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Ser família convivendo com a criança dependente de ventilação mecânica : uma abordagem do cuidado de enfermagem

Lima, Elizabete Clemente de January 2004 (has links)
Este estudo buscou evidenciar o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP); compreender de que modo a família vivencia o cuidado de um filho dependente de ventilação mecânica durante a hospitalização e como a família cuida o filho dependente de ventilação mecânica no domicílio. É uma pesquisa qualitativa, do tipo convergente assistencial, desenvolvida com quatro famílias na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, de um hospital geral e universitário da cidade de Porto Alegre-RS e no domicílio de duas dessas famílias. Para a coleta das informações foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação participante, propostas por Triviños (1994), e a análise de documentos. Neste estudo, a análise das informações baseou-se em Trentini e Paim (1999), as quais enfatizam que na pesquisa convergente assistencial, como em qualquer pesquisa qualitativa, a análise das informações se desenvolve em quatro etapas, mais ou menos seqüenciais: apreensão, síntese, teorização e re-contextualização. O projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da instituição, e as exigências para as pesquisas com seres humanos foram cumpridas. No trabalho é desvelado o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica enquanto ainda estão na UTIP, com ênfase no cuidado de enfermagem e no preparo da família para a alta da criança utilizando a ventilação mecânica. Após a análise dos dados coletados junto às famílias, emergiram dois grandes temas com vários subtemas O primeiro tema mostra a trajetória das famílias cuidando a criança dependente de ventilação mecânica no contexto da UTIP. Desvela suas dificuldades de adaptação ao ambiente, a necessidade de manter a família unida, os problemas financeiros que enfrentam e a necessidade de reorganização familiar. O segundo tema mostra o cuidar e o conviver das famílias com a criança no domicílio, a necessidade de uma novaorganização familiar, os sentimentos de insegurança e medo vivenciados na permanência em casa e a necessidade de apoio. Os resultados deste estudo oferecem aos profissionais e acadêmicos da área da Saúde, especialmente os da enfermagem, subsídios a serem utilizados na prática de cuidado com famílias, para que possam identificar as necessidades e as forças de cada família a fim de concretizar o planejamento, a implementação e a avaliação das intervenções a serem realizadas com o objetivo de auxiliá-las no enfrentamento de sua trajetória de vida.
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Ser família convivendo com a criança dependente de ventilação mecânica : uma abordagem do cuidado de enfermagem

Lima, Elizabete Clemente de January 2004 (has links)
Este estudo buscou evidenciar o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP); compreender de que modo a família vivencia o cuidado de um filho dependente de ventilação mecânica durante a hospitalização e como a família cuida o filho dependente de ventilação mecânica no domicílio. É uma pesquisa qualitativa, do tipo convergente assistencial, desenvolvida com quatro famílias na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, de um hospital geral e universitário da cidade de Porto Alegre-RS e no domicílio de duas dessas famílias. Para a coleta das informações foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação participante, propostas por Triviños (1994), e a análise de documentos. Neste estudo, a análise das informações baseou-se em Trentini e Paim (1999), as quais enfatizam que na pesquisa convergente assistencial, como em qualquer pesquisa qualitativa, a análise das informações se desenvolve em quatro etapas, mais ou menos seqüenciais: apreensão, síntese, teorização e re-contextualização. O projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da instituição, e as exigências para as pesquisas com seres humanos foram cumpridas. No trabalho é desvelado o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica enquanto ainda estão na UTIP, com ênfase no cuidado de enfermagem e no preparo da família para a alta da criança utilizando a ventilação mecânica. Após a análise dos dados coletados junto às famílias, emergiram dois grandes temas com vários subtemas O primeiro tema mostra a trajetória das famílias cuidando a criança dependente de ventilação mecânica no contexto da UTIP. Desvela suas dificuldades de adaptação ao ambiente, a necessidade de manter a família unida, os problemas financeiros que enfrentam e a necessidade de reorganização familiar. O segundo tema mostra o cuidar e o conviver das famílias com a criança no domicílio, a necessidade de uma novaorganização familiar, os sentimentos de insegurança e medo vivenciados na permanência em casa e a necessidade de apoio. Os resultados deste estudo oferecem aos profissionais e acadêmicos da área da Saúde, especialmente os da enfermagem, subsídios a serem utilizados na prática de cuidado com famílias, para que possam identificar as necessidades e as forças de cada família a fim de concretizar o planejamento, a implementação e a avaliação das intervenções a serem realizadas com o objetivo de auxiliá-las no enfrentamento de sua trajetória de vida.
