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Os verbos inacusativos e a inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro

Ferreira, Ivana Kátia de Souza January 2011 (has links)
Este trabalho trata sobre os verbos inacusativos e a livre inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro (PB). É um estudo, com base em revisão bibliográfica, à luz da Sintaxe Gerativa, sob a perspectiva da Teoria da Regência e da Ligação (TRL), proposta por Chomsky (1981), em conformidade com o modelo Princípios e Parâmetros. Primeiramente, é feito um apanhado de tópicos fundamentais (Léxico, Subcategorização Verbal, Teoria do Caso, Teoria Theta, Estrutura de Argumentos) para a TRL, bem como relacionados ao assunto a ser discutido. Após essa exposição, são apresentados os verbos inacusativos (monoargumentais) e as suas especificidades. É feita uma comparação entre os verbos inacusativos e os inergativos, tendo em vista serem ambos monoargumentais. Apesar disso, apresentam estruturas sintáticas completamente distintas. Suas estruturas-D mostram tais diferenças. Os inacusativos subcategorizam um Determiner Phrase (DP) complemento (posição de objeto). Os inergativos selecionam somente argumento externo. Quando ocorre a inversão do DP sujeito, este permanece em sua posição de base, dentro do V(erb)P(hrase). De acordo com autores relevantes (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) para este trabalho, os verbos inacusativos são compatíveis com a ordem V(erbo)S(ujeito) no PB. Nas sentenças VS com inacusativos, são verificadas duas possibilidades de concordância. Quando o verbo concorda com o DP sujeito pós-verbal ([pro] Chegaram as visitas), a concordância resulta da cadeia entre o DP sujeito pós-verbal e o expletivo nulo pro pré-verbal. Quando o verbo permanece na 3ª pessoa do singular ([pro] Chegou as visitas), a concordância é realizada com o expletivo nulo pro pré-verbal, que, de acordo com Mioto et al. (2007), é singular. A concordância com o expletivo pré-verbal é como no francês, por exemplo. Porém, no francês, o expletivo pré-verbal não é nulo, é lexical (Il). / This academic work deals with the unaccusative verbs and the free inversion of the subject in declarative sentences in Brazilian Portuguese (BP). This study is based on a bibliographic review, in the light of the Generative Syntax, under the Government-Binding (GB) Theory. It is proposed by Chomsky (1981), in accordance with the Principles and Parameters model. Firstly, a summary of the fundamental topics (Lexicon, Verb Subcategorization, Case Theory, θ-Theory, Argument Structure) within the GB is made, not to mention that these topics are absolutely related to the main subject. Thereafter, the unaccusative verbs (monoargumental) and their particularity are presented. A comparison is made between the unaccusative and the inergative verbs. Although they are both monoargumental verbs, they have different syntactic structures from each other. Their Dstructures show such differences. The unaccusative verbs subcategorize a Determiner Phrase (DP) complement (in the object place), while the inergative ones select an external argument. When the inversion of the DP subject occurs, it remains in its original position within the Verb Phrase (VP). According to relevant authors (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) to this work, the unaccusative verbs are compatible with the V(erb)S(ubject) order in BP. The occurance of two kinds of agreement is verified in the sentences when the DP subject occupies the post-verbal position. When the verb agrees with the post-verbal DP subject ([pro] Chegaram as visitas), the agreement results from a chain between the post-verbal DP subject and the null expletive pro. When the verb remains in the 3rd person of singular ([pro] Chegou as visitas), it reveals that the agreement is with the pre-verbal null expletive pro, singular according to Mioto et al. (2007). The agreement with the pre-verbal expletive is likewise in French. However in French the pre-verbal expletive is not null; it is the lexical one il.
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Os verbos inacusativos e a inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro

