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Tracoma em crianças do Ensino Fundamental do município de Bauru - Estado de São Paulo, BrasilFerraz, Lucieni Cristina Barbarini [UNESP] 22 September 2006 (has links) (PDF)
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ferraz_lcb_dr_botfm.pdf: 1272413 bytes, checksum: e6358f733b6708125fc92291189f5991 (MD5) / Tendo em vista que o Tracoma é causa de cegueira e que há cinco anos não havia nenhum caso notificado no Município de Bauru - São Paulo, foi realizado o presente estudo que teve por objetivo determinar a prevalência de tracoma e as características de seus portadores, assim como estabelecer um programa de controle da doença para Bauru. Material e método: foi realizado um estudo transversal, aleatorizado, nas escolas estaduais de Bauru, São Paulo. Foram examinadas 1749 crianças do ensino fundamental, de 6 a 14 anos, durante o ano de 2005. As escolas foram escolhidas por sorteio, de acordo com o número de estudantes e de acordo com a localização dentro do setor da cidade (centro, região intermediária e periferia). O diagnóstico dos casos foi clínico, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde, confirmado laboratorialmente em três pacientes que apresentavam o diagnóstico de Tracoma folicular, pelo método da imunofluorescência indireta para detecção de Chlamydia trachomatis. A associação entre presença de doença e características dos portadores foi feita usando o teste de Goodman, teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e estatística descritiva. Todos os casos foram tratados com azitromicina oral, em dose única, e foram acompanhados periodicamente. Resultados: A prevalência de Tracoma inflamatório foi de 3,77%, tendo sido diagnosticado Tracoma folicular em 3,71% e Tracoma intenso em 0,06% das crianças examinadas. As crianças com Tracoma moravam principalmente na região intermediária e periférica da cidade, áreas onde o fornecimento de água pode ser descontínuo e o tratamento do esgoto pode estar ausente. Meninos e meninas foram acometidos de forma semelhante. Prurido e ardor ocular foram sintomas que estavam relacionados com a presença da doença. Foram detectados 175 comunicantes com o diagnóstico... / Trachoma is one of cause of blindness. The last five years there were no cases detected in Bauru, São Paulo. The purpose of this study aimed to determine the prevalence of trachoma in schoolchildren in Bauru and to establish a control program of this disease in Bauru. Material and methods: A transversal random study was carried out in state schools of Bauru, São Paulo. One thousand seven hundred and forty nine children were examined at fundamental classes, between six to fourteen years old during the year 2005. The schools were chosen by random, according to the number of scholar children and the school region and it was represented by section of the city (downtown, middle and periphery). The diagnosis of the cases was clinical, it was according to the World Health Organization protocol, and three patients with clinical follicular trachoma had laboratory confirmation. The laboratory technique chosen was direct smear fluorescent antibodies cytology for Chlamydia trachomatis. The association study among trachoma and relatives variables was done by Goodman test, Kruskal-Wallis test and descriptive statistics. All cases were treated with Azitromycin orally and they had followed up periodically. Results: The sample was composed of 1749 children and the trachoma prevalence was 3,77%. Follicular trachoma was diagnosed in 3,71% of children, and intense trachoma in one child (0,06%). The children with trachoma were living mainly in the middle and periphery region of the city, regions with discontinuous water supply and absent sewerage system. Itching and burning were complains more related to trachoma. One hundred and seventy five contacts were found and were clinic diagnostic with the disease. Conclusion: The Trachoma prevalence in Bauru - São Paulo State is 3,77%. A control program is development to treat ant detect the contacts. This way, there was a bauruense community mobilization to prevent Trachoma blindness in the municipal district.