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Ser família convivendo com a criança dependente de ventilação mecânica : uma abordagem do cuidado de enfermagem

Lima, Elizabete Clemente de January 2004 (has links)
Este estudo buscou evidenciar o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP); compreender de que modo a família vivencia o cuidado de um filho dependente de ventilação mecânica durante a hospitalização e como a família cuida o filho dependente de ventilação mecânica no domicílio. É uma pesquisa qualitativa, do tipo convergente assistencial, desenvolvida com quatro famílias na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, de um hospital geral e universitário da cidade de Porto Alegre-RS e no domicílio de duas dessas famílias. Para a coleta das informações foram utilizadas a entrevista semi-estruturada e a observação participante, propostas por Triviños (1994), e a análise de documentos. Neste estudo, a análise das informações baseou-se em Trentini e Paim (1999), as quais enfatizam que na pesquisa convergente assistencial, como em qualquer pesquisa qualitativa, a análise das informações se desenvolve em quatro etapas, mais ou menos seqüenciais: apreensão, síntese, teorização e re-contextualização. O projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da instituição, e as exigências para as pesquisas com seres humanos foram cumpridas. No trabalho é desvelado o processo de cuidado às famílias de crianças dependentes de ventilação mecânica enquanto ainda estão na UTIP, com ênfase no cuidado de enfermagem e no preparo da família para a alta da criança utilizando a ventilação mecânica. Após a análise dos dados coletados junto às famílias, emergiram dois grandes temas com vários subtemas O primeiro tema mostra a trajetória das famílias cuidando a criança dependente de ventilação mecânica no contexto da UTIP. Desvela suas dificuldades de adaptação ao ambiente, a necessidade de manter a família unida, os problemas financeiros que enfrentam e a necessidade de reorganização familiar. O segundo tema mostra o cuidar e o conviver das famílias com a criança no domicílio, a necessidade de uma novaorganização familiar, os sentimentos de insegurança e medo vivenciados na permanência em casa e a necessidade de apoio. Os resultados deste estudo oferecem aos profissionais e acadêmicos da área da Saúde, especialmente os da enfermagem, subsídios a serem utilizados na prática de cuidado com famílias, para que possam identificar as necessidades e as forças de cada família a fim de concretizar o planejamento, a implementação e a avaliação das intervenções a serem realizadas com o objetivo de auxiliá-las no enfrentamento de sua trajetória de vida.
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"As práticas de educação em famílias de crianças com paralisia cerebral diplégica espástica e com desenvolvimento típico pertencentes a camadas populares da cidade de Salvador". / Child rearing practices in families of cerebral palsied children-spastic diplegia and nondisabled children pertaining working class from the city of Salvador.

Yano, Ângela Maria Mieko 21 May 2003 (has links)
Observa-se hoje o crescimento de programas de intervenção voltados à saúde e desenvolvimento infantil, com ênfase na participação familiar, daí a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as famílias e seu contexto sócio-econômico-cultural. Baseada na Abordagem bioecológica de Bronfenbrenner, a pesquisa teve por objetivo a compreensão do cotidiano e das idéias dos pais sobre as práticas de cuidado e educação, em famílias de crianças com Paralisia Cerebral Diplégica Espástica (PC) e com Desenvolvimento Típico (DT), pertencentes a camadas populares. Participaram do trabalho 10 famílias, 5 delas com crianças que apresentavam diagnóstico de PC, sem retardo mental evidente, com idades entre 2 e 7 anos, atendidas em instituição de reabilitação de Salvador-BA, e 5 com características similares, cuja criança não apresentava esta patologia. As estratégias de coleta de dados incluíram: entrevistas estruturadas, direcionadas às mães e aos pais, realizadas em separado, gravadas e transcritas, observação naturalística do ambiente registrada em Diário de Campo, e observação da interação adulto-criança, nas situações de alimentação, banho e brincadeira, com registro contínuo. Os dados das observações do ambiente físico apontaram aspectos similares nas casas das crianças dos dois grupos, caracterizadas pela presença freqüente de obstáculos e barreiras arquitetônicas, condições estas pouco favoráveis ao trânsito de indivíduos com deficiência física. A análise do processo interativo mostra outras semelhanças entre os grupos: 1. Além das relações sintônicas, nos dois casos a maioria das crianças tende a ser responsável pela tarefa de alimentação e os adultos pelo banho, sugerindo que não apenas a deficiência física, mas outros fatores como o status da tarefa e a valorização da mesma possam estar interferindo na distribuição de responsabilidade. 2. Outro ponto de semelhança está na utilização da ordem, estratégia diretiva geralmente reportada na literatura como característica da interação de pais e crianças com deficiência, mas que no caso da presente pesquisa foi o recurso mais utilizado pelos adultos dos dois grupos, para levarem as crianças ao cumprimento da tarefa, principalmente na situação de banho; pergunta-se se este estilo parental não seria mais determinado pelo contexto sócio-cultural do que por características da criança. 