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Nutrição enteral no paciente crítico : via de administração, avaliação do gasto energético e impacto da adequação nutricional sobre desfechos em curto e longo prazo

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2016 (has links)
A presente tese explora aspectos importantes do suporte nutricional, no paciente crítico: método e vias de administração da nutrição enteral, determinação do gasto energético, monitorização da adequação do suporte nutricional e seu efeito sobre os desfechos em curto e longo prazo. Em face da evidência de benefícios significativos, a nutrição enteral é recomendada como a primeira opção para a maioria dos pacientes, quando comparada à nutrição parenteral. É comum a intolerância gástrica associada ao uso de opióides, choque e vasopressores, o que reduz a entrega de energia e talvez aumente a incidência de pneumonia hospitalar. A subalimentação parece estar associada com consequências indesejáveis, que incluem o risco aumentado de infecção, o desmame da ventilação prolongada, o tempo de internação na UTI e as taxas elevadas de mortalidade, na UTI e no hospital. A determinação do gasto energético é alvo de debates, pois vários são os fatores que influenciam diretamente o gasto energético do paciente crítico. O método calorimetria indireta é apontado como o mais preciso para adequar o suporte nutricional, quando comparado com as equações preditivas. Vale destacar, porém, que ainda é necessária maior evidência clínica sobre a real influência da calorimetria indireta nos desfechos clínicos (Tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI, mortalidade hospitalar). Os estudos avaliam os desfechos clínicos mais relevantes, em curto prazo, e há uma escassez de estudos que avaliam a qualidade de vida dos sobreviventes, em médio ou longo prazo. Para a realização da tese, foram desenvolvidos três estudos, um ensaio clínico randomizado, em que foi definida a incidência de pneumonia e avaliada a taxa de mortalidade na UTI, comparando a nutrição por sonda gástrica com a por sonda jejunal. Não encontramos diferença na taxa de pneumonia, quando é utilizada a sonda em posição gástrica ou jejunal. Não observamos diferenças na sobrevida na UTI e hospitalar. Em nossa revisão sistemática, analisamos quatro artigos da literatura sobre paciente crítico adulto e adequação do suporte nutricional guiado pela calorimetria indireta, de 1950 a maio de 2014. Não encontramos estudos suficientes para evidenciar o impacto da utilização da calorimetria indireta, como método de adequação do suporte nutricional sobre os desfechos clínicos. Realizamos estudo observacional, onde procuramos definir as relativas contribuições da adequação nutricional maior ou igual a 70%, em relação ao previsto nas primeiras 72 horas de internação na UTI, para os desfechos clínicos em curto e longo prazo (capacidade de realizar atividades da vida diária). Os pacientes que receberam um aporte calórico igual ou superior a 70%, nas primeiras 72 horas de internação, não apresentaram melhores desfechos em curto prazo (tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI), bem como melhora da capacidade funcional em um ano. Esta tese se justifica por buscar melhor entendimento dos principais aspectos do suporte nutricional enteral, no paciente crítico, mecanicamente ventilado e submetido à terapia intensiva. Como aspectos da terapia nutricional, destacamos a importância de investigar evidências clínicas do impacto do suporte nutricional enteral sobre desfechos clínicos. / This thesis explores important aspects of nutritional support in critically ill patients: method and routes for enteral nutrition administration; determining energy expenditure; monitoring the optimal nutritional support and its effect on short- and long-term outcomes. Given the evidence of significant benefits, enteral nutrition is recommended as the first choice for most patients compared to parenteral nutrition. Gastric intolerance associated with opioid use, shock, and vasopressors is common, which reduces energy delivery and may increase the incidence of hospital-acquired pneumonia. Malnutrition appears to be associated with undesirable consequences, including increased risk of infection; weaning from prolonged ventilation; length of stay in ICU; and high mortality rates in ICU and hospital. Determining energy expenditure is subject to debate because several factors directly influence it for critically ill patients. The method of indirect calorimetry is pointed out as the most accurate for establishing adequate nutritional support compared with predictive equations. It is worth noting, however, that more clinical evidence is needed on the real influence of indirect calorimetry on clinical outcomes (length of ventilation; length of stay in ICU and mortality in ICU; hospital mortality). The studies evaluate the most relevant clinical outcomes in the short term, and there is shortage of works assessing survivors’ quality of life in the medium or long term. Three studies were developed for the thesis: a randomized clinical trial where the incidence of pneumonia was established and the mortality rate in ICU was evaluated, comparing nutrition by gastric gavage with a jejunal probe. No difference was found in the rate of pneumonia when using the gavage in gastric or jejunal position. No differences in survival in ICU and hospital were found. In our systematic review, we analyze four articles on critically ill adult patients and optimization of nutritional support guided by indirect calorimetry, from 1950 to May 2014. We did not find enough studies to show the impact of using indirect calorimetry for optimizing nutritional support on clinical outcomes. We conducted an observational study to define the relative contributions of nutritional optimization higher or equal to 70% relative to predictions in the first 72 hours of ICU admission for clinical outcomes in the short and long term (ability to perform daily activities). Patients who received caloric intake equal to or higher than 70% in the first 72 hours of admission did not show better outcomes in the short term (time under MV, ICU stay, and ICU mortality) as well as improved functional capacity within one year. This thesis is justified for seeking to improve understanding of the key aspects of enteral nutritional support in critically ill, mechanically ventilated patients who have underwent intensive therapy. Important aspects of nutrition therapy include investigating clinical evidence of the impact of enteral nutritional support on clinical outcomes.
