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Manejo de fármacos antiepilépticos após hemisferotomia: implicações em recorrência de crises, aspectos práticos, neuropsicológicos e do desenvolvimento / Manegement of antiepileptic drugs after hemispherotomy: implications for seizures recurrence, practical, neuropsychological and development aspectsBatista, Larissa Aparecida 29 May 2018 (has links)
Introdução: a cirurgia de epilepsia é uma opção de tratamento para pacientes com epilepsia refratária. A hemisferotomia pode produzir um controle notável da epilepsia hemisférica clinicamente intratável em crianças. O resultado final desejável, após a hemisferotomia, é o controle de crises e a redução ou retirada de fármacos antiepiléticos, visando a melhora cognitiva e do desenvolvimento da criança. Objetivos: verificar a efetividade da hemisferotomia no controle de crises e na retirada ou redução de fármacos antiepilépticos em pacientes classificados como Engel 1, e analisar os desfechos cognitivo e de desenvolvimento após a abordagem cirúrgica e redução de fármacos antiepilépticos. Métodos: revisão de prontuários médicos e banco de dados de pacientes crianças e adolescentes, com idade inferior a 19 anos no momento da cirurgia, submetidos a hemisferotomia para tratamento de epilepsia refratária no Centro de Epilepsia de Ribeirão Preto do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, entre anos de 1995 e 2015. Resultados: foram avaliados 120 prontuários médicos, dos quais foram considerados aptos 82. Amostra sem diferença significativa entre sexos. Para o manejo de fármacos foram considerados 44 pacientes que eram classificados como Engel 1 no segundo ano pós cirúrgico. Para estes pacientes foram avaliadas variáveis como retirada ou redução de fármacos antiepilépticos, bem como o tempo para que esse manejo fosse realizado, além do desfecho cognitivo e de desenvolvimento. Conclusão: A hemisferotomia é uma cirurgia eficaz para pacientes com doença hemisférica, possibilitando que paciente fique livre de crises e, eventualmente, livre de fármacos antiepilépticos. O desfecho de sucesso cirúrgico é dependente de inúmeras variáveis e o manejo de fármacos é realizado conforme experiência de profissionais de cada serviço. / Introduction: Epilepsy surgery is a treatment option for patients with refractory epilepsy. Hemisferotomy can produce a remarkable control of clinically intractable hemispheric epilepsy in children. The intended outcome, after hemispherotomy, is the seizure control and the reduction or withdrawal of antiepileptic drugs, aiming at the cognitive and developmental improvement of the child. Objectives: To verify the effectiveness of the hemispherotomy in the crisis control and in the withdrawal or reduction of antiepileptic drugs in patients classified as Engel 1, and to analyze the cognitive and developmental outcomes after the surgical approach and reduction of antiepileptic drugs. Methods: review of medical records and database of children and adolescents under 19 years of age at the time of surgery submitted to hemispherotomy for the treatment of refractory epilepsy at the Epilepsy Center of Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina of Ribeirão Preto between 1995 and 2015. Results: 120 medical records were evaluated, of which 82 were considered suitable. Sample with no significant difference between gender. For the management of drugs, 44 patients were classified as Engel 1 in the second postoperative year. For these patients, variables such as withdrawal or reduction of antiepileptic drugs were evaluated, as well as the time for this management to be performed, in addition to the cognitive and developmental outcome. Conclusion: Hemispherotomy is an effective surgery for patients with hemispheric disease, allowing patients to be seizure free and eventually free of antiepileptic drugs. The outcome of surgical success depends on innumerable variables and the management of drugs is performed according to the experience of professionals of each service.
