up of patients with Taylor-type focal cortical dysplasia. Although the authors suggest further studies on the dysplastic cortex connectivity for evaluate the abnormalities in the mechanisms involved. / INTROCUÇÃO : A displasia cortical focal tipo Taylor (DCF) está frequentemente associada à epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso e, em alguns casos, os pacientes são submetidos ao tratamento cirúrgico para o controle das crises. Este estudo utilizou as técnicas de tensor de difusão e tractografia para avaliar as alterações na conectividade na DCF. METODOLOGIA : Um estudo transversal controlado, com pacientes do PCE, do HSL da PUCRS, foi desenhado para avaliar as alterações intra-corticais e a extensão das alterações estruturais na displasia cortical focal tipo Taylor utilizando as técnicas de imagem por tensor de difusão e tractografia, nos pacientes encaminhados para tratamento cirúrgico. As imagens de ressonância magnética foram obtidas em um equipamento GE 1,5 T Signa Excite HD 8 Canais (General Electric, Milwaukee, WI, EUA) com protocolo de tensor de difusão priorizando a pequena espessura de corte. A área displásica foi definida pelos critérios de ressonância magnética. RESULTADOS : A comparação entre os grupos aconteceu em duas etapas. Primeiro, num plano axial ao nível do tálamo a uma distância média da linha que passa entre a comissura anterior e posterior com respectivo desvio padrão de 10,94 ± 3,08 mm. Em seguida, a comparação foi feita ao nível do foco displásico. Os valores de AF são maiores nas áreas perilesionais situadas a uma distância máxima de 3 mm do limite considerado para as margens da displasia quando comparados aos valores de AF nas áreas correspondentes no hemisfério contralateral no mesmo individuo e no mesmo hemisfério no individuo controle, com p igual a 0,04 e 0,02, respectivamente, IC 95%. Isto sugere que a área displásica recruta fibras ao redor da lesão tornando a difusão mais anisotrópica. O uso da estatística discriminativa, Wilks' lambda distribution, evidenciou o valor de T2, ao nível do limbo posterior da cápsula interna direita, com o poder de identificar o paciente em relação aos grupos displásico e controle (p = 0,023, IC 95%). Os autores apresentam os valores do CDA e da AF para substância branca em pacientes com displasia cortical focal. CONCLUSÃO : As técnicas de imagem por tensor de difusão e tractografia fornecem dados objetivos que podem ser usados na avaliação pré-operatória e no segmento clínico dos pacientes com displasia cortical focal. Contudo, os autores recomendam a realização de outros estudos sobre a conectividade do córtex displásico para avaliar as anormalidades dos mecanismos envolvidos.
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Rastreamento da mutação R337H TP53, diagnóstico precoce do tumor de córtex adrenal e histórico de câncer em famílias do Estado do ParanáPiovezan, Gislaine Custodio January 2011 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Roberto Pontarolo / Co-orientador : Prof. Dr. Bonald C. Figueiredo / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Defesa: Curitiba, 06/06/2011 / Bibliografia: fls. 101-110 / Área de concentração: Análises Clínicas / Resumo: Introdução. A incidência do tumor de córtex adrenal (TCA) é marcadamente alta no Estado do Paraná, onde mais de 95% dos pacientes herdaram a mutação germinativa R337H TP53 de um dos pais. O desconhecimento da existência da mutação impede uma ação preventiva contra o TCA avançado, assim como a falta de dados sobre o risco para outros tipos de câncer em crianças e adultos dificulta o planejamento epidemiológico e o aconselhamento genético. O presente trabalho foi proposto com o objetivo de esclarecer estes questionamentos. Métodos: Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em seres humanos do Hospital de Clínicas da UFPR, do Hospital Pequeno Príncipe e pela CONEP em 2005 e em 2009 (com novos objetivos). Foram coletadas amostras de sangue periférico para a identificação da mutação R337H TP53 por meio da técnica de PCRRFLP. A confirmação da mutação foi feita por meio do sequenciamento do exon 10 do gene TP53 e pelo achado da mesma mutação em outras pessoas da família. O acompanhamento ambulatorial das crianças com a mutação R337H se baseou nos exames periódicos médicos, em ecografias abdominais e concentrações plasmáticas de hormônios adrenocorticais. Os resultados preliminares de heredogramas das famílias com a mutação R337H revelaram casos de carcinoma de plexo coroide (CPC) com a mutação, o que motivou a pesquisa para esclarecer se há incidência aumentada de CPC no Paraná. Resultados: De dezembro de 