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A dinamica comportamental dos homens em Hobbes segundo o principio de conservação do movimento / The dynanic behavior of men in Hobbes on the Principle of the Conservation Movement

Silva, Luiz Carlos Santos da, 1975- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Yara Adario Frateschi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:12:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_LuizCarlosSantosda_M.pdf: 654662 bytes, checksum: 4105ed4b2ad6551e58ce398de2046942 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O objetivo do presente trabalho é apresentar de que modo a conduta natural dos homens em Hobbes, ao contrário da interpretação de Leo Strauss que procura retirar das bases da política hobbesiana toda influência dos princípios científicos, resulta de uma aplicação do princípio inercial do movimento na consideração dos homens em estado de natureza Para tanto, procuramos investigar de que maneira o movimento inercial é entendido por Hobbes como causa e origem da sensação e concepções mentais, bem como das paixões e ações voluntárias que regulam o comportamento natural dos homens. / Abstract: The objective of the present work is to present in which way men's natural conduct in Hobbes, unlike Leo Strauss's interpretation that tries to remove of the bases of Hobbes' politics all influences of the scientific principles, results in an application of the inertial principle of the movement on men's consideration in state of nature. For that, we tried to investigate in which way the inertial movement is understood by Hobbes as cause and origin of sensation and mental conceptions, as well as of passions and voluntary actions that regulates men's natural behavior. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Discurso, retórica e poder na Antiguidade tardia : a construção do ethos político em Sinésio de Cirene /

Farias Júnior, José Petrúcio de. January 2012 (has links)
Orientador: Pedro Geraldo Tosi / Coorientador: Elaine Cristine Sartorelli / Banca: Therese Fuhrer / Banca: Breno Battistin Sebastiani / Banca: Pablo Shwartz Frydman / Banca: Elizabete Sanches Rocha / Resumo: A investigação se propõe analisar as obras De Regno (Ao imperador, sobre a realeza) e De Providentia (Aos egípcios, sobre a providência), ambas de autoria do filósofo norte-africano Sinésio de Cirene, supostamente escritas no momento em que participa da embaixada em Constantinopla, entre 397 e 400 d.C., a serviço de sua cidade nativa, Cirene, na província da Líbia Superior/ Cirenaica, norte da África. No centro de nossa investigação, encontram-se as estratégias discursivas e os topoi retóricos empregados por Sinésio para a construção de um ethos político favorável não só à construção de uma imagem de si que se ajusta ao papel do filósofo na política imperial, mas também à representatividade política de famílias abastadas na administração imperial, haja vista seu envolvimento e o de sua família nos quadros político-administrativos do Império Romano. A proposição de uma análise retórica pelo viés da construção do ethos político pode nos oferecer informações sobre as estratégias empreendidas por aristocratas da África romana tardia para se firmar no cenário político romano / Abstract: The research aims to analyze the works De Regno (To the emperor, on the royalty) and De Providentia (To the Egyptians, on Providence), both written by the North African philosopher Synesius of Cyrene, who wrote them supposedly during his participation in the embassy in Constantinople between 397 and 400 AD serving his native city, Cyrene, in the province of Lybia Superior/Cyrenaica, North Africa. In the center of our research are the discursive strategies and rhetorical topoi used by Synesius to the construction of a political ethos in favor not only of the building of an image of himself that fits the role of the philosopher in imperial policy, but also of the political representation of wealthy families in the imperial administration, considering his involvement and his family's involvement in political and administrative cadres of the Roman Empire. The proposition of a rhetorical analysis by the bias of the construction of political ethos can offer information on the strategies undertaken by aristocrats of the late Roman Africa who sought to establish themselves in the Roman political scene / Doutor
