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O que restou da indignação?juventude e representações sociais de cidade ideal e conflitos urbanos após as manifestações de junho de 2013ROCHA, Carolina Carneiro 23 February 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-08T14:29:27Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / CAPES / Recentemente, uma avalanche mundial de indignação protagonizada por jovens urbanos intrigaram estudiosos. No Brasil, o esfriamento das ações pôs em dúvida a implicação dos jovens. Com base na articulação psicossociológica de Doise, investigamos as representações sociais de cidade ideal e conflitos urbanos para 197 jovens de classe média de Fortaleza-CE. Utilizamos associação livre de palavras sobre cidade ideal, escala de posicionamentos em conflitos urbanos e levantamento de inserções e vivências sociais. A análise foi embasada no paradigma das três fases, realizada por Análises Fatoriais apoiadas nos softwares Trideux e SPSS. Os resultados sobre cidade ideal indicaram representações centralizadas em questões públicas e organizadas em quatro modelos de cidade: democrática, pacífica, organizada e ouvida. Variações intergrupais deram-se em função das representações do cidadão, dos problemas urbanos e das pertenças dos sujeitos. Os resultados sobre conflitos urbanos indicaram campo comum composto por princípios de gestão íntegra e transparente da cidade, coletividade e garantia de direitos. As representações foram organizadas em torno das minorias sociais, dos usos da cidade e do preço a pagar pela Copa do Mundo. Ancoraram-se em inserções educacionais, ocupacionais e de participação em ações sociais. Conclui-se que muitas das demandas levantadas em 2013 compõem o senso comum dos jovens de classe média urbana pós-manifestações, e que estes se posicionam com boa adesão aos princípios do direito à cidade, especialmente se provenientes da universidade pública e participantes de ações sociais.
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Muito além das telas douradas: cidade e tradição em Goiandira do CoutoBarbosa, Raquel Miranda 12 April 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-02-20T12:24:37Z
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Previous issue date: 2017-04-12 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / In representing the urban landscape of the City of Goiás, Goiandira do Couto (1915-2011)
privileges a pictorial narrative based on the myths and landmarks built during Portuguese
colonization, along the axis that is structured between the Largo do Rosário (Rosary Square) and
the Largo do Chafariz (Fountain Square). As an heiress of a cultural and family traditions, the artist
establishes a relationship with Guardian-of-the-past Institutions, such as the Organization of Arts
and Traditions of the City of Goiás (Organização Vilaboense de Artes e Tradições - OVAT),
reinventing the city and its cultural identity. In her paintings, the valorization of the symbols of the
official memory inspired the creation of an ideal city which would later become a heritage city,
proclaiming the plot of officialdom, as seen in the Dossier of Goiás, the document that formalized
the candidature of the City of Goiás to the title of World Heritage, homologated in 2001. Because
it is a complex process, the institutional power of the Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional – IPHAN (Institute of National Historical and Artistic Heritage) is highlighted, which
was dedicated to the survey, recognition and promulgation of the cultural heritage of the City of
Goiás, between the decades of 1950 and 1990. From the 1960s onwards, this process is established
in a fruitful dialogue with the cultural elite (OVAT) and with the local and regional political
authorities which, in turn, have glimpsed the preservation of the past as an attribute to project the
City of Goias to the future. Meanwhile, the golden canvas travelled around the world, stating the
existence of an ideal city in the interior of Brazil, endowed with "universal exceptional value". We
hypothesized that, in delimiting the perimeter of the historical listed patrimony, in the 1980s, the
IPHAN has considered the relationship of the built heritage with the list of traditions visually and
