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Estudo da anatomia da região do forame esfenopalatino na parede lateral do nariz através da dissecção endoscópica em cadáveres / Study of the anatomy of the sphenopalatine foramen region in the lateral nasal wall during endoscopic cadaver dissectionPádua, Francini Grecco de Melo 17 October 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar do índice de sucesso da cirurgia da ligadura ou cauterização da artéria esfenopalatina, para o tratamento da epistaxe severa, ser maior que 95%, a falha pode variar de 2% a 10%. Algumas variações anatômicas na parede lateral do nariz são relatadas, sendo referentes à localização do forame esfenopalatino (FEP), à presença de um forame acessório, à ramificação das artérias e à dimensão e morfologia do FEP. A variação anatômica dessa região assim como a escassez de estudos endoscópicos mostrando pontos de reparo para o encontro da artéria esfenopalatina e seus ramos podem justificar a falha cirúrgica em alguns casos, assim como a dificuldade técnica encontrada por alguns autores. OBJETIVO: Descrever a anatomia da região do FEP na parede lateral do nariz e as possíveis variações anatômicas, durante a dissecção endoscópica em cadáveres, e observar as possíveis diferenças entre os achados anatômicos, o gênero (masculino/feminino) e o grupo étnico/racial, assim como a simetria entre as fossas nasais. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo anatômico prospectivo realizado de setembro de 2006 a janeiro de 2007. A região do FEP de 61 cadáveres frescos (122 fossas nasais) foi cuidadosamente dissecada, sob visibilização endoscópica. Prevaleceram os cadáveres do sexo masculino (75%) e grupo étnico/racial pardo, seguidos de negros e brancos. Foram observados a presença da crista etmoidal da lâmina perpendicular do osso palatino, a localização dos forames esfenopalatino e acessório, o número de ramos arteriais emergentes pelos forames e a distância dos mesmos à espinha nasal anterior. Os dados foram analisados em relação ao gênero, grupo étnico/racial e simetria entre as fossas nasais do mesmo cadáver. Foi, ainda, avaliada a predição da presença do forame acessório em relação ao número de ramos arteriais emergentes através do FEP, à localização do FEP e à distância do FEP à espinha nasal anterior. RESULTADOS: A crista etmoidal esteve presente em 100% dos cadáveres, sendo anterior ao mesmo em 98,4% das vezes. A localização mais freqüente do FEP foi a região de transição do meato médio e meato superior (86,9%). A distância média do FEP e do forame acessório à espinha nasal anterior foi respectivamente de 66mm e 67mm, com desvio padrão de 5,3 e 4,7mm. O forame acessório esteve presente em 9,83% dos casos. Um único tronco arterial emergia através do FEP em 67,2% das vezes e em 100% dos forames acessórios. A análise da prevalência das variáveis estudadas em relação ao gênero e grupo étnico/racial não mostrou diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). A análise da simetria mostrou concordância boa a excelente em relação à localização do FEP (índice Kappa 0,71/ p<0,001); concordância pobre em relação ao número de ramos arteriais emergentes através do FEP (índice Kappa 0,22/p=0,03) e ausência de concordância estatisticamente significante em relação à presença de forame acessório (p=0,53). Nenhuma das variáveis de interesse apresentou associação estatisticamente significante (p>0,05) que permita predizer a presença do forame acessório. CONCLUSÕES: Existem variações anatômicas na parede lateral do nariz que devem ser levadas em consideração para o sucesso do tratamento cirúrgico endoscópico da epistaxe severa. / INTRODUCTION: Even though the success rate of sphenopalatine ligation is greater than 95%, some authors have reported some difficulties in isolating those arteries during endoscopic surgical procedure. The failure rate of the sphenopalatine artery ligation or cauterization may vary from 2% to 10%. Some anatomical variations on the nose lateral wall are reported, with reference to the sphenopalatine foramen (SPF) location, the presence of an accessory foramen, arteries ramification and SPF dimension and morphology. Anatomical variation of the region, as well as scarcity of endoscopic studies showing landmarks to find the sphenopalatine artery and its branches may justify surgical failure. OBJECTIVE: The purpose of this study was to describe the anatomy of SPF region and possible anatomical variations, during the endoscopic cadaver dissection and to observe the symmetry between nasal sides and the relationship to gender and racial group. CASUISTICS AND METHODS: It is a prospective anatomical study developed from September, 2006 to January, 2007. The SPF of 61 fresh cadavers (122 nasal fossae) was carefully endoscopic dissected. Male (75%) and mixed race cadavers prevailed. Presence of ethmoidal crest, location of sphenopalatine and accessory foramens, number of arterial branches emerging through foramens and distances from the foramens to anterior nasal spine were observed. Data were analyzed in relation to gender, racial group and symmetry of the same cadaver. Prediction of the presence of accessory foramen was evaluated in relation to number of arterial branches emerging through SPF, SPF location and distance from the SPF to the anterior nasal spine. RESULTS: Ethmoidal crest was present in 100% of cadavers, being anterior to the SPF in 98.4% of times. The most frequent SPF location was the transition region of middle and superior meatus (86.9%). Mean distance from SPF and accessory foramen to anterior nasal spine was 6.6cm and 6.7cm, respectively. Accessory foramen was present in 9.83% of cases. A single arterial stem emerged through the SPF in 67.2% of times, and 100% through accessory foramens. The prevalence analyses showed no differences statistically significant (p>0,05) between gender and racial group. The symmetry analyses showed a strong conformity (Kappa index 0,71/p<0,01) between nasal fossae in relation to the SPF location; and a poor conformity (Kappa index 0,22/p=0,03) in relation to the number of arterial branches emerging through the SPF. There was no statistically significant conformity between nasal fossae and the presence of accessory foramen (p = 0,53). None of the variables of interest presents any statistically significant (p>0,05) association with the presence of the accessory foramen. CONCLUSIONS: Anatomical variations in the lateral nose wall exist, and should be taken into account, for a well-succeeded endoscopic surgical treatment of severe epistaxis.