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Monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual minimamente invasiva em cães / Minimally invasive monitoring Hemodynamic and tissue oxygenation in dogs

Gehrcke, Martielo Ivan 28 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T15:50:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCA14DA001.pdf: 2982405 bytes, checksum: da66d096b04578b9f10f6c43d43ea419 (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Devido à importância da monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual na anestesiologia e em pacientes críticos, buscam-se métodos minimamente invasivos e acurados para monitoração do débito cardíaco e da oxigenação tecidual. Esta tese apresenta quatro estudos que visam a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual em cães. O primeiro, trata-se de uma revisão sobre os diferentes métodos para monitoração do débito cardíaco em cães, ressaltando a importância de se utilizar técnicas minimamente ou não invasivas, de adequada acurácia e que reflitam o estado hemodinâmico do paciente em diferentes situações. Ainda, demonstra-se como a saturação venosa central ganhou espaço na monitoração de pacientes hemodinamicamente instáveis, sendo um parâmetro de fácil aquisição e que serve como guia terapêutico nestes pacientes. Nos três artigos seguintes avaliou-se a monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual por diferentes métodos em cães submetidos a diferentes situações hemodinâmicas utilizando-se nove cães pesando 19,6±1,3 kg, os quais foram anestesiados com isofluorano à 1,4 V% (Basal) e posteriormente submetidos à ventilação mecânica (VM), e à estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano à 3,5 V% e hiperdinâmico (Hiper) por infusão de dobutamina na dose de 5μg/kg/min. No segundo estudo, objetivou-se avaliar a acurácia na determinação do débito e índice cardíacos por meio da ecocardiografia e ecodoppler pelos métodos de Simpson modificado e os cálculos de fluxo por velocidade em tempo integral (VTI) nas valvas aórtica e pulmonar frente à termodiluição. Os resultados demonstraram baixa correlação entre os métodos e pouca acurácia com a termodiluição nas diferentes fases. O método de Simpson na fase hipodinâmica foi o único que apresentou valores aceitáveis de concordância, além de identificar as diferentes fases hemodinâmicas, o que não ocorreu com os demais métodos. Ainda, a experiência do avaliador na execução do exame parece ser determinante na confiabilidade dos resultados. No terceiro estudo, objetivou-se avaliar a utilização da calorimetria indireta na monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual, através dos parâmetros de consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2), e pela determinação do índice cardíaco pelas equações de Fick utilizando-se o VO2 ou VCO2 frente à termodiluição. O uso da calorimetria indireta foi eficaz detectando as alterações no VO2 e VCO2 durante os diferentes estados hemodinâmicos. A determinação do índice cardíaco pela equação de Fick tanto com o VO2 quanto pelo VCO2 não foram acurados para substituirem a termodiluição, entretanto, com o VO2 foi possível identificar os diferentes estados hemodinâmicos, semelhante à termodiluição, podendo ser utilizado como guia na avaliação do paciente. No quarto estudo, objetivou-se a substituição dos sangues arterial e misto pelo sangue venoso central e pelo expirado final de CO2 (EtCO2) na análise da função pulmonar, oxigenação tecidual (saturação venosa de oxigênio) e equilíbrio ácido-base (EAB) em cães. O EtCO2 correlacionou-se com a pressão arterial de CO2, podendo substituir a amostra arterial na análise na função pulmonar. Os sangues venoso misto e central foram bem correlacionados indicando que o sangue venoso central pode ser utilizado com segurança na análise da oxigenação tecidual e do estado hemodinâmico. Quanto a análise do EAB os sangues venosos e o arterial correlacionaram-se adequadamente principalmente referentes aos valores de pH, bicarbonato e CO2, podendo ser utilizado o sangue venoso central na interpretação do EAB. Dentre os eletrólitos, não houve diferenças entre sódio, cloro e potássio, mas o cálcio ionizado foi 40% menor no sangue arterial. Conclui-se que a utilização de métodos minimamente invasivos para monitoração hemodinâmica e da oxigenação tecidual é possível, e embora não haja correlação e concordância com o método padrão, esses métodos permitem observar a evolução do paciente, sendo mais uma ferramenta na monitoração do paciente anestesiado ou crítico
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Nutrição enteral no paciente crítico : via de administração, avaliação do gasto energético e impacto da adequação nutricional sobre desfechos em curto e longo prazo

Couto, Cecília Flávia Lopes January 2016 (has links)
A presente tese explora aspectos importantes do suporte nutricional, no paciente crítico: método e vias de administração da nutrição enteral, determinação do gasto energético, monitorização da adequação do suporte nutricional e seu efeito sobre os desfechos em curto e longo prazo. Em face da evidência de benefícios significativos, a nutrição enteral é recomendada como a primeira opção para a maioria dos pacientes, quando comparada à nutrição parenteral. É comum a intolerância gástrica associada ao uso de opióides, choque e vasopressores, o que reduz a entrega de energia e talvez aumente a incidência de pneumonia hospitalar. A subalimentação parece estar associada com consequências indesejáveis, que incluem o risco aumentado de infecção, o desmame da ventilação prolongada, o tempo de internação na UTI e as taxas elevadas de mortalidade, na UTI e no hospital. A determinação do gasto energético é alvo de debates, pois vários são os fatores que influenciam diretamente o gasto energético do paciente crítico. O método calorimetria indireta é apontado como o mais preciso para adequar o suporte nutricional, quando comparado com as equações preditivas. Vale destacar, porém, que ainda é necessária maior evidência clínica sobre a real influência da calorimetria indireta nos desfechos clínicos (Tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI, mortalidade hospitalar). Os estudos avaliam os desfechos clínicos mais relevantes, em curto prazo, e há uma escassez de estudos que avaliam a qualidade de vida dos sobreviventes, em médio ou longo prazo. Para a realização da tese, foram desenvolvidos três estudos, um ensaio clínico randomizado, em que foi definida a incidência de pneumonia e avaliada a taxa de mortalidade na UTI, comparando a nutrição por sonda gástrica com a por sonda jejunal. Não encontramos diferença na taxa de pneumonia, quando é utilizada a sonda em posição gástrica ou jejunal. Não observamos diferenças na sobrevida na UTI e hospitalar. Em nossa revisão sistemática, analisamos quatro artigos da literatura sobre paciente crítico adulto e adequação do suporte nutricional guiado