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O ciclismo de estrada como uma experiência estética : um olhar sobre o Tour de FranceLessa, Priscila Requião January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Marcelo Moraes e Silva / Anexo dois cd-roms / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 16/02/2016 / Inclui referências : f. 131-138 / Área de concentração: Exercício e esporte / Resumo: Desde que surgiu no contexto europeu do século XIX a bicicleta atraiu olhares, alimentou a imaginação e suscitou grandes desafios. No início do século XX o andar de bicicleta adquiriu um novo significado que transcendeu o conceito de passeio e divertimento. O ciclismo transformou-se também em uma atividade competitiva, desafiadora e exigente, tornando-se um esporte capaz de transformar indivíduos comuns em heróis. Para consolidar o ciclismo de estrada como um dos esportes mais difíceis do mundo uma grande corrida foi criada na França, o Tour de France, que uniu em um único evento o ciclismo e a cultura nacionalista e patriótica dos franceses. Assim, a presente dissertação lançou um olhar sobre a beleza estética do ciclismo de estrada e de seus pilotos inseridos no contexto do Tour de France. O estudo retoma a importância histórica e cultural do Tour de France para os franceses e as simbologias criadas em torno do evento e dos seus corredores ao longo do século XX e concentra um olhar em torno da beleza atlética dos corredores de bicicleta do Tour de France. O estudo aponta ainda para a abordagem histórica ligada ao nacionalismo francês, o interesse sobre as formas dos corpos dos grandes ciclistas e o fascínio sobre a dor e o sofrimento, que foram os elementos significativos na construção de uma representação estética no Tour de France. / Abstract: Since it first appeared in the European context of the nineteenth century, the bike
attracted glances, fed the imagination and aroused great challenges. At the
beginning of the twentieth century the cycling acquired a new meaning that
transcended the concept of ride and fun. Cycling also became a competitive activity,
challenging and demanding, becoming a sport able to turn ordinary people into
heroes. To consolidate the road cycling as one of the world's most difficult sports a
great race was created in France, the Tour de France, which joined in a single event
cycling and the nationalist and patriotic culture of the French. Thus, this dissertation
glanced over the aesthetic beauty of road cycling and its pilots within the context of
the Tour de France. The study brings back the historical and cultural importance of
the Tour de France for the French and the symbologies created around the event
and of its riders along the twentieth century and focuses on the athletic beauty of its
cyclists. The dissertation also highlights the historical approach linked to French
nationalism, the interest on the shapes of the bodies of the great cyclists and the
fascination about the pain and suffering, which were the significant factors in the
construction of an aesthetic representation in the Tour de France.
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Efeito do uso de meias de compressão no vo2máx em ciclistasAlberto Junior, Sylvestre da Silva Alberto January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-11T18:13:46Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: Um dos fatores que levam as pessoas a praticarem um esporte é o aumento de performance física que é preponderante para os ciclistas que almejam a competição. Num contexto em que as modalidades esportivas têm se tornado cada vez mais competitivas e que os atletas encontram à sua disposição diversos artifícios para melhoria de duas performances, torna-se oportuno o questionamento sobre a influência das roupas de compressão sobre a performance de atletas. Objetivo: Este estudo buscou analisar o efeito das meias de compressão no VO2máx durante testes ergoespirométricos em ciclistas em relação ao não uso. Material e Métodos: Foi testada a influência do uso de meias de compressão sobre o VO2máx de 10 ciclistas bem treinados durante dois testes incrementais máximos, com e sem meia de compressão. Resultados: Não houve diferença significativa no VO2máx atingido nos dois testes (p = 0,365).