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Estudo da anatomia da região do forame esfenopalatino na parede lateral do nariz através da dissecção endoscópica em cadáveres / Study of the anatomy of the sphenopalatine foramen region in the lateral nasal wall during endoscopic cadaver dissectionFrancini Grecco de Melo Pádua 17 October 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar do índice de sucesso da cirurgia da ligadura ou cauterização da artéria esfenopalatina, para o tratamento da epistaxe severa, ser maior que 95%, a falha pode variar de 2% a 10%. Algumas variações anatômicas na parede lateral do nariz são relatadas, sendo referentes à localização do forame esfenopalatino (FEP), à presença de um forame acessório, à ramificação das artérias e à dimensão e morfologia do FEP. A variação anatômica dessa região assim como a escassez de estudos endoscópicos mostrando pontos de reparo para o encontro da artéria esfenopalatina e seus ramos podem justificar a falha cirúrgica em alguns casos, assim como a dificuldade técnica encontrada por alguns autores. OBJETIVO: Descrever a anatomia da região do FEP na parede lateral do nariz e as possíveis variações anatômicas, durante a dissecção endoscópica em cadáveres, e observar as possíveis diferenças entre os achados anatômicos, o gênero (masculino/feminino) e o grupo étnico/racial, assim como a simetria entre as fossas nasais. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo anatômico prospectivo realizado de setembro de 2006 a janeiro de 2007. A região do FEP de 61 cadáveres frescos (122 fossas nasais) foi cuidadosamente dissecada, sob visibilização endoscópica. Prevaleceram os cadáveres do sexo masculino (75%) e grupo étnico/racial pardo, seguidos de negros e brancos. Foram observados a presença da crista etmoidal da lâmina perpendicular do osso palatino, a localização dos forames esfenopalatino e acessório, o número de ramos arteriais emergentes pelos forames e a distância dos mesmos à espinha nasal anterior. Os dados foram analisados em relação ao gênero, grupo étnico/racial e simetria entre as fossas nasais do mesmo cadáver. Foi, ainda, avaliada a predição da presença do forame acessório em relação ao número de ramos arteriais emergentes através do FEP, à localização do FEP e à distância do FEP à espinha nasal anterior. RESULTADOS: A crista etmoidal esteve presente em 100% dos cadáveres, sendo anterior ao mesmo em 98,4% das vezes. A localização mais freqüente do FEP foi a região de transição do meato médio e meato superior (86,9%). A distância média do FEP e do forame acessório à espinha nasal anterior foi respectivamente de 66mm e 67mm, com desvio padrão de 5,3 e 4,7mm. O forame acessório esteve presente em 9,83% dos casos. Um único tronco arterial emergia através do FEP em 67,2% das vezes e em 100% dos forames acessórios. A análise da prevalência das variáveis estudadas em relação ao gênero e grupo étnico/racial não mostrou diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). A análise da simetria mostrou concordância boa a excelente em relação à localização do FEP (índice Kappa 0,71/ p<0,001); concordância pobre em relação ao número de ramos arteriais emergentes através do FEP (índice Kappa 0,22/p=0,03) e ausência de concordância estatisticamente significante em relação à presença de forame acessório (p=0,53). Nenhuma das variáveis de interesse apresentou associação estatisticamente significante (p>0,05) que permita predizer a presença do forame acessório. CONCLUSÕES: Existem variações anatômicas na parede lateral do nariz que devem ser levadas em consideração para o sucesso do tratamento cirúrgico endoscópico da epistaxe severa. / INTRODUCTION: Even though the success rate of sphenopalatine ligation is greater than 95%, some authors have reported some difficulties in isolating those arteries during endoscopic surgical procedure. The failure rate of the sphenopalatine artery ligation or cauterization may vary from 2% to 10%. Some anatomical variations on the nose lateral wall are reported, with reference to the sphenopalatine foramen (SPF) location, the presence of an accessory foramen, arteries ramification and SPF dimension and morphology. Anatomical variation of the region, as well as scarcity of endoscopic studies showing landmarks to find the sphenopalatine artery and its branches may justify surgical failure. OBJECTIVE: The purpose of this study was to describe the anatomy of SPF region and possible anatomical variations, during the endoscopic cadaver dissection and to observe the symmetry between nasal sides and the relationship to gender and racial group. CASUISTICS AND METHODS: It is a prospective anatomical study developed from September, 2006 to January, 2007. The SPF of 61 fresh cadavers (122 nasal fossae) was carefully endoscopic dissected. Male (75%) and mixed race cadavers prevailed. Presence of ethmoidal crest, location of sphenopalatine and accessory foramens, number of arterial branches emerging through foramens and distances from the foramens to anterior nasal spine were observed. Data were analyzed in relation to gender, racial group and symmetry of the same cadaver. Prediction of the presence of accessory foramen was evaluated in relation to number of arterial branches emerging through SPF, SPF location and distance from the SPF to the anterior nasal spine. RESULTS: Ethmoidal crest was present in 100% of cadavers, being anterior to the SPF in 98.4% of times. The most frequent SPF location was the transition region of middle and superior meatus (86.9%). Mean distance from SPF and accessory foramen to anterior nasal spine was 6.6cm and 6.7cm, respectively. Accessory foramen was present in 9.83% of cases. A single arterial stem emerged through the SPF in 67.2% of times, and 100% through accessory foramens. The prevalence analyses showed no differences statistically significant (p>0,05) between gender and racial group. The symmetry analyses showed a strong conformity (Kappa index 0,71/p<0,01) between nasal fossae in relation to the SPF location; and a poor conformity (Kappa index 0,22/p=0,03) in relation to the number of arterial branches emerging through the SPF. There was no statistically significant conformity between nasal fossae and the presence of accessory foramen (p = 0,53). None of the variables of interest presents any statistically significant (p>0,05) association with the presence of the accessory foramen. CONCLUSIONS: Anatomical variations in the lateral nose wall exist, and should be taken into account, for a well-succeeded endoscopic surgical treatment of severe epistaxis.