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Manejo de fármacos antiepilépticos após hemisferotomia: implicações em recorrência de crises, aspectos práticos, neuropsicológicos e do desenvolvimento / Manegement of antiepileptic drugs after hemispherotomy: implications for seizures recurrence, practical, neuropsychological and development aspectsLarissa Aparecida Batista 29 May 2018 (has links)
Introdução: a cirurgia de epilepsia é uma opção de tratamento para pacientes com epilepsia refratária. A hemisferotomia pode produzir um controle notável da epilepsia hemisférica clinicamente intratável em crianças. O resultado final desejável, após a hemisferotomia, é o controle de crises e a redução ou retirada de fármacos antiepiléticos, visando a melhora cognitiva e do desenvolvimento da criança. Objetivos: verificar a efetividade da hemisferotomia no controle de crises e na retirada ou redução de fármacos antiepilépticos em pacientes classificados como Engel 1, e analisar os desfechos cognitivo e de desenvolvimento após a abordagem cirúrgica e redução de fármacos antiepilépticos. Métodos: revisão de prontuários médicos e banco de dados de pacientes crianças e adolescentes, com idade inferior a 19 anos no momento da cirurgia, submetidos a hemisferotomia para tratamento de epilepsia refratária no Centro de Epilepsia de Ribeirão Preto do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, entre anos de 1995 e 2015. Resultados: foram avaliados 120 prontuários médicos, dos quais foram considerados aptos 82. Amostra sem diferença significativa entre sexos. Para o manejo de fármacos foram considerados 44 pacientes que eram classificados como Engel 1 no segundo ano pós cirúrgico. Para estes pacientes foram avaliadas variáveis como retirada ou redução de fármacos antiepilépticos, bem como o tempo para que esse manejo fosse realizado, além do desfecho cognitivo e de desenvolvimento. Conclusão: A hemisferotomia é uma cirurgia eficaz para pacientes com doença hemisférica, possibilitando que paciente fique livre de crises e, eventualmente, livre de fármacos antiepilépticos. O desfecho de sucesso cirúrgico é dependente de inúmeras variáveis e o manejo de fármacos é realizado conforme experiência de profissionais de cada serviço. / Introduction: Epilepsy surgery is a treatment option for patients with refractory epilepsy. Hemisferotomy can produce a remarkable control of clinically intractable hemispheric epilepsy in children. The intended outcome, after hemispherotomy, is the seizure control and the reduction or withdrawal of antiepileptic drugs, aiming at the cognitive and developmental improvement of the child. Objectives: To verify the effectiveness of the hemispherotomy in the crisis control and in the withdrawal or reduction of antiepileptic drugs in patients classified as Engel 1, and to analyze the cognitive and developmental outcomes after the surgical approach and reduction of antiepileptic drugs. Methods: review of medical records and database of children and adolescents under 19 years of age at the time of surgery submitted to hemispherotomy for the treatment of refractory epilepsy at the Epilepsy Center of Ribeirão Preto, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina of Ribeirão Preto between 1995 and 2015. Results: 120 medical records were evaluated, of which 82 were considered suitable. Sample with no significant difference between gender. For the management of drugs, 44 patients were classified as Engel 1 in the second postoperative year. For these patients, variables such as withdrawal or reduction of antiepileptic drugs were evaluated, as well as the time for this management to be performed, in addition to the cognitive and developmental outcome. Conclusion: Hemispherotomy is an effective surgery for patients with hemispheric disease, allowing patients to be seizure free and eventually free of antiepileptic drugs. The outcome of surgical success depends on innumerable variables and the management of drugs is performed according to the experience of professionals of each service.
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Uso do padrão ictal na epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal como marcador prognóstico pós-cirúrgico: uma coorte retrospectiva / The use of ictal patterns in mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal sclerosis as a prognostic instrument for post-surgical seizures: a retrospective cohort study.Monnerat, Bruno Zanotelli 29 March 2012 (has links)
Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente, frequentemente, possuem esclerose hipocampal como lesão epileptogênica. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lobectomia temporal para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, é necessário o uso da videoeletroencefalografia prolongada para delimitação apurada da zona epileptogênica. Apesar dos avanços dos métodos diagnósticos nesta área, a busca por um instrumento que permita uma avaliação clara da chance de uma vida livre de crises após cirurgia permanece. No presente trabalho, a apresentação do padrão eletroencefalográfico ictal foi estudado, de forma a se pesquisar se existe relação entre a sua ocorrência e permanência em apenas um hemisfério cerebral com um melhor prognóstico pós-cirúrgico. Foram revisados os dados eletroencefalográficos ictais e os prontuários médicos de 284 pacientes. Procedeu-se à classificação de seus padrões eletroencefalográficos ictais em unilaterais ou bilaterais, e seu prognóstico após um, dois e cinco anos após cirurgia em livre de crise ou não livre de crise epiléptica. Apresentavam padrão unilateral 132 pacientes, e 152 apresentavam padrão bilateral. Estavam livres de crises 236 pacientes, e 48 ainda persistiam com crises epilépticas após cirurgia. Não houve associação entre padrões ictais unilaterais e uma vida livre de crises epilépticas após a cirurgia (diferença de 7,5%; p=0,092; chi-quadrado). Dessa forma, não se pode aplicar o padrão ictal eletroencefalográfico como ferramenta para predição de uma vida livre de crises após lobectomia temporal em pacientes com epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal. / Patients with drug-resistant temporal lobe epilepsy usually have hippocampal sclerosis as an epileptogenic lesion. Most of the times, these patients are benefited from temporal lobectomy for seizure relief. For this procedure to occur, a long-term videoelectroencephalogram is necessary for the accurate delineation of the epileptogenic zone. Despite the developments in the diagnostic methods on this area, the quest continues for an instrument that allows a clear evaluation of the chance to obtain a seizure-free life after epilepsy surgery. In the present study, the electroencephalographic ictal patterns were evaluated, and the relationship between its occurrence and permanence in one cerebral hemisphere and the possibility of a seizure-free outcome after surgery were compared. The ictal electroencephalografic and medical records of 284 patients were analyzed. A classification of ictal patterns, whether unilateral or bilateral, was issued, and the seizure outcome after one, two, and five years after surgery annotated. Unilateral ictal patterns occurred in 132 patients, and bilateral ictal patterns in 152. Seizure-free status was obtained in 236 patients, and 48 still persisted with seizures. There was no association between a unilateral ictal status and a seizure-free outcome after surgery (difference of 7.5%, p=0.092; chi-square). So, the electroencephalographic ictal pattern is not a valuable tool for predictions regarding seizure outcome in patients with mesial temporal lobe epilepsy associated with hippocampal sclerosis that are submitted to temporal lobectomy.
