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Atividade antitumoral do Arucanolídeo, germacranolídeo isolado de Calea pinnatifida / Antitumor activity of Arucanolide, germacranolide isolated from Calea pinnatifidaMarchetti, Gabriela Menezes, 1983- 31 August 2012 (has links)
Orientadores: João Ernesto de Carvalho, Mary Ann Foglio / Tese ( doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-21T13:02:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A pesquisa fitoquímica de espécies vegetais tem originado um grande número de novas substâncias e trabalha em conjunto com a pesquisa farmacológica que é responsável porá apontar o potencial terapêutico dessas moléculas e ou de seus derivados. Trabalhos anteriores revelaram que o extrato bruto diclorometânico das folhas de Calea pinnatifida(Asteraceae) apresenta atividade antiproliferativa, em cultura de células tumorais humanas e antitumoral em modelos in vivo de Tumor Ascítico e Sólido de Ehrlich. Os estudos fitoquímicos revelaram a presença de germacranolídeos (lactonas sesquiterpênicas) entre os princípios ativos responsáveis pela atividade antitumoral. Este trabalho teve como objetivo isolar e determinar o mecanismo de ação do arucanolídeo. Primeiramente o arucanolídeo foi obtido através do fracionamento do extrato bruto diclorometânico e precipitação de graxas e clorofila com o uso de uma solução de acetato básico de chumbo. Em cultura de células tumorais humanas de diferentes origens o arucanolídeo apresentou atividade citocida para todas, com seletividade para melanoma e rim. Os estudos sobre o tipo demorte celular revelaram que o arucanolídeo é capaz de induzir apoptose, pela via intrínseca,através da ativação de caspases, com geração de radicais livres em células de glioblastoma U-118 MG e de melanoma SK-MEL-2. Já nas células HeLa (adenocarcinoma de cervix) o mecanismo pelo qual o arucanolídeo atua pode ser diferente, pois a via intrínseca não é tão importante, nem a geração de radicais livres, sugerindo o envolvimento da via extrínseca de apoptose. O uso de células HeLa transfectadas com o gene de Bcl-xl, não interferiu na indução de apoptose pelo arucanolídeo, comprovando a pouca importância da mitocôndriano processo apoptótico nessa linhagem, enquanto nas células SK-MEL-2 Bcl-xL a indução de apoptose foi significativamente reduzida. Nas células melanoma murino B16-F10, o arucanolídeo induziu apoptose através da ativação das caspases. No entanto, em modelo animal utilizando essa linhagem, a redução do desenvolvimento tumoral não foi dependente do processo apoptótico, sugerindo que outro mecanismo de ação está envolvido na atividade in vivo. No modelo de metástase onde as células de melanoma B16-F10 foram inoculadas diretamente na corrente sanguínea, foi observada uma tendência na redução das metástases pulmonares no grupo tratado com arucanolídeo, com poucos sinais de toxicidade hepática. Com tudo isso, pode-se concluir que o arucanolídeo é capaz de induzir apoptose em células tumorais humanas e murinas, podendo atuar pela via intrínseca e ou extrínseca de apoptose, dependendo do tipo celular avaliado. A atividade antitumoral in vitro foi confirmada com a redução do crescimento tumoral in vivo, comprovando o potencial farmacológico desse composto / Abstract: Plants have provided a large number of new substances and many drugs have based for the synthesis of them. The dichloromethane crude extract presented antiproliferative activity inhuman tumor cell culture and in vivo antitumor activity against ascitic and solid Ehrlich tumor models. The results obtained with Calea pinnatifida, species from Asteraceae family,may result in the development of new chemotherapeutic agents by the presence of germacranolides (sesquiterpene lactones) in their chemical composition. The arucanolide was obtained by the fractionation of crude dichloromethane extract after the precipitation of chlorophyll and graxes using a lead acetate basic solution. Arucanolide shows antiproliferative activity in vitro against human tumor cells lines with selectivity for melanoma and kidney. It was proved that the arucanolide is capable of inducing apoptosis,by the intrinsic pathway, through caspase