pela calorimetria indireta, de 1950 a maio de 2014. Não encontramos estudos suficientes para evidenciar o impacto da utilização da calorimetria indireta, como método de adequação do suporte nutricional sobre os desfechos clínicos. Realizamos estudo observacional, onde procuramos definir as relativas contribuições da adequação nutricional maior ou igual a 70%, em relação ao previsto nas primeiras 72 horas de internação na UTI, para os desfechos clínicos em curto e longo prazo (capacidade de realizar atividades da vida diária). Os pacientes que receberam um aporte calórico igual ou superior a 70%, nas primeiras 72 horas de internação, não apresentaram melhores desfechos em curto prazo (tempo em VM, tempo de UTI e mortalidade em UTI), bem como melhora da capacidade funcional em um ano. Esta tese se justifica por buscar melhor entendimento dos principais aspectos do suporte nutricional enteral, no paciente crítico, mecanicamente ventilado e submetido à terapia intensiva. Como aspectos da terapia nutricional, destacamos a importância de investigar evidências clínicas do impacto do suporte nutricional enteral sobre desfechos clínicos. / This thesis explores important aspects of nutritional support in critically ill patients: method and routes for enteral nutrition administration; determining energy expenditure; monitoring the optimal nutritional support and its effect on short- and long-term outcomes. Given the evidence of significant benefits, enteral nutrition is recommended as the first choice for most patients compared to parenteral nutrition. Gastric intolerance associated with opioid use, shock, and vasopressors is common, which reduces energy delivery and may increase the incidence of hospital-acquired pneumonia. Malnutrition appears to be associated with undesirable consequences, including increased risk of infection; weaning from prolonged ventilation; length of stay in ICU; and high mortality rates in ICU and hospital. Determining energy expenditure is subject to debate because several factors directly influence it for critically ill patients. The method of indirect calorimetry is pointed out as the most accurate for establishing adequate nutritional support compared with predictive equations. It is worth noting, however, that more clinical evidence is needed on the real influence of indirect calorimetry on clinical outcomes (length of ventilation; length of stay in ICU and mortality in ICU; hospital mortality). The studies evaluate the most relevant clinical outcomes in the short term, and there is shortage of works assessing survivors’ quality of life in the medium or long term. Three studies were developed for the thesis: a randomized clinical trial where the incidence of pneumonia was established and the mortality rate in ICU was evaluated, comparing nutrition by gastric gavage with a jejunal probe. No difference was found in the rate of pneumonia when using the gavage in gastric or jejunal position. No differences in survival in ICU and hospital were found. In our systematic review, we analyze four articles on critically ill adult patients and optimization of nutritional support guided by indirect calorimetry, from 1950 to May 2014. We did not find enough studies to show the impact of using indirect calorimetry for optimizing nutritional support on clinical outcomes. We conducted an observational study to define the relative contributions of nutritional optimization higher or equal to 70% relative to predictions in the first 72 hours of ICU admission for clinical outcomes in the short and long term (ability to perform daily activities). Patients who received caloric intake equal to or higher than 70% in the first 72 hours of admission did not show better outcomes in the short term (time under MV, ICU stay, and ICU mortality) as well as improved functional capacity within one year. This thesis is justified for seeking to improve understanding of the key aspects of enteral nutritional support in critically ill, mechanically ventilated patients who have underwent intensive therapy. Important aspects of nutrition therapy include investigating clinical evidence of the impact of enteral nutritional support on clinical outcomes.
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Metabolismo energético multicompartimental: modelos preditivos derivados da DXA / Multicompartmental energy metabolism: predictive models derived from DXA

Ana Claudia Rossini Venturini 18 December 2017 (has links)
Gasto Energético de Repouso (GER) varia ao longo do tempo e apresenta efeitos práticos nas comparações interpessoais. O método tradicional para estimar GER não leva em conta as diferentes atividades metabólicas de órgãos, tecido ósseo (TO), tecido adiposo (TA), tecido músculo esquelético (TME) e cérebro. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar o GER de adultos jovens brasileiros de forma multicompartimentada (DXA) referenciada por calorimetria indireta (CI). Uma amostra de 155 jovens universitários de ambos os sexos (18 a 30 anos) foi submetida a medidas antropométricas, estimativa de GER por CI e varredura de corpo total por DXA (nível molecular). Após a transformação dos componentes (DXA) para o nível órgão tecidular, foi determinado o GER de cada componente. A concordância (Bland-Altman) entre GER medido (CI) e predito (DXA) foi realizada para validação do modelo testado. Como a validação falhou um novo modelo foi desenvolvido (Regressão Linear - ENTER) e validado (PRESS) tendo como variável dependente as cinco variáveis geradas após a relativização do GER dado pela CI para o modelo testado mais a variável sexo. As análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS v. 20.0 (Chicago, IL); MedCalc® 2015 (v. 15.2); e Minitab® (v. 17.3.1), com nível de significância em ? = 0,05. Os resultados evidenciaram maiores valores de massa isenta de tecido adiposo (MITA), área craniana e tecido residual (TR) para os homens e menores valores de massa gorda (MG) e tecido adiposo (TA) do que as mulheres. Maiores gastos (p<0,001) foram encontrados nos homens para todos os componentes em relação às mulheres, exceto no gasto do TA (p<0,001). Nas comparações entre medido e predito diferenças (p<0,001) foram encontradas para a amostra total, homens e mulheres. Dessa forma, equações específicas para cada componente foram propostas e validadas pela soma dos quadrados dos resíduos, nos coeficientes (R2PRESS = 0,95; 0,73; 0,80; 0,16; 0,84) e na confiabilidade de erro reduzido (SPRESS = 14,2; 1,8; 46,3; 48,1; 87,2) para o gasto do TA, TO, TME, cérebro e TR. Em conclusão, essa abordagem traz implicações importantes para a avaliação e interpretação do metabolismo energético multicompartimental, considerando as diferenças interpessoais na produção de calor. É uma estratégia aplicável no contexto da saúde ou esporte, para prescrição de exercícios ou manipulação de dietas, pois retrata a magnitude de GER de cada componente corporal / Resting Energy