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Barreiras e facilitadores para o uso de bicicleta em adultos na Cidade de Curitiba : um estudo com grupos focaisCamargo, Edina Maria de January 2012 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Rodrigo Siqueira Reis / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educaçao Física. Defesa: Curitiba,09/03/2012 / Bibliografia: fls. 75-78 / Área de concentraçao: Exercício e esporte / Resumo: O objetivo da presente dissertação foi compreender as barreiras e os facilitadores para utilização da bicicleta em adultos residentes na cidade de Curitiba/Paraná, nos seguintes padrões de uso: lazer, deslocamento e como estilo de vida. Foi realizado uma revisão sistemática, cujo objetivo foi analisar as evidências disponíveis na literatura acerca das barreiras e facilitadores para o uso da bicicleta no lazer e como forma de deslocamento em adultos. A busca foi realizada nas principais bases indexadoras de artigos (Pubmed, Science Direct, Web of Science, Scielo e Lilacs), com artigos publicados entre 2000 e 2011. Utilizou-se como descritores os termos: barreiras, percepção de barreiras, facilitadores, ciclismo e bicicleta; e seus correspondentes na língua inglesa (barriers, perceived barriers, facilitators, cycling, bicycle, bicycling). Após análise dos critérios de inclusão foram selecionados 8 (oito) artigos, desses, dois utilizaram a técnica de grupos focais e os demais levantamentos transversais por meio de questionários. Os estudos foram publicados na América do Norte (3 Estados Unidos), Europa (1 Espanha, 1 Bélgica, 1 Àustria, 1 Holanda) e Oceania (1 Austrália). O uso da bicicleta foi investigado no lazer e no deslocamento, tendo como maior barreira a dimensão "ambiente físico" (falta de ciclovias, falta de vestiários, falta de segurança) e como facilitador mais relatado a dimensão "culturais sociais" (apoio da família, apoio dos amigos, possuir companhia) e "ambiente físico". As evidências da literatura sugerem que a compreensão de barreiras e facilitadores para o uso da bicicleta podem contribuir no desenvolvimento de intervenções, o que pode aumentar o número de usuários. E que barreiras e facilitadores sofrem alteração de acordo com a população investigada. Para compreender as barreiras e os facilitadores para o uso da bicicleta em adultos na cidade de Curitiba/Paraná, foi utilizado a técnica de grupos focais e investigado adultos (50% mulheres), com idade entre 18-65 anos, usuários de bicicleta nas dimensões lazer e deslocamento e ainda, usuários ativistas. Foi formado 6 grupos focais, sendo 2 grupos lazer (homem e mulher), 2 grupos deslocamento (homem e mulher) e 2 grupos ativistas (homem e mulher). O gereciamento e a interpretação dos dados foi realizado com a ajuda da ferramenta Atlas.ti, um software que facilita a interpretação dos relatos. Os resultados demonstraram que os fatores de influência (positivos e negativos) para o uso da bicicleta sofrem alteração de acordo com a população investigada Na pesquisa com grupos focais o maior número de relatos, em sua totalidade, pertenceu ao aspecto negativo (58%), entre esses, a dimensão mais citada foi o "Ambiente Físico" com 69% dos relatos, seguido das dimensões "Psicológicos, Emocionais e Cognitivos" (15%) e "Culturais Sociais" (14%). O ambiente físico revelou-se uma das maiores barreiras para o uso da bicicleta em adultos da cidade de Curitiba, tendo como principais fatores de influência negativa, a "Falta de Segurança" com 22,4% e a "Falta de Ciclovia" com 14,1%. Em relação aos aspectos positivos as dimensões tiveram as seguintes proporções:"Ambiente Físico" com 36% dos relatos, seguido das dimensões "Psicológicos, Emocionais e Cognitivos" (34%) e "Culturais Sociais" (30%), em sua totalidade. Tendo como fatores de influência positiva mais citados, o"Bem estar" com 19,8% e o "Apoio da Família" com 10,2%. Os fatores de influência sofrem uma pequena alteração de acordo com o gênero e o padrão de uso. Já as dimensões que estes fatores estão incluídos são semelhantes em todos os grupos. Os resultados obtidos são importantes para uma melhor compreensão do uso da bicicleta e sugerem as dimensões em que as intervenções devem ser desenvolvidas, para que seja possível aumentar o número