avtivation, generating free radicals in U-118 MG glioblastoma and SK-MEL-2 melanoma cells. At the adenocarcinoma of cervix cells HeLa the mechanism by which arucanolide acts may be different, because the intrinsic pathway seems to be not as important as in the others cells, suggesting the involvement of the extrinsic pathway of apoptosis. The use of HeLa cells transfected with the gene of Bcl-xl, has not hindered the induction of apoptosis in these cells, showing the lack of importance of mitochondria in this apoptotic process, while in SK-MEL-2 Bcl-xL cells, the arucanolide treatment significantly reduced the apoptosis induction. In the B16-F10 cells, the arucanolide induces caspase-dependent apoptosis in vitro and has antitumor activity in vivo against the same cell line, in a subcutaneous melanoma model. The apoptosis induction was not detected in vivo, suggesting that arucanolide could act by preventing the tumor cell proliferation in vivo. At the model of experimental metastasis with the melanoma cell lineB16-F10 there is a tendency to reduce lung metastasis in mice treated with arucanolide, showing few signs of liver toxicity. With all this results, we conclude that the arucanolídeois able to induce apoptosis in human and murine tumor cells lines, and its death pathway, depends on the cell type evaluated. This compound may act by intrinsic or extrinsic apoptosis pathways. The arucanolide also reduces tumor growth in vivo and it is a promising new chemotherapic for clinical research / Doutorado / Biologia Celular / Doutora em Biologia Celular e Estrutural
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Atividade anticancer do extrato bruto e das frações das folhas de Calea pinnatifida banks / Anticancer activity of Calea pinnatifida banks leaves crude extract and fractionsMarchetti, Gabriela Menezes, 1983- 28 February 2008 (has links)
Orientadores: João Ernesto de Carvalho, Mary Ann Foglio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T22:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Durante muitos séculos, as plantas originaram um grande número de agentes terapêuticos, na qual seus compostos deram origem a medicamentos ou serviram de base para a síntese dos mesmos. Atualmente a biologia do câncer tem sido muito estudada e uma das principais linhas de pesquisas nesta área é o desenvolvimento de novos quimioterápicos. Partindo do princípio que plantas e drogas derivadas de plantas têm uma impressionante variedade de estruturas e funções, está claro que podem ser a fonte de novas drogas para a quimioterapia do câncer, pois, atualmente, mais de 60% delas são derivados de fontes naturais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade anticâncer de uma espécie do cerrado brasileira, Calea pinnatifida Banks. Os extratos brutos diclorometânico (EBD) e etanólico (EBE) das folhas frescas e secas dessa espécie foram avaliados em ensaio de citotoxicidade in vitro em cultura de células tumorais humanas. Como o EBD de folhas secas apresentou o melhor perfil de atividade in vitro, foi submetido a diversos procedimentos cromatográficos, sendo as frações obtidas biomonitoradas pelo teste de citotoxicidade. Esses procedimentos deram origem a diversas frações com atividade antiproliferativa com destaque para a fração acetato, fração A, C. D e neutra apolar. Com a finalidade de avaliar a biodisponibilidade do extrato este foi selecionado para avaliação em modelo de câncer murino, o tumor ascítico e sólido de Ehrlich. No modelo de tumor ascítico de Ehrlich, esse extrato apresentou atividade antitumoral através do aumento da sobrevida dos animais. Já no modelo de tumor sólido de Ehrlich, esse extrato apresentou atividade antitumoral sistêmica, através da inibição do crescimento tumoral. Com isso, a identificação dos princípios responsáveis por essa atividade tornou-se fundamental. Esses resultados estimulam a continuidade dos estudos com a C. pinnatifida, com o objetivo de identificar os princípios ativos, determinar o mecanismo de ação anticâncer e comprovar sua atividade em modelos experimentais de câncer in vivo / Abstract: Plants have provided a rich source of therapeutic agents for many centuries useful as