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Efeitos da expansão rápida da maxila sobre as dimensões internas nasais de crianças com fissura labiopalatina bilateral: avaliação por rinometria acústica / Effects of rapid maxillary expansion on internal nasal dimensions in children with bilateral cleft lip and palate: acoustic rhinometry assessmentCastilho, Ricardo Leão 29 August 2012 (has links)
Objetivo: Em pacientes com fissura labiopalatina, a segmentação do arco alveolar leva à deficiência do crescimento transversal da maxila, cuja correção é feita pela expansão rápida da maxila (ERM), que promove o aumento transversal da arcada dentária superior por meio de aparelhos ortodônticos. Considerando que estudo prévio do Laboratório de Fisiologia do HRAC-USP (Trindade et al 2010) demonstrou que a ERM promove aumento significativo das dimensões internas nasais em crianças com fissura transforame incisivo unilateral, o presente estudo teve como objetivo caracterizar a geometria nasal de crianças com fissura transforame incisivo bilateral e deficiência maxilar transversal, por meio da rinometria acústica, e analisar as variações causadas pela ERM. Material e Métodos: Foram avaliadas, prospectivamente, 15 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 15 anos, já submetidas às cirurgias plásticas primárias e com indicação de ERM. Todas foram submetidas à rinometria acústica antes da instalação do aparelho expansor e após a fase ativa da expansão (entre 30 e 270 dias), sendo aferidas as áreas seccionais transversais (AST) e os volumes (V) da região da válvula nasal (AST1 e V1) e das conchas nasais (AST2, AST3 e V2), antes e após a descongestão nasal. Para fins de analise, foram considerados os valores obtidos no exame realizado após aplicação tópica de vasoconstrictor nasal. Resultados: Na maioria dos pacientes, observou-se aumento das dimensões analisadas, e as variações percentuais médias de AST1, AST2, AST3, V1 e V2 corresponderam a: 25%, +11%, +9%, +20%, e +12%, respectivamente, sendo significativas para todas as variáveis, exceto AST3. Conclusão: Os resultados mostraram que a ERM promove um aumento das dimensões internas nasais em crianças com fissura bilateral, comparativamente maior que o observado em crianças com fissura unilateral, sugerindo que a ERM é capaz de melhorar substancialmente a permeabilidade nasal nessa população. / Objective: In patients with cleft lip and palate, the segmentation of the alveolar arch leads to a transverse maxillary deficiency, treated by rapid maxillary expansion (RME), which promotes increase of transverse dimension of the upper dental arch by orthodontic appliances. Considering that previous study of the Laboratory of Physiology, HRAC-USP (Trindade et al 2010) demonstrated that RME causes significant increase of the internal nasal dimensions in children with unilateral cleft lip and palate, this study aimed at characterizing the internal nasal geometry of children with bilateral cleft lip and palate and transverse maxillary deficiency by means of acoustic rhinometry, and at analyzing the variations caused by RME. Material and Methods: Fifteen children of both genders, aged 8 to 15 years, previously submitted to primary plastic surgeries and with indication for RME, were analyzed prospectively. Patients underwent acoustic rhinometry before installing the expander and after the active phase of expansion (30 to 270 days postoperatively). Cross-sectional areas (CSA) and volumes (V) of the nasal valve region (AST1 and V1) and turbinates (AST2, AST3 and V2), were measured before and after nasal decongestion. Values obtained after nasal decongestion were considered for analysis purposes. Results: In most of the patients, an increase of internal nasal dimensions was observed, and the mean percentage variations of AST1, AST2, AST3, V1 and V2 were: +25% +11% +9% +20%, and +12%, respectively. Differences were significant for all variables, except AST3. Conclusion: The findings show that RME promotes an increase on internal nasal dimensions of children with bilateral clefts, comparatively higher than that observed in children with unilateral clefts, suggesting that RME is capable of substantially improve nasal patency in this population.