immaterially constructed by Goiandira do Couto. We suspect that these approaches have
converged to the delimitation and normalization of the limits, symbols and characters which would
represent the birthplace of the local (State of Goiás) culture along with UNESCO. Through the
specificities of this process, the traces of Goiandira do Couto were legitimized, in the advent of the
21st century, among the memory places of the heritage city with the foundation of the Cultural
Space Goiandira do Couto, a place intended to the ‘musealization’ of the public and private
trajectories of this remarkable artist and guardian of the memories of the City of Goiás, when she
was still alive. / Ao representar a paisagem urbana da Cidade de Goiás, Goiandira do Couto (1915-2011) privilegia
uma narrativa pictórica baseada nos mitos e marcos edificados, durante a colonização portuguesa,
no eixo que se estrutura entre o Largo do Rosário e o Largo do Chafariz. Como herdeira de uma
tradição cultural e familiar, a artista se relaciona com as instituições guardiãs do passado, como a
Organização Vilaboense de Artes e Tradições (OVAT), reinventando a cidade e sua identidade
cultural. Em suas telas, a valorização dos símbolos da memória oficial inspirou a criação de uma
cidade-ideal que, mais tarde, tornar-se-ia cidade-patrimônio apregoando o enredo das oficialidades,
conforme se vê no Dossiê de Goiás, documento que formalizou a candidatura da Cidade de Goiás
ao título de patrimônio mundial, homologado em 2001. Por se tratar de um processo complexo,
ressalta-se o poder institucional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
que se dedicou entre as décadas de 1950 a 1990, ao levantamento, reconhecimento e tombamento
do patrimônio cultural vilaboense. A partir da década de 1960, nota-se que esse trâmite se
estabelece em profícuo diálogo com a elite cultural (OVAT) e com as autoridades políticas locais e
regionais que, por sua vez, vislumbraram a preservação do passado como atributo para projetar a
Cidade de Goiás para o futuro. Paralelamente, as telas douradas circulavam pelo mundo
enunciando a existência de uma cidade-ideal, no interior do Brasil, dotada de “valor excepcional
universal”. Aventamos a hipótese de que, ao delimitar o perímetro do tombamento histórico, nos
anos de 1980, o IPHAN considerou a relação do patrimônio edificado com o roteiro das tradições
construídas visual e imaterialmente por Goiandira do Couto. Suspeitamos que essas aproximações
afluíram para a delimitação e normatização dos limites, dos símbolos e das personagens que
representariam a cidade berço da cultura goiana junto à UNESCO. Nas especificidades desse
processo, os rastros de Goiandira do Couto se legitimaram, no advento do século XXI, entre
os lugares de memória da cidade-patrimônio com a fundação do Espaço Cultural Goiandira do
Couto, um lugar destinado à musealização da trajetória público-privada desta notável artista e
guardiã das memórias vilaboenses, ainda, em vida.
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A cidade ideal de Francesco di Giorgio MartiniMendes, Lorraine Pinheiro 15 June 2015 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-11T13:17:08Z
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Previous issue date: 2015-06-15 / A partir dos “Trattati di architettura ingegneria e arte militare” (1479-1480) de Francesco di Giorgio Martini e de seus projetos como arquiteto, principalmente em Urbino durante o ducado de Federico da Moltefeltro, pretende-se analisar e elucidar de que forma esse artista contribuiu para o desenvolvimento do conceito de cidade ideal durante a Renascença. Para isso é necessário conhecer a biografia de Martini bem como entender sua formação e obra como um todo complexo, inserindo-o em uma tradição tratadística do Renascimento. / From the "Trattati di architettura, ingegneria e arte militare" (1479-1480) by Francesco di Giorgio Martini and his projects as an architect, especially in Urbino during the duchy of Federico da Moltefeltro, it is intended to analyze and elucidate how this artist contributed to the development of the concept of ideal city during the Renaissance. For this it is necessary to know the biography of Martini as well as to understand his formation and work as a complex whole, inserting it in a treatise tradition of the Renaissance.