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Avaliação do impacto da cirurgia de epilepsia no desenvolvimento de crianças com epilepsia refratária / Impact of epilepsy surgery on development of children with epilepsy refractoryOliveira, Ana Valeria Duarte 03 March 2017 (has links)
A epilepsia é uma desordem cerebral definida por pelo menos duas crises não provocadas ocorrendo em um intervalo maior que 24 horas, uma crise não provocada e uma probabilidade de futuras crises similar ao risco de recorrência geral depois de duas crises não provocadas (pelo menos 60%) nos próximos 10 anos; ou o diagnóstico de uma síndrome epiléptica. Após o diagnóstico do tipo de epilepsia, existem situações em que o paciente não responde ao tratamento medicamentoso, apresentando pelo menos uma crise epiléptica por mês por um período mínimo de 2 anos. Se durante esse período, dois ou três diferentes fármacos antiepilépticos foram utilizados em monoterapia ou politerapia, e o paciente não obtém controle das crises, configura-se o quadro de epilepsia farmacorresistente. A intervenção cirúrgica é uma opção para essas crianças, atuando no controle das crises e, potencialmente no desenvolvimento neuropsicomotor. Neste estudo, avaliamos as variáveis clínicas como a idade de início da epilepsia, duração da epilepsia, frequência de crises, etiologia e a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland (ECAV) para caracterizar aspectos referentes aos domínios da comunicação, socialização, habilidades diárias e habilidades motoras, no período pré e pós-operatório de cirurgia de epilepsia. A nossa intenção foi determinar o impacto da cirurgia de epilepsia no desempenho dos pacientes nessas esferas avaliadas pela ECAV. Como resultados, encontramos que o grupo de participantes livre de crises após a cirurgia de epilepsia apresentou melhor desempenho cognitivo na segunda avaliação pós-operatória, quando comparado ao grupo que não teve controle de crises. A variável clínica duração da epilepsia influenciou a equivalência etária e as pontuações padrão da ECAV no período pré-operatório, sendo considerada determinante para o atraso neuropsicomotor dos pacientes submetidos à cirurgia de epilepsia. Quanto aos fatores preditivos de melhora das crises pós-operatórias, observou-se que Engel e cirurgia foram as variáveis consideradas significativas. A maioria dos pacientes (63,9%) na segunda avaliação pós-operatória ainda apresentou convulsões ou não obteve melhora. Nos achados da investigação sobre o impacto das crises em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor na primeira avaliação 21,3 meses após a cirurgia, foi observado um ganho abaixo do esperado de apenas 4,4 meses na equivalência etária, não evidenciando melhora em curto prazo após a cirurgia, independente do controle de crises. Após 41,3 meses do procedimento cirúrgico os pacientes que apresentaram controle de crises tiveram ganhos adaptativos significativos de 15 meses na equivalência etária quando comparados com os que não apresentavam controle das crises. Nesses últimos pacientes, a equivalência etária permaneceu praticamente estável com um incremento de apenas 3 meses quando analisada as fases pré e pós - operatória / Epilepsy is a disease of the brain defined by at least two unprovoked seizures occurring 24 h apart, one unprovoked seizure and a probability of further seizures like the general recurrence risk (at least 60%) after two unprovoked seizures, occurring over the next 10 years or diagnosis of an epilepsy syndrome. After epilepsy diagnosis, there are situations where patients do not respond to drug treatment, developing one seizure per month for a minimum of 2 years. If during this period two or three antiepileptic drugs different used as monotherapy or in combination, a condition known as drug-resistant epilepsy. Epilepsy surgery is an option for children with drug-resistant epilepsy acting on the seizure control seizures and, potentially on neuropsychomotor development. In this study, we evaluated clinical variables such as epilepsy age of onset, epilepsy duration, seizure frequency, etiology and adaptive behavior scale of Vineland to characterize aspects related to age equivalence through the domains of communication, socialization, daily skills and motor skills pre- and post-surgical period. Our intention was to determine the impact of epilepsy surgery on the performance of patients in these areas evaluated by Vineland. Thus, we found that the seizure free group participants showed better cognitive performance in the second evaluation, compared to the group that not seizure controlled. The clinical variable duration of epilepsy influenced the age equivalence and standard Vineland scores in the preoperative period, being considered determinant for the neuropsychomotor delay of patients submitted to epilepsy surgery. Regarding the predictive factors of improvement of postoperative crises, it was observed that Engel and surgery were the variables considered significant. The majority of the patients (63.9%) in the second postoperative evaluation still had seizures or did not improve. The findings of the research on the impact of crises on neuropsychomotor were that in the first evaluation 21.3 months after surgery there was a below-expected gain of only 4.4 months of age equivalence, not showing improvement in the short term after surgery, independent of control crisis. After 41.3 months of the surgical procedure, the patients presenting with seizure control had significant adaptive gains of 15 months when compared to those without seizure control. In the latter patients, the age equivalence remained practically stable with an increase of o preoperative only 3 months, analyzing the phases pre and postoperative evaluation
