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Agronegócio e agricultura familiar: a desfaçatez do Estado e a insustentabilidade do discurso do capital / Agronegocio y agricultura familiar: la desfachatez del Estado y la insostenibilidade del discurso del capitalSILVA, Sóstenes Ericson Vicente da 19 September 2014 (has links)
RESUMEN
Este estudio tiene como objetivo analizar el proceso de formalización de los discursos sobre la agricultura familiar brasileña. El estudio siga de las contribuciones de Pêcheux, con lo que una discusión sobre las nociones conceptuales de Análisis del Discurso (AD) y contribuciones del materialismo histórico. El corpora fue extraído de un conjunto de leyes que tienen que ver con la agricultura/agricultura familiar, de las instituciones que representan a los trabajadores de campo, así como los informes de Veja. Se discuten diferentes épocas del enfoque de AD con el marxismo, resaltando las contribuciones de Lenin y Althusser, y una propuesta de retorno a Marx/Engels. Mientras que el movimiento de la reformulación de la politización del discurso sobre el proceso de la agricultura familiar, nos dirigimos a la noción de evento enunciativo, así como la constitución del sujeto del discurso. Nos otros identificamos la Formación Discursiva del Agronegocio (FDA), cuando tratamos el silenciamiento de la reforma agraria y las relaciones discursivas entre los medios y el Estado. El discurso oficial del Estado es oficializado en las condiciones materiales que lo constituyen. La forma oficial es un efecto ideológico producido en el discurso jurídico, que cuando se ponen en relación con la formación discursiva de la agroindustria revela su disfraz. El discurso “oficial” reclama la memoria del latifundio, mientras que produce la ilusión de que el Estado moderno es capaz de resolver la “cuestión agraria”, a partir del modelo de la agricultura familiar. El FD del Agronegocio, la matriz hacia la modernización del discurso, tanto en el Estado y los medios impresos marca un supuesto desarrollo, mientras que, paradójicamente, abre fisuras que revelan el pretexto del Estado y la insostenibilidad del discurso del capital. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo se propõe a analisar o processo de oficialização do discurso sobre a agricultura familiar brasileira. O estudo parte das contribuições de Pêcheux, trazendo uma discussão das noções conceituais da Análise do Discurso (AD) e das contribuições do materialismo histórico. Os corpora foram extraídos de um conjunto de leis que tratam sobre agricultura/agricultura familiar, de documentos de instituições que representam os trabalhadores do campo, bem como de reportagens da Revista Veja. São abordados os diferentes momentos de aproximação da AD com o marxismo, com destaque para as contribuições de Althusser e Lênin, e uma proposta de retorno a Marx/Engels. Considerando o movimento de ressignificação no processo de politização do discurso sobre a agricultura familiar, abordamos a noção de acontecimento enunciativo, bem como a constituição do sujeito do discurso. Identificamos a Formação Discursiva do Agronegócio (FDA), momento em que tratamos do silenciamento da reforma agrária e das relações discursivas entre mídia e Estado. O discurso do Estado é oficializado a partir das condições materiais que o constituem. A forma oficial consiste em um efeito ideológico produzido no discurso jurídico, que quando posto em relação com a formação discursiva do agronegócio revela o seu disfarce. O discurso “oficial” recupera a memória do latifúndio, enquanto produz a ilusão de que o Estado moderno é capaz de resolver a “questão agrária”, a partir do modelo da agricultura familiar. A FD do Agronegócio, matriz de sentido do discurso modernizador, imprime tanto no Estado quanto na mídia as marcas de um suposto desenvolvimento, enquanto, contraditoriamente, abre fissuras que evidenciam o disfarce do Estado e a insustentabilidade do discurso do capital.