de adultos usuários de bicicleta no lazer e no deslocamento. Concluise que independente da cultura, barreiras e facilitadores precisam ser investigados para que seja possível aumentar o número de adultos usuários de bicicleta no lazer e no deslocamento. / Abstract: The aim of this thesis was to understand the barriers and facilitators to bicycling among adults living in the city of Curitiba/Paraná, in the following usage patterns: leisure, travel and as a lifestyle. This dissertation is composed by two main studies, a review and an original. At first, we performed a systematic review, which analyzed the available evidence in the literature about barriers and facilitators for the use of bicycles as leisure or means of transportation in adults. We conducted a search for articles in indexing databases (Pubmed, Science Direct, Web of Science, Scielo and Lilacs), with articles published between 2000 and 2011. We used the following terms as descriptors: barriers, perceived barriers, facilitators, cycling, bicycling and bicycle as well as the corresponding in English. After analyzing the inclusion criteria, 8 (eight) articles were selected, of which two used the technique of focus groups and the others used questionnaires. The studies were published in North America (3 U.S.), Europe (1 Spain, 1 Belgium, 1 Austria, 1 Netherlands) and Oceania (1 Australia). The cycling was researched in leisure and means of transportation and the biggest barrier found was the "physical environment" (lack of bike lanes, lack of changing facilities, lack of security) and reported as a facilitator over the dimension "social culture" (family support, support of friends, companionship) and "physical environment". The evidence from the literature suggests that the understanding of barriers and facilitators to the use of bicycles can contribute to the development of interventions that increase the number of users and that such barriers and facilitators suffer changes according to the population investigated. In the second study, we used the technique of focus groups with the aim of understanding the barriers and facilitators to the use of bicycles in adults in the city of Curitiba/Paraná. We investigated adults (50% women) aged 18-55 years, users of bicycle in leisure time and commuting dimensions and also activist users. Six focus groups were formed: two leisure groups (male and female); two commuting groups (male and female); and two activist groups (male and female). We applied the content analysis to interpret qualitative data, with the help of the tool Atlas.ti, a software that facilitates the management and interpretation of reports. The results showed that the factors of influence (positive and negative) for the use of bicycles undergo changes according to the population investigated. In the focus group research, the greatest number of reports had a larger number of negative aspects (58%) and among those, the most often cited was the "physical environment" with 69% of the reports, followed by the dimensions "psychological, emotional and cognitive" (15%) and "social culture" (14%). The physical environment has proven to be one of the biggest barriers to bicycle use among adults in the city of Curitiba. The main negative influence is the "lack of security" with 22,4% and "lack of bike lanes" with 14,1%. Regarding the positive dimensions were the following proportions: "physical environment" with 36% of the reports, followed by the dimensions "psychological, emotional and cognitive" (34%) and "social culture" (30%). The most frequently cited positive influence were "wellness" with 19,8% and "family support" with 10,2%. The influencing factors undergo a small change according to gender and usage pattern. The dimensions of these factors are similar in all groups. The results are important for a better understanding of bicycle use among adults in the city of Curitiba and the dimensions suggest that interventions should be developed so that you can increase the number of adults who bike for leisure and means of transportation. We conclude that regardless of cultures, barriers and facilitators need to be investigated so that you can increase the number of adults who bicycle for leisure and as means of transportation.