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Do socialismo científico ao socialismo utópico: o projeto emancipatório de Herbert Marcuse política e estética nas décadas de 1960 e 1970 / Of scientific socialism to utopian socialism: the emancipatory project of Herbert Marcuse politics and aesthetics in the 1960s and 1970s

Esteves, Anderson Alves 20 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-27T12:40:39Z No. of bitstreams: 1 Anderson Alves Esteves.pdf: 2892069 bytes, checksum: 4e5ffd2318a6443fcc8b852b3a3bda57 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T12:40:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anderson Alves Esteves.pdf: 2892069 bytes, checksum: 4e5ffd2318a6443fcc8b852b3a3bda57 (MD5) Previous issue date: 2017-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The thesis deals with the Theory Herbert Marcuse's criticism regarding the limits and the possibility of emancipation [overcoming the principle of performance for the aesthetic ethos] in the context of Monopoly Capitalism of the twentieth century: Chapter I shows the Author's arguments about the new forms of social control [technology, false needs, culture, politics, language, mental structure] which contributed to the company's management; Chapter II is the decades policy object 1960 and 1970 [the Great Refusal and its characters (the intellectual, the student movement, the population of the ghetto and the ethnic question, the movements of national liberation, the liberation movement of women the environmental movement), the role of new awareness and education, the formulation of the concept of Integral Socialism, the New Left and its strategy]; Chapter III deals with how the author thinks aesthetics [aesthetic reduction, aesthetic need, aesthetic ethos, art and engagement, character dialectic so bourgeois art], also among the aforementioned decades, as a way of overcoming the reality principle in effect / A tese trata da Teoria Crítica de Herbert Marcuse no que concerne ao limite e à possibilidade de emancipação [superação do princípio de desempenho pelo ethos estético] sob o contexto do capitalismo monopolista do século XX: o Capítulo I mostra os argumentos do Autor acerca das novas formas de controle social [tecnologia, falsas necessidades, cultura, política, linguagem, estrutura psíquica] que contribuíram para a administração da sociedade; o Capítulo II tem como objeto a política das décadas de 1960 e 1970 [a Grande Recusa e suas personagens (o intelectual, o movimento estudantil, as populações de gueto e a questão étnica, os movimentos de libertação nacional, o movimento de libertação das mulheres, o movimento ecologista), o papel da nova sensibilidade e da educação, a formulação do conceito de socialismo integral, a Nova Esquerda e sua estratégia]; o Capítulo III versa sobre o modo como o Autor pensa a estética [redução estética, necessidade estética, ethos estético, arte e engajamento, dialética do caráter afirmativo da arte burguesa], também entre as décadas supracitadas, como forma de superação do princípio de realidade em vigência
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Duas formas da recepção das idéias de Lukács no Brasil : estética e ontologia /

Nieri, Ederaldo Luiz. January 2007 (has links)
Orientador: Marcos Tadeu Del Roio / Banca: Antonio Carlos Mazzeo / Banca: Paulo Douglas Barsotti / Resumo: Este trabalho se propôs a abordar dois momentos da receptividade das idéias de Lukács no Brasil: a das idéias filosófico-estéticas; a das idéias filosófico-ontológicas. Demonstrou-se que o significativo consiste no caráter ídeo-político que se conferiu a ambos momentos - configurando uma unidade de continuidade-descontinuidade. No decurso dos anos 1960, jovens comunistas inspiraram-se nas idéias estéticas do filósofo para a elaboração de um projeto de política cultural como um momento de uma "renovação" política (do PCB). Neste contexto, se enfatizou dois pontos: que a política cultural de extração lukacsiana é incompatível com a tradição cultural do partido, que, no campo específico da arte, além de determinar-se por categoriais não-imanentes à produção estético-artística, caracterizara-se por elementos estéticos de extração stalinistazhadnovista; e, que em razão de conceber dialeticamente as relações entre as revoluções burguesa e proletária, As Teses de Blum se distinguem das Teses (de extração terceiro-internacionalista stalinizada) estratégico-políticas propugnadas pelo PCB após 1958. Mediados pelas idéias ontológicas de Lukács, no contexto do capitalismo contemporâneo, autores marxistas (Sérgio Lessa, Ricardo Antunes, José Chasin, José Paulo Netto, Ivo