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Análise tridimensional tomográfica das dimensões da cavidade nasal e do espaço aéreo nasal e faríngeo superior de indivíduos submetidos à expansão da maxila cirurgicamente assistida / Three-dimensional tomographic analysis of the dimensions of the nasal cavity and nasal and upper pharyngeal airway space in subjects submitted to surgically assisted rapid maxillary expansionFiamoncini, Eduardo Stedile 09 March 2017 (has links)
A expansão da maxila cirurgicamente assistida (EMCA) tem como principal objetivo o aumento da dimensão transversal da arcada dentária superior em indivíduos com atresia maxilar. Seus efeitos não são restritos à maxila, atuando também sobre a cavidade nasal e espaço aéreo faríngeo. O presente estudo teve o objetivo de avaliar a ocorrência de alterações dimensionais da cavidade nasal e no espaço aéreo nasal e faríngeo superior em indivíduos submetidos a expansão maxilar cirurgicamente assistida, por meio de 2 osteotomias diferentes. As estruturas do espaço aéreo nasal e faríngeo foram analisadas por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico pré e pós-operatórias de 29 indivíduos adultos, submetidos à expansão de maxila cirurgicamente assistida. Mensuração volumétrica do espaço aéreo nasal e faríngeo superior e medidas lineares das dimensões da cavidade nasal foram realizadas por meio do uso do software Dolphin Imaging 11,7. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística pelos testes de variância ANOVA e Tukey (p<0,05). Os resultados mostraram que ambas as osteotomias foram eficazes na correção da deficiência transversal da maxila e apresentaram efeitos semelhantes sobre a cavidade nasal e o espaço aéreo faríngeo. Foi verificado aumento de volume do espaço aéreo faríngeo, também na região da hipofaringe. Além disso observou-se que a EMCA promove um aumento na largura do assoalho da cavidade nasal após a expansão, e, consequentemente aumento no volume do espaço aéreo nasal. / The main objective of the surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) is to increase the transversal dimension of the upper dental arch in individuals with maxillary atresia. Its effects are not restricted to the maxilla, also acting on the nasal cavity and pharyngeal airway. The present study aimed to evaluate the occurrence of dimensional changes in the nasal cavity and nasal and upper pharyngeal airway space in individuals submitted to surgically assisted maxillary expansion using 2 different osteotomies. Nasal and pharyngeal airway space structures were analyzed by pre-and post-operative cone beam computed tomography scans of 29 adult subjects submitted to surgically assisted maxillary expansion. Volumetric measurement of the nasal and upper pharyngeal airway and linear measurements of the nasal cavity were performed using Dolphin Imaging 11,7 software. The data were tabulated and submitted to statistical analysis by ANOVA analysis of variance and Tukey test (p <0,05). The results showed that both osteotomies were effective in correcting the transverse maxillary deficiency and presented similar effects on the nasal cavity and pharyngeal airway space. There was an increase in the volume of pharyngeal airway, also observed in the hypopharynx region. In addition, it was observed that SARME promotes an increase in the floor width of the nasal cavity after expansion, and, consequently, an increase in nasal airway volume.
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Eficácia da endoscopia nasal no diagnóstico da rinossinusite aguda em pacientes de terapia intensiva / Efficacy of nasal endoscopy on the diagnostic of acute rhinosinusitis in patients of the intensive care unitNeves, Maura Catafesta das 26 September 2007 (has links)
Rinossinusite é uma causa freqüente de febre em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Seu diagnóstico é muitas vezes tardio por causa da escassez de sinais clínicos e pode levar a complicações como meningite, pneumonia e sépsis. A severidade destas complicações impõe busca ativa do foco infeccioso sinusal, quando existe febre sem foco determinado. A tomografia computadorizada é o exame padrão ouro para esta investigação. Estudos demonstraram, porém, a ocorrência freqüente de rinossinusite detectada em exames radiológicos sem, no entanto, apresentar correlação com infecção sinusal. A endoscopia nasal é um método que permite avaliar as cavidades nasais e, em especial, a região do meato médio e recesso esfenoetmoidal. Esta habilidade tornou a endoscopia nasal um exame fundamental para a avaliação de pacientes com suspeita clinica de rinossinusite. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da endoscopia nasal como método diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva. Trinta pacientes consecutivos, internados em unidades de terapia intensiva, no período de Junho de 2003 a Agosto de 2006, apresentando quadro clínico e tomográfico sugestivo de rinossinusite foram submetidos a endoscopia nasal. Foram incluídos apenas pacientes com indicação de drenagem cirúrgica como modalidade terapêutica, e este é o método de confirmação diagnóstica de rinossinusite adotado. A endoscopia foi realizada antes da drenagem cirúrgica avaliando-se presença de edema e rinorréia em meato médio e recesso esfenoetmoidal. Foi aplicada anestesia e vasoconstrição tópica das fossas nasais, meatos médios e recessos esfenoetmoidais antes da avaliação endoscópica. Os resultados da endoscopia nasal não interferiram na terapêutica adotada para cada paciente, sendo esta determinada pelos intensivistas da Disciplina de Emergências Clinicas, em conjunto com otorrinolaringologistas do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dentre os 30 pacientes com suspeita de rinossinusite incluídos neste estudo, 21 apresentaram confirmação diagnóstica por meio de drenagem cirúrgica. No diagnóstico da rinossinusite a tomografia computadorizada mostrou sensibilidade de 97,3% e especificidade de 16,2%. Na endoscopia nasal encontramos sensibilidade de 76,1% e especificidade de 61,2%. Na presença de edema, a endoscopia apresentou sensibilidade de 85% e especificidade de 32%. No diagnóstico da rinorréia a sensibilidade foi de 67,6% com especificidade de 90,4%, e acurácia de 85%. Concluímos que a endoscopia nasal é um método eficaz para o diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva, especialmente na presença de rinorréia. / Rhinosinusitis is a frequent cause of fever in Intensive Care Unit (ICU) patients. Diagnosis is sometimes delayed because of lack of clinical signs and it may lead to complications such as meningitis, pneumonia and sepsis. The severity of these complications requires active search for the sinusal infectious focus in the presence of fever of undetermined cause. Computed tomography scan is the gold standard for such investigation. However, studies have demonstrated the frequent occurrence of radiological rhinosinusitis with no correlation with sinusal infection. Nasal endoscopy is a method that enables the assessment of nasal cavities, specially the region of middle meatus and sphenoethmoid recess. This fact has transformed nasal endoscopy into a fundamental exam to assess patients with clinical suspicion of rhinosinusitis. The purpose of the present study was to assess the efficacy of nasal endoscopy as a diagnostic method for rhinosinusitis detection in ICU patients. From June 2003 to August 2006, thirty consecutive patients hospitalized in the ICU who presented clinical picture and tomography results suggestive of rhinosinusitis were submitted to nasal endoscopy. We included only patients with indication of surgical drainage as management option, which was the adopted diagnostic confirmation of rhinosinusitis. Endoscopy was performed before surgical drainage to assess the presence of edema and rhinorrhea in the middle meatus and sphenoethmoid recess. We used anesthesia and topical vasoconstriction of nasal fossa, middle meatus and sphenoethmoid recess before the endoscopic assessment. The results of nasal endoscopy did not interfere in the therapy prescribed to each patient, who was determined by the Intensivists of the Discipline of Clinical Emergency, together with the Otorhinolaryngologists of the Department of Otorhinolaryngology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of Sao Paulo. Among the 30 patients with suspicion of rhinosinusitis included in the study, 21 presented diagnostic confirmation through surgical drainage. Computed tomography showed sensitivity of 97.3% and specificity of 16.2% for the diagnosis of rhinosinusitis. In the presence of edema, endoscopy showed sensitivity of 85% and specificity of 32%. In the diagnosis of rhinorrhea, sensitivity was 67.6% and specificity was 90.4%, and accuracy was 85%. We concluded that nasal endoscopy is an effective method for the diagnosis of rhinosinusitis in intensive care unit patients, especially in the presence of rhinorrhea.