themselves or the basis for synthetic drugs. Nowadays, the biology of cancer has been studied manly for the chemoprevention drug discovery. As plants and drugs based on plants have a lot of different structures and function they could be source of new drugs for cancer chemotherapy because more than 60% of the chemotherapics used today is from natural products. This work aimed the evaluation of the anticancer activity of a Brazilian specie, Calea pinnatifida Banks. Dichlorometanic (DCE) and ethanolic (ECE) crude extracts obtained from fresh and dried leaves were tested in an in vitro cytotoxicity assay against human cancer cell lines. As long as DCE from dried leaves showed the best anticancer activity profile, it was also evaluated in a murine cancer model, the Ehrlich Ascite Tumor (EAT) and Ehrlich Solid Tumor (EST). In the EAT experiment, DCE also demonstrated an anticancer activity resulted from the increase of the survival time of the animals. Whereas in the EST experiment, this extract have systemic anticancer activity by the inhibition of the tumor growth. Therefore the isolation and identification of the active principle responsible for that activity became the major focus of this work. As a result, DCE was submitted to many cromatographic procedures which were biomonitored by the anticancer assay in vitro. These chromatographic purifications originated a lot of fraction with antiproliferative activity in which the most significant are the acetate, A, C, D and non-polar fractions. These results encouraged following up on studies with C. pinnatifida, priorizing the identification of active principles, the determination of anticancer mechanism of action and to prove the anticancer activity in experimental cancer models in vivo / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Influência de fatores ambientais na produção de metabólitos secundários de Calea pinnatifida (R.Br.) Less. (Asteraceae)Costa, Franciely Vanessa January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / Calea L. é um gênero pertencente à família Asteraceae, tribo Heliantheae Cass., subtribo Melampodiinae Less., que contém aproximadamente 125 espécies, muitas delas encontradas no Brasil. Vários compostos químicos já foram isolados de espécies deste gênero e alguns destes compostos apresentam atividades biológicas. Destaca-se a ocorrência de lactonas sesquiterpênicas em várias espécies. As atividades biológicas relatadas para este gênero são: leishmanicida, tripanocida, antitumoral, anti-hipertensiva, antifúngica, anti-inflamatória, entre outras. Calea pinnatifida (R. Br.) Less., conhecida popularmente como “quebra-tudo”, “cipó-cruz” e “aruca”, é uma planta utilizada na medicina popular para problemas digestivos, amebíase e giardíase. Alguns compostos já foram isolados de C. pinnatifida como cromenos, poliacetilenos e lactonas sesquiterpênicas. Tendo em vista a importância da espécie e seu uso na medicina popular, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência dos fatores ambientais na produção de metabólitos secundários desta espécie. Para tanto, as folhas de C. pinnatifida foram coletadas em duas altitudes diferentes, a 25 m e 800 m e em duas estações do ano, verão e inverno. Para avaliação do perfil cromatográfico, foram realizadas cromatografias em camada delgada e em camada delgada de alta eficiência. Foi realizada a análise do solo para ambas altitudes na coleta de fevereiro/2016. O perfil cromatográfico da coleta do verão apresentou variações qualitativas como presença e ausência de compostos químicos e variações em suas concentrações, comparando as duas altitudes. O perfil cromatográfico da coleta do inverno apresentou variações qualitativas como ausência e presença de compostos químicos em ambas altitudes e quantitativas determinadas estatisticamente. A análise do solo apresentou variações significativas nos macronutrientes fósforo, potássio e magnésio e nos micronutrientes cobre, zinco, ferro e manganês. Portanto, pode-se concluir que fatores como altitude, nutrientes do solo, temperatura e radiação solar influenciam o perfil de metabólitos secundários de C. pinnatifida.
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