3. A “brincadeira" foi amplamente reconhecida pelas mães como importante atividade na infância, mas elas não revelam muito envolvimento na mesma, exceto para sinalizar perigos ou inadequações. Por outro lado, as mães de crianças com PC se diferenciam das demais pela insatisfação com o desempenho dos filhos, principalmente no que tange aos hábitos de higiene e elas o consideram aquém do esperado devido à deficiência física, que também parece interferir na possibilidade de circulação da criança fora do ambiente doméstico (mais freqüente nas com DT). Nota-se, em geral, muita dificuldade dos participantes em conceituar PC, compreender suas causas e repercussões, mas todos vislumbram suas conseqüências negativas e associam a deficiência a idéias de fragilidade, tristeza e dependência, atribuindo-lhe um significado que transcende sua natureza puramente biológica, e apresentando outras representações, que provavelmente exercem influências na forma pela qual essas pessoas lidam com a criança com PC. Os pais relatam alguma participação nos cuidados e educação da criança, mas ainda concebem como sua principal função o prover a família. Ao avaliarem o sistema ideal de educação de filhos, as mães de ambos os grupos tendem a valorizar a afetividade extrema em detrimento da autoridade. Elas também destacam as explicações, os cuidados e a punição. Os pais, por sua vez, valorizam a afetividade, mas tendem a enfatizar em seu sistema ideal mais autoridade e exigência para aquelas com DT. A obediência é o principal atributo na concepção da “criança ideal". A maioria das mães se auto-avalia como flexível na relação com os filhos e assinala como principal fonte de orientação para as práticas de educação sua própria experiência. Mães e pais revelam esforços de elaboração de suas vivências no processo de educar filhos, buscando não repetir situações que geraram sofrimento na sua infância. Esses resultados permitem discutir as inter-relações da PC e do contexto sócio cultural nas práticas de cuidado e educação da criança. / The growing in health and interventional programs for children, emphasizes the importance of family involvement, and, generates interest in amplifying deep knowledge regarding the families and their socio-economic-cultural context. Based on Bronfenbrenner´s bioecological model, this research aims to investigate day-to-day living reality, parents’ ideas of child rearing practices and education, in working class families with children with or without Cerebral Palsy. Ten families participated in this study, 5 having children with Cerebral Palsy, ages ranging from 2 to 7 years, with no evidence of mental delay, being followed by a rehabilitation center in Salvador city, and 5 families with similar characteristics but with nondisabled children. The data collection included structured interviews for mothers and fathers in different moments, recorded and fully transcribed, naturalistic observation of the environment, wrote in a field diary and observation of the adult-child interaction, through continuous register. The observation indicated similar characteristics in home environments for both groups with presence of many obstacles and architectonic barriers that makes difficult the dislocations for the child with a Cerebral Palsy. The analysis of the interaction process also indicates other similarities between the groups: 1. Beyond the sintonic relationship in both groups the majority of the children tend to be responsible for the feeding task and the adults for the bathing, suggesting that not only the physical disability, but also other factors, like the status and value of the task, could interfere in the responsibility distribution. 2. The use of order, directive strategy usually reported in literature as typical of the interaction between parents and children with disabilities, was the most used by the parents in this study to make the children perform the given task mainly during bath time; the question is if this parental style could be determined by the socio-cultural context, more than by the child’s characteristic. 3. The play activity was recognized as important for children, although mothers didn’t display much interest in it, except to prevent danger and inadequacies. On the other hand, the mothers of children with Cerebral Palsy are different from the others because they are unsatisfied with their children’s performance mainly in hygiene habits that they judge beneath their expectations in virtue of the physical disability. The same reason seems to justify a decrease in the exterior access for children with Cerebral Palsy. The fathers refereed involvement in child rearing practices but still seem to assume income raising as theirs fundamental function in the family’s dynamics. Thinking about an ideal educational system mothers from both groups tend to value extreme affection in detriment of authority. They also emphasize explanations, care and punishment. The fathers likewise value affection but tend to emphasize the use of authority and demands for the nondisabled children. The obedience is the most valued attribute of the “ideal child". The majority of the mothers evaluate themselves as being flexible in their relationship with their children. In addition the parents made efforts to elaborate their own experience in the education process trying to avoid repetition of bad educational strategies that made them suffer in the past. The results enabled the discussion of the relation between Cerebral Palsy, socio-cultural context and child rearing practices.