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Efeito da expansão rápida da maxila sobre a nasofaringe e o volume nasal: avaliação por ressonância magnética e rinometria acústica / Effect of rapid maxillary expansion on the nasopharynx and nasal volume: assessment by magnetic resonance imaging and acoustic rhinometryGallarreta, Fernanda Weber de Morais 15 December 2010 (has links)
A mordida cruzada posterior é uma das maloclusões freqüentemente encontrada em pacientes respiradores bucais e a expansão rápida da maxila é o procedimento ortodôntico/ortopédico mais utilizado para a sua correção. Os objetivos deste estudo foram avaliar a área da nasofaringe, por meio da ressonância magnética (RM), e o volume da cavidade nasal, pela rinometria acústica, antes e após a expansão rápida da maxila; e verificar se a área da nasofaringe pode ser avaliada com maior fidedignidade pelo exame de RM do que pelos métodos já descritos na literatura. Foram selecionadas trinta crianças com respiração bucal e/ou mista, de ambos os gêneros, na faixa etária de 07 a 10 anos de idade, em fase de dentição mista, portadoras de mordida cruzada posterior, uni ou bilateral, envolvendo caninos e molares decíduos e primeiros molares permanentes, sem qualquer tipo de tratamento otorrinolaringológico ou ortodôntico. Os exames rinológicos, a ressonância magnética e as documentações ortodônticas foram realizadas antes e 180 dias após a expansão. Os resultados mostraram que houve um aumento estatisticamente significante tanto da área da nasofaringe como do volume nasal após a expansão rápida da maxila; houve correlação positiva entre as áreas da nasofaringe pré e pós expansão, porém não houve correlação entre a área e o volume nasal. Pôde-se concluir que a expansão rápida da maxila pode promover alterações tanto na região da nasofaringe como no volume da cavidade nasal em pacientes com respiração bucal e/ou mista e a RM não necessita ser o exame de eleição para avaliar a área da nasofaringe. / Posterior crossbite is a malocclusion often found in mouth breathers and rapid maxillary expansion is the orthodontic/orthopedic procedure most used for its correction. The aim of this study was to assess the area of the nasopharynx by means of magnetic resonance imaging (MRI), and the volume of nasal cavity by acoustic rhinometry before and after rapid maxillary expansion; and to verify if the area of the nasopharynx can be assessed with greater reliability by MRI than by the methods described in the literature. The sample was formed by thirty selected children with buccal and/or mixed breathing, of both sex, aged between 07 and 10 years, in mixed dentition phase, with unilateral or bilateral posterior crossbite, involving canine and molars deciduous and permanent first molars, without any type of orthodontic or otolaryngology treatment. The rhinology exams, magnetic resonance imaging and orthodontic records were undertaken before the expansion and 180 days after it. The results showed that after the rapid maxillary expansion there was a statistically significant increase both in the area of the nasopharynx and in the nasal volume; a positive correlation was found between the areas of nasopharynx evaluated before and after the rapid maxillary expansion, nevertheless there was no correlation between the area and the nasal volume. It can be concluded that rapid maxillary expansion can promote changes in both nasopharynx and nasal volume in patients with buccal and/or mixed breathing and MRI need not to be the method of choice to evaluate the area of the nasopharynx.
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Relevância das variações anatômicas das cavidades nasais no acesso transesfenoidal endoscópico / Relevance of nasal anatomical variations for endoscopic transsphenoidal approachGomes, Erika Ferreira 17 September 2012 (has links)
Introdução: As cavidades nasais constituem a via de acesso à hipófise na cirurgia transesfenoidal endoscópica. Deste modo, alterações naturais ou adquiridas da anatomia nasal podem prejudicar a cirurgia. Objetivos: Estudar as variações anatômicas das cavidades nasais, principalmente desvio do septo, correlacionando-as com a visibilidade no acesso transesfenoidal endoscópico, para subsidiar a decisão do tipo de acesso ou necessidade de correção do desvio. Material e Método: Estudo seccional em 38 pacientes submetidos ao acesso transesfenoidal endoscópico entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2011 em centro de referência. No intraoperatório foram registradas as variações anatômicas, localização do desvio de septo no plano axial e coronal, largura do corredor cirúrgico, profundidade do acesso até o esfenoide e a sela, exposição do esfenoide e da sela após abertura dos mesmos. A dificuldade de visibilidade do acesso foi avaliada por escala ordinal: 0- sem dificuldade, 1- dificuldade leve a moderada, 2- dificuldade acentuada. Os testes empregados para correlação entre as variáveis foram qui-quadrado e razão de verossimilhança. A comparação entre duas médias foi pelo teste t de Student e três ou mais médias pela análise de variância (ANOVA), com teste complementar de Turkey. Resultados: Foram estudadas 76 cavidades nasais e foram observados 50 desvios septais (66%). A largura do corredor cirúrgico no local do desvio menor ou igual a 9 mm associou-se em 72% à dificuldade acentuada (p<0,001). Desvios de septo no andar médio (p=0,005) ou terço posterior (p<0,001) associaram-se à dificuldade acentuada. A largura da cavidade na região do desvio também foi menor no desvio do andar médio (8,41 mm, p=0,012) ou no desvio do terço posterior (6,9 mm, p<0,0001). No corredor cirúrgico, apenas a largura do meato médio se associou à dificuldade (5-13 mm, 73% dificuldade acentuada, p=0,001). Variações anatômicas das conchas foram observadas em 17%, sem impacto na visibilidade. O comprimento médio do septo nasal foi 64 mm (IC95%: 61,8-66,8 mm), a profundidade até o rostro do