Expenditure (REE) varies over time and has practical consequences for interpersonal comparisons. The traditional method to estimate REE does not take into account the metabolic activities of organs, bone tissue (BT), adipose tissue (AT), muscle tissue (MT) and brain. Therefore, the aim of this study was to determine the REE of Brazilian young adults from a multicompartmental way (DXA) referenced by indirect calorimetry (IC). A sample of 155 university students of both sexes (18-30 years) was submitted to anthropometric measurements, to estimate REE by IC and total body scan (DXA) of the molecular level. After transformation of DXA components to the organ-tissue level, the REE was determined for each component. The agreement (Bland-Altman) between measured REE (CI) and predicted (DXA) was carried out to validate the tested model. How validation failed, a new model was developed (Linear Regression - ENTER) and validated (PRESS) having as dependent variable the five variables generated after the relativization of the GER given by the IC for the model tested plus the sex variable. The analyzes were performed with the statistical package SPSS v. 20.0 (Chicago, IL); MedCalc® 2015 (v.15.2); and Minitab® (see 17.3.1), with significance level at ? = 0.05. The results showed higher values of adipose tissue free mass (ATFM), head area and residual tissue (RT) for men and lower values of fat mass (MG) and adipose tissue (AT) in relation to women. Higher expenditure (p <0.001) were found in men for all components compared to women, except for AT (p <0.001). In the comparisons between measured and predicted differences (p <0.001) were found for the total sample, men and women. In this way, specific equations for each component were proposed and validated by the sum of the squares of the residues, in the coefficients (R2PRESS = 0.95, 0.73, 0.80, 0.16, 0.84) and the reduced error reliability (SPRESS = 14.2, 1.8, 46.3, 48.1, 87.2) for the expenditure of AT, BT, MT, brain and RT. In conclusion, this approach has important implications for the evaluation and interpretation of multicompartmental energy metabolism considering the interpersonal differences in the production of heat. It is a strategy applicable in the context of health or sports, for prescription of exercises or manipulation of diets, as it portrays the magnitude of GER of each body component
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Equações de predição de gasto energético de repouso por meio de dados gerados por avaliações de bioimpedância / Resting energy expenditure prediction equation using bioelectrical impedance assessment data

Bellafronte, Natália Tomborelli 07 February 2017 (has links)
Avaliar acuradamente o gasto energético de repouso (GER) é de extrema importância no suporte nutricional e a análise de composição corporal influencia seu valor. O estudo teve como objetivos desenvolver equações preditivas de GER por meio de dados de composição corporal obtidos por exame de bioimpedância eléctrica multifrequencial por espectroscopia (BIS); avaliar a adequação das fórmulas mais usuais de predição do GER; medir a correlação dos parâmetros gerados por BIS com o GER, analisar a concordância e a correlação dos dados gerados pelos aparelhos de bioimpedância de frequência simples (BIA) e BIS, além da concordância entre os métodos de classificação do estado nutricional por Índice de Massa Corporal (IMC) e por %MG (Porcentual de Massa Gorda) avaliada por BIA e BIS. Caracterizou-se como um estudo transversal observacional desenvolvido com brasileiros saudáveis, ambos os sexos, entre 20 e 40 anos de idade, estratificados em subgrupos pelo IMC (subnutrido, n=40; eutrófico, n=120; com sobrepeso, n=118 e com obesidade, n=114) e pelo %MG (baixa gordura, n=17; gordura adequada, n=101; excesso de gordura, n=91 e obesidade, n=183). O GER foi medido por calorimetria indireta (CI). Houve emprego do teste de correlação de Spearman e de Pearson e do gráfico de dispersão para avaliar as associações entre as variáveis e de modelos de regressão linear múltipla no desenvolvimento das equações, por método Stepwise. Aplicou-se o teste de BlandAltman, o coeficiente de correlação intraclasse, o teste de Wilcoxon e o coeficiente de correlação kappa para análise de concordância entre medidas e classificações e o teste de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparação entre os subgrupos (p<0,05). O GER predito foi considerado adequado quando se encontrou entre 90 e 110% do GER medido por CI. Desenvolveu-se uma equação para a amostra total por sexo e uma para cada categoria do IMC e do %MG e as mesmas apresentaram baixos valores de coeficientes de determinação (R2). As maiores correlações entre as variáveis independentes com o GER ocorreram para o peso, IMC, Massa Gorda7 (MG) e Massa de Tecido Adiposo. Todas as equações usuais avaliadas não foram capazes de predizer corretamente o GER em metade da amostra. As classificações do estado nutricional realizadas por meio do IMC e %MGBIA obtiveram concordância fraca com aquela por %MGBIS. A concordância entre BIA e BIS foi baixa: tecidos corporais de maior hidratação foram superestimados e os menos hidratados subestimados, por BIA frente a BIS, e os vieses entre os dois equipamentos foram maiores com o aumento do IMC. Assim, as equações desenvolvidas apresentaram baixo R2, impossibilitando sua aplicação no cenário clínico. Já as equações de predição do GER avaliadas exibiram baixa adequação, não se recomendando seu uso. A classificação do estado nutricional por meio do IMC subestima as quantidades de MG, sendo mais adequada a utilização de composição corporal para caracterização nutricional. BIA e BIS geram resultados distintos: o tamanho corporal aparece como um fator de confusão na distinção das massas corporais analisadas, mas, a distribuição e a quantidade de água corporal total apresentam-se como fatores limitantes de maior força / The accurate assessment of resting energy expenditure (REE) is extremely important in nutritional support for energy supply adjustment and body composition analysis plays a significant role in determining its value. The objectives of this thesis was to develop prediction equations of REE using body composition assessment data by bioelectrical impedance; assess the adequacy of the more usual prediction equations of REE against the measured value; measuring the correlation of the parameters generated by multifrequency spectroscopy bioelectrical impedance (BIS) in GER and analyze the agreement and correlation of data generated by bioelectrical impedance devices of simple frequency (BIA) and (BIS), in total sample and between subgroups stratified by body mass index (BMI) and body fat percentage (%BF), in addition to assess the agreement between the classification of nutritional state by BMI and %BF generated by BIA and BIS . This was an observational cross-sectional study with healthy Brazilians, both sexes, between 20 and 40 