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"As práticas de educação em famílias de crianças com paralisia cerebral diplégica espástica e com desenvolvimento típico pertencentes a camadas populares da cidade de Salvador". / Child rearing practices in families of cerebral palsied children-spastic diplegia and nondisabled children pertaining working class from the city of Salvador.

Ângela Maria Mieko Yano 21 May 2003 (has links)
Observa-se hoje o crescimento de programas de intervenção voltados à saúde e desenvolvimento infantil, com ênfase na participação familiar, daí a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as famílias e seu contexto sócio-econômico-cultural. Baseada na Abordagem bioecológica de Bronfenbrenner, a pesquisa teve por objetivo a compreensão do cotidiano e das idéias dos pais sobre as práticas de cuidado e educação, em famílias de crianças com Paralisia Cerebral Diplégica Espástica (PC) e com Desenvolvimento Típico (DT), pertencentes a camadas populares. Participaram do trabalho 10 famílias, 5 delas com crianças que apresentavam diagnóstico de PC, sem retardo mental evidente, com idades entre 2 e 7 anos, atendidas em instituição de reabilitação de Salvador-BA, e 5 com características similares, cuja criança não apresentava esta patologia. As estratégias de coleta de dados incluíram: entrevistas estruturadas, direcionadas às mães e aos pais, realizadas em separado, gravadas e transcritas, observação naturalística do ambiente registrada em Diário de Campo, e observação da interação adulto-criança, nas situações de alimentação, banho e brincadeira, com registro contínuo. Os dados das observações do ambiente físico apontaram aspectos similares nas casas das crianças dos dois grupos, caracterizadas pela presença freqüente de obstáculos e barreiras arquitetônicas, condições estas pouco favoráveis ao trânsito de indivíduos com deficiência física. A análise do processo interativo mostra outras semelhanças entre os grupos: 1. Além das relações sintônicas, nos dois casos a maioria das crianças tende a ser responsável pela tarefa de alimentação e os adultos pelo banho, sugerindo que não apenas a deficiência física, mas outros fatores como o status da tarefa e a valorização da mesma possam estar interferindo na distribuição de responsabilidade. 2. Outro ponto de semelhança está na utilização da ordem, estratégia diretiva geralmente reportada na literatura como característica da interação de pais e crianças com deficiência, mas que no caso da presente pesquisa foi o recurso mais utilizado pelos adultos dos dois grupos, para levarem as crianças ao cumprimento da tarefa, principalmente na situação de banho; pergunta-se se este estilo parental não seria mais determinado pelo contexto sócio-cultural do que por características da criança. 3. A “brincadeira” foi amplamente reconhecida pelas mães como importante atividade na infância, mas elas não revelam muito envolvimento na mesma, exceto para sinalizar perigos ou inadequações. Por outro lado, as mães de crianças com PC se diferenciam das demais pela insatisfação com o desempenho dos filhos, principalmente no que tange aos hábitos de higiene e elas o consideram aquém do esperado devido à deficiência física, que também parece interferir na possibilidade de circulação da criança fora do ambiente doméstico (mais freqüente nas com DT). Nota-se, em geral, muita dificuldade dos participantes em conceituar PC, compreender suas causas e repercussões, mas todos vislumbram suas conseqüências negativas e associam a deficiência a idéias de fragilidade, tristeza e dependência, atribuindo-lhe um significado que transcende sua natureza puramente biológica, e apresentando outras representações, que provavelmente exercem influências na forma pela qual essas pessoas lidam com a criança com PC. Os pais relatam alguma participação nos cuidados e educação da criança, mas ainda concebem como sua principal função o prover a família. Ao avaliarem o sistema ideal de educação de filhos, as mães de ambos os grupos tendem a valorizar a afetividade extrema em detrimento da autoridade. Elas também destacam as explicações, os cuidados e a punição. Os pais, por sua vez, valorizam a afetividade, mas tendem a enfatizar em seu sistema ideal mais autoridade e exigência para aquelas com DT. A obediência é o principal atributo na concepção da “criança ideal”. A maioria das mães se auto-avalia como flexível na relação com os filhos e assinala como principal fonte de orientação para as práticas de educação sua própria experiência. Mães e pais revelam esforços de elaboração de suas vivências no processo de educar filhos, buscando não repetir situações que geraram sofrimento na sua infância. Esses resultados permitem discutir as inter-relações da PC e do contexto sócio cultural nas práticas de cuidado e educação da criança. / The growing in health and interventional programs for children, emphasizes the importance of family involvement, and, generates interest in amplifying deep knowledge regarding the families and their socio-economic-cultural context. Based on Bronfenbrenner´s bioecological model, this research aims to investigate day-to-day living reality, parents’ ideas of child rearing practices and education, in working class families with children with or without Cerebral Palsy. Ten families participated in this study, 5 having children with Cerebral Palsy, ages ranging from 2 to 7 years, with no evidence of mental delay, being followed by a rehabilitation center in Salvador city, and 5 families with similar