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As cidades da Companhia Bata (1918-1940) e de Jan Antonin Bata (1940-1965): relações entre a experiência internacional e a brasileira / The cities of Bata\'s company (1918-1940) and of the Jan Antonin Bata (1940-1965): relations between international and national experiencesCosta, Georgia Carolina Capistrano da 01 November 2012 (has links)
Idealizado como uma \"cidade industrial ideal\", o antigo núcleo industrial de Batatuba, situado no município de Piracaia (SP, Brasil), é praticamente invisível na historiografia das realizações urbanísticas no Brasil, embora em seu projeto sobressaiam seu caráter social e sua filiação ao pensamento moderno. Batatuba integrara um programa internacional de cidades destinado a concretizar, arquitetônica e urbanisticamente, a expansão mundial da Companhia calçadista Bata, que se iniciara e florescera no entreguerras. Ainda que emissárias dos princípios da racionalidade e eficiência de Taylor e Ford, as ações dos dirigentes da Companhia - inicialmente as de seu fundador, Tomas Bata (1876-1932, chamado de Henry Ford da Europa Central) e depois as de Jan Antonin Bata (1898-1965) - contribuíram para inaugurar novas referências nos campos do planejamento urbano e territorial, da organização industrial e das relações de trabalho naquelas décadas. O núcleo industrial de Batatuba fora iniciado por Jan Antonin Bata por volta de 1940, sendo possível notar a permanência, tanto no desenho de sua planta urbana, quanto nos remanescentes atuais, do \"vocabulário\" urbanístico replicado nas \"cidades-em-série\" da Companhia. Assim, não seria gratuita a flagrante semelhança do plano de Batatuba com outros planos para uma cidade industrial ideal, como Batovany-Partizanske (atual Eslováquia). Durante a expansão internacional da empresa nos anos 1930 este vocabulário desenvolvera-se gradualmente em Zlín (atual República Tcheca), então a cidade-sede da Companhia Bata, e por meio de seu escritório de arquitetos, sendo a base desta linguagem a racionalidade no uso de materiais e técnicas construtivos e a padronização e reprodutibilidade. Esta orientação se expressou nos planos urbanos, onde os bairros residenciais revelavam a preferência pelo modelo da cidade-jardim e o lema de Tomas Bata \"Trabalhar coletivamente e viver individualmente\". Aspecto fundamental desta evolução foi a aproximação da empresa com os arquitetos dos CIAM (Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna) e alguns de seus expoentes, como Le Corbusier, atraídos pelo ideário social, arquitetônico e urbanístico da Companhia e pelas possibilidades projetuais proporcionadas pelo porte global desta. Elemento de ruptura desta evolução, a Segunda Guerra Mundial representou uma inflexão no modus operandi da Companhia. Por volta de 1940, Jan Antonin Bata iniciou nova etapa nos negócios, adquirindo no Brasil, onde passou a residir definitivamente, as empresas Companhia de Viação São Paulo - Mato Grosso e Companhia Comercial Alto-Paraná. Nesta fase as ações de Jan Bata adquiriram nova tonalidade. Com suas empresas, participa do desbravamento do oeste paulista e do sul do então Mato Grosso, planejando e fundando cidades e núcleos de caráter agroindustrial: Vila CIMA (Companhia Industrial, Mercantil e Agrícola), Mariápolis, Bataguassu, Batayporã, Kennedyba - intentando, afinal, contribuir para incorporar os \"espaços vazios\" de Vargas à economia brasileira. No que se refere às realizações arquitetônicas e urbanísticas, a fase brasileira de Jan Bata, por sua quase total ausência na historiografia, ainda carece de melhor conhecimento e análise. Este trabalho pretende distinguir esta fase - situada entre os anos de 1940 e 1965 - e relacioná-la com as cidades da Companhia Bata criadas durante os anos do entreguerras (1918-1940). Busca analisar, preliminarmente e à luz do Movimento Moderno e das questões locais, em que medida aquela constância programática exercida pela Companhia, no planejamento da vida coletiva, do trabalho e da produção industrial, de expressão urbanística e de cunho econômico, foi seguida no ambiente brasileiro sendo preservada ou reinventada. / Idealized as an \"ideal industrial city\", the old industrial core of Batatuba, located in Piracaia (SP, Brazil) is virtually invisible in historiography of urban achievements in Brazil - although its project manifests a social character and an ascendancy of modernist thinking. Batatuba had integrated an international cities\' program aimed to materialize in architectonic and urban ways the global expansion of Bata footwears company, which began and flourished during the 1920-1930 decades. Although reiterating Taylor\'s and Ford\'s rationality and efficiency principles, the actions of Bata Company\'s directors (the first, Tomas Bata, 1876-1932, so-called \"Henry Ford of Central Europe\", and afterwards, Jan Antonin Bata, 1898-1965) added to inaugurate new references on urban and territorial planning, industrial organization and labor relations in those decades. The industrial core of Batatuba had been launched by Jan Antonin Bata by 1940, and its possible to notice the persistence of urban