years old, stratified into subgroups by BMI (malnourished, n=40; eutrophic, n=120; overweight, n=118 and obese, n=114) and by %BF (low fat, n=17; suitable fat, n=101; excess fat, n=91 and obesity, n=183). There was the use of anthropometric and epidemiological parameters and those generated by BIS analysis in the equations\'s development. REE was measured by indirect calorimetry (IC). Employment Spearman correlation test and scatterplot to assess the associations between the variables and multiple linear regression models in the development of the equations. Application of Bland-Altman analysis, intraclass correlation coefficient, Wilcoxon test and kappa correlation coefficient for agreement analysis between measurements and classifications and the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis test to compare the subgroups (p <0,05). Thus, an equation was developed for the total female sample and one for each of the last three categories of BMI and% BF, the same for males. The equations obtain low values of determination coefficient (R2). The highest correlations between the independent variables with REE occurred, for both females and males, with weight, BMI, BF and9 Adipose Tissue Mass. All the usual equations evaluated had low accuracy since none was able to correctly predict GER in 50% or more of the sample, either for the whole sample or stratified by BMI and %BF. The equations with the highest percentages of the sample within the adequacy limits were Owens, Henry-Rees and Livingston-Kohlstadt 2. The worst percentages of the sample within the adequacy limits were those of Ireton-Jones, FAO/WHO/UN 2 and Frankenfield 1. The nutritional status rankings performed through BMI and %BFBIA obtained weak agreement with that by %BFBIS, tending to classify the individual one or two levels below, underestimating the presence of %BF. The agreement between BIA and BIS was low since the equipment presented different results for all the variables, either in the total sample or in the stratified subgroups. The BIA against BIS underestimated the amounts related to the BF and total body water variables and overestimated those concerning the FFM and BCM. The biases between the two equipments were greater with the increase of BMI. Thus, the developed equations have low R2, which makes it impossible to apply them in the clinical setting. The most common and predictive GER prediction equations presented low accuracy, not proving to be adequate for use in clinical practice. The classification of nutritional status through BMI results in errors that compromise the approach of nutritional therapy, underestimating the amounts of BF and its deleterious potencies, so it is more appropriate to evaluate it through body composition. BIA and BIS generate different results, and body size appears as a confounding factor in the body mass distinction analyzed by BIA, but the distribution and amount of total body water is a limiting factor of greater strength for the BIA
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Avaliação do consumo de oxigênio e do gasto energético durante o teste de respiração espontânea / Evaluation of oxygen consumption and resting energy expenditure during spontaneous breathing test

Lago, Alessandra Fabiane 08 December 2014 (has links)
Introdução: O desmame ventilatório é definido como o processo de liberação do suporte ventilatório e como avaliação dessa fase é conduzido o Teste de Respiração Espontânea (TRE). Um dos mais utilizados modos de TRE é a Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas (CPAP), a qual se aplica uma pressão positiva contínua tanto na inspiração quanto na expiração. Contudo, junto com os modos ventilatórios pode ser utilizado a Compensação Automática do Tubo (ATC) cujo objetivo é compensar a resistência imposta pelo tubo endotraqueal. Objetivos: O principal objetivo deste estudo foi comparar o Consumo de Oxigênio (VO2) a o Gasto Energético (GE) pela calorimetria indireta (CI) durante o TRE em CPAP com e sem a ATC. Métodos: O estudo foi randomizado, controlado tipo cross-over com quarenta pacientes em nove leitos de um Centro de Terapia Intensiva de um hospital terciário universitário (Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Brasil). Os participantes foram alocados aleatoriamente no grupo 1, no qual era iniciado o TRE em CPAP em uso da ATC e posteriormente em CPAP sem o uso da ATC, ou no grupo 2, no qual era iniciado o TRE em CPAP sem a ATC e em seguida CPAP com a utilização da ATC. Resultados: Cinco pacientes foram excluídos depois da randomização por falha durante o TRE. Dos trinta e cinco restantes a maioria foi do sexo masculino (51%). A média de idade foi de 61,4 ± 16,1 anos. A diferença de VO2 entre os TREs com ATC e sem ATC foi de -1,6 mL.Kg-1.min-1; p=0,23 e intervalo de confiança de 95%: (-4,36; 1,07). Em relação ao GE a diferença foi de -5,4 kcal/d-1; p=0,5 e intervalo de confiança de 95%: (-21,67; 10,79) durante a comparação dos TREs em CPAP com e sem ATC. Conclusão: Não foram observadas diferenças quando se comparou os valores relacionados ao VO2 e GE durante o TRE com e sem ATC. / Introduction: Weaning from mechanical ventilation is defined as the process of release of ventilatory support and how the evaluation of this phase is conducted in the spontaneous breathing test (SBT). One of the most used modes of SBT is the Continuous Positive Airway Pressure (CPAP)which applies a continuous positive pressure in both inspiration and expiration. However, together with the mechanical ventilation modes it can be used the Automatic Tube Compensation (ATC) which compensates the resistance imposed by the endotracheal tube. Objectives: The main goal of this study was to compare the Oxygen Consumption (VO2) and Resting Energy Expenditure (REE) by indirect calorimetry (IC) during the SBT in CPAP with and without ATC. Methods: The study was a prospective randomized, controlled crossover trial, that enrolled 40 patients, in a 9-bed Intensive Care Unit of a tertiary University Hospital. (Clinics Hospital of Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Brazil). Participants were randomly allocated in Group 1, in which it was started the SBT in CPAP with ATC and later on CPAP without ATC, or in Group 2, which was started the SBT on CPAP without ATC and then CPAP with ATC.Results: Five patients were excluded after randomization for failure of the SBT. The thirty-five remaining patients were most male (51%). The mean age of the sample was 61.4 ± 16.1 years. The difference of VO2 between the SBT with ATC and no ATC obtained a value of -1.6 mL.Kg-1.min-1; p = 0.23 and 95% confidence interval: (-4.36; 1.07). To analyze the difference of REE between the SBT with ATC and no ATC, it was obtained an estimated value of -5.4 kcal/d-1, p = 0.5 and 95% and confidence interval (-21.67; 10.79). Conclusions: There were no differences in the comparison of VO2 and REE during the SBT with and without ATC.
