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Morcegos insetívoros aéreos neotropicais : identificação acústica e padrões de estruturação de assembleias

Aguilar, Adriana Patricia Arias January 2017 (has links)
Os morcegos, ordem Chiroptera, são ecologicamente o grupo mais diverso dos mamíferos e após Rodentia ocupam o segundo lugar em diversidade taxonômica. Devido à sua dramática radiação ecológica e evolutiva, ocupam virtualmente todos os níveis tróficos. No Neotrópico ocorrem nove famílias de quirópteros, das quais oito (excluíndo Phyllostomidae) incluem quase exclusivamente espécies insetívoras que dependem principalmente da ecolocalização para a navegação e aquisição de alimento. A gravação e posterior análise de chamados de ecolocalização emitidos durante a navegação é uma alternativa ou técnica complementar para o estudo deste grupo de morcegos; este método permite identificar muitas espécies com base na estrutura e frequência dos chamados de ecolocalização, otimizando o estudo de associações espécie-habitat dentro das assembleias de morcegos insetívoros. No segundo capítulo desta dissertação intitulado Who’s calling? Acoustic identification of Brazilian bats é apresentada uma revisão dos estudos relacionados com descrições e identificações acústicas de espécies de morcegos neotropicais que ocorrem no Brasil. No total incluiram-se 47 publicações provenientes de 17 países, para além de dados não-publicados. Das 93 espécies de morcegos não filostomídeos, 65 foram descritas acusticamente, as restantes 28 careceram de informações acústicas. A utilização de monitoramentos acústicos pode ser uma ferramenta fundamental para expandir o nosso conhecimento dos morcegos no Brasil. No terceiro capítulo intitulado Spatiotemporal patterns of insectivorous bat activity in the Brazilian Cerrado: landscape and microclimate effects utilizou-se esta técnica para avaliar os padrões espaço-temporais de diversidade e atividade de morcegos insetívoros numa paisagem heterogênea no Cerrado. Os nossos resultados, em concordância com estudos prévios, mostraram que a composição e configuração, em especial a extensão de fitofisionomias bem conservadas, foram fatores importantes para a seleção de hábitat pelos morcegos insetívoros assim como as condições de umidade relativa do ar, particularmente nos meses mais secos. As respostas dos morcegos ante tais fatores variaram com a escala de análise, o grupo funcional e em alguns casos a variação foi espécie-específica. São necessários mais estudos para elucidar como as espécies respondem aos câmbios de origem humana na paisagem e suas possíveis associações com as mudanças climáticas no Cerrado. / Bats, order Chiroptera, are ecologically the most diverse group of mammals and after Rodentia; they are second in taxonomic diversity. Due to their dramatic ecological and evolutionary radiation, they virtually occupy all trophic levels. There are nine families of bats in the Neotropics of which eight (excluding Phyllostomidae) are almost exclusively insectivorous depending mainly on echolocation to navigate and to acquire food. Recording and posterior analysis of echolocation calls emitted while foraging, is an alternative or complementary technique for the study of this group of bats; this method allows the identification of many species based on the structure and frequency of their calls. It optimizes the study of habitat-species associations within the insectivorous bat assemblage. The second chapter of this dissertation, entitled Who’s calling? Acoustic identification of Brazilian bats a review of acoustic description and identification studies of Neotropical bats occurring in Brazil is presented. Fourth nine publications from 17 countries were included in this revision, as well as non-published data. From 93 species of non-phyllostomid bats, 65 were acoustically described while for 28 there is no acoustic information. The use acoustic monitoring could be a fundamental tool for expanding our knowledge of bats in Brazil. In the second chapter entitled Spatiotemporal patterns of insectivorous bat activity in the Brazilian Cerrado: landscape and microclimate effects, such technique was used to evaluate the spatio-temporal patterns of diversity and activity of aerial insectivorous bats in a heterogeneous landscape in the Cerrado. Our results were consistent with those of previous studies, showing that composition and configuration, and especially extensiveness of well-preserved phytophysiognomies, are fundamental factors in habitat selection by bats, as well as air relative humidity conditions, particularly in dryer months. Bat responses are scale-dependent, vary with the functional group and in some cases are species-specific. More studies are necessary to elucidate how species respond to landscape human induced modifications and their possible associations with climatic changes in the Cerrado biome.