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Avaliação do impacto da cirurgia de epilepsia no desenvolvimento de crianças com epilepsia refratária / Impact of epilepsy surgery on development of children with epilepsy refractoryAna Valeria Duarte Oliveira 03 March 2017 (has links)
A epilepsia é uma desordem cerebral definida por pelo menos duas crises não provocadas ocorrendo em um intervalo maior que 24 horas, uma crise não provocada e uma probabilidade de futuras crises similar ao risco de recorrência geral depois de duas crises não provocadas (pelo menos 60%) nos próximos 10 anos; ou o diagnóstico de uma síndrome epiléptica. Após o diagnóstico do tipo de epilepsia, existem situações em que o paciente não responde ao tratamento medicamentoso, apresentando pelo menos uma crise epiléptica por mês por um período mínimo de 2 anos. Se durante esse período, dois ou três diferentes fármacos antiepilépticos foram utilizados em monoterapia ou politerapia, e o paciente não obtém controle das crises, configura-se o quadro de epilepsia farmacorresistente. A intervenção cirúrgica é uma opção para essas crianças, atuando no controle das crises e, potencialmente no desenvolvimento neuropsicomotor. Neste estudo, avaliamos as variáveis clínicas como a idade de início da epilepsia, duração da epilepsia, frequência de crises, etiologia e a Escala de Comportamento Adaptativo de Vineland (ECAV) para caracterizar aspectos referentes aos domínios da comunicação, socialização, habilidades diárias e habilidades motoras, no período pré e pós-operatório de cirurgia de epilepsia. A nossa intenção foi determinar o impacto da cirurgia de epilepsia no desempenho dos pacientes nessas esferas avaliadas pela ECAV. Como resultados, encontramos que o grupo de participantes livre de crises após a cirurgia de epilepsia apresentou melhor desempenho cognitivo na segunda avaliação pós-operatória, quando comparado ao grupo que não teve controle de crises. A variável clínica duração da epilepsia influenciou a equivalência etária e as pontuações padrão da ECAV no período pré-operatório, sendo considerada determinante para o atraso neuropsicomotor dos pacientes submetidos à cirurgia de epilepsia. Quanto aos fatores preditivos de melhora das crises pós-operatórias, observou-se que Engel e cirurgia foram as variáveis consideradas significativas. A maioria dos pacientes (63,9%) na segunda avaliação pós-operatória ainda apresentou convulsões ou não obteve melhora. Nos achados da investigação sobre o impacto das crises em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor na primeira avaliação 21,3 meses após a cirurgia, foi observado um ganho abaixo do esperado de apenas 4,4 meses na equivalência etária, não evidenciando melhora em curto prazo após a cirurgia, independente do controle de crises. Após 41,3 meses do procedimento cirúrgico os pacientes que apresentaram controle de crises tiveram ganhos adaptativos significativos de 15 meses na equivalência etária quando comparados com os que não apresentavam controle das crises. Nesses últimos pacientes, a equivalência etária permaneceu praticamente estável com um incremento de apenas 3 meses quando analisada as fases pré e pós - operatória / Epilepsy is a disease of the brain defined by at least two unprovoked seizures occurring 24 h apart, one unprovoked seizure and a probability of further seizures like the general recurrence risk (at least 60%) after two unprovoked seizures, occurring over the next 10 years or diagnosis of an epilepsy syndrome. After epilepsy diagnosis, there are situations where patients do not respond to drug treatment, developing one seizure per month for a minimum of 2 years. If during this period two or three antiepileptic drugs different used as monotherapy or in combination, a condition known as drug-resistant epilepsy. Epilepsy surgery is an option for children with drug-resistant epilepsy acting on the seizure control seizures and, potentially on neuropsychomotor development. In this study, we evaluated clinical variables such as epilepsy age of onset, epilepsy duration, seizure frequency, etiology and adaptive behavior scale of Vineland to characterize aspects related to age equivalence through the domains of communication, socialization, daily skills and motor skills pre- and post-surgical period. Our intention was to determine the impact of epilepsy surgery on the