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Determinação do gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica : comparação entre dois métodos de avaliação

Muttoni, Sandra Maria Pazzini January 2010 (has links)
Introdução: O gasto energético (GE) dos indivíduos pode ser determinado por diversos métodos, dentre os quais estão a calorimetria indireta (CI) e as equações de predição. Objetivo: Comparar o gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) medido através da CI com o estimado pela equação de Harris-Benedict (HB). Métodos: Estudo transversal incluindo 30 indivíduos com diagnóstico médico de DPOC, segundo critérios GOLD, atendidos no Centro de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho e do ambulatório de Pneumologia, ambos do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, no período de fevereiro à setembro de 2010. O gasto energético foi mensurado pela CI usando monitor específico, assim como predito pela equação de HB. Os participantes também foram submetidos à avaliação antropométrica, através dos parâmetros de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB), além de aplicação da avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), bem como verificação do consumo alimentar. Os valores encontrados foram analisados através do teste t de Student, do teste qui-quadrado de McNemar e pelo método de Bland-Altman, e expressos pela média ± desvio-padrão, com nível de significância estatística p 0,05. Resultados: Do total de 30 portadores de DPOC, 70% eram do sexo masculino com idades de 62,5 ± 11,5 anos e IMC médio de 24,2 ± 4,2kg/m². O gasto energético em repouso (GER) medido pela CI foi de 1.568 ± 234,8kcal e o estimado pela equação de HB foi de 1.312 ± 120,5kcal, com diferença estatisticamente significativa entre os dois métodos (p<0,001). Quanto ao gasto energético total (GET), o valor medido pela CI foi de 2.038 ± 305,23kcal e o predito pela equação de HB foi de 2.047 ± 188kcal, sem apresentar diferença estatística significativa (p=0,853) e demonstrando uma concordância de 96,7% entre os dois métodos. Relativo ao diagnóstico nutricional, ao considerarmos apenas o IMC, 3,3% dos participantes apresentavam desnutrição, 63,3% eutrofia, 23,3% sobrepeso e 10% obesidade enquanto que pelo agrupamento de parâmetros (IMC, DCT, CB, CMB e ANSG), 53,3% dos pacientes apresentaram desnutrição, 33,3% eutrofia, 10% sobrepeso e 3,3% obesidade. Conclusão: O GER foi subestimado pela equação de HB, não apresentando boa concordância com o medido pela CI. Quanto ao GET, os resultados foram significativamente semelhantes demonstrando boa concordância entre os dois métodos. Em relação ao estado nutricional, talvez o IMC não seja suficiente para avaliar a real condição de pacientes com DPOC. / Introduction: The energy expenditure (EE) of individuals can be determined by various methods, among which are the indirect calorimetry (IC) and the prediction equations. Objective: To compare the energy expenditure of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) measured by the IC estimate by the Harris-Benedict equation (HB). Methods: Cross sectional study including 30 individuals diagnosed with COPD according to GOLD criteria, seen in the Pulmonary Rehabilitation Center of the Pereira Filho and outpatient pulmonology, both of Santa Casa Hospital Complex of Porto Alegre in the period from February to September 2010. Energy expenditure was measured by IC using a specific monitor, as predicted by the HB equation. Participants also underwent anthropometric assessment, through the parameters of weight, height, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), and application subjective global nutritional assessment (SGA) and to determine food consumption. The values were analyzed using the Student t test, chi-square, McNemar and the Bland-Altman and expressed as mean + standart deviation, with statistical significance level p 0.05. Results: Of 30 patients with COPD, 70% were male, aged 62.5 ± 11.5 years and average BMI of 24.2 ± 4.2kg/m². The resting energy expenditure (REE) measured by IC was 1568 ± 234.8kcal and estimated by the HB equation was 1312 ± 120.5kcal, with a statistically significant difference between the two methods (p<0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by ICwo methods (p <0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by IC was 2038 ± 305.23kcal and foretold the HB equation was 2047 ± 188kcal, no statistical significant difference (p=0.853) and showed a concordance of 96,7% between the two methods. Concerning the nutritional diagnosis, we consider only the BMI, 3.3% of participants had malnutrition, 63.3% were eutrophic, 23.3% overweight and 10% were obese while the grouping of parameters (BMI, TSF, CB, CMB and SGA), 53.3% of patients suffered from malnutrion, 33.3% were eutrophic, 10% overweight and 3.3% obese. Conclusion: REE was underestimated by the HB equation, not a good agreement with that measured by IC. As for the GET, the results were significantly similar showing good agreement between the two methods. In relation to nutritional status, BMI may not be sufficient to evaluate the actual condition of patients with COPD.