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A praxis politica de Jose Ermirio de Moraes : Nacionalismo sem nacionalistasRago, Maria Aparecida de Paula 19 February 2004 (has links)
Orientador: Paulo Celso Miceli / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho tem como objetivo central a discussão do caráter particular do nacionalismo de setores industriais brasileiros, no período que corresponde à subordinação crescente da economia aos capitais estrangeiros, centrando-se no período pós-golpe militar de 1964até 1970. Ademais, buscamos colocar em foco uma questão que transcende os limites da discussão econômica, desbordando para uma dimensão política e ideológica essencial: as possibilidades e as características do nacionalismo da fração do capital industrial num país que realizou sua transição para as formas industriaisda reprodução ampliada de modo tardio e
subordinado aos centros hegemônicos do capital (via colonial). Vamos em busca, pois, de uma resposta a uma questão que, por um longo período, fez parte das preocupações e das estratégias essenciais de setores significativos da esquerda em nosso país: podemos falar em burguesia nacionalista,portadora de um projeto de capitalismo autônomo? o trajeto escolhido para o tratamento deste fenômeno parte da análise da individualidade empresarialde José Ermíriode Moraes (1900-1973)- figura de destaque no processo de
diversificação produtiva e constituição do capital industrial brasileiro. Sua escolha justifica-se amplamente, seja por sua atuação empreendedora, visível na alavancagem do grupo Votorantim, seja por sua proximidade com o Estado, em busca da garantia de seus interesses particulares e os de sua fração de classe. Tendo como contextura para sua atuação uma orgânica social capitalista que não alcançou a plenitude e radicalidade de suas forças materiais e sociais, buscou, de um lado, a articulação de novos canais de representação; assim como, a partir do Estado, a força capaz de resguardar os interesses do capital privado nacional. Esta perspectiva, marque-se, vislumbra não a construção de um Estado-empresário, mas daquele que permita o controle e a atuação do capital externo em setores que não concorram e obstaculizem os interesses privados nacionais / Abstract: This work aims discussingthe particular character of the nationalism of some Brazilian industries, in the period when the economic subordinationof the country to foreign capital has increased dramatically, moreover in the six years after the "coup d'état" carried our by the armed forces in 1964.Apart from the economicalend of the issue, the work also encompasses its political and ideological components, namely: the characteristics and possibilities of the nationalism of the fraction of the industrial capital in a country that has carried out the transition to industrial forms of the amplified reprodution lately and subordinated to the
hegemonic centers of capital (colonial route). Therefore, we look for the answer of a long dwelling question for a significant parcel of the left wing of our country: does it make sense to talk about nationalistic bourgeoisie, holder of a project of autonomous capitalism?
José Ermírio de Moraes(1900-1973)- an outstandingpersonageon the process of productive diversification and constitution of the Brazilian industrial capital has been chosen to illustrate this phenomenon. His choice is well-founded, as he has been active in business
and in politics where he has been a paladin in defending his private interests as well of his cIass.He has an outstanding role in turning Votorantim one of the leading industrial groups inBrazil. Within a capitalistic frame that has not reached the plenitude and radicalization of its material and social forces, he has looked for the articulation of new representation channels while seeking, from the state, the strengths necessary to preserve the interests of the national private capital. Worth remarking that he was not engaged on the construction of a State-Entrepreneur, but of one that allows and controls the foreign capital in sectors that do not
compete with and do not hinder the national private interests / Doutorado / Doutor em Filosofia
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A Ideologia da humanização do trabalho no setor sucroalcooleiro no sistema do capital: um estudo sobre os cortadores de cana-de-açúcar do Brasil / The ideology of the humanization of the sugar-ethanol sector in the system of capital: a study on the sugar cane from BrazilSilva, Jane Marinho da 30 November 2016 (has links)
This thesis has as its central theme the criticism of "humanization of work",
advocated in the national commitment to Improve working conditions in the sugar
cane (CN), and is subject of investigation the cane cutters of Brazil. The importance of the subject is due to the assertion that the workers would have their living and working conditions improved from this document, signed in 2009 as an alternative to alleviate the impact of mechanization, and that this would lead to the effective "humanization of work" in the sugar ethanol sector. However, the research points out that the CN served, deceptively, to improve the image of the brazilian economy in the international market. In fact, the development machinery in the country only made further degradation of cutting sugar cane workers, has always characterized activity of crude due to the requirement of increased productivity. Touted as the best response by the State to remedy the situation of workers, the CN begins to be elaborated after the journalistic media and some organizations denounce the degrading working conditions of cane cutters between 2005 and 2008. Consequently, the Covenant between the State, employers and workers was assumed to be an effective method to solve social problems, and the mechanization of the definitive guarantee plants for improving the quality of life of workers. Meanwhile, whereas the capital remains regulating this society and that CN is against the current deepening of exploitation of the work in class society, through patterns of production