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Rituais totÃmicos e prÃticas educativas de um Candomblà Ketu em FortalezaMadelyne dos Santos Barbosa 00 January 2018 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O intento deste estudo està em identificar as prÃticas educativas nÃo-formais e informais, transcorrentes no cotidiano ritual de um terreiro de Candomblà em Fortaleza. Percebendo o instante em que o fazer religioso se funde em prÃxis educativa, e que fazem do terreiro afro-brasileiro um espaÃo construtor de saberes, legitimado pela tradiÃÃo oral e pela memÃria ancestral. Trata-se, pois, de uma pesquisa qualitativa, de abordagem etnogrÃfica que usou como instrumento de construÃÃo dos dados o estudo de caso. Assim, o estudo teve acesso aos por menores que circundam uma tradiÃÃo religiosa ritual de milÃnios. As observaÃÃes, as anotaÃÃes em caderneta de campo, os registros imagÃticos, e as interlocuÃÃes concedidas pelos sujeitos da pesquisa: Sr. Lagos, MÃe Ilesà e Ogan Ibadan minudenciam um entendimento mais depurado a respeito das concepÃÃes das prÃticas religiosas e educacionais de um templo de CandomblÃ. Os resultados apresentados nesta pesquisa: O Ritual do Orà para Exu e o ritual do Ebà aparecem em detalhes, falas e situaÃÃes. O sacrifÃcio animal para Exu aqui à pensado enquanto totemismo, numa relaÃÃo totÃmica que se estabelece no ato de oferecer os animais por meio de imolaÃÃo sagrada aos OrixÃs. E o Ritual do Ebà se mostra em toda profundidade no caso do Sr. Lagos. Deste modo, os dois rituais se situam no estudo enquanto elementos de tradiÃÃo Iorubà e, sobretudo enquanto o momento que o terreiro produz educaÃÃo nÃo-formal. Ensinando fundamentos religiosos e perpetuando uma tradiÃÃo Ãgrafa.
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BECOS, LADEIRAS E ENCRUZILHADAS:ANDANÃAS DO POVO-DE-SANTO PELA CIDADE DE SALVADOR. / Ruelles, Ladeiras et carrefours: les marches de peuple-de saint par ville de Salvador.Ãris Verena Santos de Oliveira 13 September 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Ce travail concerne les diffÃrentes maniÃres auxquelles les adeptes du candomblà ont eu recours pour dÃlimiter les espaces urbains de la ville de Salvador durant les annÃes 30 du XX. siÃcle. Je fais lâhypothÃse que les pÃres, mÃres et fils-de-saint sâappropriaient la ville de maniÃre spÃcifique, en sacralisant des espaces tenus pour profanes par les habitants de Salvador qui nâÃtaient pas des habituÃs du candomblÃ, configurant ainsi les espaces urbains selon leurs maniÃres de vivre et de voir le monde. Par lâanalyse dâ actes de procÃs criminaux, de guides touristiques, de textes de folkloristes, de chroniques et de journaux de la premiÃre moitià du XX. siÃcle, il a ÃteÂpossible de vÃrifier que ces âdisputesâ autour des espaces urbains se sont produites à un moment oÃ, pour les autoritÃs bahianaises, la composition urbaines avait acquise des significations spÃciales ; celles-ci pensaient que la âmise à la normeâ de Salvador, par sa modernisation et ce quâelles appelaientle âprogrÃsâ, pourrait contribuer à rÃtablir lâimportance de la capitale bahianaise sur la scÃne nationale. En fait, il sâagissait là dâun projet de ville qui entrait en conflit frontal avec les religions afro-brÃsiliennes, religions qui Ãtaient vues comme des symboles de primitivisme et dâincivilità par la classe dominante. Mais cela nâa pas empÃchà que les pratiques religieuses de matrice africaine sont restÃes marquÃes dans la toponymie de la ville, mÃme si, dans certains cas, ces dÃnominations ne sont pas reconnues offciellement, ce qui renforce les formes particuliÃres par lesquelles le peuple-de saint a lu et pratiquà les rues, les ruelles, les âladeirasâ (rues en pente trÃs prononcÃe) et les carrefours de Salvador. / Esta dissertaÃÃo trata das diversas maneiras encontradas pelos adeptos do candomblà para constituir os espaÃos da cidade de Salvador na dÃcada de 1930. Acredito que pais, mÃes e filhos-de-santo praticavam a cidade de maneira singular, sacralizando regiÃes tidas como profanas pelos soteropolitanos que nÃo freqÃentavam os terreiros, impregnando o espaÃo urbano de suas formas de viver e ver o mundo. AtravÃs da pesquisa em processos criminais, guias turÃsticos, textos de folcloristas, cronistas e em jornais, da primeira metade do sÃculo XX, foi possÃvel verificar que as disputas pela cidade ocorreram em um momento que a composiÃÃo urbana adquiria significados especiais para as autoridades baianas que acreditavam que a normatizaÃÃo de Salvador poderia contribuir para re-estabelecer a importÃncia da capital baiana no cenÃrio nacional, atravÃs de seu progresso e modernizaÃÃo. Tratava-se de um projeto de cidade que se chocava com as religiÃes afro-brasileiras tidas, por muitos, como sÃmbolo de atraso e incivilidade. Ainda assim, as prÃticas religiosas de matriz africana ficaram marcadas na toponÃmia da cidade, mesmo que, em alguns casos, nÃo fosse oficialmente reconhecida, o que reitera as formas peculiares atravÃs das quais o povo-de-santo leu e praticou as ruas, becos, ladeiras e encruzilhadas de Salvador.