vocabulary replicated in the companys serial-cities, even in its urban plan and in its remaining buildings. In this sense, it wouldn\'t be a coincidence the clear similarity between Batatuba\'s plan and others Bata\'s \"ideal industrial city\", such as Batovant-Partizanske (Slovakia). During the company\'s international expansion during the 1930s that vocabulary had been gradually developed by Bata\'s architects in Zlín (Czech Republic nowadays, then the host city of the Company). Rationality in material\'s use and construction techniques, standardization and reproducibility turned into the basis of that language. Those orientations were expressed in urban plans, where residential neighborhoods revealed the preference for a garden-city model and for Tomas Batas motto: \"Working collectively and living individually.\" An important feature of that development was the company\'s approach to CIAM\'s (International Congresses of Modern Architecture) and some of its exponents - such as Le Corbusier, attracted by Bata\'s social, urban and architectonic ideas and by the possibilities offered by company\'s global extents. Second World War represented a collapse on that evolution and a shift in Bata\'s modus operandi. By 1940, Jan Antonin Bata started a new stage in his business, buying in Brazil - where he would live definitively the Road Company Sao Paulo-Mato Grosso and the Alto Paraná Commercial Company. At this stage, Bata\'s actions acquired new hues. With his companies, he participates in the profiteering of the West of São Paulo and Southern of the old Mato Grosso States, planning and founding cities and urban cores marked by an agro-industrial character: Vila CIMA (Industrial, Commercial and Agricultural Company Town), Mariápolis, Bataguassu, Batayporã, Kennedyba searching for, at least, contribute to incorporate the Brazilian empty spaces to national economy during Vargas years. In relation to urban and architectural achievements, the Brazilian phase of Jan Bata - by its almost complete absence in historiography - still needs better understanding and analysis. This paper aims to distinguish this stage - located between the years 1940 and 1965 - and relate it to Bata\'s cities created during the interwar years (1918-1940). Besides, this paper searches for analyze - preliminarily and under local issues and Modern Movements focus in which terms that programmatic constancy featured by Bata\'s (on planning collective life, work, industrial production in urban and economic ways) would been maintained or reinvented in Brazil.
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As cidades da Companhia Bata (1918-1940) e de Jan Antonin Bata (1940-1965): relações entre a experiência internacional e a brasileira / The cities of Bata\'s company (1918-1940) and of the Jan Antonin Bata (1940-1965): relations between international and national experiencesGeorgia Carolina Capistrano da Costa 01 November 2012 (has links)
Idealizado como uma \"cidade industrial ideal\", o antigo núcleo industrial de Batatuba, situado no município de Piracaia (SP, Brasil), é praticamente invisível na historiografia das realizações urbanísticas no Brasil, embora em seu projeto sobressaiam seu caráter social e sua filiação ao pensamento moderno. Batatuba integrara um programa internacional de cidades destinado a concretizar, arquitetônica e urbanisticamente, a expansão mundial da Companhia calçadista Bata, que se iniciara e florescera no entreguerras. Ainda que emissárias dos princípios da racionalidade e eficiência de Taylor e Ford, as ações dos dirigentes da Companhia - inicialmente as de seu fundador, Tomas Bata (1876-1932, chamado de Henry Ford da Europa Central) e depois as de Jan Antonin Bata (1898-1965) - contribuíram para inaugurar novas referências nos campos do planejamento urbano e territorial, da organização industrial e das relações de trabalho naquelas décadas. O núcleo industrial de Batatuba fora iniciado por Jan Antonin Bata por volta de 1940, sendo possível notar a permanência, tanto no desenho de sua planta urbana, quanto nos remanescentes atuais, do \"vocabulário\" urbanístico replicado nas \"cidades-em-série\" da Companhia. Assim, não seria gratuita a flagrante semelhança do plano de Batatuba com outros planos para uma cidade industrial ideal, como Batovany-Partizanske (atual Eslováquia). Durante a expansão internacional da empresa nos anos 1930 este vocabulário desenvolvera-se gradualmente em Zlín (atual República Tcheca), então a cidade-sede da Companhia Bata, e por meio de seu escritório de arquitetos, sendo a base desta linguagem a racionalidade no uso de materiais e técnicas construtivos e a padronização e reprodutibilidade. Esta orientação se expressou nos planos urbanos, onde os bairros residenciais revelavam a preferência pelo modelo da cidade-jardim e o lema de Tomas Bata \"Trabalhar coletivamente e viver individualmente\". Aspecto fundamental desta evolução foi a aproximação da empresa com os arquitetos dos CIAM (Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna) e alguns de seus expoentes, como Le Corbusier, atraídos pelo ideário social, arquitetônico e urbanístico da Companhia e