Tonet), explicitam, primeiro, a falácia das teses que propugnam a descentralidade do trabalho do mundo humano-social, segundo, que a determinação do trabalho como o fundamento ontológico do ser social une-se à imperiosa necessidade de se emancipar a humanidade dos ditames do capital - neste sentido, conferem à sua adoção destas idéias lukacsianas, ainda que no âmbito das atividades acadêmicas, uma dimensão ídeo-política. Enfatizou-se esta dimensão em três momentos: mediante a explicitação de que o trabalho abstrato fundamenta as sociedades contemporâneas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work has the objective to learn about two moments of receptivity of the ideas of Lukács here in Brazil: Philosophical Esthetics and Philosophcal-Ontologics. It demonstrated it's importance based on the aspect of political ideology in both cases forming a unity of continuitydiscontinuity. In the nineteen sixties young communist were inspired by the esthetics of the philosopher to formulate a political-cultural project as part of renovating political ideas (PCB). In this context two important aspects were enphesized: the political-cultural views of Lukács are incompatible with the cultural tradition of the party, arts specifically, are not judged on there esthetic artistic value, but are more an enlightening on esthetics based on Stalin-Zhadnov; because of that there is a dialectic relationship between the bourgeois and proletarian revolution. The Blum Theses distinguish them selves from the Theses (influenced by the third international under Stalin) political strategies defended by the PCB party after 1958. Applying the ontological ideas of Lukács to contemporary capitalism, marxist authors like (Sérgio Lessa, Ricardo Antunes, José Chasin, José Paulo Netto, Ivo Tonet) in first place show fallacy In the theory that defend decentralization of work in the human social society, secondly a definition of work as an ontological foundation that meets the imposing necessity to overcome exploration by capital and in this way they atribute to the receptivity of Lukács ontology ideas, although in the academic world this was a political ideology. In three occasions this ideology demonstrated itself: highlighting that employment is the fundament of contemporary society which confirms Marx social theory to confront the consequences of offensive capital over work; by defending the thesis of ontological dependency of other social interactives in relation to work...(Complete abstract, acess undermentioned eletronic adress) / Mestre
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Duas formas da recepção das idéias de Lukács no Brasil: estética e ontologia

Nieri, Ederaldo Luiz [UNESP] 27 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-27Bitstream added on 2014-06-13T20:30:17Z : No. of bitstreams: 1 nieri_el_me_mar.pdf: 1428112 bytes, checksum: 4e8b7707f988c8605587696e2ef17002 (MD5) / Este trabalho se propôs a abordar dois momentos da receptividade das idéias de Lukács no Brasil: a das idéias filosófico-estéticas; a das idéias filosófico-ontológicas. Demonstrou-se que o significativo consiste no caráter ídeo-político que se conferiu a ambos momentos – configurando uma unidade de continuidade-descontinuidade. No decurso dos anos 1960, jovens comunistas inspiraram-se nas idéias estéticas do filósofo para a elaboração de um projeto de política cultural como um momento de uma “renovação” política (do PCB). Neste contexto, se enfatizou dois pontos: que a política cultural de extração lukacsiana é incompatível com a tradição cultural do partido, que, no campo específico da arte, além de determinar-se por categoriais não-imanentes à produção estético-artística, caracterizara-se por elementos estéticos de extração stalinistazhadnovista; e, que em razão de conceber dialeticamente as relações entre as revoluções burguesa e proletária, As Teses de Blum se distinguem das Teses (de extração terceiro-internacionalista stalinizada) estratégico-políticas propugnadas pelo PCB após 1958. Mediados pelas idéias ontológicas de Lukács, no contexto do capitalismo contemporâneo, autores marxistas (Sérgio Lessa, Ricardo Antunes, José Chasin, José Paulo Netto, Ivo Tonet), explicitam, primeiro, a falácia das teses que propugnam a descentralidade do trabalho do mundo humano-social, segundo, que a determinação do trabalho como o fundamento ontológico do ser social une-se à imperiosa necessidade de se emancipar a humanidade dos ditames do capital – neste sentido, conferem à sua adoção destas idéias