performance of patients in these areas evaluated by Vineland. Thus, we found that the seizure free group participants showed better cognitive performance in the second evaluation, compared to the group that not seizure controlled. The clinical variable duration of epilepsy influenced the age equivalence and standard Vineland scores in the preoperative period, being considered determinant for the neuropsychomotor delay of patients submitted to epilepsy surgery. Regarding the predictive factors of improvement of postoperative crises, it was observed that Engel and surgery were the variables considered significant. The majority of the patients (63.9%) in the second postoperative evaluation still had seizures or did not improve. The findings of the research on the impact of crises on neuropsychomotor were that in the first evaluation 21.3 months after surgery there was a below-expected gain of only 4.4 months of age equivalence, not showing improvement in the short term after surgery, independent of control crisis. After 41.3 months of the surgical procedure, the patients presenting with seizure control had significant adaptive gains of 15 months when compared to those without seizure control. In the latter patients, the age equivalence remained practically stable with an increase of o preoperative only 3 months, analyzing the phases pre and postoperative evaluation
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Uso do padrão ictal na epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal como marcador prognóstico pós-cirúrgico: uma coorte retrospectiva / The use of ictal patterns in mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal sclerosis as a prognostic instrument for post-surgical seizures: a retrospective cohort study.Bruno Zanotelli Monnerat 29 March 2012 (has links)
Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente, frequentemente, possuem esclerose hipocampal como lesão epileptogênica. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lobectomia temporal para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, é necessário o uso da videoeletroencefalografia prolongada para delimitação apurada da zona epileptogênica. Apesar dos avanços dos métodos diagnósticos nesta área, a busca por um instrumento que permita uma avaliação clara da chance de uma vida livre de crises após cirurgia permanece. No presente trabalho, a apresentação do padrão eletroencefalográfico ictal foi estudado, de forma a se pesquisar se existe relação entre a sua ocorrência e permanência em apenas um hemisfério cerebral com um melhor prognóstico pós-cirúrgico. Foram revisados os dados eletroencefalográficos ictais e os prontuários médicos de 284 pacientes. Procedeu-se à classificação de seus padrões eletroencefalográficos ictais em unilaterais ou bilaterais, e seu prognóstico após um, dois e cinco anos após cirurgia em livre de crise ou não livre de crise epiléptica. Apresentavam padrão unilateral 132 pacientes, e 152 apresentavam padrão bilateral. Estavam livres de crises 236 pacientes, e 48 ainda persistiam com crises epilépticas após cirurgia. Não houve associação entre padrões ictais unilaterais e uma vida livre de crises epilépticas após a cirurgia (diferença de 7,5%; p=0,092; chi-quadrado). Dessa forma, não se pode aplicar o padrão ictal eletroencefalográfico como ferramenta para predição de uma vida livre de crises após lobectomia temporal em pacientes com epilepsia da região mesial do lobo temporal associada à esclerose hipocampal. / Patients with drug-resistant temporal lobe epilepsy usually have hippocampal sclerosis as an epileptogenic lesion. Most of the times, these patients are benefited from temporal lobectomy for seizure relief. For this procedure to occur, a long-term videoelectroencephalogram is necessary for the accurate delineation of the epileptogenic zone. Despite the developments in the diagnostic methods on this area, the quest continues for an instrument that allows a clear evaluation of the chance to obtain a seizure-free life after epilepsy surgery. In the present study, the electroencephalographic ictal patterns were evaluated, and the relationship between its occurrence and permanence in one cerebral hemisphere and the possibility of a seizure-free outcome after surgery were compared. The ictal electroencephalografic and medical records of 284 patients were analyzed. A classification of ictal patterns, whether unilateral or bilateral, was issued, and the seizure outcome after one, two, and five years after surgery annotated. Unilateral ictal patterns occurred in 132 patients, and bilateral ictal patterns in 152. Seizure-free status was obtained in 236 patients, and 48 still persisted with seizures. There was no association between a unilateral ictal status and a seizure-free outcome after surgery (difference of 7.5%, p=0.092; chi-square). So, the electroencephalographic ictal pattern is not a valuable tool for predictions regarding seizure outcome in patients with mesial temporal lobe epilepsy associated with hippocampal sclerosis that are submitted to temporal lobectomy.