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Padrões de atividade de morcegos insetívoros aéreos no limite sul da Mata Atlântica : influência de variáveis meteorológicas e do habitat

Chaves, Thais Stefanski January 2017 (has links)
Os padrões de atividade de muitas espécies de morcegos têm sido frequentemente associados à disponibilidade de alimento, à estrutura da vegetação e ao clima. Usualmente há maior atividade em áreas com maior disponibilidade de recursos alimentares e em ambientes que permitem maior facilidade de deslocamento. Em geral, a atividade de morcegos reduz em períodos com temperaturas extremas, sabendo-se que a redução da atividade de morcegos durante períodos frios está relacionada tanto com questões fisiológicas associadas ao balanço entre produção e perda de calor, quanto com ciclos reprodutivos das espécies. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar a influência de variáveis meteorológicas e do habitat sobre os padrões de atividade de morcegos em uma região de clima temperado do Brasil. A avaliação da atividade dos morcegos foi realizada entre janeiro e maio de 2016, por meio de monitoramento acústico. Para relacionar a atividade dos morcegos com as condições meteorológicas locais, sensores de temperatura e umidade conectados a data loggers foram instalados perto de cada detector de ultrassom. O número de passagens de morcegos e o número de chamados de alimentação foram comparados entre guildas de uso do espaço – morcegos forrageadores de áreas abertas e morcegos forrageadores de bordas – e entre tamanhos – morcegos pequenos (entre 4g e 8g) e morcegos grandes (entre 30g e 35g). O local onde se registrou maior atividade de morcegos foi uma área aberta em meio a um contínuo de Floresta Ombrófila Densa, localizado em baixa altitude e maiores níveis de atividade de alimentação foram registrados em locais próximos a fontes de água. O padrão de atividade diferiu significativamente entre as guildas: morcegos forrageadores de espaço aberto apresentaram os maiores níveis de atividade concentrados nas primeiras horas da noite e em temperaturas entre 12°C e 16°C, enquanto os forrageadores de borda mantiveram atividade razoavelmente constante ao longo da noite e entre 16°C e 20°C. Um possível aumento da densidade de insetos em estratos altos ao anoitecer pode otimizar o sucesso de captura dos forrageadores de espaços abertos de tal forma que possibilitaria a concentração da atividade neste período. O padrão de atividade de morcegos grandes e pequenos também diferiu significativamente: a atividade de morcegos grandes ocorreu em temperaturas mais baixas do que a de morcegos pequenos. Como esperado, a temperatura de atividade de morcegos grandes foi mais baixa do que a de morcegos pequenos. Estimou-se, que a temperatura que limita a atividade de morcegos grandes é mais baixa do que a temperatura que limita a atividade dos morcegos pequenos. Isto é uma consequência esperada em razão da maior inércia térmica de animais de maior tamanho corporal, desse modo a temperatura crítica mínima dos morcegos grandes deve ser sempre menor do que a dos morcegos pequenos. A temperatura e o habitat parecem explicar os padrões de atividade tanto de morcegos forrageadores de espaço aberto e de borda, quanto de diferentes tamanhos corporais em um clima temperado mesotérmico no Brasil. / The activity patterns of many bat species have often been associated with food availability, vegetation structure and climate. There is usually more activity in areas with higher availability of food resources, and in landscapes that allow greater ease of commuting. The activity is generally reduced in periods with more extreme temperatures, and it is known that the reduction of bat activity during cold periods is related both to physiological issues associated to the balance between production and heat loss, and to the reproductive cycles of the species’. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the influence of meteorological and habitat variables on the pattern of bat activity in a temperate region of Brazil. The evaluation of bat activity was carried out between January and May 2016, through acoustic monitoring. To relate bat activity to local weather conditions, temperature and humidity sensors connected to data loggers were installed near each ultrasound detector. The number of bat passes and the number of feeding buzzes were compared between guilds of space use – open and edge foragers bats – and between different body sizes – small bats (between 4g and 8g) and large bats (between 30g and 35g). The area where the largest bat activity was recorded was a continuous area of Dense Ombrophylous Forest, located at low altitude, and the highest feeding activity was recorded in sites near water sources. The activity pattern differed significantly among guilds: open-space foraging bats registered the highest activity levels concentrated in the early hours of the night and were active at lower temperatures, while edge-space foragers maintained activity reasonably constant throughout the night, though focusing their activity at higher temperatures. A possible increase in insect density in high strata at dusk can optimize the success of capture of open space foragers in such a way that would allow the concentration of activity in this period. The pattern of activity of large and small bats also differed significantly: large bats were more frequently recorded at lower temperatures than small bats. As expected, the activity of large bats occurred at lower temperatures than that of small bats. It was estimated that the limiting temperature to the activity of the large bats is lower than that to small bats. This is an expected consequence because of the greater thermal inertia of animals of larger body size, thus the minimum critical temperature of large bats should always be smaller than that of small bats. Temperature and habitat seem to explain the activity patterns of both foraging bats of open space and border, and of different body sizes in a temperate mesothermic climate in Brazil.