Ferreira, Ivana Kátia de Souza January 2011 (has links)
Este trabalho trata sobre os verbos inacusativos e a livre inversão do sujeito em sentenças declarativas do português brasileiro (PB). É um estudo, com base em revisão bibliográfica, à luz da Sintaxe Gerativa, sob a perspectiva da Teoria da Regência e da Ligação (TRL), proposta por Chomsky (1981), em conformidade com o modelo Princípios e Parâmetros. Primeiramente, é feito um apanhado de tópicos fundamentais (Léxico, Subcategorização Verbal, Teoria do Caso, Teoria Theta, Estrutura de Argumentos) para a TRL, bem como relacionados ao assunto a ser discutido. Após essa exposição, são apresentados os verbos inacusativos (monoargumentais) e as suas especificidades. É feita uma comparação entre os verbos inacusativos e os inergativos, tendo em vista serem ambos monoargumentais. Apesar disso, apresentam estruturas sintáticas completamente distintas. Suas estruturas-D mostram tais diferenças. Os inacusativos subcategorizam um Determiner Phrase (DP) complemento (posição de objeto). Os inergativos selecionam somente argumento externo. Quando ocorre a inversão do DP sujeito, este permanece em sua posição de base, dentro do V(erb)P(hrase). De acordo com autores relevantes (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) para este trabalho, os verbos inacusativos são compatíveis com a ordem V(erbo)S(ujeito) no PB. Nas sentenças VS com inacusativos, são verificadas duas possibilidades de concordância. Quando o verbo concorda com o DP sujeito pós-verbal ([pro] Chegaram as visitas), a concordância resulta da cadeia entre o DP sujeito pós-verbal e o expletivo nulo pro pré-verbal. Quando o verbo permanece na 3ª pessoa do singular ([pro] Chegou as visitas), a concordância é realizada com o expletivo nulo pro pré-verbal, que, de acordo com Mioto et al. (2007), é singular. A concordância com o expletivo pré-verbal é como no francês, por exemplo. Porém, no francês, o expletivo pré-verbal não é nulo, é lexical (Il). / This academic work deals with the unaccusative verbs and the free inversion of the subject in declarative sentences in Brazilian Portuguese (BP). This study is based on a bibliographic review, in the light of the Generative Syntax, under the Government-Binding (GB) Theory. It is proposed by Chomsky (1981), in accordance with the Principles and Parameters model. Firstly, a summary of the fundamental topics (Lexicon, Verb Subcategorization, Case Theory, θ-Theory, Argument Structure) within the GB is made, not to mention that these topics are absolutely related to the main subject. Thereafter, the unaccusative verbs (monoargumental) and their particularity are presented. A comparison is made between the unaccusative and the inergative verbs. Although they are both monoargumental verbs, they have different syntactic structures from each other. Their Dstructures show such differences. The unaccusative verbs subcategorize a Determiner Phrase (DP) complement (in the object place), while the inergative ones select an external argument. When the inversion of the DP subject occurs, it remains in its original position within the Verb Phrase (VP). According to relevant authors (Pontes, 1986; Kato, 2000; Menuzzi, 2003) to this work, the unaccusative verbs are compatible with the V(erb)S(ubject) order in BP. The occurance of two kinds of agreement is verified in the sentences when the DP subject occupies the post-verbal position. When the verb agrees with the post-verbal DP subject ([pro] Chegaram as visitas), the agreement results from a chain between the post-verbal DP subject and the null expletive pro. When the verb remains in the 3rd person of singular ([pro] Chegou as visitas), it reveals that the agreement is with the pre-verbal null expletive pro, singular according to Mioto et al. (2007). The agreement with the pre-verbal expletive is likewise in French. However in French the pre-verbal expletive is not null; it is the lexical one il.
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Konstruktivismus und Nativismus. Die Debatte zwischen Jean Piaget und Noam Chomsky

Möller, Manuel 17 January 2006 (has links)
Diese Arbeit befasst sich mit zwei ebenso alten wie bis in die Gegenwart bedeutsamen kontroversen Positionen in der Philosophie- und Wissenschaftsgeschichte: Einerseits dem Nativismus, der davon ausgeht, dass (wesentliche) Ideen in den Menschen eingeboren sind, hier vertreten durch die Position Noam Chomskys, dessen Arbeiten über universelle Grammatik die Linguistik im 20. Jahrhundert revolutionierten und weitreichende Auswirkungen auf Philosophie und Kognitionswissenschaften hatten. Dem gegenübergestellt wird die Position von Jean Piaget, der als Entwicklungspsychologe aus seiner Arbeit mit Kindern ein radikal konstruktivistisches Stufenmodell der Erkenntnisentwicklung vom Baby bis zum wissenschaftsfähigen Erwachsenen entwickelt hat, das auf angeborene Ideen verzichtet. Dargestellt werden historische und erkenntnistheoretische Hintergründe dieser interdisziplinären Streitfrage und die Argumente beider Positionen.

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