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Avaliação do desfecho em longo prazo na cirurgia de epilepsia do lobo temporal / Long term outcome of epilepsy surgery in 621 patients with mesial temporal lobe epilepsy due to hippocampal sclerosisDalio, Marina Teixeira Ramalho Pereira 01 March 2019 (has links)
A epilepsia do lobo temporal (ELT), além de ser o tipo de epilepsia focal mais comum, também é a que tem maior refratariedade à farmacoterapia, correspondendo à 30% dos casos. Se não tratada pode levar à piora da qualidade de vida, déficits cognitivos e risco de morte (ENGEL, 1998). O tratamento padrão para ELT farmacorresistente é a remoção cirúrgica das estruturas envolvidas (ENGEL, 1996), com taxas de cura que podem chegar a 80% (ENGEL, 2001a). Os benefícios da cirurgia são: diminuição da frequência e severidade das crises, diminuição da mortalidade, melhores índices de qualidade de vida. Recomenda-se que pacientes com ELT farmacorresistentes sejam referenciados a um centro de cirurgia de epilepsia para avaliar a possibilidade de intervenção cirúrgica (ENGEL et al., 2003). Em nosso estudo, avaliamos 621 pacientes com epilepsia mesial do lobo temporal, com confirmação histopatológica de esclerose hipocampal, que realizaram ressecção do lobo temporal no Centro de Cirurgia de Epilepsia de Ribeirão Preto (CIREP) entre os anos de 1994 até 2011. Avaliamos os principais fatores preditores que influenciam no sucesso cirúrgico relacionados ao controle das crises epilépticas, através de um estudo longitudinal e retrospectivo. Realizamos o acompanhamento clínico desses pacientes por até 23 anos, com média de 11,6 anos (± 5,3) e encontramos que 73,6% dos pacientes ficaram livres de crises com alteração da consciência (Engel I) e 84,7% tiveram um bom prognóstico cirúrgico (Engel I + II). Esse prognóstico foi relativamente mantido ao longo do tempo em 65 % dos pacientes, após 20 a 23 anos da cirurgia. Encontramos que a história de crise febril foi um fator de bom prognóstico, enquanto que a aura dismnésica e olfatória foram fatores de mau prognóstico. Em relação ao tipo de técnica cirúrgica, a lobectomia temporal anteromesial (com ressecção do polo temporal), obteve significativo melhor prognóstico (78,6% Engel I) em relação à cirurgia que poupa o polo temporal (67,2% Engel I), p=0,002*, sugerindo que as conexões neurais envolvidas na zona epileptogênica podem estar além das estruturas mesiais. Concluímos que a cirurgia para epilepsia é um procedimento seguro, com baixos índices de complicações pós-operatórias e bons resultados em longo prazo. / Temporal lobe epilepsy (TLE) is the most common type of focal epilepsy and the one that has greater refractoriness to pharmacotherapy, corresponding to 30% of the cases. If untreated, it can lead to worsening of quality of life, cognitive deficits and risk of death (ENGEL, 1998). The standard treatment for medically refractory TLE is the surgical removal of the structures involved (ENGEL, 1996), with good outcomes rates that can reach to 80% (ENGEL, 2001a). The benefits of the surgery are: decrease in frequency and severity of seizures, decrease in mortality, better indexes of quality of life and higher rates of return to school and work. It is recommended that medically refractory TLE patients should be referred to an epilepsy surgery center to evaluate the possibility of surgical intervention (ENGEL et al., 2003). In our study, we evaluated 621 patients with mesial temporal lobe epilepsy secondary to hippocampal sclerosis (MTLE-HS), who underwent a temporal lobectomy at our epilepsy surgery center (CIREP) between the years 1994 to 2011. We evaluated the main predictive factors that influence the surgical outcome, through a longitudinal and retrospective study. We performed the clinical follow-up for up to 23 years and the mean follow-up was 11,6 years (± 5,3). We found that 73,6 % of the patients were free of disabling seizures and 84,7% had a good surgical outcome (Engel I + II). This prognosis was relatively maintained over the time in 65% of patients after 20 to 23 years of surgery. We found that history of febrile seizure was a good prognostic factor, whereas the dysmnesic and olfactory aura were factors of poor outcome. Regarding the type of surgical technique, the anteromesial temporal lobe resection obtained significant better outcomes (78,6% Engel I) in relation to the surgery who preserve the temporal pole (67,2% Engel I), p value = 0,002*, suggesting that the neuronal networks involved in the epileptogenic zone may be beyond mesial structures. We conclude that epilepsy surgery is a safe procedure, with low rates of postoperative complications and good long-term results.