2005 a março de 2010, 171.649 RN, de um total de 180.000, participaram do rastreamento da mutação R337H TP53. Foram identificados 461 RN (0,27%) com a mutação. Dezenove casos de TCA foram diagnosticados no grupo de RN (n=13) ou no grupo de parentes abaixo de 15 anos de idade (n=6) durante esta coorte. Além disso, 34 casos de TCA foram revelados (31 crianças e 3 adultos) no histórico sobre câncer das famílias avaliadas (n=343 famílias). Das crianças que participaram do protocolo de vigilância ambulatorial, oito (2,4%) desenvolveram o TCA. Das crianças restantes portadoras da mutação e que não participaram do protocolo de vigilância, nove (2,5%) desenvolveram o TCA. As crianças com diagnóstico de TCA a partir do protocolo de vigilância ambulatorial apresentaram média de tamanho de tumores estatisticamente menor (apenas no estadio I) do que as que não participaram do protocolo (7 casos nos estadios II ou III, incluindo um óbito). Em 63,3% (14/22) dos pacientes com CPC foi identificada a mutação R337H. Ao contrário, dos 100% de LOH identificado em casos de TCA, o mesmo percentual não aconteceu nos casos de CPC. Conclusões. Este estudo demonstra a viabilidade do rastreamento neonatal para a detecção da mutação R337H e tratamento precoce de crianças com TCA, o que sugere que tal procedimento deveria ser incluído no Programa de Triagem Neonatal existente nos Estados brasileiros com uma frequência da mutação semelhante à da população do Paraná (1/371). Esta mutação é responsável por mais de 60% dos casos de CPC, sugerindo uma incidência pelo menos duas vezes maior desta neoplasia no Estado do Paraná do que em outras regiões onde não ocorre a mutação R337H. / Abstract: Introduction. The incidence of adrenocortical tumor (ACT) is remarkably high in Parana State (Southern Brazil), where over 95% of patients inherited the germline R337H TP53 mutation from a parent. Lack of knowledge about the mutation prevents a preventive action against advanced ACT. Likewise, lack of data on the risk for other types of cancer in children hamper the epidemiological monitoring and genetic counsling. This study was proposed to clarify these questions. Methods. This study was approved by the Ethics Committee for Research in Humans from the Hospital de Clínicas from UFPR, from the Pequeno Príncipe Hospital, and by CONEP in 2005 and 2009 (with new goals). Peripheral blood samples were collected for DNA analysis of the R337H mutation of the TP53 gene using the PCR-RFLP assay. Confirmation of the mutation was performed by sequencing of the TP53 exon 10 and by the identification of the same mutation in other family members. Outpatient Children with the R337H mutation was based on periodic medical examination, abdominal ultrasound and plasma concentrations of adrenocortical hormones. Preliminary analysis of the pedigrees of the families revealed cases of choroid plexus carcinoma (CPC) with the mutation and encouraged further study to verify whether there is increased incidence of CPC in Paraná state. Results. From December 2005 to March 2010, 171.649 newborns from a total of 180.000 were recruited for the screening of the R337H TP53 mutation. We identified 461 infants (0.27%) with this mutation. Nineteen cases of ACT were diagnosed in the group of newborns (n = 13) or in the group of relatives under 15 years of age (n = 6) in this cohort. In addition, 34 cases of ACT (31 children and 3 adults) were identified through the family history of cancer (n=353 families). Of the newborns who have participated of the surveillance program, eight (2.4%) developed TCA. Of the remaining newborns with the mutation who were not in the surveillance program, nine (2.5%) developed ACT. Children diagnosed with ACT through the surveillance program presented tumors with average size statistically smaller (only stage I) than those who did not attend the surveillance program (7 cases in stages II or III, including one deceased child). In 63.3% (14/22) of the patients with CPC was identified the germline R337H mutation. Unlike the ACT with 100% LOH, a lower percentage of LOH was found in CPC. Conclusions. This study demonstrates the feasibility of the neonatal screening to detect and treat precociously the ACT from children with the R337H mutation, suggesting that the neonatal screening for the R337H mutation should be included in the neonatal screening program in the Brazilian states with a similar frequency of mutation found in Paraná state (1/371). This mutation is responsible for more than 60% of the CPC cases in children, suggesting an incidence at least twice higher in Paraná than in other regions without the mutation R337H.