characteristics but with nondisabled children. The data collection included structured interviews for mothers and fathers in different moments, recorded and fully transcribed, naturalistic observation of the environment, wrote in a field diary and observation of the adult-child interaction, through continuous register. The observation indicated similar characteristics in home environments for both groups with presence of many obstacles and architectonic barriers that makes difficult the dislocations for the child with a Cerebral Palsy. The analysis of the interaction process also indicates other similarities between the groups: 1. Beyond the sintonic relationship in both groups the majority of the children tend to be responsible for the feeding task and the adults for the bathing, suggesting that not only the physical disability, but also other factors, like the status and value of the task, could interfere in the responsibility distribution. 2. The use of order, directive strategy usually reported in literature as typical of the interaction between parents and children with disabilities, was the most used by the parents in this study to make the children perform the given task mainly during bath time; the question is if this parental style could be determined by the socio-cultural context, more than by the child’s characteristic. 3. The play activity was recognized as important for children, although mothers didn’t display much interest in it, except to prevent danger and inadequacies. On the other hand, the mothers of children with Cerebral Palsy are different from the others because they are unsatisfied with their children’s performance mainly in hygiene habits that they judge beneath their expectations in virtue of the physical disability. The same reason seems to justify a decrease in the exterior access for children with Cerebral Palsy. The fathers refereed involvement in child rearing practices but still seem to assume income raising as theirs fundamental function in the family’s dynamics. Thinking about an ideal educational system mothers from both groups tend to value extreme affection in detriment of authority. They also emphasize explanations, care and punishment. The fathers likewise value affection but tend to emphasize the use of authority and demands for the nondisabled children. The obedience is the most valued attribute of the “ideal child”. The majority of the mothers evaluate themselves as being flexible in their relationship with their children. In addition the parents made efforts to elaborate their own experience in the education process trying to avoid repetition of bad educational strategies that made them suffer in the past. The results enabled the discussion of the relation between Cerebral Palsy, socio-cultural context and child rearing practices.
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A inclusão de crianças com deficiência na escola regular na região do Butantã: conhecendo estratégias e ações / The inclusion of children with disabilities in regular school at Butantã region: getting to know the strategies and actions

Maria Emilia Pires Briant 09 March 2009 (has links)
O ensino de crianças com deficiência na escola regular é um dispositivo legal, mas a obrigatoriedade da matrícula não garante o acesso aos meios educacionais. Esse processo já teve muitos avanços no campo teórico. Na prática, porém, o processo de inclusão ainda é conflituoso, e muitas vezes observam-se movimentos que reiteram atitudes preconceituosas as quais levam à manutenção de redes de exclusão, de forma que essas crianças ainda não têm uma participação efetiva em todas as atividades escolares. O objetivo deste trabalho é discutir as estratégias utilizadas pelos professores de ensino fundamental para inclusão de crianças com deficiência na escola regular, a partir de entrevistas realizadas em algumas escolas públicas da Zona Oeste do município de São Paulo. A proposta de um Terapeuta Ocupacional conhecer as estratégias utilizadas pelos professores parte da necessidade de uma interlocução, de um reconhecimento do saber do outro que, em sua prática cotidiana, tem contato com os alunos em uma sala de aula heterogênea. O contato com o professor e sua realidade ajuda a ampliar o olhar que muitas vezes fica restrito à percepção exclusiva da criança, e só é possível ultrapassar essa visão quando se circula nessa área de interface entre saúde e educação. Participaram da pesquisa alguns professores dessas escolas, com no mínimo um ano de experiência no trabalho de inclusão escolar, e outros agentes da comunidade escolar, como um coordenador pedagógico e um representante do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai) da região do Butantã. Os dados foram colhidos em dois encontros: em um primeiro momento, os professores foram entrevistados individualmente e, depois, coletivamente. A entrevista coletiva teve a participação de sete professores em um total de 11. A análise das entrevistas trouxe as seguintes temáticas: a hierarquia no sistema educacional de ensino e a imposição de programas; os sentidos e imaginários do professor sobre a deficiência; a angústia do professor com relação ao trabalho com inclusão de alunos com deficiência; a utilização de estratégias pedagógicas diferenciadas; a formação de rede de apoio na escola; trabalho da escola com as famílias dos alunos; a formação do professor e as conquistas dos professores na efetivação/desenvolvimento do processo de inclusão. Percebe-se um discurso concentrado na incapacidade da criança, uma