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Convergência da videoeletroencefalografia prolongada e da ressonância magnética de encéfalo na determinação de zonas epileptogênicas extrahipocampais presumidas / The convergence of long-term videoelectroencefalography and brain magnetic resonance imaging in the delineation of presumed extrahippocampal epileptogenic zonesMonnerat, Bruno Zanotelli 20 July 2016 (has links)
Pacientes com epilepsia farmacorresistente, frequentemente, possuem lesões extrahipocampais como etiologia. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lesionectomias para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, atualmente é necessário o uso tanto da videoeletroencefalografia prolongada (VEEG) quanto da imagem de ressonância magnética do encéfalo (IRM) para delimitação apurada da zona epileptogênica, local que deve ser ressecado para controle das crises. No presente trabalho, foi estudada a acurácia diagnóstica da VEEG e da IRM na determinação da zona epileptogênica de pacientes com displasia cortical focal. Comparou-se os locais de ocorrência da zona de início ictal (VEEG) e da lesão epileptogênica (IRM) se concordantes ou discordantes com o local da cirurgia. Foram revisados os prontuários médicos de 209 pacientes, sendo o padrão de referência (local da cirurgia) e tempo de acompanhamento pós-operatório superior a 12 meses disponíveis em 43 pacientes. A VEEG apresentou sensibilidade de 85,7% (IC 95% 62,6-96,2) e especificidade de 41,1% (IC 95% 19,4-66,5), com valor preditivo positivo de 64,2% (IC 95% 44,1-80,6) e valor preditivo negativo de 70% (IC 95% 35,3-91,9). A IRM apresentou sensibilidade de 91,6% (IC 95% 71,5-98,5) e especificidade de 36,8% (IC 95% 17,2-61,3), com valor preditivo positivo de 64,7% (IC 95% 46,4-79,6) e valor preditivo negativo de 77,7% (IC 95% 40,1-96). As diferenças de sensibilidade e especificidade, áreas sob as curvas ROC e os índices de Youden não foram significativas. A concordância dos resultados da VEEG e da IRM foi moderada (k=0,599; p<0,01; IC 95% 0,468-0,730). / Patients with drug-resistant epilepsy frequently have extrahippocampal lesions as etiology. A large proportion of these patients might benefit from lesionectomy for the reduction of seizures. For surgery to be undertaken, it is usually performed both long-term videoelectroencephalography monitoring (VEEG) and magnetic resonance imaging of the brain (MRI) for the precise delimitation of the epileptogenic zone, the region that must be resected for seizure control. In the present study, the diagnostic accuracy of VEEG and MRI were studied in the localization of the epileptogenic zone in patients with focal cortical dysplasia. The seizure-onset zone (VEEG) and the region of epileptogenic lesion (MRI) were compared whereas concordant or discordant regarding surgery region. Medical charts of 209 patients were reviewed, being the reference standard (surgery region) and post-surgical follow-up longer than 12 months available in 43 patients. Videoelectroencephalography has a sensitivity of 85.7% (95% CI 62.6-96.2) and specificity of 41.1% (95% CI 19.4-66.5), with positive predictive value of 64.2% (95% CI 44.1-80.6) and negative predictive value of 70% (95% CI 35.3-91.9). Magnetic resonance imaging has a sensitivity of 91.6% (95% CI 71.5-98.5) and specificity of 36.8% (95% CI 17.2-61.3), with positive predictive value of 64.7% (95% CI 46.4-79.6) and negative predictive value of 77.7% (95% CI 40.1-96). The differences of sensitivity and specificity, areas under the ROC curves and Youden\'s indexes were not significant. The concordance between the results of VEEG and MRI was moderate (k=0.599; p<0.01; 95% CI 0.468-0.730).
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Convergência da videoeletroencefalografia prolongada e da ressonância magnética de encéfalo na determinação de zonas epileptogênicas extrahipocampais presumidas / The convergence of long-term videoelectroencefalography and brain magnetic resonance imaging in the delineation of presumed extrahippocampal epileptogenic zonesBruno Zanotelli Monnerat 20 July 2016 (has links)
Pacientes com epilepsia farmacorresistente, frequentemente, possuem lesões extrahipocampais como etiologia. Muitas vezes, estes pacientes se beneficiam de lesionectomias para redução da ocorrência de crises epilépticas. Para que possam se submeter a este procedimento, atualmente é necessário o uso tanto da videoeletroencefalografia prolongada (VEEG) quanto da imagem de ressonância magnética do encéfalo (IRM) para delimitação apurada da zona epileptogênica, local que deve ser ressecado para controle das crises. No presente trabalho, foi estudada a acurácia diagnóstica da VEEG e da IRM na determinação da zona epileptogênica de pacientes com displasia cortical focal. Comparou-se os locais de ocorrência da zona de início ictal (VEEG) e da lesão epileptogênica (IRM) se concordantes ou discordantes com o local da cirurgia. Foram revisados os prontuários médicos de 209 pacientes, sendo o padrão de referência (local da cirurgia) e tempo de acompanhamento pós-operatório superior a 12 meses disponíveis em 43 pacientes. A VEEG apresentou sensibilidade de 85,7% (IC 95% 62,6-96,2) e especificidade de 41,1% (IC 95% 19,4-66,5), com valor preditivo positivo de 64,2% (IC 95% 44,1-80,6) e valor preditivo negativo de 70% (IC 95% 35,3-91,9). A IRM apresentou sensibilidade de 91,6% (IC 95% 71,5-98,5) e especificidade de 36,8% (IC 95% 17,2-61,3), com valor preditivo positivo de 64,7% (IC 95% 46,4-79,6) e valor preditivo negativo de 77,7% (IC 95% 40,1-96). As diferenças de sensibilidade e especificidade, áreas sob as curvas ROC e os índices de Youden não foram significativas. A concordância dos resultados da VEEG e da IRM foi moderada (k=0,599; p<0,01; IC 95% 0,468-0,730). / Patients with drug-resistant epilepsy frequently have extrahippocampal lesions as etiology. A large proportion of these patients might benefit from lesionectomy for the reduction of seizures. For surgery to be undertaken, it is usually performed both long-term videoelectroencephalography monitoring (VEEG) and magnetic resonance imaging of the brain (MRI) for the precise delimitation of the epileptogenic zone, the region that must be resected for seizure control. In the present study, the diagnostic accuracy of VEEG and MRI were studied in the localization of the epileptogenic zone in patients with focal cortical dysplasia. The seizure-onset zone (VEEG) and the region of epileptogenic lesion (MRI) were compared whereas concordant or discordant regarding surgery region. Medical charts of 209 patients were reviewed, being the reference standard (surgery region) and post-surgical follow-up longer than 12 months available in 43 patients. Videoelectroencephalography has a sensitivity of 85.7% (95% CI 62.6-96.2) and specificity of 41.1% (95% CI 19.4-66.5), with positive predictive value of 64.2% (95% CI 44.1-80.6) and negative predictive value of 70% (95% CI 35.3-91.9). Magnetic resonance imaging has a sensitivity of 91.6% (95% CI 71.5-98.5) and specificity of 36.8% (95% CI 17.2-61.3), with positive predictive value of 64.7% (95% CI 46.4-79.6) and negative predictive value of 77.7% (95% CI 40.1-96). The differences of sensitivity and specificity, areas under the ROC curves and Youden\'s indexes were not significant. The concordance between the results of VEEG and MRI was moderate (k=0.599; p<0.01; 95% CI 0.468-0.730).