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As multiplas determinações da deficiencia visual em escolares da pre-escola no Estado de São PauloNoronha, Rachel, 1951- 18 July 2018 (has links)
Orientador : Gilberta Sampaio de Martino Jannuzzi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-18T08:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: O presente trabalho constitui um estudo sobre as múltiplas determinações da deficiência visual em escolares da pré-escola no Estado de São Paulo, empreendido principalmente através do exame de iniciativas oficiais, como o Plano de Oftalmologia Sanitária - POSE - e o Decreto 30.514/89, que enfocou o período compreendido entre 1973 e 1989. Trata-se de um estudo que busca compreender a trajetória da prevenção da cegueira, as medidas adotadas pelos órgãos públicos para intervir na saúde ocular do pré escolar, da inserção do enfermeiro neste processo, bem como a caracterização do pré-escolar em nossa realidade. Para tal utiliza como fontes de pesquisa a produção teórica publicada sobre o assunto,as Constituições brasileiras, Leis, Decretos, Portarias, Projetos, Planos, entrevistas, consultas a documentos, etc. e uma revisita à prática de enfermagem, procurando sempre contextualizar os diversos momentos históricos brasileiros, nos quais est~o inseridas a saúde e a educação. / Doutorado / Metodologia de Ensino / Doutor em Educação
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Avaliação da demanda atendida num modelo de atenção secundaria em saude ocular : perfil nosologico, produtividade e resolutividadeCovolo, Gustavo Araujo 26 February 2003 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Leite Arieta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo desse trabalho foi caracterizar a demanda presente em um modelo de atenção secundária em saúde ocular (Clínica de olhos do Hospital Regional de Divinolândia-SP), quanto ao perfil nosológico, e analisar a sua produtividade e resolutividade. Foi realizado estudo da demanda atendida, tipo corte transversal, em uma amostra seqüencial de pacientes, utilizando como objeto de estudo o atendimento médico oftalmológico registrado em prontuário médico. As variáveis utilizadas foram: sexo, idade, motivo de consulta, acuidade visual corrigida, hipótese diagnóstica (Cm) e conduta, incluindo dentre outras indicação de cirurgia e encaminhamentos ao hospital terciário. As variáveis foram analisadas quanto ao tipo de atendimento realizado a partir do tipo de agendamento ("caso novo", "urgência" e "retomo"). o perfil nosológico se mostrou heterogêneo quanto ao tipo de agendamento da consulta. No grupo dos atendimentos tipo "caso novo", houve o predomínio dos erros de refração, das doenças externas e das cataratas. No grupo "urgência" as doenças externas e os traumatismos se destacam. No grupo "retomo", além dos erros de refração, se encontra o glaucoma, a pseudofacia e a catarata. As principais áreas de concentração dos retornos incluíam o glaucoma e a pseudofacia. A principal indicação cirúrgica foi a facectomia. A produtividade foi considerada elevada, com 4,56 consultas/profissional/hora, e taxa de ocupação ambulatorial de 116,5%. O modelo em questão se mostrou altamente resolutivo em qualquer tipo de agendamento, com resolutividade global de 93,69% / Abstract: The purpose of this work is to describe the dernand of patients in a secondary eye care service (Eye clinic at Divinolândia Regional Hospital), as for nosology profile, productiveness and resoluctiveness It was realize a demand study, transversal, in a sequencial sample of patients, using as a study object the medical records. The usable variants was: sex, age, consultation motive, corrective visual acuity, diagnostic hypothesis (CID) and behavior, including surgery and leadings of the third degree hospitals.. The variants was analise as type of service accomplished to start from the kind of appointment ("new case", "urgency" and "retum"). The productiveness was high considered with 18.36 appointments /professional/turns, and the occupancy leveI of 116.5%. The nosology profile shows itself different in kind of appointment consultation. In the "new case" group the majority was refraction errors, extern diseases and cataract. In the urgency group the external diseases and traumatisms exceed. In the retum group beyond of refractions errors, we find the pseudophakia, glaucoma and cataract. The most important concentration areas of retum included the glaucoma and pseudophakia . The major surgery indication was cataract surgery. The question model shows itself highly resoluctive in any kind of appointment with global resoluctivity of93.69% / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic featuresHaddad, Maria Aparecida Onuki 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic featuresMaria Aparecida Onuki Haddad 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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