esfenoide 69 mm (IC95%: 67-71 mm) e até a sela 82 mm (IC 95%: 80,2- 83,8 mm). A exposição média do esfenoide foi de 20 mm (laterolateral) e 20,8mm (anteroposterior), enquanto da sela foi de 12,8 mm e 11,7 mm respectivamente. Conclusões: A largura da cavidade nasal na região do desvio e a presença de desvio de septo localizado em terço posterior ou no andar médio da cavidade nasal associaram-se à maior dificuldade na visibilidade do acesso transesfenoidal / Background: Nasal anatomical variations can impair the visibility on endoscopic transsphenoidal approach for pituitary tumors. Objective: To evaluate anatomical variations, mainly nasal septum deviation, and their impact on the visibility of transsphenoidal endoscopic approach. To support the decision of access type or need to correct the deviated septum. Methods: Cross-sectional study with 38 patients who underwent transsphenoidal endoscopic surgery using the two nostrils - four hands between February 2009 and January 2011 in a referral center. They were submitted to the intraoperative register of anatomical variations, septal deviations, surgical corridor width and location of the deviated septum (height and depth), depth of the access to sphenoid and sella, exposure of sphenoid and sella after opening. Visibility was assessed using an ordinal scale: 0- no difficulty, 1- low to moderate difficulty, 2- severe difficulty. Comparisons of two means were performed using Students t test, and three or more means using analysis of variance (ANOVA) with Turkeys complementary test. Correlations between scores were analyzed using the non-parametric chi-square test and the likelihood ratio. Results: Seventy-six nasal cavities were studied, and 50 septal deviations were found (66%). Among the patients with severe difficulty, 73% had a surgical corridor width in the location of the deviated septum of up to 9 mm (p < 0.001). Septal deviations in the middle level (p = 0.005) or posterior third (p < 0.001) were associated with severe difficulty. The width of the nasal cavity at the deviation was also smaller in the middle level (8.41 mm, p = 0,012) or posterior third (6.9 mm, p<0.001). In the surgical corridor, only the middle meatus was associated with difficulty (5 to 13 mm, 73% severe difficulty, p = 0.001). Anatomical variations of the nasal conchae were observed in 17% of cases with no impact on visibility. The average length of the nasal septum was 64 mm (95% CI 61.8 -66.8 mm); the mean depth to the sphenoid was 69 mm (95% CI 67-71 mm) and to the sella 82 mm (95% CI 80.2 - 83.8 mm). The average lateral exposure of the sphenoid was 20 mm and anteroposterior 20.8 mm and to the sella 12.8 mm and 11.7 mm respectively. Conclusions: The width of nasal cavity at deviation and site of septal deviation were associated with difficulty in visibility of the access. Septal deviations located at posterior third and at middle level in nasal cavities were strongly associated with difficulty
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Relevância das variações anatômicas das cavidades nasais no acesso transesfenoidal endoscópico / Relevance of nasal anatomical variations for endoscopic transsphenoidal approachErika Ferreira Gomes 17 September 2012 (has links)
Introdução: As cavidades nasais constituem a via de acesso à hipófise na cirurgia transesfenoidal endoscópica. Deste modo, alterações naturais ou adquiridas da anatomia nasal podem prejudicar a cirurgia. Objetivos: Estudar as variações anatômicas das cavidades nasais, principalmente desvio do septo, correlacionando-as com a visibilidade no acesso transesfenoidal endoscópico, para subsidiar a decisão do tipo de acesso ou necessidade de correção do desvio. Material e Método: Estudo seccional em 38 pacientes submetidos ao acesso transesfenoidal endoscópico entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2011 em centro de referência. No intraoperatório foram registradas as variações anatômicas, localização do desvio de septo no plano axial e coronal, largura do corredor cirúrgico, profundidade do acesso até o esfenoide e a sela, exposição do esfenoide e da sela após abertura dos mesmos. A dificuldade de visibilidade do acesso foi avaliada por escala ordinal: 0- sem dificuldade, 1- dificuldade leve a moderada, 2- dificuldade acentuada. Os testes empregados para correlação entre as variáveis foram qui-quadrado e razão de verossimilhança. A comparação entre duas médias foi pelo teste t de Student e três ou mais médias pela análise de variância (ANOVA), com teste complementar de Turkey. Resultados: Foram estudadas 76 cavidades nasais e foram observados 50 desvios septais (66%). A largura do corredor cirúrgico no local do desvio menor ou igual a 9 mm associou-se em 72% à dificuldade acentuada (p<0,001). Desvios de septo no andar médio (p=0,005) ou terço posterior (p<0,001) associaram-se à dificuldade acentuada. A largura da cavidade na região do desvio também foi menor no desvio do andar médio (8,41 mm, p=0,012) ou no desvio do terço posterior (6,9 mm, p<0,0001). No corredor cirúrgico, apenas a largura do meato médio se associou à dificuldade (5-13 mm, 73% dificuldade acentuada, p=0,001). Variações anatômicas das conchas foram observadas em 17%, sem impacto na visibilidade. O comprimento médio do septo nasal foi 64 mm (IC95%: 61,8-66,8 mm), a profundidade até o rostro do esfenoide 69 mm (IC95%: 67-71 mm) e até a sela 82 mm (IC 95%: 80,2- 83,8 mm). A exposição média do esfenoide foi de 20 mm (laterolateral) e 20,8mm (anteroposterior), enquanto da sela foi de 12,8 mm e 11,7 mm respectivamente. Conclusões: A largura da cavidade nasal na região do desvio e a presença de desvio de septo localizado em terço posterior ou no andar médio da cavidade nasal associaram-se à maior dificuldade na visibilidade do acesso transesfenoidal / Background: Nasal anatomical variations can impair the visibility on endoscopic transsphenoidal approach for pituitary tumors. Objective: To evaluate anatomical