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Cirurgia de epilepsia em pacientes com epilepsia do lobo temporal associada a esclerose hipocampal: uma comparação do prognóstico cognitivo com e sem ressecção do polo temporal / Epilepsy surgery in temporal lobe epilepsy associated with left hippocampal sclerosis: a comparison of cognitive outcome with or without temporal pole resectionSilva, Ana Carolina Gargaro 10 April 2019 (has links)
Sabe-se que a epilepsia do lobo temporal associada à esclerose hipocampal (ELT-EH) é uma síndrome epiléptica frequente e de difícil controle medicamentoso. Além disso, esta condição acarreta em uma série de prejuízos cognitivos aos seus portadores antes e após a cirurgia para tratamento das crisesrefratárias. Alguns trabalhos mostram que o prognóstico cognitivo pode mudar dependendo da abordagem cirúrgica realizada. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo verificar qual o papel do polo temporal no funcionamento cognitivo. Para isso, foi realizada uma análise retrospectiva dos prontuários médicos de 146 pacientes adultos com ELT-EH esquerda, destros, avaliados no Centro de Cirurgia de Epilepsia (CIREP) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) - Universidade de São Paulo (USP). Os resultados mostraram um melhor desempenho na tarefa de nomeação por confronto visual nos pacientes que passaram por lobectomia temporal esquerda sem ressecção do polo (p=0.007). Quando realizada da análise do índicede mudança confiável (RCI) para verificar a relevância clínica dos achados, 39,4% dos pacientes que passaram pela cirurgia com ressecção do polo temporal mostraram uma piora significativa de desempenho no teste de nomeação por confronto visual no Boston Naming Test (BNT), enquanto apenas 16% dos que passaram pela cirurgia sem ressecção do polo mostraram piora significativa no mesmo teste (p=0.015). No entanto, este mesmo grupo mostrou um pior prognóstico de controle de crises quando comparado ao grupo com ressecção do polo (p=0.018). Assim, esses dadosindicam que o polo temporal pode estar envolvido em habilidades de nomeação. Nossos resultados sugerem, portanto, que a cirurgia para o tratamento das crises refratárias nos pacientes com ELT-EH esquerda poderiam considerar as diferenças individuais para decidir a melhor abordagem cirúrgica para cada paciente / It is known that the temporal lobe epilepsy (TLE) associated with hippocampal sclerosis (HS) is a frequent epileptic syndrome with difficult medication control. In addition, this condition leads to a series of cognitive impairments to patients before and after surgery for the treatment of refractory crises. Studies shown that cognitive prognosis may change depending on the surgical approach. Thus, this study aimed to verify the role of temporal pole in cognitive functions. A retrospective analysis of medical records from 146 adult patients with left-sided TLE-HS - evaluated at the Center for Epilepsy Surgery (CIREP) of the Clinical Hospital from Ribeirão Preto Medical School was performed. The results showed a higherperformance on visual confrontation namingtests - according to the Boston Naming Test (BNT) - in patients submitted to left temporal lobectomy without pole resection (p=0.007). Reliable change index (RCI)analysis, for clinical relevance,revealed that 39.4% of the patients submitted to temporal pole resectionshowed significantly worse performance on visual confrontation naming and only 16% of the patients without pole resection were significantly worse in the same test (p=0.015). However, this same group showed a worse prognosis of crisis control when compared to the group with pole resection (p=0.018). Altogether, the present study suggest that the temporal pole may be involved in naming skills. Our results suggest that surgery for left TLE-HS should be performed considering individual differences to decide the best surgical approach for each patient
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