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Morcegos insetívoros aéreos neotropicais : identificação acústica e padrões de estruturação de assembleias

Aguilar, Adriana Patricia Arias January 2017 (has links)
Os morcegos, ordem Chiroptera, são ecologicamente o grupo mais diverso dos mamíferos e após Rodentia ocupam o segundo lugar em diversidade taxonômica. Devido à sua dramática radiação ecológica e evolutiva, ocupam virtualmente todos os níveis tróficos. No Neotrópico ocorrem nove famílias de quirópteros, das quais oito (excluíndo Phyllostomidae) incluem quase exclusivamente espécies insetívoras que dependem principalmente da ecolocalização para a navegação e aquisição de alimento. A gravação e posterior análise de chamados de ecolocalização emitidos durante a navegação é uma alternativa ou técnica complementar para o estudo deste grupo de morcegos; este método permite identificar muitas espécies com base na estrutura e frequência dos chamados de ecolocalização, otimizando o estudo de associações espécie-habitat dentro das assembleias de morcegos insetívoros. No segundo capítulo desta dissertação intitulado Who’s calling? Acoustic identification of Brazilian bats é apresentada uma revisão dos estudos relacionados com descrições e identificações acústicas de espécies de morcegos neotropicais que ocorrem no Brasil. No total incluiram-se 47 publicações provenientes de 17 países, para além de dados não-publicados. Das 93 espécies de morcegos não filostomídeos, 65 foram descritas acusticamente, as restantes 28 careceram de informações acústicas. A utilização de monitoramentos acústicos pode ser uma ferramenta fundamental para expandir o nosso conhecimento dos morcegos no Brasil. No terceiro capítulo intitulado Spatiotemporal patterns of insectivorous bat activity in the Brazilian Cerrado: landscape and microclimate effects utilizou-se esta técnica para avaliar os padrões espaço-temporais de diversidade e atividade de morcegos insetívoros numa paisagem heterogênea no Cerrado. Os nossos resultados, em concordância com estudos prévios, mostraram que a composição e configuração, em especial a extensão de fitofisionomias bem conservadas, foram fatores importantes para a seleção de hábitat pelos morcegos insetívoros assim como as condições de umidade relativa do ar, particularmente nos meses mais secos. As respostas dos morcegos ante tais fatores variaram com a escala de análise, o grupo funcional e em alguns casos a variação foi espécie-específica. São necessários mais estudos para elucidar como as espécies respondem aos câmbios de origem humana na paisagem e suas possíveis associações com as mudanças climáticas no Cerrado. / Bats, order Chiroptera, are ecologically the most diverse group of mammals and after Rodentia; they are second in taxonomic diversity. Due to their dramatic ecological and evolutionary radiation, they virtually occupy all trophic levels. There are nine families of bats in the Neotropics of which eight (excluding Phyllostomidae) are almost exclusively insectivorous depending mainly on echolocation to navigate and to acquire food. Recording and posterior analysis of echolocation calls emitted while foraging, is an alternative or complementary technique for the study of this group of bats; this method allows the identification of many species based on the structure and frequency of their calls. It optimizes the study of habitat-species associations within the insectivorous bat assemblage. The second chapter of this dissertation, entitled Who’s calling? Acoustic identification of Brazilian bats a review of acoustic description and identification studies of Neotropical bats occurring in Brazil is presented. Fourth nine publications from 17 countries were included in this revision, as well as non-published data. From 93 species of non-phyllostomid bats, 65 were acoustically described while for 28 there is no acoustic information. The use acoustic monitoring could be a fundamental tool for expanding our knowledge of bats in Brazil. In the second chapter entitled Spatiotemporal patterns of insectivorous bat activity in the Brazilian Cerrado: landscape and microclimate effects, such technique was used to evaluate the spatio-temporal patterns of diversity and activity of aerial insectivorous bats in a heterogeneous landscape in the Cerrado. Our results were consistent with those of previous studies, showing that composition and configuration, and especially extensiveness of well-preserved phytophysiognomies, are fundamental factors in habitat selection by bats, as well as air relative humidity conditions, particularly in dryer months. Bat responses are scale-dependent, vary with the functional group and in some cases are species-specific. More studies are necessary to elucidate how species respond to landscape human induced modifications and their possible associations with climatic changes in the Cerrado biome.