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Jovem que velho respeita: as experiÃncias e saberes da juventude candomblecista / Old young man who respects: the experiences and knowledge of youth candomblecistaSilvia Maria Vieira dos Santos 02 July 2015 (has links)
nÃo hà / A presente pesquisa objetiva entender como os(as) jovens candomblecistas vivem suas
condiÃÃes juvenis, compreendendo o que à ser jovem para o candomblÃ, como ocorre o
ingresso deles(as) na religiÃo bem como conhecer suas aprendizagens tecidas no terreiro. A
metodologia utilizada de base qualitativa foi a etnografia, a qual me levou ao mundo cotidiano
do terreiro Ilà Asà Iya Omi Arin Ma Sun e, posteriormente, ao Ilà Asà OlojudolÃ. Com a
colaboraÃÃo de 20 jovens foram realizadas observaÃÃes, entrevistas individuais, registros
fotogrÃficos e em diÃrio de campo num perÃodo de outubro de 2012 a junho de 2014. AlÃm
desses instrumentos acrescentei uma discussÃo em grupo que denominei grupo de produÃÃo e
saberes. Dessa forma problematizo categorias importantes como juventude, geraÃÃo,
candomblÃ, hierarquia, gÃnero e sexualidade. Ao realizar esta investigaÃÃo entendi que a
religiÃo se constitui numa dimensÃo significativa na vida dos(as) jovens, contribuindo na
construÃÃo de suas identidades bem como suas cosmovisÃes de mundo e sociedade. O
Candomblà se apresenta como religiÃo ancestral que acolhe as mais diversas pessoas,
valorizando a experiÃncia religiosa do(a) mais velho(a). HÃ que se salientar que o tornar-se
mais velho(a) se configura pelo tempo de iniciaÃÃo na religiÃo e nÃo pela idade cronolÃgica
do indivÃduo. Dessa forma alguns(mas) jovens desta pesquisa sÃo ao mesmo tempo velhos(as)
para a religiÃo, essa condiÃÃo gera funÃÃes/cargos, obrigaÃÃes, responsabilidades, poder
hierÃrquico, conflitos. Os(As) jovens evidenciaram uma diversidade de maneiras de
aproximaÃÃo da religiÃo, relataram suas motivaÃÃes para a iniciaÃÃo e os saberes que
aprendem no dia-a-dia da roÃa. Para eles(as) o candomblà ensina saberes que podem ser
utilizados dentro e fora dos terreiros, aprendizados para vida. Esses relatos demostraram
tambÃm que esta religiÃo foi um meio de mudanÃa de vida para esses(as) jovens e proporciona
para os que praticam durante muito tempo privilÃgios, independente da idade. Outro aspecto
determinante nesta pesquisa foi a relaÃÃo existente entre os(as) participantes da pesquisa e as
dimensÃes do corpo-gÃnero e sexualidade. Constatei que os(as) jovens indistintamente da
identidade de gÃnero e orientaÃÃo sexual podem ser filhos(as) de orixÃs femininos e/ou
masculinos, e que existe uma parcela considerÃvel desses sujeitos - homossexuais que
atribuem comportamentos de gÃnero/sexuais à atributos operados por suas divindades.