dificuldade em perceber os alunos com potencial de aprendizagem, pouca utilização de estratégias pedagógicas diferenciadas. Pôde-se perceber a existência de estratégias em sala de aula iniciais, porém ainda não suficientes, como a colocação de alunos em dupla e a adaptação de alguns materiais. Apesar disso, ficou clara a diferença do trabalho quando os professores têm uma rede de apoio, como um coordenador pedagógico e uma sala de apoio e acompanhamento à inclusão na escola (SAAI). / Teaching children with disabilities in regular school is a legal provision; however, the obligation to register these children does not guarantee access to the educational means. Such process has had many theoretical progresses. Nevertheless, in practice, the inclusion process is still conflictual, and movements that confirm attitudes of prejudice that maintain exclusion networks are frequently observable, so that these children still do not participate effectively in all school activities. The aim of this study is to discuss the strategies used by primary school teachers for the inclusion of children with disabilities in regular school, based on interviews carried out at public schools from the West region of the city of São Paulo. The proposal of having an Occupational Therapist to know the strategies used by teachers is based on the need for interlocution, for recognition of the knowledge of someone who, in his daily practice, has contact with the students in a heterogeneous classroom. Communication with the teacher and his reality helps us to widen our look, which frequently is restricted to the exclusive perception of the child. This vision can only be overcome if we allow ourselves to circulate in this interface area between health and education. A few teachers, with at least one year of experience working with inclusion, and other school community agents, such as a pedagogic coordinator and a representative from the Center of Training and Monitoring for the Inclusion (CEFAI) of the Butantã region, participated in the study. Data were gathered in two meetings: first, the teachers were interviewed individually, and then collectively. The collective interview was carried out with seven out of 11 teachers. Analysis of the interviews pointed out the following themes: hierarchy in the educational system and the imposition of programs; teachers senses and imaginary regarding deficiency; teachers angst about work with inclusion of students with deficiencies; use of differential pedagogic strategies; constitution of a support network at the school; working with the students families; teachers training and their accomplishments in the realization/development of the inclusion process.It was noticed a speech focused on the childs disability, showing a difficulty in viewing the students with learning potential, and use of few differential pedagogic strategies. Some initial strategies used in classroom were noted, such as pairing students and adapting some materials, but theyre still not enough. Nevertheless, it was clear the difference in the quality of the work when teachers have a support network, including a pedagogic coordinator and a support and monitoring classroom for the inclusion at school (SAAI).
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A inclusão de crianças com deficiência na escola regular na região do Butantã: conhecendo estratégias e ações / The inclusion of children with disabilities in regular school at Butantã region: getting to know the strategies and actions

Briant, Maria Emilia Pires 09 March 2009 (has links)
O ensino de crianças com deficiência na escola regular é um dispositivo legal, mas a obrigatoriedade da matrícula não garante o acesso aos meios educacionais. Esse processo já teve muitos avanços no campo teórico. Na prática, porém, o processo de inclusão ainda é conflituoso, e muitas vezes observam-se movimentos que reiteram atitudes preconceituosas as quais levam à manutenção de redes de exclusão, de forma que essas crianças ainda não têm uma participação efetiva em todas as atividades escolares. O objetivo deste trabalho é discutir as estratégias utilizadas pelos professores de ensino fundamental para inclusão de crianças com deficiência na escola regular, a partir de entrevistas realizadas em algumas escolas públicas da Zona Oeste do município de São Paulo. A proposta de um Terapeuta Ocupacional conhecer as estratégias utilizadas pelos professores parte da necessidade de uma interlocução, de um reconhecimento do saber do outro que, em sua prática cotidiana, tem contato com os alunos em uma sala de aula heterogênea. O contato com o professor e sua realidade ajuda a ampliar o olhar que muitas vezes fica restrito à percepção exclusiva da criança, e só é possível ultrapassar essa visão quando se circula nessa área de interface entre saúde e educação. Participaram da pesquisa alguns professores dessas escolas, com no mínimo um ano de experiência no trabalho de inclusão escolar, e outros agentes da comunidade escolar, como um coordenador pedagógico e um representante do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai) da região do Butantã. Os dados foram colhidos em dois encontros: em um primeiro momento, os professores foram entrevistados individualmente e, depois, coletivamente. A entrevista coletiva teve a participação de sete professores em um total de 11. A análise das entrevistas trouxe as seguintes temáticas: a hierarquia no sistema educacional de ensino e a imposição de programas; os sentidos e imaginários do professor sobre