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Padrões de atividade de morcegos insetívoros aéreos no limite sul da Mata Atlântica : influência de variáveis meteorológicas e do habitat

Chaves, Thais Stefanski January 2017 (has links)
Os padrões de atividade de muitas espécies de morcegos têm sido frequentemente associados à disponibilidade de alimento, à estrutura da vegetação e ao clima. Usualmente há maior atividade em áreas com maior disponibilidade de recursos alimentares e em ambientes que permitem maior facilidade de deslocamento. Em geral, a atividade de morcegos reduz em períodos com temperaturas extremas, sabendo-se que a redução da atividade de morcegos durante períodos frios está relacionada tanto com questões fisiológicas associadas ao balanço entre produção e perda de calor, quanto com ciclos reprodutivos das espécies. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar a influência de variáveis meteorológicas e do habitat sobre os padrões de atividade de morcegos em uma região de clima temperado do Brasil. A avaliação da atividade dos morcegos foi realizada entre janeiro e maio de 2016, por meio de monitoramento acústico. Para relacionar a atividade dos morcegos com as condições meteorológicas locais, sensores de temperatura e umidade conectados a data loggers foram instalados perto de cada detector de ultrassom. O número de passagens de morcegos e o número de chamados de alimentação foram comparados entre guildas de uso do espaço – morcegos forrageadores de áreas abertas e morcegos forrageadores de bordas – e entre tamanhos – morcegos pequenos (entre 4g e 8g) e morcegos grandes (entre 30g e 35g). O local onde se registrou maior atividade de morcegos foi uma área aberta em meio a um contínuo de Floresta Ombrófila Densa, localizado em baixa altitude e maiores níveis de atividade de alimentação foram registrados em locais próximos a fontes de água. O padrão de atividade diferiu significativamente entre as guildas: morcegos forrageadores de espaço aberto apresentaram os maiores níveis de atividade concentrados nas primeiras horas da noite e em temperaturas entre 12°C e 16°C, enquanto os forrageadores de borda mantiveram atividade razoavelmente constante ao longo da noite e entre 16°C e 20°C. Um possível aumento da densidade de insetos em estratos altos ao anoitecer pode otimizar o sucesso de captura dos forrageadores de espaços abertos de tal forma que possibilitaria a concentração da atividade neste período. O padrão de atividade de morcegos grandes e pequenos também diferiu significativamente: a atividade de morcegos grandes ocorreu em temperaturas mais baixas do que a de morcegos pequenos. Como esperado, a temperatura de atividade de morcegos grandes foi mais baixa do que a de morcegos pequenos. Estimou-se, que a temperatura que limita a atividade de morcegos grandes é mais baixa do que a temperatura que limita a atividade dos morcegos pequenos. Isto é uma consequência esperada em razão da maior inércia térmica de animais de maior tamanho corporal, desse modo a temperatura crítica mínima dos morcegos grandes deve ser sempre menor do que a dos morcegos pequenos. A temperatura e o habitat parecem explicar os padrões de atividade tanto de morcegos forrageadores de espaço aberto e de borda, quanto de diferentes tamanhos corporais em um clima temperado mesotérmico no Brasil. / The activity patterns of many bat species have often been associated with food availability, vegetation structure and climate. There is usually more activity in areas with higher availability of food resources, and in landscapes that allow greater ease of commuting. The activity is generally reduced in periods with more extreme temperatures, and it is known that the reduction of bat activity during cold periods is related both to physiological issues associated to the balance between production and heat loss, and to the reproductive cycles of the species’. Therefore, the general objective of this work is to evaluate the influence of meteorological and habitat variables on the pattern of bat activity in a temperate region of Brazil. The evaluation of bat activity was carried out between January and May 2016, through acoustic monitoring. To relate bat activity to local weather conditions, temperature and humidity sensors connected to data loggers were installed near each ultrasound detector. The number of bat passes and the number of feeding buzzes were compared between guilds of space use – open and edge foragers bats – and between different body sizes – small bats (between 4g and 8g) and large bats (between 30g and 35g). The area where the largest bat activity was recorded was a continuous area of Dense Ombrophylous Forest, located at low altitude, and the highest feeding activity was recorded in sites near water sources. The activity pattern differed significantly among guilds: open-space foraging bats registered the highest activity levels concentrated in the early hours of the night and were active at lower temperatures, while edge-space foragers maintained activity reasonably constant throughout the night, though focusing their activity at higher temperatures. A possible increase in insect density in high strata at dusk can optimize the success of capture of open space foragers in such a way that would allow the concentration of activity in this period. The pattern of activity of large and small bats also differed significantly: large bats were more frequently recorded at lower temperatures than small bats. As expected, the activity of large bats occurred at lower temperatures than that of small bats. It was estimated that the limiting temperature to the activity of the large bats is lower than that to small bats. This is an expected consequence because of the greater thermal inertia of animals of larger body size, thus the minimum critical temperature of large bats should always be smaller than that of small bats. Temperature and habitat seem to explain the activity patterns of both foraging bats of open space and border, and of different body sizes in a temperate mesothermic climate in Brazil.