lukacsianas, ainda que no âmbito das atividades acadêmicas, uma dimensão ídeo-política. Enfatizou-se esta dimensão em três momentos: mediante a explicitação de que o trabalho abstrato fundamenta as sociedades contemporâneas... / This work has the objective to learn about two moments of receptivity of the ideas of Lukács here in Brazil: Philosophical Esthetics and Philosophcal-Ontologics. It demonstrated it`s importance based on the aspect of political ideology in both cases forming a unity of continuitydiscontinuity. In the nineteen sixties young communist were inspired by the esthetics of the philosopher to formulate a political-cultural project as part of renovating political ideas (PCB). In this context two important aspects were enphesized: the political-cultural views of Lukács are incompatible with the cultural tradition of the party, arts specifically, are not judged on there esthetic artistic value, but are more an enlightening on esthetics based on Stalin-Zhadnov; because of that there is a dialectic relationship between the bourgeois and proletarian revolution. The Blum Theses distinguish them selves from the Theses (influenced by the third international under Stalin) political strategies defended by the PCB party after 1958. Applying the ontological ideas of Lukács to contemporary capitalism, marxist authors like (Sérgio Lessa, Ricardo Antunes, José Chasin, José Paulo Netto, Ivo Tonet) in first place show fallacy In the theory that defend decentralization of work in the human social society, secondly a definition of work as an ontological foundation that meets the imposing necessity to overcome exploration by capital and in this way they atribute to the receptivity of Lukács ontology ideas, although in the academic world this was a political ideology. In three occasions this ideology demonstrated itself: highlighting that employment is the fundament of contemporary society which confirms Marx social theory to confront the consequences of offensive capital over work; by defending the thesis of ontological dependency of other social interactives in relation to work...(Complete abstract, acess undermentioned eletronic adress)
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Moralidade e eticidade: uma discussão entre Kant e Hegel / Morality and ethicity: a discussion between Kant and Hegel

Araújo Neto, José Aldo Camurça de January 2011 (has links)
ARAÚJO NETO, José Aldo Camurça de. Moralidade e eticidade: uma discussão entre Kant e Hegel. 2011. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T16:34:11Z No. of bitstreams: 1 2011-DIS-JACANETO.pdf: 906355 bytes, checksum: 1f3cfccc55eba60339201a641a47e363 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:43:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011-DIS-JACANETO.pdf: 906355 bytes, checksum: 1f3cfccc55eba60339201a641a47e363 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T17:43:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011-DIS-JACANETO.pdf: 906355 bytes, checksum: 1f3cfccc55eba60339201a641a47e363 (MD5) Previous issue date: 2011 / The issue of morality can be studied through an apparently simple question: how I must act? This question, however, unchains a series of new questions: how can I judge my actions and other people’s actions? What are the criteria according to which I make this judgment? Which principles and values must guide my actions? What is the relation between individual morality and social normativity? Answering all these questions do not deplete the problem of morality, since each question may generate a multitude of others which, in their turn, demand more elaborated answers each time. Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel try, in their own way, to give a satisfactory reply to this polarization. In fact, the object of main analysis of morality is the individual, the citizen who acts in the world. It is in the world that societies create criteria and values, so that the actions of individuals can be recognized in the world. However, to be sure that their actions become valid, the individuals externalize their wills and inclinations in the institutions: family, civil society and the State. On these grounds, we find Kantian philosophy as opposite to Hegelian philosophy. On the one hand, we find a philosophy which excludes the sensitivity of human actions in order to claim the existence of a being that surpasses the empiricist, the sensitiveness: Kant and his Categorical Imperative. On the other hand, we find a philosophy which