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Determinação do gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica : comparação entre dois métodos de avaliação

Muttoni, Sandra Maria Pazzini January 2010 (has links)
Introdução: O gasto energético (GE) dos indivíduos pode ser determinado por diversos métodos, dentre os quais estão a calorimetria indireta (CI) e as equações de predição. Objetivo: Comparar o gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) medido através da CI com o estimado pela equação de Harris-Benedict (HB). Métodos: Estudo transversal incluindo 30 indivíduos com diagnóstico médico de DPOC, segundo critérios GOLD, atendidos no Centro de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho e do ambulatório de Pneumologia, ambos do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, no período de fevereiro à setembro de 2010. O gasto energético foi mensurado pela CI usando monitor específico, assim como predito pela equação de HB. Os participantes também foram submetidos à avaliação antropométrica, através dos parâmetros de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB), além de aplicação da avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), bem como verificação do consumo alimentar. Os valores encontrados foram analisados através do teste t de Student, do teste qui-quadrado de McNemar e pelo método de Bland-Altman, e expressos pela média ± desvio-padrão, com nível de significância estatística p 0,05. Resultados: Do total de 30 portadores de DPOC, 70% eram do sexo masculino com idades de 62,5 ± 11,5 anos e IMC médio de 24,2 ± 4,2kg/m². O gasto energético em repouso (GER) medido pela CI foi de 1.568 ± 234,8kcal e o estimado pela equação de HB foi de 1.312 ± 120,5kcal, com diferença estatisticamente significativa entre os dois métodos (p<0,001). Quanto ao gasto energético total (GET), o valor medido pela CI foi de 2.038 ± 305,23kcal e o predito pela equação de HB foi de 2.047 ± 188kcal, sem apresentar diferença estatística significativa (p=0,853) e demonstrando uma concordância de 96,7% entre os dois métodos. Relativo ao diagnóstico nutricional, ao considerarmos apenas o IMC, 3,3% dos participantes apresentavam desnutrição, 63,3% eutrofia, 23,3% sobrepeso e 10% obesidade enquanto que pelo agrupamento de parâmetros (IMC, DCT, CB, CMB e ANSG), 53,3% dos pacientes apresentaram desnutrição, 33,3% eutrofia, 10% sobrepeso e 3,3% obesidade. Conclusão: O GER foi subestimado pela equação de HB, não apresentando boa concordância com o medido pela CI. Quanto ao GET, os resultados foram significativamente semelhantes demonstrando boa concordância entre os dois métodos. Em relação ao estado nutricional, talvez o IMC não seja suficiente para avaliar a real condição de pacientes com DPOC. / Introduction: The energy expenditure (EE) of individuals can be determined by various methods, among which are the indirect calorimetry (IC) and the prediction equations. Objective: To compare the energy expenditure of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) measured by the IC estimate by the Harris-Benedict equation (HB). Methods: Cross sectional study including 30 individuals diagnosed with COPD according to GOLD criteria, seen in the Pulmonary Rehabilitation Center of the Pereira Filho and outpatient pulmonology, both of Santa Casa Hospital Complex of Porto Alegre in the period from February to September 2010. Energy expenditure was measured by IC using a specific monitor, as predicted by the HB equation. Participants also underwent anthropometric assessment, through the parameters of weight, height, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), and application subjective global nutritional assessment (SGA) and to determine food consumption. The values were analyzed using the Student t test, chi-square, McNemar and the Bland-Altman and expressed as mean + standart deviation, with statistical significance level p 0.05. Results: Of 30 patients with COPD, 70% were male, aged 62.5 ± 11.5 years and average BMI of 24.2 ± 4.2kg/m². The resting energy expenditure (REE) measured by IC was 1568 ± 234.8kcal and estimated by the HB equation was 1312 ± 120.5kcal, with a statistically significant difference between the two methods (p<0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by ICwo methods (p <0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by IC was 2038 ± 305.23kcal and foretold the HB equation was 2047 ± 188kcal, no statistical significant difference (p=0.853) and showed a concordance of 96,7% between the two methods. Concerning the nutritional diagnosis, we consider only the BMI, 3.3% of participants had malnutrition, 63.3% were eutrophic, 23.3% overweight and 10% were obese while the grouping of parameters (BMI, TSF, CB, CMB and SGA), 53.3% of patients suffered from malnutrion, 33.3% were eutrophic, 10% overweight and 3.3% obese. Conclusion: REE was underestimated by the HB equation, not a good agreement with that measured by IC. As for the GET, the results were significantly similar showing good agreement between the two methods. In relation to nutritional status, BMI may not be sufficient to evaluate the actual condition of patients with COPD.
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Efeitos de pré-condicionamento isquêmico remoto sobre o desempenho durante o sprint de longa duração no ciclismo : aspectos fisiológicos e metabolismo energético / Effects of remote ischemic preconditioning on long sprint cycling performance: physiological aspects and energy metabolism

Cruz, Rogério Santos de Oliveira 18 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogerio Santos de Oliveira Cruz.pdf: 891626 bytes, checksum: 8f132132abe4c34477a9871250e9fdb6 (MD5) Previous issue date: 2014-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A group of recreationally trained cyclists (26 ± 5 years, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg, n = 15) took part in this repeated measures design, which aimed to evaluate the effects of remote ischemic preconditioning (RIPC) on physiological, metabolic and performance variables during the 1-min cycling time-trial. The subjects attended to the Human Performance Research Laboratory on six separate occasions within a two week period, with at least 48 h separating each test session. After an incremental test and a familiarization visit (sessions 1 and 2), subjects were randomly submitted in sessions 3 and 4 to a performance protocol preceded by either intermittent bilateral cuff inflation to 220 mm Hg (i.e., RIPC) or to 20 mm Hg (i.e., control). To increase data reliability, each intervention was replicated in visits 5 and 6, also in a random manner. In addition to cycling performance (mean power), the pulmonary oxygen uptake (VO2) and blood lactate responses were analyzed during the 1-min time trial and throughout 45-min of passive recovery to estimate the absolute and relative energy contribution from the three energy systems, as well as the total energy provision during performance. There was a substantial enhancement in performance after RIPC (1.9%, 90%CL of ±0.8%, n = 14), which was accompanied by improvements in the anaerobic glycolytic metabolism, even though it was insufficient to account alone for the observed change in performance. Our calculations therefore suggest that about 65% of the improvement after RIPC could be associated to an unnoticed higher lactic ATP turnover in the active muscles, while a supposed ATP sparing effect would be responsible for the remaining 35%. / Um grupo de ciclistas recreacionais treinados (26 ± 5 anos, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg, n = 15) participou deste delineamento de medidas repetidas, o qual teve como objetivo principal avaliar os efeitos do pré-condicionamento isquêmico remoto (RIPC) sobre variáveis fisiológicas, metabólicas e de desempenho durante o teste de 1-min contra-o-relógio (1-min CR) no ciclismo. Os sujeitos compareceram ao Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano da UDESC em seis ocasiões distintas dentro de um período de duas semanas, com intervalos mínimos de 48 h entre cada sessão. Após um teste incremental e uma visita de familiarização com o teste de 1-min CR (visitas 1 e 2), os ciclistas foram submetidos randomicamente a um protocolo precedido ou não por restrição intermitente de fluxo sanguíneo (visitas 3 e 4). Para aumentar a confiabilidade dos dados, cada intervenção (RIPC ou controle) foi replicada nas visitas 5 e 6, também de maneira aleatória. Além do desempenho (potência média gerada), foram analisadas as respostas do consumo de oxigênio a nível pulmonar (VO2) durante o desempenho e ao longo dos 45-min de recuperação, juntamente com o comportamento da concentração de lactato no sangue arterializado. A partir destas variáveis, foram estimadas a contribuição relativa e absoluta dos três sistemas energéticos e a quantidade total de energia fornecida pelo organismo durante o desempenho. Houve uma melhora substancial no desempenho após a aplicação do RIPC (1,9%, LC90% de ±0,8%, n = 14), acompanhada por prováveis aprimoramentos nas variáveis associadas ao metabolismo glicolítico. Nossos cálculos sugerem que aproximadamente 65% da melhora no rendimento pode ser atribuída à maior capacidade muscular de ressíntese lática de ATP, enquanto uma suposta economia de ATP seria responsável pelos 35% restantes.