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Modos e tempo de evolução em linhagens do vírus da raiva (RABV) mantidos por reservatórios aéreos e terrestres com base em genomas completos / Modes and time of evolution of Rabies virus (RABV) lineages found in aerial and terrestrial reservoirs based on complete genomes

Rafael de Novaes Oliveira 15 August 2014 (has links)
A raiva é uma zoonose que afeta o sistema nervoso central, de evolução aguda e fatal, mantida em mamíferos e conhecida há milênios. Presente na América, Europa, África e Ásia, tem como agente etiológico o vírus da raiva (RABV), um vírus RNA neurotrópico, pertencente à ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus., o qual é composto por quatorze espécies. Entre os Lyssavirus, o RABV é o mais amplamente distribuído mundialmente e tem maior importância epidemiológica dada sua associação com um maior número de casos de encefalite por Lyssavirus em humanos em relação às outras espécies. São admitidos dois ciclos de transmissão para a raiva, o ciclo urbano e o ciclo silvestre. O ciclo urbano ou terrestre tem o cão como principal reservatório e transmissor do vírus para outros cães, outros animais domésticos e para o homem, enquanto o ciclo silvestre ou aéreo é mantido por diferentes mamíferos silvestres e quirópteros. A origem comum dos dois ciclos do RABV á partir de um RABV ou Lyssavirus ancestral e a divergência adaptativa ocorrida desde então, causada pela adaptação de tal vírus em paisagens adaptativas tão variadas e distintas representadas pelas ordens Carnivora e Chiroptera, levaram ao surgimento das diversas linhagens encontradas nos ciclos terrestre e aéreo. Sendo assim, com o objetivo de se estudar as diferenças geradas nos RABV dos ciclos aéreo e terrestres devido a sua evolução em paralelo nestas duas ordens foram analisadas 159 sequências genômicas do RABV (59 do ciclo terrestre e 100 do ciclo aéreo), sendo que 21 destas sequências foram obtidas neste estudo e representam oito linhagens de RABV existentes no Brasil e cinco destas linhagens de RABV tiveram seus genomas sequenciados pela primeira vez. Foram analisados aspectos como as diferentes taxas de substituição de nucleotídeos por sítios (heterotaquia) entre os mesmos genes do RABV mantidos no ciclo aéreo e terrestre, análise do melhor gene para a realização de estudo filogenéticos confiáveis para o RABV, tempo de divergência entre os ciclos, padrões de variabilidade genética e vieses quanto ao uso preferencial de códons em cada ciclo. Como resultado, concluí-se que a divergência adaptativa ocorrida entre os dois ciclos do RABV fez com que alguns aspectos evolutivos de seu genoma apresentem padrões diferentes de acordo com o ciclo do RABV analisado. / Rabies is a zoonosis that affects the central nervous system, showing an acute and fatal evolution, occurring in mammals and known for millennia. Present in America, Europe, Africa and Asia, its etiological agent is Rabies virus (RABV), a neurotropic RNA virus in the order Mononegavirales, family Rhabdoviridae, genus Lyssavirus, composed by fourteen species. Amongst the lyssaviruses, RABV is the most widely spread worldwide and has a higher epidemiological importance due to its association to a higher number of cases of encephalitis. Two cycles are accepted for rabies transmission, the urban and the wild ones. In the urban (or terrestrial) cycle, dogs are the main reservoirs and transmitters of the virus to other dogs, other domestic animals and to humans, while in the wild (or aerial) cycle bats are the reservoirs. The common origin of both cycles from an ancestor RABV or lyssavirus and the adaptive divergence that occurred since then, caused by the adaptation of this ancestor virus to a wide range of adaptive landscapes represented by the orders Carnivora and Chiroptera led to the emergence of diverse RABV lineages currently found in the aerial and terrestrial cycles. Thus, aiming to study differences found in RABV lineages from the aerial and terrestrial cycles due to their parallel evolution in these two orders, 159 genomic sequences of RABV (59 from the terrestrial and 100 from the aerial cycles) were analyzed, being 21 of these sequences referent to eight lineages of RABV found in Brazil sequenced in this study and five of these eight lineages of RABV had their genomes sequenced for the first time The study included the per site nucleotide substitution rate differences (heterotachy) between the same genes RABV maintained in the aerial and terrestrial, survey of the most suitable gene for phylogenetic analysis, time of divergence between the two cycles, patterns of genetic variability and codon usage bias. As a conclusion, the adaptive divergence occurred between the two cycles caused some evolutionary aspects of RABV genome to show an intricate cycle-specific evolutionary pattern.