aimed at the expectations of capital, wonders if the limits of "humanization" of your project. So, from the proposal of CN, to the following questioning: is it possible to humanize the work in the sugar-alcohol sector since it takes place in the process of production and capitalist exploitation? The hypothesis raised by research argued that as this proposal was based on class antagonism, the process of humanization, while appropriation of the human race, could not be reached. With the main objective to reflect the concept of "humanization" of CN and its implications for the workers of the manual cutting of cane, this thesis is supported in historical materialism, in which the category work is critical to understand what "humanization" is being championed by the State and the contemporary capital strategies to deepen the process of exploitation and alienation of the working class. The methodological procedures adopted were the documental analysis, theoretical research and the literary review. Among his considerations, the survey found that the "humanization of work" on CN is linked to compliance with labor legislation and the mechanization of the plants. In this perspective, not features become human appropriation of social activities, only the
atrophy on animal condition, since the requirement for the improvement of living and employment remains under the work alienated and estranged. Thus, almost the entire lifetime of the workers still being devoured by the capital, while the effective humanization (become human, distance themselves from natural barriers) is impractical when the main purpose of privacy is remedy the basic needs of man to keep him alive, while animal. The human tornado animal, the creature at the service of creation. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como tema central a crítica à “humanização do trabalho”, defendida no Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-açúcar (CN), e tem como sujeitos da investigação os cortadores de cana do Brasil. A importância da temática se deve à afirmação de que os trabalhadores teriam as suas condições de vida e de trabalho melhoradas a partir do referido documento, firmado em 2009 como alternativa para amenizar o impacto da mecanização, e que isso levaria à efetiva “humanização do trabalho” do setor sucroalcooleiro. Contudo, a pesquisa aponta que o CN serviu, ilusoriamente, para melhorar a imagem da economia brasileira no mercado internacional. Em verdade, o desenvolvimento maquinário no campo só fez aprofundar a degradação dos trabalhadores do corte da cana, atividade desde sempre caracterizada de desumana, devido à exigência do aumento da produtividade. Apresentado como a melhor resposta do Estado para resolver a situação dos trabalhadores, o CN começa a ser elaborado após a mídia jornalística e algumas organizações denunciarem as degradantes condições de trabalho dos cortadores de cana entre os anos de 2005 e 2008. Por conseguinte, o pacto entre Estado, empresários e trabalhadores foi assumido como método eficaz para resolver os problemas sociais, sendo a mecanização das usinas a garantia definitiva para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Entrementes, considerando que o capital permanece regulando esta sociedade e que o CN está na contramão do atual aprofundamento da exploração do trabalho na sociedade de classe, através de padrões de produção que visam às expectativas do capital, questiona-se os limites da “humanização do trabalho” do seu projeto. Assim, a partir da proposta do CN, chegou-se à seguinte problematização: é possível humanizar o trabalho no setor sucroalcooleiro uma vez que ele se realiza no processo de produção e valorização capitalista? A hipótese levantada pela pesquisa defendia que como essa proposta estava alicerçada no antagonismo de classe, o processo de humanização, enquanto apropriação do gênero humano, não poderia ser alcançada. Com o objetivo central de refletir a concepção de “humanização do trabalho” do CN
e suas implicações para os trabalhadores do corte manual da cana-de-açúcar, esta tese está sustentada no materialismo histórico, no qual a categoria trabalho é
fundamental para compreender qual “humanização” está sendo defendida pelo
Estado e as estratégias contemporâneas do capital para aprofundar o processo de
exploração e de alienação da classe trabalhadora. Os procedimentos etodológicos
adotados foram a análise documental, a pesquisa teórica e a revisão literária. Entre suas considerações, a pesquisa revelou que a “humanização do trabalho” no CN está vinculada ao cumprimento da legislação trabalhista e à mecanização das
usinas. Nessa perspectiva, não caracteriza o tornar-se humano apropriação das
atividades sociais, apenas atrofia o humano à condição de animal, já que o requisito para a melhoria das condições de vida e do trabalho permanece sob o trabalho alienado e estranhado. Dessa forma, quase todo o tempo de vida dos trabalhadores continua sendo devorado pelo capital, enquanto a efetiva humanização (tornar-se humano, distanciar-se das barreiras naturais) é inviável quando o principal objetivo da vida privada é sanar as necessidades básicas do homem para mantê-lo vivo, enquanto animal. O humano tornado animal, a criatura a serviço da criação
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O papel do capital financeiro na emergência do modo de produção capitalista no Brasil (1888-1913): análise da economia política brasileiraCordeiro, José Nivaldo Gomes 03 March 1986 (has links)
Submitted by BKAB Setor Proc. Técnicos FGV-SP (biblioteca.sp.cat@fgv.br) on 2013-04-22T21:15:23Z
No. of bitstreams: 1
1198602073.pdf: 2685371 bytes, checksum: ffe3c6bcb9a1a566b4b99c827e0121b1 (MD5) / Discutir o problema do capital financeiro na formação dos estágios iniciais do modo capitalista de produção no Brasil: eis a problemática que esta monografia se dispõe a enfocar. Discutir o capital financeiro é, paralelamente, discutir o Estado e o seu controle pelos diversos segmentos sociais que, frequentemente, possuem interesses antagônicos.
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