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Avaliação dos efeitos da posição do selim na técnica da pedalada de ciclistas: estudo de casosDiefenthaeler, Fernando January 2004 (has links)
DIEFENTHAELER, F. Avaliação dos efeitos da posição do selim na técnica da pedalada de ciclistas: estudo de casos. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano. Escola de Educação Física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004. Tendo em vista a importância da otimização das forças aplicadas no pedal por ciclistas, o presente estudo objetivou analisar os efeitos de diferentes posturas do ciclista durante a pedalada, por meio da variação da posição do selim, e relacionando-as com as seguintes variáveis: (1) economia de movimento (EC); (2) aplicação das forças no pedal; (3) índice de efetividade (IE) da pedalada; (4) alterações nos ângulos das articulações do tronco, do quadril, do joelho e do tornozelo; e (5) ativação dos músculos selecionados. Participaram deste estudo três ciclistas da elite gaúcha. O protocolo constou da avaliação de quatro diferentes posições de selim (mais para frente, mais para trás, mais para cima e mais para baixo) a partir da posição de referência na qual o ciclista treina e na sua cadência preferida. Os atletas permaneceram durante 30 s em cada posição, contados após a estabilização da taxa da troca respiratória entre 0,90 e 1. A avaliação foi realizada em um ciclossimulador magnético com a bicicleta do atleta, na qual foi acoplado um pedal instrumentado para obtenção das forças aplicadas no pedal. Os músculos do membro inferior direito monitorados para a eletromiografia foram estes: gluteus maximus, rectus femoris, biceps femoris, vastus lateralis, gastrocnemius medialis e tibialis anterior. A partir das forças normal e tangencial, foram calculadas as forças resultante e efetiva para obtenção do IE. A EC foi calculada a partir do VO2 e da potência gerada. Para a análise dos dados, foi utilizada a média de 10 ciclos consecutivos de pedalada. Os resultados obtidos demonstraram que os ajustes na posição do selim modificaram a direção e a magnitude das forças e, conseqüentemente, o IE; e que os três ciclistas avaliados apresentaram IE e EC maiores na posição de referência. Os dados cinemáticos mostraram pequenas variações nos ângulos articulares em função das mudanças na posição do selim. A ativação muscular apresentou variação no período de ativação assim como na magnitude do valor RMS, nas diferentes posições de selim avaliadas.
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A técnica de pedalada de ciclistasRossato, Mateus January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-23T03:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
241206.pdf: 875309 bytes, checksum: e05aedfecee5e373ff2ac3dab0dbf494 (MD5) / No ciclismo, a técnica de pedalada é dependente de diversos fatores, dentre eles a intensidade e a cadência. No entanto, os estudos que investigaram de forma associada esses fatores são carentes quanto aos
aspectos da individualidade e a especificidade do treinamento. Objetivo: Verificar a ocorrência de alterações na técnica de pedalada de ciclistas quando modificadas as cadências e as intensidades. Metodologia: Fizeram parte do estudo oito ciclistas profissionais com idade entre 18 e 30 anos. Todos os atletas realizaram um teste progressivo para a determinação dos valores de potência máxima. Após 48 horas, os ciclistas realizaram duas séries de 30 minutos, com intervalo de 30 a 35 minutos entre as séries, nas intensidades de 60% e 80%máx. Cada série foi constituída por: 10 minutos na cadência preferida (Pref), 10 minutos na cadência 20% abaixo da cadência preferida (Pref -20%) e 10 minutos na cadência 20% acima da preferida (Pref +20%). Para o registro das forças utilizou-se um pedal instrumentado bidimensional, sincronizado com um sistema de cinemetria para a identificação simultânea do respectivos ângulos do pedal e pé-de-vela (PDV). Análises estatísticas: Utilizou-se a estatística descritiva para apresentar as variáveis. Para comparação entre as cadências e intensidades utilizou-se análise de variância Anova two way, com post-hoc de tukey (HSD), o nível de significância assumido foi de 0,05. Resultados: Efeitos da cadência: 1) Os valores de Força Resultante (FR), Força Efetiva (FE) e torque, em ambas as intensidades, foram superiores, porém não significativos na fase de propulsão para Pref. Na fase de recuperação a Pref -20% apresentouse estatisticamente superior para FR(60%), FE (60 e 80%) e Torque (60 e 80%) 2) Os %FE positiva e negativa da Pref +20%, em ambas as intensidades, foi estatisticamente diferente das demais cadências 3) O IE não foi alterado com as cadências 4) A cadência Pref (60 e 80%) Pref +20% (80%) foram as mais técnicas em relação ao IE propulsivo. Efeitos das intensidades: 1) A 80% os %FE positiva e negativa tenderam a apresentar valores superiores, porém não foram sgnificativos. 