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Atividade de morcegos insetívoros aéreos em relação a diferentes escalas temporais de luminosidade lunar / Aerial insectivorous bats activity in relation to different time scales of moonlight intensity

Appel, Giulliana 24 June 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-14T19:39:30Z No. of bitstreams: 2 Dissertação final__Giulliana Appel.pdf: 1541475 bytes, checksum: bb55b5e19fa38ca4a1b558df3ee9d304 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T19:39:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação final__Giulliana Appel.pdf: 1541475 bytes, checksum: bb55b5e19fa38ca4a1b558df3ee9d304 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-06-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It is commonly assumed that aerial insectivorous bats might respond to moonlight intensity by decreasing their foraging activity during bright nights due to the inherent predation risk increase of due to the lower insect availability. The effect of moonlight can be measured among nights and within a night. However, only few studies synchronously involve both approaches and most authors essentially compare bat activity with lunar phases. Our main aim was to evaluate how the moonlight influences aerial insectivorous bat activity at different time scales: between nights (bright and dark nights and wide range of moonlight intensity) and within the same night. Bat activity from five species was calculated using autonomous ultrasound recording stations and moonlight intensity percentages retrieved from Moontool program. Bat activity was calculated per species per night during a 53-day sampling period. Bat activity was also assessed hourly in a gradient of different moonlight intensity nights. Only one species (Myotis riparius) positively responded to moonlight, while two species (Pteronotus parnellii e Saccopteryx leptura) increased their foraging activity and other two did not respond (Cormura brevirostris and S. bilineata). Bat activity was for all the species greater at the beginning of the night independently of the moon presence, indicating that foraging just after the sunset is essential. The response of bats to the effects of moonlight intensity is more apparent between nights than within a single night and might depend on particular traits of each species such as flight speed, flexibility in habitat use and body size. / É globalmente aceito que os morcegos insetívoros aéreos respondem a luminosidade lunar com a diminuição de atividade em noites claras pelo aumento do risco de predação e pela menor disponibilidade de determinados insetos. O efeito da luminosidade pode ser avaliado entre noites e dentro de uma mesma noite, no entanto poucos estudos envolvem os dois enfoques sincronicamente e a maioria dos autores usam fases lunares como preditor da atividade de morcegos. Nosso objetivo foi avaliar como a luminosidade lunar influencia na atividade dos morcegos insetívoros aéreos em diferentes escalas temporais: entre noites (noites claras, noites escuras e com grande variação de luz) e dentro de uma mesma noite. Para estimar a atividade de cinco espécies de morcegos insetívoros aéreos usamos estações de gravação autônomas de ultrassom e usamos dados de percentagem de intensidade de luminosidade lunar retirados do programa Moontool. A atividade das cinco espécies foi calculada por noite para as 53 noites amostradas e foi calculada a atividade por hora para noites escuras e claras e dentro de uma mesma noite. A atividade apenas de uma espécie de morcego (Myotis riparius) diminuiu por causa da luminosidade lunar entre noites, enquanto a atividade de Pteronotus parnellii e Saccopteryx leptura) aumentaram de atividade e outras duas não responderam (Cormura brevirostris e S. bilineata). A atividade das espécies foi maior no início da noite independente da exposição da lua, evidenciando que a reposição energética no forrageio após a saída do abrigo é essencial. A resposta dos morcegos aos efeitos da luminosidade lunar é mais aparente em escala temporal longa e pode ser dependente a fatores intrínsecos de cada espécie como velocidade do voo, flexibilidade no uso de habitat e tamanho do corpo.