Contudo esses trÃnsitos de gÃnero/sexuais dos corpos sejam dos(as) jovens candomblecistas,
sejam de seus orixÃs e a sua relaÃÃo acontecem de forma cambiante, fluida e conflitiva, pois o
terreiro està inserido nesta sociedade carregada de estigmas e preconceitos e a oposiÃÃo
binÃria masculinidade e feminilidade permeia a distribuiÃÃo hierÃrquica de papÃis e atividades
rituais. Portanto perceber que dentro de nossa realidade social existem territÃrios, como o
terreiro de candomblÃ, onde os(as) jovens vivem de forma diferenciada, mas que tambÃm
refletem a contradiÃÃo desta sociedade foi o diferencial nesta investigaÃÃo.
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Pedagogias da transmissÃo da religiosidade africana na casa de candomblà Iabasà de Xangà e Oxum em Juazeiro do Norte-Ce / PedagogÃas de la transmisiÃn de la religiosidad en el hogar africano de Iabasà vudà de Shangà y OshÃn en Juazeiro-CeReginaldo Ferreira Domingos 25 April 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / nÃo hà / Investiga o mÃtodo de transferÃncia das manifestaÃÃes culturais e religiosas afro-brasileiras a partir das vozes do povo de santo e como se dà a contribuiÃÃo desse processo na construÃÃo identitÃria afrodescendente em Juazeiro do Norte. Relata o compromisso expresso na pedagogia de transmissÃo dos ritos, mitos e tradiÃÃes culturais recebidas de seus ancestrais e repartidas pelas geraÃÃes seguintes. Tendo como objetivo geral: ponderar as pedagogias afrobrasileiras no tocante ao compartilhamento dos ensinamentos religiosos e da tradiÃÃo do Candomblà no Juazeiro do Norte. Os objetivos especÃficos: analisar a continuidade da tradiÃÃo de matriz africana na regiÃo do Cariri Cearense; discutir o CandomblÃ, sua resistÃncia e permanÃncia; investigar o comprometimento das lideranÃas para com o prosseguir dos ensinamentos religiosos. Para tanto se elegeu a metodologia baseada na pesquisa participativa com intuito de, atravÃs da memÃria-oralidade, angariar a relaÃÃo existente entre ancestralidade, o fazer e o resistir dentro do terreiro. Levando a apreensÃo de que essa aÃÃo de continuar e de perpetuar nesse lÃcus religioso, por meio de diversos prÃticas e valores culturais prÃprios, permite construir uma identificaÃÃo de origem africana nas terras juazeirenses. Perceber a importÃncia desses agentes sÃcio-histÃricos no repassar dos princÃpios sagrados à compreender que hà uma rede que se constrÃi dentro do terreiro. Logo, a relaÃÃo social no territÃrio dos praticantes do culto consente, de uma forma ou de outra, refazer uma identidade e, tambÃm, perpetuar o espaÃo africano deixado no alÃm mar; assim, tornando em ato o potencial do existir. / Investiga el mÃtodo de la transferencia de los bienes culturales y religiosas afro-brasileÃas de las voces del pueblo de santo y cÃmo es la contribuciÃn de este proceso en la construcciÃn de la identidad de origen africano en Juazeiro do Norte. Reporta el compromiso expresado en la pedagogÃa de la transmisiÃn de rituales, mitos y tradiciones culturales de sus antepasados recibidos y distribuidos entre las siguientes generaciones. Habiendo objetivo general es examinar las pedagogÃas afro-brasileÃa en relaciÃn a la distribuciÃn de las enseÃanzas religiosas y la tradiciÃn del Candomblà en Juazeiro. Los objetivos especÃficos: analizar la continuidad de la tradiciÃn de origen africano en el Cariri Cearense; discutir el CandomblÃ, su resistencia y permanencia, y para investigar el compromiso de los lÃderes para continuar con las enseÃanzas religiosas. Para ello hemos elegido una metodologÃa basada en la investigaciÃn participativa con el objetivo de, a travÃs de la memoria, la oralidad, aumentar la relaciÃn entre la ascendencia, hacer y soportar en el patio. Tomando el temor de que esta acciÃn y siguen perpetuando este lugar religioso, a travÃs de diversas prÃcticas y valores culturales propios, para crear una fuerte identificaciÃn de tierras africanas en Juazeiro. Consciente de la importancia de los agentes sÃcio-histÃricos en continuar los principios sagrados es entender que existe una red que se construye en el interior del patio. Por lo tanto, las relaciones sociales en territorio de los practicantes de la autorizaciÃn de culto, de una forma u otra, remake de una identidad, y tambiÃn perpetuar el espacio africano dejà en el extrajero, hacer en el potencial de la ley està ahÃ.