2) A intensidade 80% apresentou os maiores valores de IE, porém significativo somente para Pref +20%. 3) Não foram reportadas diferenças significativas entre os IE propulsivo e IE recuperação, apesar de ser observado valores mais elevados para 60% (propulsivo) e 80% (recuperação) 4) A 80% todas as cadências apresentaram valores superiores de pico de torque negativo, indicando que em intensidades elevadas os ciclistas procuram puxar o pedal. Conclusões: Chegou-se a conclusão que tanto a cadência quanto a
intensidade, alteram a técnica de pedalada. Analisando de forma separada a cadência preferida pelos ciclistas tende a apresentar melhor padrão técnico que as demais, independente das intensidades testadas. Em relação à intensidade concluiu-se que para a 80%, independente das cadências, é onde os ciclistas apresentam uma melhor técnica de pedalada. Portanto, as características dos treinamentos, geralmente próximos a 80%, e em cadência preferida, são responsáveis por adaptações na técnica dos ciclistas.
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Influência do processamento de sinal eletromiográfico sobre o cálculo da defasagem eletromecânica no ciclismo.Rocha, Everton Kruel da January 2006 (has links)
resumo não disponível
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Caracterização da escolha da cadência preferida no ciclismo a partir de parâmetros biomecânicos e fisiológicosSoares, Denise Paschoal January 2004 (has links)
No ciclismo, existe um fenômeno muito discutido que se relaciona com o ritmo de pedalada: ao contrário do que acontece em situações de caminhada onde os seres humanos utilizam para caminhar uma combinação de comprimento/freqüência de passada que minimiza o gasto energético, vários estudos já demonstraram que a cadência (ritmo de pedalada) preferida é sempre superior a cadência que minimiza o consumo de oxigênio. Os objetivos deste estudo foram: a) caracterizar a escolha da cadência preferida no ciclismo a partir de parâmetros biomecânicos e fisiológicos; e b) analisar o comportamento do momento flexor no joelho com o aumento da cadência. Foi apresentada uma proposta metodológica para o cálculo das variáveis biomecânicas de interesse (momento muscular, potência muscular e eficiência mecânica). Para a obtenção das variáveis, foi utilizado o sistema de vídeo Peak Performance (versão 5.3) a 120Hz; pedal dinamométrico (1880 Hz) e Eletromiógrafo Bortec (1880 Hz), Ergoespirômetro (Medical Graphics Corp.). Foram avaliados sete ciclistas nas cadências de 60, 75, 90 e 105 rpm e na sua cadência preferida, com uma carga correspondente ao limiar ventilatório individual. Os resultados mostraram que a cadência preferida parece estar mais associada a parâmetros biomecânicos do que fisiológicos. Além disso, o momento flexor no joelho não apresenta um padrão de comportamento entre os indivíduos. / In cycling, there is a fact very discussed in the literature that is related to the pedaling rate: different from situations like walking, where human beings use to walk a combination of stride length/frequency that minimizes the energetic expenditure, many studies have demonstrated that the preferred pedaling rate is always higher than that who minimizes the oxygen consumption. The aims of this study were: a) to characterize the choice of preferred pedaling rate from biomechanical and physiological parameters; and b) to analyze the behavior of the knee flexor moment with the increase in pedaling rate. A methodological proposal was presented to calculate the biomechanical variables of interest (muscle moment, muscle power and mechanical efficiency). To obtain these variables, a Peak Performance video system (version 5.3) in 120 Hz; a dinamometrical pedal (1880 Hz), an Eletromiographer (1880 Hz) and an ergoespirometer were used. Seven cyclists were analyzed in the pedaling rates of 60, 75, 90, 105 rpm and the preferred pedaling rate, with a load correspondent to the individual ventilatory threshold. The results showed that the preferred pedaling rate seems to be more associated with the biomechanical parameters compared to the physiological parameters. Besides that, knee flexor moment didn’t show a pattern among individuals.