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Comunidade de morcegos (Mammalia : Chiroptera) em fragmentos de floresta atlântica, Usina Serra Grande - Alagoas

José de Sá Neto, Raymundo January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1955_1.pdf: 413413 bytes, checksum: c70b2e8403522983061c71b778383abc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Este trabalho teve como objetivo conhecer os efeitos da fragmentação nas comunidades de morcegos da Mata Atlântica nordestina. Para isso, foram selecionados três fragmentos de Mata Atlântica, dois pequenos com 500 ha e um maior com 3.500 ha, localizados na propriedade da Usina Serra Grande, Alagoas, Brasil. Os morcegos foram capturados de junho a dezembro de 2002, com o uso de redes de espera das 17h às 24h, sendo que em cada área foram armadas seis redes. Os animais amostrados foram identificados, medidos e organizados em guildas determinadas a partir do hábito alimentar, estratificação vertical e por classes de tamanho. Com a abundância dos indivíduos foram calculados o índice de Shannon-Wiener, para diversidade e o de Jaccard, para similaridade. Nos pequenos fragmentos foram capturados 214 indivíduos e 21 espécies, com diversidade de 2,84 bits/indivíduo. No fragmento maior foram amostrados 520 indivíduos de 23 espécies, com uma diversidade de 2,24 bits/indivíduo. No total foram registrados 34 espécies e 734 indivíduos. Houve 29,4% de similaridade de espécies entre o grande e os pequenos fragmentos. Utilizando o teste G observou-se diferença significativa entre os fragmentos na abundância dos indivíduos agrupados por guildas ou pela classe de tamanho. Apesar da fragmentação não estar causando uma redução na riqueza, está, provavelmente, causando uma alteração na abundância de algumas guildas
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Estudo da comunidade de morcegos em fragmentos remanescentes de floresta atlântica do litoral sul do Estado de Pernambuco

Clarissa Nobre de Oliveira, Carla 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5619_1.pdf: 580699 bytes, checksum: a4bf2d135536bc753ebd87d7fbc836ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo tem como objetivo avaliar como o tamanho, a forma e a conectividade dos fragmentos na paisagem influenciam na comunidade de morcegos, através dos valores de riqueza, diversidade e número de capturas. Com um esforço de 6840 rede-hora, foram capturados 1.115 indivíduos pertencentes a 23 espécies. O checklist de morcegos para o Centro de Endemismo Pernambuco indicou uma simplificação da fauna de morcegos, com possíveis extinções locais devido ao elevado grau de fragmentação da área de estudo, aliado a isso, tem-se que morcegos de maior porte e generalistas foram capazes de persistir na paisagem fragmentada. Modelos gerais lineares indicaram uma fraca relação entre tamanho e forma dos fragmentos com riqueza e diversidade. Número de capturas foi influenciado apenas pelo tamanho enquanto a conectividade não exerceu nenhum efeito sobre as variáveis estudadas. O escalonamento métrico indicou uma fraca separação dos fragmentos entre as classes de tamanho e as análises de particionamento indicaram um elevado grau de compartilhamento de espécies e baixos valores de exclusividade, sugerindo que tamanho e forma não são determinantes para as espécies de morcegos remanescentes no período pós-fragmentação. A comunidade de morcegos do Centro de Endemismo Pernambuco não é fortemente afetada pela fragmentação e as espécies remanescentes serão de extrema relevância para a manutenção dos processos ecológicos regionalmente, tendo em vista que os grandes dispersores estão regionalmente extintos. Palavras-Chave: Morcego Pernambuco, Chiroptera, Ecologia floresta
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The use of automated acoustic identification software for bat surveys in the neotropics : Gaps and opportunities

Menon, Amrita Madhukumar January 2017 (has links)
As populações de morcegos são conhecidas por serem afetadas por atividades antropogênicas,njá que os Chiroptera é um grupo extremamente diverso que ocupa quase todos os nichos disponíveis no meio terrestre. Assim, os morcegos são considerados bons bioindicadores para monitorar mudanças no meio ambiente, mas seu valor como tal também depende da facilidade de monitorar e detectar tendências demográficas em suas populações. O interesse a longo prazo dos pesquisadores na acústica dos morcegos resulta do fato de que é um método não-invasivo e eficiente em termos de tempo para monitorar os padrões espaço-temporais da diversidade e atividade de morcegos. A análise dos sons emitidos pelos organismos tem sido útil para a aquisição de conhecimento sobre as interações bióticas e abióticas específicas de cada espécie, e sua aplicação na conservação. Além das identificações manuais de chamados de morcegos, existe atualmente no mercado um conjunto de programas automatizados de identificação que utilizam bibliotecas regionais e se apresentam como uma ferramenta eficiente no monitoramento de populações de morcegos. A maioria desses programas não foi validada usando dados de campo. Este estudo avalia a confiabilidade de dois softwares automatizados, SonoChiro e Kaleidoscope Pro, em comparação com identificações manuais de dados de campo coletados da região Neotropical. Houve um baixo nível de concordância entre os dois métodos automatizados ao nível das identificações específicas, razoável ao nível do gênero e satisfatório ao nível a família. Houve também uma diferença significativa entre a proporção de chamados corretamente identificados entre os dois programas ao nível específico. Os principais desafios para o uso de software de identificação automatizada incluem a necessidade de bibliotecas de chamados abrangentes da diversidade existente nas regiões em foco dos estudos; as