a deficiência; a angústia do professor com relação ao trabalho com inclusão de alunos com deficiência; a utilização de estratégias pedagógicas diferenciadas; a formação de rede de apoio na escola; trabalho da escola com as famílias dos alunos; a formação do professor e as conquistas dos professores na efetivação/desenvolvimento do processo de inclusão. Percebe-se um discurso concentrado na incapacidade da criança, uma dificuldade em perceber os alunos com potencial de aprendizagem, pouca utilização de estratégias pedagógicas diferenciadas. Pôde-se perceber a existência de estratégias em sala de aula iniciais, porém ainda não suficientes, como a colocação de alunos em dupla e a adaptação de alguns materiais. Apesar disso, ficou clara a diferença do trabalho quando os professores têm uma rede de apoio, como um coordenador pedagógico e uma sala de apoio e acompanhamento à inclusão na escola (SAAI). / Teaching children with disabilities in regular school is a legal provision; however, the obligation to register these children does not guarantee access to the educational means. Such process has had many theoretical progresses. Nevertheless, in practice, the inclusion process is still conflictual, and movements that confirm attitudes of prejudice that maintain exclusion networks are frequently observable, so that these children still do not participate effectively in all school activities. The aim of this study is to discuss the strategies used by primary school teachers for the inclusion of children with disabilities in regular school, based on interviews carried out at public schools from the West region of the city of São Paulo. The proposal of having an Occupational Therapist to know the strategies used by teachers is based on the need for interlocution, for recognition of the knowledge of someone who, in his daily practice, has contact with the students in a heterogeneous classroom. Communication with the teacher and his reality helps us to widen our look, which frequently is restricted to the exclusive perception of the child. This vision can only be overcome if we allow ourselves to circulate in this interface area between health and education. A few teachers, with at least one year of experience working with inclusion, and other school community agents, such as a pedagogic coordinator and a representative from the Center of Training and Monitoring for the Inclusion (CEFAI) of the Butantã region, participated in the study. Data were gathered in two meetings: first, the teachers were interviewed individually, and then collectively. The collective interview was carried out with seven out of 11 teachers. Analysis of the interviews pointed out the following themes: hierarchy in the educational system and the imposition of programs; teachers senses and imaginary regarding deficiency; teachers angst about work with inclusion of students with deficiencies; use of differential pedagogic strategies; constitution of a support network at the school; working with the students families; teachers training and their accomplishments in the realization/development of the inclusion process.It was noticed a speech focused on the childs disability, showing a difficulty in viewing the students with learning potential, and use of few differential pedagogic strategies. Some initial strategies used in classroom were noted, such as pairing students and adapting some materials, but theyre still not enough. Nevertheless, it was clear the difference in the quality of the work when teachers have a support network, including a pedagogic coordinator and a support and monitoring classroom for the inclusion at school (SAAI).
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic features

Haddad, Maria Aparecida Onuki 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.
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Habilitação e reabilitação visual de escolares com baixa visão: aspectos médico-sociais / Visual habilitation and rehabilitation of visually impaired children at school age. Social and ophthalmologic features

Maria Aparecida Onuki Haddad 28 September 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A baixa visão na infância pode limitar as experiências de vida, a velocidade de realização de tarefas, o desenvolvimento motor, as habilidades, a educação e o desenvolvimento emocional e social, com comprometimento da qualidade de vida. O conhecimento de aspectos médico-sociais colaboram para a elaboração de ações efetivas para a reabilitação visual e a inclusão educacional. OBJETIVOS: 1)Identificar aspectos clínicos referentes a população com baixa visão em idade escolar atendida no Serviço de Visão Subnormal da Clínica Oftalmológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com relação a causa da baixa visão, localização da anormalidade, classes de comprometimento visual, função visual atual, prescrição óptica para correção de ametropias e para auxílios para baixa visão; necessidades reabilitacionais; 2) Verificar percepção de mães ou responsáveis quanto a detecção da deficiência visual, encaminhamentos e condutas realizados por profissionais da área médica, acesso a serviços de atenção oftalmológica especializada à baixa visão, acesso a auxílios ópticos prescritos para baixa visão; 3) fornecer subsídios para desenvolvimento de ações para habilitação/reabilitação da baixa visão na infância. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal analítico, tendo sido estudadas a população de 115 escolares com baixa visão, sem outras deficiências associadas e a população de mães ou responsáveis pelos escolares, detectados no período de fevereiro a novembro de 2005. Realizou-se a avaliação oftalmológica dos escolares e aplicou-se questionário semi-estruturado às mães ou responsáveis. RESULTADOS: As principais causas da deficiência visual foram a retinocoroidite macular bilateral por toxoplasmose congênita (27,8%), a catarata congênita (11,3%), o albinismo oculocutâneo (7,8%) e o glaucoma congênito (6,1%); a retina foi a principal localização da afecção ocular causadora da deficiência visual (54,8%); as principais etiologias foram hereditárias (36,5%) e pré-natais infecciosas (32,1%); as classes de deficiência visual moderada(67,8%) e grave (27,0%) foram mais freqüentes;a correção óptica da ametropia foi prescrita para todos os casos de retinocoroidite macular bilateral, de amaurose congênita de Leber e de albinismo oculocutâneo; os auxílios ópticos para longe (87,8%) foram mais prescritos que os auxílios ópticos para perto (34,7%); a mãe foi a pessoa que percebeu primeiro a dificuldade visual em 53,0%; a escola foi importante na detecção de problemas visuais nos escolares com baixa visão (6,1%); o pediatra mostrou-se despreparado para a detecção de problemas visuais, tratamentos, orientação à família e encaminhamentos; diagnosticou-se a baixa visão no primeiro ano de vida em 83,0% dos casos; o encaminhamento a serviços de reabilitação visual foi realizado tardiamente ao diagnóstico e ocorreu principalmente na idade escolar (53,9%); o principal responsável pelo encaminhamento a serviços de reabilitação foi o oftalmologista(60%); a menor parte dos escolares havia sido atendida por outro serviço de reabilitação (23,0%); apesar da existência de outros serviços terciários de reabilitação visual na cidade de São Paulo, 67,0% dos responsáveis não tinha conhecimento dos mesmos. CONCLUSÕES: Verifica-se necessidade de: programas de detecção precoce de problemas visuais na infância, por meio de capacitação de pediatras em saúde ocular; programas de detecção de problemas oculares na idade escolar, em parceria com serviços de saúde e educação, como a Campanha Olho no Olho; capacitação de professores do sistema regular de ensino, quanto à saúde ocular e aspectos da baixa visão; maior acesso a auxílios ópticos prescritos à pessoa com baixa visão;educação continuada de oftalmologistas para atuação na área da baixa visão e maior divulgação das implicações da baixa visão na infância e na vida adulta e dos serviços disponíveis na comunidade. / INTRODUCTION: Low vision in childhood can limit experiences, speed in performing daily activities, sensory and motor development, educational, social and emotional improvement and compromise quality of life. Knowledge of medical and social features can cooperate to the development of effective actions to educational inclusion and visual rehabilitation. OBJECTIVES: 1. to identify clinical features of a population of school age children with low vision evaluated at the low vision service of the University of São Paulo Ophthalmology Department and the Brazilian Association for the Visually Impaired. (Laramara) concerning causes of low vision, anatomical site of the abnormality, classes of visual impairment, visual functions, use of optical correction, low vision devices and rehabiliattion needs. 2. to evaluate perceptions of mothers or the persons responsible concerning detection of the visual impairment, procedures of the professionals involved, access to low vision services and to the prescribed low vision aids. 3. to contribute to improve actions of habilitation or rehabilitation of visually impaired school children. METHODS: a population of 115 school children with visual impairment was submitted to ophthalmologic low vision evaluation and a semistructured questionnaire was applied to the mother or person responsible. RESULTS: main causes of visual impairment were presumed toxoplasmic retinochoroiditis(27,8%), congenital cataracts (11,3%), albinism (7,8%) and congenital glaucoma (6,1%). Retina (54,8%) was the main affected area and the main causes involved heredity (36,5%) or pre-natal infections (32,1%). Moderated (67,8%) and Severe (27,0%) low vision were more frequent. Glasses for refractive errors were prescribed to all with bilateral macular retinochoroiditis, Leber congenital amaurosis and albinism. Mothers were the first to notice visual impairment in the majority of cases (53,0%) and the school was also important (6,1%). Pediatricians were not very efficient in the detection of visual impaiment in these children. Low vision was detected in the first year of life in 83% and referral to visual rehabilitation unit ocurred chiefly at school age (53,9%), being the ophthalmologist the professional responsible for the majority of referrals(60%). These children, in general, never had a prior low vision examination (73%) and the mothers or responsibles had little knowledge of other available rehabilitation units in the area (67,0%). CONCLUSIONS: early detection programs for visual impairment in children and capacitation of pediatricians is important as well as the screening for refractive errors of children at school age. Regular school teachers should receive information on basic eye health and low vision. Improved access to low vision aids and increased awareness on the subject among ophthalmologists is a necessity as well as more information on community services and visual impairment should be available to the population.

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