values the development of the idea of freedom in all its mediations – from the most abstract moment to the most concrete one – seeing this development as complete and systematic: the Hegelian philosophy. Between these two divergent viewpoints, there is morality. Whereas Kant conceives the content of moral action in an uninterested way, that is, the fulfillment of our actions only for the sake of our duty. The moral action in Hegel doesn’t happen without interest; we are motivated, therefore, by passion, inclinations, desires amongst other feelings. Despite all these differences, Kant and Hegel contribute a lot to the problematic of morality either in Ethics or in the realm of political philosophy. In Kant, the concept of autonomy makes the individual independent and capable of legislating in his/her own favor, controlling and guiding their act according to certain criteria and principles. In Hegel, freedom is internalized into morality, so that the individual assumes, conscientiously, the consequences of his/her own actions, being responsible for them. For this reason, the relation between the two philosophies is extremely fruitful and we cannot neglect one in detriment of the other. Hegel’s critique of Kantian moral philosophy is possible either in the realm of morality or in the realm of History because Kant himself gave the seeds to be criticized later. In other words, from the questionings about traditional metaphysics, the philosopher of Königsberg is a target for many different interpretations. Amongst these interpretations, Hegel is found with his notion of Ethicity. / A questão da moralidade pode ser estudada valendo-se de uma pergunta aparentemente simples: como devo agir? Esta pergunta, todavia, desencadeia uma série de novas perguntas: como posso julgar minha ação e a dos outros? Quais os critérios segundo os quais faço esse julgamento? Segundo que máximas, princípios e valores devem orientar-se minha ação? Qual a relação existente entre a moralidade individual e a normatividade social? A resposta a todas essas perguntas não esgota a problemática da moralidade já que cada pergunta gera uma infinidade de outras, que, por sua vez, exigem respostas cada vez mais sofisticadas. Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel tentam, cada um a sua maneira, dar uma resposta satisfatória a essa problemática. De fato, o objeto de análise principal da moralidade é o indivíduo, o sujeito, que age no mundo. É nele que as sociedades criam critérios, valores, para que suas ações possam ser reconhecidas no mundo. Porém, a fim de que suas ações tenham validade, os indivíduos externalizam suas vontades, inclinações, nas instituições: família, sociedade civil e Estado. É diante desse contexto que encontramos a filosofia kantiana se contrapondo à filosofia hegeliana. De um lado, temos uma filosofia que exclui a sensibilidade das ações humanas a fim de postular a existência de um ente que supera o empírico, o sensível: Kant e o seu imperativo categórico. Do outro lado, encontramos uma filosofia que valoriza o desenvolvimento da ideia de liberdade em todas as suas mediações – do momento mais abstrato até o mais concreto – sendo esse desenvolvimento completo, sistemático: a filosofia hegeliana. A partir desses dois extremos está a moralidade. Enquanto que Kant concebe o conteúdo da ação moral destituído de um interesse específico, a ação moral em Hegel possui interesse; somos motivados, portanto, pela paixão, inclinação, entre outros sentimentos. É diante dessas diferenças que Kant e Hegel contribuíram bastante para a Ética, a Filosofia política, onde o tema da moralidade se apresenta. Em Kant, o conceito de autonomia torna o indivíduo livre, independente, capaz de legislar em causa própria, de controlar e orientar os seus atos segundo certos critérios e princípios. Já em Hegel, a liberdade se internaliza na moralidade de modo tal que o sujeito dispõe a assumir, conscientemente, as consequências de seus atos se responsabilizando por eles. Por esta razão, a relação entre as filosofias kantiana e hegeliana é extremamente frutífera e não se pode preterir uma em detrimento da outra de forma absoluta. A crítica de Hegel a Kant é possível na esteira tanto da Moralidade quanto o da História, pois Kant lançou todas as condições para que fosse posteriormente criticado. Ou seja, a partir dos questionamentos à metafísica tradicional, o filósofo de Königsberg dá margem a diversas interpretações. Dentre estas interpretações, encontra-se Hegel com a sua noção de Eticidade.