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Estudo do papel do estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos submetidos ao modelo experimental de hiperprolinemia tipo IIDelwing, Daniela January 2003 (has links)
A hiperprolinemia tipo II é uma doença autossômica recessiva causada pela deficiência severa na atividade da enzima ∆1 – pirrolino-5-carboxilato desidrogenase, o que resulta em acúmulo tecidual de prolina. Muitos pacientes apresentam manifestações neurológicas como epilepsia e retardo mental. Embora as manifestações neurológicas sejam encontradas em um considerável número de pacientes hiperprolinêmicos, os mecanismos pelos quais estas ocorrem são pouco compreendidos. O estresse oxidativo é um importante processo que vem sendo relatado na patogênese de algumas condições que afetam o sistema nervoso central (SNC), como é o caso das doenças neurodegenerativas, epilepsia e demência. Este fato torna-se facilmente compreensível, visto que o SNC é altamente sensível ao estresse oxidativo, em face do alto consumo de oxigênio; do alto conteúdo lipídico, principalmente de ácidos graxos poliinsaturados, dos altos níveis de ferro e da baixa defesa antioxidante. Considerando que: a) pouco se sabe a respeito dos altos níveis de prolina no SNC, b) a prolina ativa receptores NMDA e é epileptogênica e c) o estresse oxidativo está associado com doenças que afetam o SNC, no presente estudo investigamos os efeitos in vivo e in vitro da prolina sobre alguns parâmetros de estresse oxidativo, como a quimiluminescência, o potencial antioxidante total (TRAP), e sobre as atividades das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GSH-Px) e superóxido dismutase (SOD) em córtex cerebral de ratos Wistar. Os resultados mostraram que a administração aguda de prolina aumentou significativamente a quimiluminescência e reduziu o TRAP em córtex cerebral de ratos de 10 e 29 dias. Em contraste, a administração crônica de prolina não alterou estes parâmetros. Todavia, a presença de prolina no homogeneizado de córtex cerebral de ratos de 10 e 29 dias aumentou significativamente a quimiluminescência e reduziu o TRAP em concentrações de prolina semelhantes àquelas encontradas nos tecidos de pacientes hiperprolinêmicos (0,5 – 1,0 mM). Nossos resultados também mostraram que a administração aguda de prolina não alterou as atividades das enzimas GSH-Px e SOD em córtex cerebral de ratos de 10 e 29 dias, mas diminuiu significativamente a atividade da CAT em ratos de 29 dias. Por outro lado, a administração crônica de prolina não alterou a atividade da enzima SOD, mas significativamente aumentou a atividade da CAT e reduziu a atividade da GSH-Px. Em adição, a presença de prolina no homogeneizado de córtex cerebral reduziu significativamente a atividade da SOD em ratos de 10 dias, permanecendo as atividades da CAT e GSH-Px inalteradas. Todavia, as atividades das enzimas antioxidantes não foram alteradas na presença de prolina no homogeneizado de córtex cerebral de ratos de 29 dias. Os resultados obtidos em nosso trabalho sugerem que o estresse oxidativo induzido pela prolina pode estar envolvido na disfunção cerebral observada na hiperprolinemia tipo II.
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