pelas possibilidades projetuais proporcionadas pelo porte global desta. Elemento de ruptura desta evolução, a Segunda Guerra Mundial representou uma inflexão no modus operandi da Companhia. Por volta de 1940, Jan Antonin Bata iniciou nova etapa nos negócios, adquirindo no Brasil, onde passou a residir definitivamente, as empresas Companhia de Viação São Paulo - Mato Grosso e Companhia Comercial Alto-Paraná. Nesta fase as ações de Jan Bata adquiriram nova tonalidade. Com suas empresas, participa do desbravamento do oeste paulista e do sul do então Mato Grosso, planejando e fundando cidades e núcleos de caráter agroindustrial: Vila CIMA (Companhia Industrial, Mercantil e Agrícola), Mariápolis, Bataguassu, Batayporã, Kennedyba - intentando, afinal, contribuir para incorporar os \"espaços vazios\" de Vargas à economia brasileira. No que se refere às realizações arquitetônicas e urbanísticas, a fase brasileira de Jan Bata, por sua quase total ausência na historiografia, ainda carece de melhor conhecimento e análise. Este trabalho pretende distinguir esta fase - situada entre os anos de 1940 e 1965 - e relacioná-la com as cidades da Companhia Bata criadas durante os anos do entreguerras (1918-1940). Busca analisar, preliminarmente e à luz do Movimento Moderno e das questões locais, em que medida aquela constância programática exercida pela Companhia, no planejamento da vida coletiva, do trabalho e da produção industrial, de expressão urbanística e de cunho econômico, foi seguida no ambiente brasileiro sendo preservada ou reinventada. / Idealized as an \"ideal industrial city\", the old industrial core of Batatuba, located in Piracaia (SP, Brazil) is virtually invisible in historiography of urban achievements in Brazil - although its project manifests a social character and an ascendancy of modernist thinking. Batatuba had integrated an international cities\' program aimed to materialize in architectonic and urban ways the global expansion of Bata footwears company, which began and flourished during the 1920-1930 decades. Although reiterating Taylor\'s and Ford\'s rationality and efficiency principles, the actions of Bata Company\'s directors (the first, Tomas Bata, 1876-1932, so-called \"Henry Ford of Central Europe\", and afterwards, Jan Antonin Bata, 1898-1965) added to inaugurate new references on urban and territorial planning, industrial organization and labor relations in those decades. The industrial core of Batatuba had been launched by Jan Antonin Bata by 1940, and its possible to notice the persistence of urban vocabulary replicated in the companys serial-cities, even in its urban plan and in its remaining buildings. In this sense, it wouldn\'t be a coincidence the clear similarity between Batatuba\'s plan and others Bata\'s \"ideal industrial city\", such as Batovant-Partizanske (Slovakia). During the company\'s international expansion during the 1930s that vocabulary had been gradually developed by Bata\'s architects in Zlín (Czech Republic nowadays, then the host city of the Company). Rationality in material\'s use and construction techniques, standardization and reproducibility turned into the basis of that language. Those orientations were expressed in urban plans, where residential neighborhoods revealed the preference for a garden-city model and for Tomas Batas motto: \"Working collectively and living individually.\" An important feature of that development was the company\'s approach to CIAM\'s (International Congresses of Modern Architecture) and some of its exponents - such as Le Corbusier, attracted by Bata\'s social, urban and architectonic ideas and by the possibilities offered by company\'s global extents. Second World War represented a collapse on that evolution and a shift in Bata\'s modus operandi. By 1940, Jan Antonin Bata started a new stage in his business, buying in Brazil - where he would live definitively the Road Company Sao Paulo-Mato Grosso and the Alto Paraná Commercial Company. At this stage, Bata\'s actions acquired new hues. With his companies, he participates in the profiteering of the West of São Paulo and Southern of the old Mato Grosso States, planning and founding cities and urban cores marked by an agro-industrial character: Vila CIMA (Industrial, Commercial and Agricultural Company Town), Mariápolis, Bataguassu, Batayporã, Kennedyba searching for, at least, contribute to incorporate the Brazilian empty spaces to national economy during Vargas years. In relation to urban and architectural achievements, the Brazilian phase of Jan Bata - by its almost complete absence in historiography - still needs better understanding and analysis. This paper aims to distinguish this stage - located between the years 1940 and 1965 - and relate it to Bata\'s cities created during the interwar years (1918-1940). Besides, this paper searches for analyze - preliminarily and under local issues and Modern Movements focus in which terms that programmatic constancy featured by Bata\'s (on planning collective life, work, industrial production in urban and economic ways) would been maintained or reinvented in Brazil.
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