principais oportunidades, por outro lado, incluem a ampla possibilidade de monitorar os padrões espaço-temporais da atividade de morcegos. Existem ainda fortes lacunas que impedem uma aplicação generalizada de programas automatizados em estudos ecológicos e de conservação de morcegos, mas há potencial de melhoria. Considerando as limitações dos programas automatizados, é discutida uma estrutura para aplicação em estudos ecológicos e de conservação. / Bat populations are known to be affected by anthropogenic activities because bats are an extremely diverse group occupying almost all available niches in terrestrial environment. Hence, bats are considered bioindicators to monitor changes in the environment, but their value as such also depends on the ease to monitor and detect demographic trends in their populations. The long term interest of researchers in the acoustic of bats results from the fact that it is a non-invasive, time-efficient methods to monitor spatiotemporal patterns of bat diversity and activity.The analysis of sounds emitted by organisms has been considered useful to gain insight into species-specific biotic and abiotic interactions, which can further be applied to conservation. Besides manual identifications of bat calls, a number of automated species identification programs using regional call classfiers have been introduced into the market as an efficient tool in monitoring of bat populations. Most of these programs have not been validated using field data. This study evaluates the reliability of two automated softwares, SonoChiro and Kaleidoscope Pro, in comparison to manual identifications of field data collected from the Neotropical region. There was low agreement between the two automated methods at the species level, fair agreement at the genus level and moderate agreement at the family level. There was also a significant difference between the proportion of correctly identified calls of the two-automated software at the species level identifications. Major challenges for using automated identification software include the need for comprehensive call libraries of the regions under scope; major opportunities, on the other hand, include the widespread possibility to monitor spatiotemporal patterns of bat activity. Overall, there are serious gaps that preclude a widespread application of automated programs in ecological and conservation studies of bats, but there is a potential for improvement. Considering the limitations of the automated programs, a framework for application in ecological and conservation studies is discussed.
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Function of social calls in Brown Long-eared bats Plecotus auritus

Murphy, Stephanie E. January 2012 (has links)
Microchiropteran bats produce vocalisations for two purposes: echolocation and communication. Vocalisations used for communication are often referred to as social calls. In this thesis I examined the nature of Brown Long-eared bats Plecotus auritus social calls recorded at roost and foraging sites through a combination of recording and playback experiments. A total of 11,484 social calls were recorded at 20 maternity roosts sites and three types of vocalisations were dentified on the basis of shape, referred to as Type A, B, and C. Although Type A vocalisations shared the same basic pattern, it was a very large group within which there was a lot of variation in acoustic parameters. Principal component analysis and modelbased cluster analysis were used to look for patterns within this group, and this identified six clusters. Maternity colonies surveyed in this study varied in size from as few as nine up to 98 bats, and the number of social calls recorded at the roost sites was highly correlated with the numbers of bats present in the colony. The analysis of seasonal patterns of social call production revealed that the number of social calls recorded at maternity roost sites showed a linear increase from June to September, whereas, the number of bats emerging decreased sharply from August to September. Simulations of P. auritus social calls were used to investigate behavioural responses to calls away from roost sites using the Autobat. P. auritus were clearly much more responsive to simulations of their own species' social calls than to the other stimuli tested. This strongly suggests that the responses to the Autobat represent attempts to interact with the source of the stimulus. Recording with ultrasound and infra-red video was conducted to test the bats' responses to the different types of synthesised call and whether these responses varied seasonally. A female's approach response to the stimulus may represent an attempt to repel a perceived intruder from her foraging area. Alternatively, if calls were used to coordinate foraging by advertising the location of resources to other females that share the range, a response may represent an attempt to move towards such resources. Experiments showed that females were significantly more likely to respond to a stimulus produced within their core foraging area, than in the peripheral area, or outside their foraging area. On the other hand, while females regularly shared foraging ranges with other females, there was little evidence of co-ordination of movements between simultaneously radio-tracked dyads. It was concluded that responses to the stimuli probably represent attempts to repel perceived intruders from the foraging area. The thesis concludes with a discussion of some of the advantages and limitations of using play-back of synthesised social calls in the field to investigate vocal communication in bats. Ways in which studies of captive bats of known relatedness could be used to further elucidate the functions of social calls are discussed.

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