variations, mainly nasal septum deviation, and their impact on the visibility of transsphenoidal endoscopic approach. To support the decision of access type or need to correct the deviated septum. Methods: Cross-sectional study with 38 patients who underwent transsphenoidal endoscopic surgery using the two nostrils - four hands between February 2009 and January 2011 in a referral center. They were submitted to the intraoperative register of anatomical variations, septal deviations, surgical corridor width and location of the deviated septum (height and depth), depth of the access to sphenoid and sella, exposure of sphenoid and sella after opening. Visibility was assessed using an ordinal scale: 0- no difficulty, 1- low to moderate difficulty, 2- severe difficulty. Comparisons of two means were performed using Students t test, and three or more means using analysis of variance (ANOVA) with Turkeys complementary test. Correlations between scores were analyzed using the non-parametric chi-square test and the likelihood ratio. Results: Seventy-six nasal cavities were studied, and 50 septal deviations were found (66%). Among the patients with severe difficulty, 73% had a surgical corridor width in the location of the deviated septum of up to 9 mm (p < 0.001). Septal deviations in the middle level (p = 0.005) or posterior third (p < 0.001) were associated with severe difficulty. The width of the nasal cavity at the deviation was also smaller in the middle level (8.41 mm, p = 0,012) or posterior third (6.9 mm, p<0.001). In the surgical corridor, only the middle meatus was associated with difficulty (5 to 13 mm, 73% severe difficulty, p = 0.001). Anatomical variations of the nasal conchae were observed in 17% of cases with no impact on visibility. The average length of the nasal septum was 64 mm (95% CI 61.8 -66.8 mm); the mean depth to the sphenoid was 69 mm (95% CI 67-71 mm) and to the sella 82 mm (95% CI 80.2 - 83.8 mm). The average lateral exposure of the sphenoid was 20 mm and anteroposterior 20.8 mm and to the sella 12.8 mm and 11.7 mm respectively. Conclusions: The width of nasal cavity at deviation and site of septal deviation were associated with difficulty in visibility of the access. Septal deviations located at posterior third and at middle level in nasal cavities were strongly associated with difficulty
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Eficácia da endoscopia nasal no diagnóstico da rinossinusite aguda em pacientes de terapia intensiva / Efficacy of nasal endoscopy on the diagnostic of acute rhinosinusitis in patients of the intensive care unitMaura Catafesta das Neves 26 September 2007 (has links)
Rinossinusite é uma causa freqüente de febre em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Seu diagnóstico é muitas vezes tardio por causa da escassez de sinais clínicos e pode levar a complicações como meningite, pneumonia e sépsis. A severidade destas complicações impõe busca ativa do foco infeccioso sinusal, quando existe febre sem foco determinado. A tomografia computadorizada é o exame padrão ouro para esta investigação. Estudos demonstraram, porém, a ocorrência freqüente de rinossinusite detectada em exames radiológicos sem, no entanto, apresentar correlação com infecção sinusal. A endoscopia nasal é um método que permite avaliar as cavidades nasais e, em especial, a região do meato médio e recesso esfenoetmoidal. Esta habilidade tornou a endoscopia nasal um exame fundamental para a avaliação de pacientes com suspeita clinica de rinossinusite. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da endoscopia nasal como método diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva. Trinta pacientes consecutivos, internados em unidades de terapia intensiva, no período de Junho de 2003 a Agosto de 2006, apresentando quadro clínico e tomográfico sugestivo de rinossinusite foram submetidos a endoscopia nasal. Foram incluídos apenas pacientes com indicação de drenagem cirúrgica como modalidade terapêutica, e este é o método de confirmação diagnóstica de rinossinusite adotado. A endoscopia foi realizada antes da drenagem cirúrgica avaliando-se presença de edema e rinorréia em meato médio e recesso esfenoetmoidal. Foi aplicada anestesia e vasoconstrição tópica das fossas nasais, meatos médios e recessos esfenoetmoidais antes da avaliação endoscópica. Os resultados da endoscopia nasal não interferiram na terapêutica adotada para cada paciente, sendo esta determinada pelos intensivistas da Disciplina de Emergências Clinicas, em conjunto com otorrinolaringologistas do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dentre os 30 pacientes com suspeita de rinossinusite incluídos neste estudo, 21 apresentaram confirmação diagnóstica por meio de drenagem cirúrgica. No diagnóstico da rinossinusite a tomografia computadorizada mostrou sensibilidade de 97,3% e especificidade de 16,2%. Na endoscopia nasal encontramos sensibilidade de 76,1% e especificidade de 61,2%. Na presença de edema, a endoscopia apresentou sensibilidade de 85% e especificidade de 32%. No diagnóstico da rinorréia a sensibilidade foi de 67,6% com especificidade de 90,4%, e acurácia de 85%. Concluímos que a endoscopia nasal é um método eficaz para o diagnóstico de rinossinusite em pacientes de terapia intensiva, especialmente na presença de rinorréia. / Rhinosinusitis is a frequent cause of fever in Intensive Care Unit (ICU) patients. Diagnosis is sometimes delayed because of lack of clinical signs and it may lead to complications such as meningitis, pneumonia and sepsis. The severity of these complications requires active search for the sinusal infectious focus in the presence of fever of undetermined cause. Computed tomography scan is the gold standard for such investigation. However, studies have demonstrated the frequent occurrence of radiological rhinosinusitis with no correlation with sinusal infection. Nasal endoscopy is a method that enables the assessment of nasal