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O que resta da identidade entre biopolítica e tanatopolítica em Giorgio Agamben

Diógenes, Francisco Bruno Pereira January 2012 (has links)
DIÓGENES, Francisco Bruno Pereira. O que resta da identidade entre biopolítica e tanatopolítica em Giorgio Agamben. 2012. 129f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-11T17:32:32Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-FBPDIOGENES.pdf: 6982991 bytes, checksum: a65108efbd47581dd25bc8ade1574286 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-12T10:43:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-FBPDIOGENES.pdf: 6982991 bytes, checksum: a65108efbd47581dd25bc8ade1574286 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-12T10:43:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-FBPDIOGENES.pdf: 6982991 bytes, checksum: a65108efbd47581dd25bc8ade1574286 (MD5) Previous issue date: 2012 / A intenção da presente pesquisa é situar o pensamento político de Giorgio Agamben no horizonte que lhe dá maior sentido, a saber, o da biopolítica. Para tanto, adentrar-se-á, inicialmente, nas reflexões do primeiro grande expoente dessa perspectiva, Michel Foucault, já que este repropõe o termo biopolítica de modo a direcioná-la para uma nova compreensão e crítica da modernidade e do poder. Posteriormente, tratar-se-á da reflexão agambeniana acerca do estado de exceção e do seu vínculo com o poder soberano. Estes, para o autor, se fundam, necessariamente, em um paradoxo, porquanto pressupõem a existência de uma figura (o soberano) interna e, ao mesmo tempo, externa à própria ordem na qual se encontra. O objetivo do percurso aqui realizado é mostrar como Agamben faz convergir os dois modelos de análise do poder, isto é, o da biopolítica e o jurídico-político, este último evitado por Foucault. Antes, porém, será necessário desenvolver os conceitos de zoé, bíos e vida nua, e apresentar duas figuras do direito arcaico, o homo sacere o bando, à medida que marcam, para o autor, o lado inverso do mesmo paradoxo fundamental, ou seja, o lado sob o qual o poder soberano investe sua violência. O profícuo debate entre Carl Schmitt e Walter Benjamin apresentará outros pressupostos da teoria da soberania de Agamben, no que tange à questão da violência e da exceção soberana, igualmente fundamental para o desenvolvimento da perspectiva biopolítica do filósofo italiano. Esses conceitos, dentre outros, constituem, para Agamben, elementos originários da política ocidental que marcam a premência da sua tese da contiguidade e paralelismo entre soberania e biopoder. Tudo isso permitirá compreender a transformação da biopolítica em seu desdobramento, decorrido desde o século passado, no que se convencionou chamar d e “tanatopolítica”, na qual se encontram práticas como a eutanásia e o extermínio em massa realizado nos campos de concentração. Os grandes regimes totalitários do século XX, segundo Agamben, só podem ser compreendidos adequadamente, e em toda a sua complexidade, a partir da perspectiva que tem como ponto de partida algo como o conceito de vida nua. Antes, porém, deve-se observar a reflexão de Hannah Arendt acerca da relação entre direito e nacionalidade, sobre a qual Agamben faz uma leitura específica e, por assim dizer, biopolítica. O nexo essencial entre nascimento e nação faz emergir, para ambos os autores, tanto os Direitos Humanos como os Campos, ambos considerados cifras da realização do biopoder. O trabalho encerrará com a reflexão conclusiva de Agamben sobre o que significa, para a ordem política contemporânea, a existência dos campos.