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Brincando no (canto-que-danÃa) do Ijexà com o bumba-meu-boi: teatro do encantamento da ancestralidade africana em Fortaleza a cidade tan-tan / Jugando en el (canto-que-baila) del Ijexà con el bumba-meu-boi: teatro del encantamiento de la Ancestralidad africana en Fortaleza, La Ciudad Tan-tanFrancisco Wellington Parà dos Santos 10 July 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A Tese Brincando no (Canto-que-DanÃa) do Ijexà com o Bumba-meu-Boi: Teatro do Encantamento da Ancestralidade Africana em Fortaleza A Cidade Tan-Tan, tem por objetivo aprofundar estudos da minha dissertaÃÃo de mestrado. No referido trabalho movimentÃvamos uma discussÃo na intenÃÃo de fazer o pensamento cantar e danÃar como festivamente ensina a cultura tradicional africana de matriz ioruba, a fim de elencar possibilidades para a construÃÃo de uma EducaÃÃo Teatral assentada na Ancestralidade Africana e na AfrodescendÃncia. Agora, no doutorado, a proposta à focar-se na ritualÃstica de saberes do Candomblà Ketu. Daà fazer batucar o Movimento (Canto-que-DanÃa) do IjexÃ: Exu-Oxum-Logun com o Brinquedo Afro Ancestral do Bumba-meu-Boi. Quando o Ijexà Movimenta o Bumba-meu-Boi, c@ntando a histÃria da minha descendÃncia, dessa conexÃo nasce meu feto-filho â Teatro do Encantamento da Ancestralidade Africana â parido no meu Ãtero negro. Nosso projeto, orientado pelos conceitos da Ancestralidade Africana e da AfrodescendÃncia quer plantar os Fundamentos Afrodescendentes de uma EducaÃÃo Teatral, tendo por base uma oralidade toda minha. O que desejamos à nos emprenhar com uma experiÃncia outra no sentido de mobilizar e desenvolver o corpo para uma expressividade teatral orgulhosamente afrodescendente. Ao final dos trabalhos instituir uma alternativa de EducaÃÃo em Teatro que nÃo nos oprima nem nos agrida por sermos as pessoas que somos. / La tesis Jugando con el (Canto-que-baila) del Ijexà con el Bumba-meu-boi: teatro del encantamiento de la ancestralidad africana en Fortaleza, la ciudad alocadaâ, tiene como meta profundizar estudios de mi disertaciÃn de maestrÃa. En este trabajo habÃamos creado una discusiÃn con el intento de hacer el pensamiento cantar y bailar como festivamente enseÃa la cultura tradicional africana de origen iorubà con el objetivo de elencar posibilidades para la construcciÃn de una EducaciÃn Teatral asentada en la Ancestralidad africana y Afrodescendencia. Ahora, en el doctorado, la propuesta es enfocar la ritualÃstica de saberes del Candomblà Ketu. De ahà el batuque con el Movimiento (Canto-que-baila) del IjexÃ: Exu-Oxum-Logun con el Juguete Afro Bumba-meu-Boi. Cuando el Ijexà mueve el Bumba-meu-boi, c@antando la historia de mi descendencia, de esta conexiÃn nace mi feto-hijo â Teatro del encantamiento de la Ancestralidad africana â parido en mi Ãtero negro. Nuestro proyecto, orientado por los conceptos de la Ancestralidad africana y de la Afrodescendencia, busca plantar los fundamentos afrodescendientes de la educaciÃn teatral basado en una oralidad completamente mÃa. Lo que deseamos es empreÃarnos con una experiencia otra en el sentido de mover y desarrollar el cuerpo hacia una expresividad teatral orgullosamente afrodescendiente. Al final de los trabajos instituir una alternativa de educaciÃn en el teatro que no nos oprima tampoco nos enoje por ser quienes somos.
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