cavities, specially the region of middle meatus and sphenoethmoid recess. This fact has transformed nasal endoscopy into a fundamental exam to assess patients with clinical suspicion of rhinosinusitis. The purpose of the present study was to assess the efficacy of nasal endoscopy as a diagnostic method for rhinosinusitis detection in ICU patients. From June 2003 to August 2006, thirty consecutive patients hospitalized in the ICU who presented clinical picture and tomography results suggestive of rhinosinusitis were submitted to nasal endoscopy. We included only patients with indication of surgical drainage as management option, which was the adopted diagnostic confirmation of rhinosinusitis. Endoscopy was performed before surgical drainage to assess the presence of edema and rhinorrhea in the middle meatus and sphenoethmoid recess. We used anesthesia and topical vasoconstriction of nasal fossa, middle meatus and sphenoethmoid recess before the endoscopic assessment. The results of nasal endoscopy did not interfere in the therapy prescribed to each patient, who was determined by the Intensivists of the Discipline of Clinical Emergency, together with the Otorhinolaryngologists of the Department of Otorhinolaryngology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of Sao Paulo. Among the 30 patients with suspicion of rhinosinusitis included in the study, 21 presented diagnostic confirmation through surgical drainage. Computed tomography showed sensitivity of 97.3% and specificity of 16.2% for the diagnosis of rhinosinusitis. In the presence of edema, endoscopy showed sensitivity of 85% and specificity of 32%. In the diagnosis of rhinorrhea, sensitivity was 67.6% and specificity was 90.4%, and accuracy was 85%. We concluded that nasal endoscopy is an effective method for the diagnosis of rhinosinusitis in intensive care unit patients, especially in the presence of rhinorrhea.
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Efeitos da rinosseptoplastia sobre as dimensões internas nasais e ressonância da fala em indivíduos com fissura de lábio e palato unilateral reparada: análise por rinometria acústica e nasometria / Effects of rhinoseptoplasty on the internal nasal dimensions and speech resonance in individuals with repaired unilateral cleft lip and palate: assessment by acoustic rhinometry and nasometryBertier, Carlos Eduardo 09 November 2006 (has links)
Objetivo: Analisar os efeitos da rinosseptoplatia sobre as áreas seccionais e volumes nasais e a nasalância da fala de indivíduos com fissura de lábio e palato unilateral reparada, utilizando rinometria acústica e nasometria. Modelo: Análise prospectiva. Local de Execução: Centro Cirúrgico e Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Participantes: Indivíduos com fissura de lábio e palato unilateral reparada (n=21, idade=15-46 anos) foram avaliados antes da cirurgia (PRE) e 6-9 meses (POS1) e 12-23 meses (POS2) após. Variáveis: Na rinometria acústica foram aferidas as áreas de secção transversa dos segmentos correspondentes à válvula nasal (AST1), porção anterior (AST2) e porção posterior da concha nasal inferior (AST3), e, os volumes da região da válvula (V1) e conchas (V2) nasais, de ambas os lados, antes e após a descongestão nasal com vasoconstrictor tópico. Na nasometria, avaliou-se a nasalância na leitura de um texto contendo predominantemente sons nasais, e, outro, exclusivamente sons orais. Resultados: No lado fissurado, antes da descongestão nasal, observou-se um aumento significante (p<0.05) nos valores médios de AST1 e V1 em POS1 e POS2, relativamente ao PRE. Após a descongestão, observou-se aumento também para AST2 e V2 em POS2. No lado não-fissurado, não foram observadas variações significativas. Os valores médios de nasalância em PRE, POS1 e POS2 não diferiram entre si, nos textos oral e nasal. Conclusão: A medida das áreas seccionais e volumes mostraram que a rinosseptoplastia levou, na maioria dos casos analisados, a um aumento significativo da permeabilidade nasal, sem modificações concomitantes na ressonância da fala, estimada pela medida da nasalância. / Objective: To analyze the effects of rhinoseptoplasty on the nasal cross-sectional areas and volumes, and the speech nasalance of individuals with repaired unilateral cleft lip and palate, assessed by acoustic rhinometry and nasometry. Design: Prospective analysis. Setting: Surgery Service and Laboratory of Physiology at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC-USP). Participants: Individuals with previously repaired unilateral cleft lip and palate (n=21, age=15-46 years) were evaluated before surgery (PRE) after 6-9 months (POST1) and after 12-18 months (POST2). Variables: Acoustic rhinometry was used to measure the cross-sectional areas of segments corresponding to the nasal valve (CSA1), anterior portion (CSA2) and posterior portion (CSA3) of the lower turbinate, and the nasal volumes at the regions of the nasal valve (V1) and nasal turbinates (V2) at both sides, before and after nasal decongestion with a topical vasoconstrictor. Nasometry was employed to evaluate the speech nasalance during the reading of a text predominantly containing nasal sounds and other containing only oral sounds. Results: At the cleft side, before nasal decongestion, there was a significant increase (p<0.05) in mean CSA1 and CSA2 values at POST1 and POST2 compared to PRE. After decongestion, increased values were also observed for CSA2 and V2 at POST2. No significant changes were observed at the non-cleft side. The mean nasalance values at PRE, POST1 and POST2 were not different from each other in both oral and nasal texts. Conclusion: The measurement of cross-sectional areas and volumes by acoustic rhinometry revealed that rhinoseptoplasty provided, in most cases analyzed, a significant increase in nasal patency, without concomitant changes in speech resonance, as estimated by nasalance assessment.
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