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A transformação da natureza humana nos governos totalitários e a ascensão do animal laborans na esfera pública: uma leitura biopolítica da obra de Hannah Arendt / The transformation of human nature in the totalitarian governments and the ascension of the animal laborans in public sphere: a biopolitic reading of the work of Hannah Arendt

Silva, Elivanda de Oliveira January 2012 (has links)
SILVA, Elivanda de Oliveira. A transformação da natureza humana nos governos totalitários e a ascensão do animal laborans na esfera pública: uma leitura biopolítica da obra de Hannah Arendt. 2012. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-12T13:20:08Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-EOSILVA.pdf: 676258 bytes, checksum: 676a5a24a8b3bb142d5f90aedae7c976 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-12T14:18:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-EOSILVA.pdf: 676258 bytes, checksum: 676a5a24a8b3bb142d5f90aedae7c976 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-12T14:18:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-EOSILVA.pdf: 676258 bytes, checksum: 676a5a24a8b3bb142d5f90aedae7c976 (MD5) Previous issue date: 2012 / Our study has the purpose to carry through a biopolitic reading of Hannah Arendt’s work, what means analyzing the relation between life and politics, from the contained biopolitic elements in the autor’s philosophy. To make it possible, we will use to concept from Giorgio Agamben, mainly, the concepts of bare life, state of exception, homo sacer so that, having understook them, we can work on the biopolitic elements of the arendtian’s work, which pass by it in an implicit form. Thus, our intention is to demonstrate that, even in an not explicit way, it has, in the arendtianas reflections, about “ what we are doing” in modernity, that is, reducing the human condition to the mere activity of the animal laborans, worried, exclusively, in preserving its life in biological direction, biopolitics elements that, in our agreement, serve as argument tools to elucidate the reflexive intentions of this author. The two points that we choose for the accomplishment of this research, in intention to point the biopolitic elements in Arendt, are the primacy of the natural life on the political action, resulted from the extreme valorization of the labor in modernity, and the pretension of total domain of the totalitarianism, that used the scenario of the mass societies of century XX, to place in march its ambition of transforming the human nature, reducing the man to a mere animal. Our intention, therefore, is from the analyses of the arendtian’s work Origins of Totalitarianism (1951) and the Human Condition (1958), to demonstrate textually that, exactly for never appearing in its writings, the concept of biopolitcs, configures as a conducting wire so that we can notice the reach and the depth of the politic-philosophical thought of Hannah Arendt, that appears as an authentic interpreter of her time, whose writings continue relevant so that we can understand the political and human reality. / Nosso estudo tem como objetivo realizar uma leitura biopolítica da obra de Hannah Arendt, o que significa analisar a relação entre vida e política, a partir dos elementos biopolíticos contidos na filosofia da autora. Para tanto, iremos lançar mão do arcabouço conceitual de Giorgio Agamben, principalmente, dos conceitos de vida nua, estado de exceção, homo sacer para que, de posse desses, possamos trazer à tona os elementos biopolíticos da obra arendtiana, os quais a perpassam de forma implícita. Assim, nossa intenção é demonstrar que, mesmo de maneira não explícita, há, nas reflexões arendtianas, acerca “do que estamos fazendo” na modernidade, ou seja, reduzindo a condição humana à mera atividade do animal laborans, preocupado, exclusivamente, em preservar sua vida em sentido biológico, elementos biopolíticos que, em nosso entendimento, servem como ferramentas argumentativas para elucidarmos as intenções reflexivas dessa autora. Os dois pontos que escolhemos para a realização desta pesquisa, no intuito de apontar os elementos biopolíticos em Arendt, são o primado da vida natural sobre a ação política, resultado da supervalorização do trabalho na modernidade, e a pretensão de domínio total do totalitarismo, que se utilizou do cenário das sociedades de massa do século XX, para colocar em marcha a sua ambição de transformar a natureza humana, reduzindo o homem a um mero animal. Nosso propósito, portanto, é a partir das análises das obras arendtianas Origens do Totalitarismo (1951) e a Condição Humana (1958), demonstrar que, mesmo nunca aparecendo textualmente em seus escritos, o conceito de biopolítica configura-se como um fio condutor para que possamos perceber o alcance e a profundidade do pensamento político filosófico de Hannah Arendt, que se mostra como uma autêntica intérprete de seu tempo, cujos escritos continuam relevantes e nos dão base para compreendermos a realidade política e humana.