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Determinação do gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica : comparação entre dois métodos de avaliação

Muttoni, Sandra Maria Pazzini January 2010 (has links)
Introdução: O gasto energético (GE) dos indivíduos pode ser determinado por diversos métodos, dentre os quais estão a calorimetria indireta (CI) e as equações de predição. Objetivo: Comparar o gasto energético de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) medido através da CI com o estimado pela equação de Harris-Benedict (HB). Métodos: Estudo transversal incluindo 30 indivíduos com diagnóstico médico de DPOC, segundo critérios GOLD, atendidos no Centro de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho e do ambulatório de Pneumologia, ambos do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, no período de fevereiro à setembro de 2010. O gasto energético foi mensurado pela CI usando monitor específico, assim como predito pela equação de HB. Os participantes também foram submetidos à avaliação antropométrica, através dos parâmetros de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB), além de aplicação da avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), bem como verificação do consumo alimentar. Os valores encontrados foram analisados através do teste t de Student, do teste qui-quadrado de McNemar e pelo método de Bland-Altman, e expressos pela média ± desvio-padrão, com nível de significância estatística p 0,05. Resultados: Do total de 30 portadores de DPOC, 70% eram do sexo masculino com idades de 62,5 ± 11,5 anos e IMC médio de 24,2 ± 4,2kg/m². O gasto energético em repouso (GER) medido pela CI foi de 1.568 ± 234,8kcal e o estimado pela equação de HB foi de 1.312 ± 120,5kcal, com diferença estatisticamente significativa entre os dois métodos (p<0,001). Quanto ao gasto energético total (GET), o valor medido pela CI foi de 2.038 ± 305,23kcal e o predito pela equação de HB foi de 2.047 ± 188kcal, sem apresentar diferença estatística significativa (p=0,853) e demonstrando uma concordância de 96,7% entre os dois métodos. Relativo ao diagnóstico nutricional, ao considerarmos apenas o IMC, 3,3% dos participantes apresentavam desnutrição, 63,3% eutrofia, 23,3% sobrepeso e 10% obesidade enquanto que pelo agrupamento de parâmetros (IMC, DCT, CB, CMB e ANSG), 53,3% dos pacientes apresentaram desnutrição, 33,3% eutrofia, 10% sobrepeso e 3,3% obesidade. Conclusão: O GER foi subestimado pela equação de HB, não apresentando boa concordância com o medido pela CI. Quanto ao GET, os resultados foram significativamente semelhantes demonstrando boa concordância entre os dois métodos. Em relação ao estado nutricional, talvez o IMC não seja suficiente para avaliar a real condição de pacientes com DPOC. / Introduction: The energy expenditure (EE) of individuals can be determined by various methods, among which are the indirect calorimetry (IC) and the prediction equations. Objective: To compare the energy expenditure of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) measured by the IC estimate by the Harris-Benedict equation (HB). Methods: Cross sectional study including 30 individuals diagnosed with COPD according to GOLD criteria, seen in the Pulmonary Rehabilitation Center of the Pereira Filho and outpatient pulmonology, both of Santa Casa Hospital Complex of Porto Alegre in the period from February to September 2010. Energy expenditure was measured by IC using a specific monitor, as predicted by the HB equation. Participants also underwent anthropometric assessment, through the parameters of weight, height, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness (TSF), mid-arm circumference (MAC) and mid-arm muscle circumference (MAMC), and application subjective global nutritional assessment (SGA) and to determine food consumption. The values were analyzed using the Student t test, chi-square, McNemar and the Bland-Altman and expressed as mean + standart deviation, with statistical significance level p 0.05. Results: Of 30 patients with COPD, 70% were male, aged 62.5 ± 11.5 years and average BMI of 24.2 ± 4.2kg/m². The resting energy expenditure (REE) measured by IC was 1568 ± 234.8kcal and estimated by the HB equation was 1312 ± 120.5kcal, with a statistically significant difference between the two methods (p<0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by ICwo methods (p <0.001). As for the total energy expenditure (TEE), the value measured by IC was 2038 ± 305.23kcal and foretold the HB equation was 2047 ± 188kcal, no statistical significant difference (p=0.853) and showed a concordance of 96,7% between the two methods. Concerning the nutritional diagnosis, we consider only the BMI, 3.3% of participants had malnutrition, 63.3% were eutrophic, 23.3% overweight and 10% were obese while the grouping of parameters (BMI, TSF, CB, CMB and SGA), 53.3% of patients suffered from malnutrion, 33.3% were eutrophic, 10% overweight and 3.3% obese. Conclusion: REE was underestimated by the HB equation, not a good agreement with that measured by IC. As for the GET, the results were significantly similar showing good agreement between the two methods. In relation to nutritional status, BMI may not be sufficient to evaluate the actual condition of patients with COPD.

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