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Respostas neuromusculares e fisiológicas entre protocolo intermitente e contínuo de fadiga no ciclismoBerneira, Joscelito de Oliveira January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334849.pdf: 1045788 bytes, checksum: 92c7aa2d626b8fd823bc62fca5796df5 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O objetivo do presente estudo foi investigar e comparar o processo de fadiga em ciclistas e triatletas durante um protocolo específico de ciclismo que simulou situações reais de competição e outro de potência constante. Participaram deste estudo seis atletas competitivos (26 ± 3,8 anos; 74,8 ± 6,7 kg; 181,5 ± 4,0 cm). No primeiro dia de avaliação foi realizado um teste incremental máximo em cicloergômetro para verificar o consumo máximo de oxigênio, limiares fisiológicos e a potência aeróbia máxima. Nas visitas subsequentes foram realizados testes neuromusculares (contrações voluntárias máximas, contrações induzidas eletricamente, preensão manual), o teste específico de ciclismo (PIC) e o de potência constante (PCC) que acumulou um trabalho total equivalente àquele acumulado durante o PIC. Antes e após os testes de ciclismo foram analisadas: (1) a ativação voluntária (VA), (2) Onda motora (M-wave), (3) estímulos elétricos potencializados (4) a ativação muscular dos músculos vasto lateral (VL), reto femoral (RF), cabeça longa do bíceps femoral (5) valor root mean saquare (RMS) normalizado pela M-wave (RMS/M-wave) (6) força de preensão manual e (7) torque da contração voluntária máxima. Durante a pedalada variáveis fisiológicas (percepção subjetiva de esforço (PSE) e concentração de lactato ([La]) e a M-wave também foram verificadas. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA two way) para detectar as diferenças e a correlação de Pearson para determinar a relação entre as variáveis nos dois protocolos estudados. O nível de significância adotado foi de p< 0,05 para todos os testes. Os resultados demonstraram uma redução similar no PIC e PPC do torque dos extensores (~14 e 10,5%, respectivamente) e flexores do joelho (~14 e 8%, respectivamente), VA (~11 e 10%, respectivamente), nos estímulos elétricos potencializados, na amplitude da M-wave, na ativação muscular e na razão RMS/M-wave. A força de preensão não apresentou diferença e foi similar entre os protocolos (p>0,05). PSE e [La] foram significativamente maiores durante o PIC. Durante a pedalada a amplitude da M-wave do músculo VL foi significativamente maior no 1, 30, 60 min comparado com o 120 min e do músculo RF apenas no 30 min em relação ao 120 min, tanto no PIC como no PPC. Por fim, conclui-se que ocorreu redução similar na produção de força após PIC e PPC. Além disso, as alterações centrais e periféricas responsáveis pela redução da força foram similares nos dois modelos de exercício.<br> / Abstract : The aim of this study was to investigate and to compare the process of fatigue in cyclists and triathletes during a specific protocol and a protocol with constant power. Six competitive athletes (26 ± 3.8 years; 74.8 ± 6.7 kg; 181.5 ± 4.0 cm) performed in the first day of evaluation a maximal incremental cycle ergometer test to verify the maximum oxygen consumption, physiological thresholds and maximal aerobic power. In subsequent were conducted neuromuscular tests (maximal voluntary contractions, contractions induced electrically and handgrip), the specific cycling (PIC) test and the constant power test. The constant power protocol (PPC) accumulated a total work equivalent to that accumulated during the PIC. Before and after cycling tests were analyzed: (1) maximal voluntary activation (VA), (2) M-wave, (3) electrically evoked contractions (4) root mean square of vastus lateralis (VL) , rectus femoris (RF), biceps femoris (5) RMS / M-wave (6) handgrip test (7) maximal voluntary contraction. It was analyzed, perceived exertion (PSE), lactate concentration ([LAC]) and the M-wave during cycling. Analysis of variance (two-way ANOVA) to detect differences in the variables and Pearson's correlation to determine the relationship between the variables in the two protocols. The level of significance was p <0.05 for all tests. The results showed a similar reduction in maximal voluntary contraction of knee extensor muscles in PIC and PPC (~ 14 and 10.5%, respectively) and knee flexors muscles (~ 14 and 8%, respectively), VA (~ 11 and 10%, respectively) electrically evoked contractions, M-wave amplitude, RMS, RMS / M-wave. Handgrip showed no difference and was similar between protocols (p> 0.05). PSE and [LAC] were significantly higher during the PEC. During cycling the amplitude of the VL muscle M-wave was significantly higher on 1th, 30th, 60th min compared with 120th min, however, RF muscle M-wave amplitude was higher only 30th compared with 120th min both the PIC and the PPC. It is concluded that there was a similar reduction in maximal voluntary contraction after PIC and PPC. Furthermore, the central and peripheral mechanisms responsible for the reduced strength were similar in both exercise models.
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Avaliação dos efeitos da posição do selim na técnica da pedalada de ciclistas: estudo de casosDiefenthaeler, Fernando January 2004 (has links)
DIEFENTHAELER, F. Avaliação dos efeitos da posição do selim na técnica da pedalada de ciclistas: estudo de casos. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano. Escola de Educação Física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004. Tendo em vista a importância da otimização das forças aplicadas no pedal por ciclistas, o presente estudo objetivou analisar os efeitos de diferentes posturas do ciclista durante a pedalada, por meio da variação da posição do selim, e relacionando-as com as seguintes variáveis: (1) economia de movimento (EC); (2) aplicação das forças no pedal; (3) índice de efetividade (IE) da pedalada; (4) alterações nos ângulos das articulações do tronco, do quadril, do joelho e do tornozelo; e (5) ativação dos músculos selecionados. Participaram deste estudo três ciclistas da elite gaúcha. O protocolo constou da avaliação de quatro diferentes posições de selim (mais para frente, mais para trás, mais para cima e mais para baixo) a partir da posição de referência na qual o ciclista treina e na sua cadência preferida. Os atletas permaneceram durante 30 s em cada posição, contados após a estabilização da taxa da troca respiratória entre 0,90 e 1. A avaliação foi realizada em um ciclossimulador magnético com a bicicleta do atleta, na qual foi acoplado um pedal instrumentado para obtenção das forças aplicadas no pedal. Os músculos do membro inferior direito monitorados para a eletromiografia foram estes: gluteus maximus, rectus femoris, biceps femoris, vastus lateralis, gastrocnemius medialis e tibialis anterior. A partir das forças normal e tangencial, foram calculadas as forças resultante e efetiva para obtenção do IE. A EC foi calculada a partir do VO2 e da potência gerada. Para a análise dos dados, foi utilizada a média de 10 ciclos consecutivos de pedalada. Os resultados obtidos demonstraram que os ajustes na posição do selim modificaram a direção e a magnitude das forças e, conseqüentemente, o IE; e que os três ciclistas avaliados apresentaram IE e EC maiores na posição de referência. Os dados cinemáticos mostraram pequenas variações nos ângulos articulares em função das mudanças na posição do selim. A ativação muscular apresentou variação no período de ativação assim como na magnitude do valor RMS, nas diferentes posições de selim avaliadas.
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Influência do processamento de sinal eletromiográfico sobre o cálculo da defasagem eletromecânica no ciclismo.Rocha, Everton Kruel da January 2006 (has links)
resumo não disponível
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