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A problemática do trabalho humano em Marx e Arendt: de atividade constituidora do humano ao resgate da dignidade da política

Cabral, João Edson Gonçalves January 2013 (has links)
CABRAL, João Edson Gonçalves. A problemática do trabalho humano em Marx e Arendt: de atividade constituidora do humano ao resgate da dignidade da política. 2013. 138f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-01-09T15:54:31Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-JEGCABRAL.pdf: 735353 bytes, checksum: 14c2cded880284b409123896de248867 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-01-09T15:56:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-JEGCABRAL.pdf: 735353 bytes, checksum: 14c2cded880284b409123896de248867 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-09T15:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-JEGCABRAL.pdf: 735353 bytes, checksum: 14c2cded880284b409123896de248867 (MD5) Previous issue date: 2013 / This research has as proposals explain the Karl Marx (1818-1883) and Hannah Arendt’s (1905-1976) conceptions of labor, considering the internal articulations presents in Manuscritos-Econômico-Filosóficos (Marx), and A Condição Humana (Arendt). In the initial part of this research we will present the Marx’s conception of labor analyzing the universal labor, such as, the way that the labor constitutes the sociability. In the sequence, the second and last part of this research, we will present the Hannah Arendt’s critics of Marx’s labor conception, showing the action’s category as a nuclear and complementary aspect of Arendt’s critics, what result in a necessary rescue of politics as a kind of face a serious human’s contemporary crisis. / A presente pesquisa tem como proposta explicitar as concepções de Karl Marx (1818-1883) e Hannah Arendt (1905-1976) referentes à atividade humana do trabalho, considerando principalmente as articulações internas mais decisivas em relação a esta problemática, contidas em dois textos referenciais dos autores: os Manuscritos Econômico-Filosóficos, no caso de Marx, e A Condição Humana, no caso de Arendt. Na parte inicial da pesquisa buscaremos apresentar a compreensão de Marx sobre a temática do trabalho, investigando a universalidade do trabalho, ou seja, o modo como o trabalho assume o estatuto de constituidor da sociabilidade. Em seguida, na segunda parte finalizadora da pesquisa, buscaremos delinear a crítica de Hannah Arendt à concepção marxiana do trabalho, apresentando a categoria ação como aspecto nuclear e complementar da crítica arendtiana à Marx, culminando na necessidade de resgate da política em Arendt como forma de enfrentamento da vida banalizada da epocalidade em curso.
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O discurso da esperança e a soberania renovada

Freitas, Luciano Severino de 19 June 2013 (has links)
The present work indeed to analyze the development of the concept of the sovereign in the West, considering the traffic history of this concept throughout the development process of the western state. Therefore, taking the initial concept developed by Jean Bodin, in his work, the Six Books of the Republic, seeking a revision considering already in Antiquity the presence of the opposition of power necessary to the birth of the sovereign. This new perspective of dialogue, passing notions contractualists developed between the seventeenth and eighteenth centuries, the study seeks to theorize the idea of violence according to a notion linked to a concept originating. Accordingly, the finding of secularization theological, conceptual politics, as a product of monism basic Judeo-Christian, it is necessary, following the basic theory and basic schmttian its dialogue with the matrix of Benjamin. As a result of this speech three analyzes arise relating (1) the idea of mythical violence and its essential connection to the power and legitimacy, as well as (2) on the relational self versus other and finally an attempt to (3) homogenization of the body politic seconds a dispersion of power centers, based on coordination structures and plurality and not more bodinian the concepts of hierarchy, absolutism and perpetuity. / A presente dissertação tem como escopo a análise do desenvolvimento do conceito do soberano no ocidente considerando o trânsito histórico desse conceito ao longo do processo de desenvolvimento do Estado ocidental. Para tanto, tomado o conceito inicial desenvolvido por Jean Bodin, em sua obra Os Seis Livros da República, busca-se uma revisão considerando-se já na antiguidade a presença da oposição de poder necessária ao nascimento do soberano. No diálogo revisional, perpassando as noções contratualistas desenvolvidas entre os séculos XVII e XVIII, o estudo teoriza a ideia de violência segundo uma noção ligada a um conceito originário. Nesse sentido, a constatação da secularização teológica, conceitual político, como um produto do monismo de base judaico-cristã, faz-se necessária, seguindo a teorização básica schmttiana e seu diálogo com a matriz benjaminiana. Como decorrência desse discurso três análises surgem relacionando (1) a ideia de violência mítica essencial e sua ligação ao poder e a legitimidade; assim como (2) sobre a relacional eu versus outro e; finalmente, a uma tentativa de (3) homogeneização do corpo político segundo uma dispersão de centros de poder baseada em estruturas de coordenação e pluralidade e não mais nos conceitos bodinianos de hierarquia, absolutismo e perpetuidade. / Mestre em Filosofia

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